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Unidade II MUSEUS VIRTUAIS Profa. Selma Rofino Do mundo técnico ao tecnológico O mundo digital traz mudanças radicais em como pensamos ou agimos. Ele é parte da história do mundo tecnológico que começou há pouco mais de 200 anos (DUARTE, 2003, p. 11). Marshall McLuhan ficou famoso pela conhecida frase “o meio é a mensagem”, ele mostrou como a história e o pensamento transformaram-se em relação direta com o desenvolvimento tecnológico no mundo. Fomos caminhando do mundo técnico ao tecnológico, e inúmeros foram os avanços. A cada dia aumenta a necessidade de seguir em frente, minimizar o tempo e transpor barreiras antes inalcançáveis. Como exemplo de técnica, podemos tomar o martelo e o machado, que são instrumentos que potencializaram a forca do homem, como uma extensão do seu braço porém ambos não produzem nada, precisam de pessoas que saibam manipulá-los. O mundo foi técnico por muitos séculos e foi essa junção de ações e de objetos que constituiu a técnica. “No objeto técnico sua função não está implícita, sendo necessário o conhecimento de sua manipulação. Já nos instrumentos tecnológicos, sua função está internalizada, ou seja, uma máquina de picotar, picota, uma máquina de costurar, costura” (DUARTE, 2003, p. 19). Após muitas máquinas serem criadas, os seres humanos aperfeiçoam suas invenções e passam a criar máquinas que fazem uso apenas do princípio da técnica, sem reproduzi-la. Existe um importante fator que distingue a técnica da tecnologia: a fonte de energia. “A técnica é a conjunção de objetos com o conhecimento de sua manipulação para que se atinjam determinados fins, enquanto a tecnologia é composta de instrumentos que trazem em si modo de atingir esses objetivos, dispensando, após sua criação, a arte do saber fazer” (DUARTE, 2003, p. 20). Podemos citar também dois desenhos animados da década de 1960 que fizeram projeções ao futuro tecnológico. São eles os Flintstones e os Jetsons. Apesar de contextos diferentes, os desenhos retratam uma mesma sociedade. Apresentam uma retrospectiva ao passado e uma espécie de viagem ao futuro por meio de mudanças tecnológicas. Fonte: Livro-texto Cultura em rede São inúmeros os segmentos culturais que sofreram o impacto das tecnologias digitais na comunicação. As versões dos livros não estão mais apenas no plano físico, mas em dois formatos, o impresso e o digital, o que facilita o acesso de pessoas que não têm condições de obter o material impresso pelas editoras. Outro segmento importante é o de rádios on-line e o de lojas de CD. Podemos acompanhar ao vivo uma rádio de outro país ou ouvir trechos de CDs sem precisar ir a uma loja física. Há ainda os filmes, que já não encontramos em locadoras, pois elas desaparecem a cada dia. Com a crescente demanda dos vídeos digitais, ficou fácil assisti-los on-line, ou ainda baixá-los para assistir em outro momento. “A tecnologia Blu-ray é o padrão de disco óptico que veio com a proposta de substituir o DVD, tanto em reprodutores de vídeo quanto em computadores. Usuários podem gravar em um único disco Blu-ray uma quantidade de dados que exigiria várias mídias caso a gravação ocorresse em CDs ou DVDs” (ALECRIM, 2011). São inúmeros os segmentos culturais que sofreram o impacto das tecnologias digitais na comunicação. Os jornais impressos também se tornaram digitais, existem diversos sites de notícias em que você pode se atualizar sem ter que pagar pela informação, além do fato de que essas notícias são atualizadas a cada momento. Na internet selecionamos apenas o conteúdo que mais nos interessa. “Mas todos se davam muito bem nos seus suportes específicos, que agora apenas passam por adaptações para um suporte digital comum. Entretanto, por mais que possamos ler uma revista on-line, se ela estiver disponível em papel, terá a preferência. O mesmo se dá com livros” (DUARTE, 2003, p. 93). Ao analisar essas transposições, podemos falar em mudanças no suporte, independentemente de serem livros, museus ou CDs. São mudanças importantes, porém existem também as mudanças que não são apenas de suportes, e sim de ação: indicam uma modificação no ato de ler, de ouvir, de assistir e de apreciar uma obra de arte. Podemos dizer que a internet trouxe para a museologia uma nova perspectiva, um novo contexto comunicacional a ser explorado. O museu está perdendo seu valor referencial frente aos jovens, e podemos arriscar dizer que a falta de acesso acabou originando a falta de investimento dos órgãos públicos. Alguns museus sabem tirar proveito de forma inteligente e criativa das possibilidades que a internet oferece. Criam sites interativos, indo além das suas fronteiras, atingindo um público maior e mais amplo e interagindo melhor com o público. Os museus e a internet O crescente uso da internet se proliferou no final da década de 1990, o que no fator histórico é um tempo muito curto. Nos dias atuais, é quase impossível pensar num mundo sem internet. Ela está por toda parte, principalmente nos celulares, nas mãos de crianças, adolescentes, adultos e até de idosos. A internet tem revolucionado a forma como as instituições e as pessoas se comunicam. Estamos vivendo numa cultura midiática, em que se formou um espaço infinito, chamado de ciberespaço, ou de “nuvem”, onde se habita a linguagem digital. E isso não se passa de forma diferente na sua relação com a museologia. Os museus, como qualquer outra instituição, estão presentes na rede mundial de computadores, tendo a criação de sites de museus se proliferado a partir da década de 90 (OLIVEIRA; SILVA, 2008, p. 202). O relacionamento entre internet e museu trouxe grandes avanços, pois trabalhar com referências patrimoniais digitais possibilitou também um interagir de forma globalizada, em que a noção de tempo e espaço é outra, pois na internet o museu nunca vai estar fechado. A criação de sites de museus proliferou a partir da década de 90, com o avanço da internet, mas muitos museus ainda nem possuem sites institucionais. E muito deles possuem sites cujo único objetivo é apenas disponibilizar informações de contato da instituição. Henriques (2004, p. 8) Quando o museu é físico e digital, ele consegue, por meio do site, atrair um público maior para que venham ao museu físico ver uma exposição tridimensional em tempo real, possibilitando, assim, uma maior interação. Interatividade Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. As estruturas de acolhimento são formas de comunicação museológica, temas são apresentados por meio de várias expressões da cultura. II. Os objetos, individualmente, não possuem um sentido. Só adquirem sentido quando relacionados a outros objetos. III. A comunicação museológica sofreu uma transformação com o uso das novas tecnologias de informação nas exposições. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Resposta Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. As estruturas de acolhimento são formas de comunicação museológica, temas são apresentados por meio de várias expressões da cultura. II. Os objetos, individualmente, não possuem um sentido. Só adquirem sentido quando relacionados a outros objetos. III. A comunicação museológica sofreu uma transformação com o uso das novas tecnologias de informação nas exposições. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. O nascimento dos Museus Virtuais: o começo de tudo O Louvre on-line foi um dos primeiros museus virtuais abertos na internet. Ao acessá-lo,alguns conhecedores de artes começaram a questionar por que lá estavam algumas obras que não faziam parte do museu físico. Dois exemplos: Madona com Criança (Litta Madonna) e a Madona com uma Flor (Benois Madonna), ambas de Leonardo da Vinci, que pertencem ao Museu Hermitage, em São Petersburgo, na Rússia. Fonte: Livro-texto Madona com Criança (Litta Madonna) Madona com uma Flor (Benois Madonna) Com o nascimento dos museus virtuais, começava-se a criar algumas confusões, pois, muitas vezes, nos museus on-line encontrávamos obras que não estavam no museu físico da instituição, isso porque no museu virtual a capacidade de armazenamento de obras é infinita. Logo, poderia haver uma Mona Lisa em cada museu virtual no mundo inteiro. Mona Lisa Fonte: Livro-texto “Iniciava-se uma divisão hoje mais clara entre dois tipos de museus virtuais: os “oficiais”, ligados àqueles que guardam as obras originais, que disponibilizam em seu site apenas o acervo que possuem, e os unicamente virtuais, que se organizam mais livremente. Cada um deles tem suas vantagens, se bem exploradas. O primeiro pode simular um passeio pelo acervo, onde às obras expostas acrescentam-se outras informações e atrativos do museu concreto, como sua arquitetura e programação educativa. O segundo possibilita propostas curatoriais amplas e mesmo inovadoras, impossibilitadas pelos museus concretos” (DUARTE, 2003, p. 96). Dessa maneira, uma pessoa poderia visitar esse museu virtual e conhecer de uma só vez a obra completa de Van Gogh, por exemplo. No caso de um museu virtual, o visitante não precisaria ir até Amsterdã para conhecer as principias obras de Van Gogh, pois no mundo virtual podemos reunir as obras de diferentes museus ao redor do mundo. Fonte: livro-texto Os Girassóis – Óleo sobre tela The Nacional Gallery, Londres, 1888 Fonte: Livro-texto. A Noite Estrelada – Óleo sobre tela – O Quarto em Arles – Óleo sobre tela Metropolitan Museum of Modern Art, Nova York, 1889 – Musée d´Orsay, Paris, 1889 . Existem duas características dos museus on-line que os diferenciam dos museus físicos, nos quesitos reprodução e apresentação das obras de arte. A primeira está na questão da ampla tecnologia, pois possibilita ao visitante chegar bem perto da obra, dar zoom, olhar detalhes que ao vivo não seriam possíveis de serem vistos, devido à distância de segurança que existe nos museus. Há, ainda, a possibilidade de utilização dos recursos de sons, imagens em movimento etc. A segunda é o amplo acesso que esses museus virtuais possibilitam, fazendo com que um espectador possa visitar exposições on-line que talvez não tivesse a oportunidade de conhecer, por morar em local distante. A dificuldade pode ser financeira ou de outra natureza, como falta de tempo, medo de entrar num avião etc. Esse mercado atende, também, os estudantes de cursos a distância. O material estudado é quase todo virtual e digital. No início dos cursos a distância os alunos tinham que se deslocar para poder visitar um museu e ou fazer uma pesquisa de campo. Com o surgimento dos museus virtuais, essa tarefa ficou muito mais acessível. Museu virtual Denominou-se museu virtual o ambiente da web ao qual pessoas recorriam para encontrar informações acerca de obras de arte e visualizá-las. Tal espaço virtual foi muito importante e necessário nesse novo cenário tecnológico em que vivemos. O surgimento do que se convencionou denominar ciberespaço abriu um novo tipo de espaço para a inserção dos museus, de modo diferente do que se acostumara ver. Ou seja, de um tradicional espaço físico relacionado à ocupação de um território material, tangível, o museu passou a se deparar com o espaço virtual, imaterial, intangível e também identificado por muitos autores como desterritorializado (LIMA, 2006, p. 1-2). Tornou-se forçoso adaptar-se ao novo formato: “Não só uma nova tipologia se elaborava abrindo perspectivas diferentes das tradicionalmente conhecidas, vindo requerer adequações para exercer a informação e comunicação na Museologia, como também passou a gerar inquietação na comunidade especializada que se deparou, no contexto da perspectiva conceitual e das práticas associadas, com o emprego, muitas vezes, conflitante para o termo e conceito museu virtual entre instituições denominadas museus, outras assemelhadas e demais espaços afins” (LIMA, 2006, p. 2). No artigo intitulado Os Museus e a Internet: a Necessidade de um Agir Comunicacional, os autores Oliveira e Silva (2002, p. 204) apresentam o parecer de alguns pensadores sobre o tema: [...] Schweibenz (1998) considera que o conceito de museu virtual está em constante construção e é fácil confundi-lo com outras denominações, tais como museu eletrônico, museu digital, museu on-line, museu hipermídia, meta-museu, museu cibernético, cibermuseu e museu no ciberespaço. [...] [Para] Tota (2000), os museus virtuais on-line são, na sua maioria, aproximações imperfeitas dos museus físicos. [...] Lévy (2000, p. 202), por sua vez, afirma que o que é comumente chamado de museu virtual nada mais é do que um catálogo na internet: “Os museus virtuais, por exemplo, não são muitas vezes senão maus catálogos na internet, enquanto o que se conserva é a própria noção de museu enquanto valor que é posta em causa pelo desenvolvimento de um ciberespaço onde tudo circula com fluidez crescente e onde as distinções entre original e cópia já não têm evidentemente razão de ser”. Quando se trata de internet e de inovações tecnológicas, podemos afirmar que em pouco tempo, um ano ou dois, é possível haver avanços imensuráveis. Deloche (2001) é um autor que se destaca muito ao pensar a respeito da virtualidade do processo museológico. Para ele, a arte tem ligação direta com três aspectos essenciais: o estético, o museal e o virtual. As relações seriam: estético/sentir, museal/expor e virtual/substituir. O museu físico ou virtual expõe essas obras para nosso conhecimento, e no caso do museu on-line a obra física é substituída pela virtual, porém o acesso a ela acontece da mesma forma, salientando que via computador, às vezes, podemos nos aproximar ainda mais de uma obra do que no próprio museu físico. O museu virtual seria um local sem paredes, que não veio para substituir o museu físico, mas como um novo tipo de museu que se utiliza de uma nova linguagem. Segundo Oliveira e Silva (2002, p. 205): “O museu virtual, ao ser quase real, não quer dizer que seja a reprodução de um museu físico, mas sim um museu completamente novo, criado para traduzir as ações museológicas no espaço virtual, diferente dos sites e dos CD-ROMs do museu que não são mais do que um complemento ao museu físico. Um espaço paralelo e complementar que privilegia a mediação da relação do utilizador com o patrimônio, e os sites de museu como meras reproduções on-line do acervo de um determinado museu. As tecnologias digitais e a Internet podem ampliar e dar novos significados à informação que um museu proporciona ao público, mas a questão da suplantação ainda é muito forte para ser esquecida. O museu virtual poderá proporcionar experiências multimídias, mas dificilmente pode aspirar com elas a autenticidade do objeto real que, por sua própria definição, não pode ser mediada. Dessa maneira, será difícil haver um museu virtual no sentido amplo da palavra, uma vez que quando o usuário faz uma visita virtual, ele está fazendo uma visita midiática, e não uma visita museológica tradicional. Interatividade O universo da cibercultura não possui nem centro nem linha diretriz. É vazio, sem conteúdo particular.” (LEVY, P. p. 113) I. A internet democratiza o conhecimento criando novos espaços de produçãoe difusão de informações. II. A cibercultura propicia o aparecimento de novos modos de ser e de pensar, produzindo mudanças cognitivas por meio da interação virtual. III. O ciberespaço organiza de modo imparcial as informações, suprimindo as particularidades culturais e sociais. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Resposta O universo da cibercultura não possui nem centro nem linha diretriz. É vazio, sem conteúdo particular.” (LEVY, P. p. 113) I. A internet democratiza o conhecimento criando novos espaços de produção e difusão de informações. II. A cibercultura propicia o aparecimento de novos modos de ser e de pensar, produzindo mudanças cognitivas por meio da interação virtual. III. O ciberespaço organiza de modo imparcial as informações, suprimindo as particularidades culturais e sociais. a) I e II estão corretas. b) II e III estão corretas. c) I e III estão corretas. d) Todas estão corretas. e) Todas estão incorretas. Aspectos e análises de sites de museus físicos: American Museum Of Natural History O American Museum of Natural History disponibiliza em seu site informações sobre suas exposições, eventos, pesquisas e coleções. Fonte: Livro-texto Na página inicial há cinco links de imagens que vão se alternando: Oceanos opulentos. Junte-se a nós para uma noite de diversão em família! Explorar este episódio. O Butterfly Conservatory. Exposição especial Esse site oferece a opção de traduzir a página para português, que é um ótimo recurso para quem não domina muito bem outro idioma. No entanto, não são todos os sites que oferecem a tradução. O Museu Americano da História Natural tem sua página inicial dividida em algumas buscas e aproximadamente treze categorias, e cada menu abre diversos outros links. Interface visual: o site possui uma interface clara e direta, atingindo o seu objetivo. O primeiro link do menu possui um planejamento completo da visita ao museu para facilitar a busca de informações do visitante. No centro da página, encontramos um banner com informações de eventos e exposições que estão acontecendo atualmente no local. Possuem, também, uma página de calendário com todas as informações diárias e anuais das exposições. Navegabilidade: a navegação da página está adequada ao padrão de usabilidade na web. O logotipo está visível no canto superior esquerdo da página com um link direcionado à página inicial. O menu das páginas na parte superior do site possui drop down para que o leitor veja os subtítulos das páginas, assim como links e botões bem destacados que facilitam a leitura. Interatividade: em relação à interatividade da página, há alguns vídeos ligados às espécies de animais que são apresentadas no museu. Conteúdo: o conteúdo desse site é voltado às histórias naturais, com informações diretas ao público-alvo, possuindo o campo de exposições que descreve a vida das espécies mediante diversos vídeos e imagens, além de informações turísticas e de horários de funcionamento do local físico, que ajudam o planejamento do visitante. Museu do Louvre O Museu do Louvre disponibiliza em seu site acesso ao seu acervo de obras, e, por meio de uma consulta interessada, você poderá conhecer ainda a história de alguns artistas e de suas obras. Pagina inicial do Museu do Louvre Fonte: Livro-texto O Museu do Louvre tem sua página inicial dividida em aproximadamente 20 categorias. Na parte inferior do site temos mais seis links diversos com imagens. Pagina inicial do Museu do Louvre Fonte: Livro-texto Esse site oferece a opção de mudar o idioma, mas não possui a opção para o português. Ele possui bastantes imagens e foi um dos primeiros museus on-line criados. Interface visual: é uma página mais clássica. Foram inseridas cores em tons de cinza na página inicial e nas demais páginas, tons de marrom, podendo dificultar um pouco a visão do leitor. A tipografia está em um tamanho adequado para a leitura. O logotipo, em um tamanho correto, possui um link de retorno à página inicial, o fundo com nuvem não destaca tanto o logo. Navegabilidade: o menu de navegação do site está bem adequado ao padrão de web, localizado no canto superior da página. Há diversos links na parte superior da página e ao passar o mouse, a sua cor muda, destacando o botão que está sendo selecionado. Ao clicar no botão, aparece um drop dow com imagens de cada subtítulo. Interatividade: possui interatividade com o aplicativo para celulares que conta com informações para melhorar a visita, possuindo um mapa interativo de localização, informações práticas relacionadas à história do local e conteúdos das obras do Louvre. Conteúdo: o conteúdo do site possui notícias de artes e educação, atividades e informações práticas aos visitantes, por ser um museu físico. Na página de exposições são inseridos textos e imagens das exposições que já foram realizadas, além de um calendário dos próximos eventos. Museu Mazzaropi O Museu Mazzaropi disponibiliza em seu site acesso ao seu acervo de obras. Pagina inicial do Museu Mazzaropi F t Li t t O site é bem interessante, visualmente limpo e organizado. Algumas fotos se movimentam, como gifs animados. Na página inicial há uma sequência de três diferentes imagens que se alternam, existe um menu superior horizontal com nove links. São eles: O museu. ▪ Minha história. Filmes. ▪ Música. Sucesso e crítica. ▪ Quadro a quadro. Acervo Mazzaropi. ▪ Olá Mazzaropi. Marca Mazzaropi. Do lado direito na parte superior existem vários ícones para redes sociais como Facebook, Google, Twitter, Youtube, entre outros. Na parte inferior da página inicial há o Jornal do Mazza, com links que levam a diversas matérias e às Tirinhas do Mazza. Interface visual: ao entrar no site, vemos uma interface agradável e harmoniosa em suas cores, sem atrapalhar a usabilidade do internauta. Encontramos um banner com slides que vão se alternando. Existem informações úteis para o usuário, como telefone e endereço do museu físico. Foram utilizadas tipografias corretas para a leitura, respeitando o limite de cada espaço do layout. Navegabilidade: está bem coerente com o padrão de uma boa usabilidade para o leitor, com um menu na parte superior com diversos links. O logotipo está bem destacado no canto superior esquerdo com o link de retorno para a página inicial. O site possui ainda informações de contato e redes sociais para os futuros visitantes. Interatividade: ao interagir com o usuário, o site se torna mais dinâmico e interessante. Em um logotipo na página inicial há um banner com link que leva ao Youtube e transmite um filme do Mazzaropi chamado Sai da Frente. Ao clicar nesse banner, além do vídeo, há toda a história do filme e a descrição do elenco, da direção, da cenografia e ainda de informações detalhadas sobre o filme. Conteúdo: o conteúdo do site possui um contexto rico. Possui tamanhos de fontes e cores adequadas à leitura do usuário. É um site sem excesso de anúncios, todos estão colocados em espaços corretos. Fundación Gala-Salvador Dalí O site é limpo e possibilita a leitura em quatro idiomas, mas não em português. Interface visual: ao entrar no site notamos que é uma página simples. O logotipo da fundação é difícil de encontrar, pois foi inserido um ícone que não fica muito visível para o usuário. Porém, é possível ver links que levam ao texto sobre a fundação e a compras e reservas de ingressos. Navegabilidade: bem definida no menu superior com links diretos para os museus e para outros serviços oferecidos. Para facilitar o contato foraminseridos acessos às redes sociais na parte superior direita da página e, no rodapé, telefones e endereço para contato. Museu Casa de Portinari O Museu Casa de Portinari tem uma interface básica, porém muito acessível. No topo da página há links para os parceiros do projeto, como Portal do Governo, Cidadão.SP, Investe SP e SP Global; à direita, vemos o logotipo do Governo de São Paulo. Visual/interface: ao entrar no site da Casa de Portinari notamos que ele possui um design limpo e de fácil acesso, apresentando uma imagem da casa onde fica o museu. O logotipo da página está bem destacado no canto superior esquerdo. No rodapé da página encontramos informações úteis. No geral, a interface está bem estruturada. Museu de Arte de São Paulo O site Museu de Arte de São Paulo tem uma interface bem diferenciada e clean. Interface visual: agradável e equilibrada nas cores e nos elementos fotográficos. Sua tipografia foi bem explorada, as cores fazem relação direta com o logotipo. As fontes têm boa legibilidade para o leitor. Na página Fale Conosco é apresentado um campo para o visitante enviar e-mail, além de informações como o endereço e os contatos do museu físico. A comunicação visual da página é ligada à identidade do museu. Museu do Futebol Tem uma interface bem colorida e dinâmica, com fotografias e imagens. No centro da página há uma sequência de banners apresentando as notícias do momento. A página está em português, e pode ser traduzida para os idiomas inglês e espanhol. Interface visual: limpa em relação às cores, fontes nos tamanhos corretos para leitura na web, porém há um banner relacionado ao tema de futebol com diversas propagandas que se destacam mais do que o próprio logotipo. Há diversas informações úteis como os horários de funcionamento, como adquirir ingressos, como chegar ao museu e uma agenda das atividades, o que facilita o planejamento dos visitantes. Interatividade Acerca dos novos cenários mercadológicos que se criaram a partir da Internet, assinale a alternativa incorreta: a) Museus virtuais possibilitam a interação entre o público de todo o mundo e os patrimônios históricos, artísticos e culturais. b) Um dos primeiros museus virtuais foi o Louvre. c) O museu é compreendido como importante agente de educação, que se articula com a comunidade local e virtual. d) Os museus mudaram a sua concepção aproximando-se da vida contemporânea. e) As exposições podem ser fixas e itinerantes, enquanto as virtuais não se constituem em uma realidade museal deste século. Resposta Acerca dos novos cenários mercadológicos que se criaram a partir da Internet, assinale a alternativa incorreta: a) Museus virtuais possibilitam a interação entre o público de todo o mundo e os patrimônios históricos, artísticos e culturais. b) Um dos primeiros museus virtuais foi o Louvre. c) O museu é compreendido como importante agente de educação, que se articula com a comunidade local e virtual. d) Os museus mudaram a sua concepção aproximando-se da vida contemporânea. e) As exposições podem ser fixas e itinerantes, enquanto as virtuais não se constituem em uma realidade museal deste século. Aspectos e análises de sites de museus virtuais Atualmente, existem centenas de museus virtuais de diferentes segmentos. Nem todos os museus virtuais são os museus oficiais. O Museu Virtual do Futebol, por exemplo, foi criado por um admirador desse esporte. A seguir, serão apresentados alguns sites de museus virtuais considerados mais significativos. Será realizada uma apresentação geral e, posteriormente, uma análise. Museu Virtual de Ouro Preto O Museu Virtual de Ouro Preto disponibiliza em seu site links para três temas principais relacionados ao museu: cidades coloniais, religião e artes e ofícios. Fonte: Livro-texto Página inicial do Museu Virtual de Ouro Preto Os links Cidades coloniais, Religião e Artes e ofícios levam a um pequeno texto sobre cada assunto. Interface visual: ao entrar no site é possível notar a sua proposta, no entanto, a página possui mais contraste no fundo do que o texto, dificultando a experiência do usuário na leitura. Os menus relacionados às Cidades coloniais, Religião e Artes e ofícios são encontrados facilmente, porém os botões Bibliografia, Patrocínio e Créditos são difíceis de serem encontrados na primeira navegação. Navegabilidade: há certa dificuldade para navegar, pois os botões são pequenos e não estão em uma boa localização na página. Interatividade: o site é bem rico em interatividade com o usuário em relação ao tour virtual. Ao clicar no botão do tour virtual, o link leva a uma página que apresenta uma foto panorâmica da cidade e que mostra os locais onde se encontram as igrejas. Conteúdo: Possui textos originais focados no seu público-alvo. A quantidade de cores no fundo dos textos poderia ser um pouco mais leve para facilitar a leitura e as fontes poderiam ser um pouco maiores. Museu Virtual Memória da Propaganda Acesso ao mundo da propaganda, citando histórias, produtos, notícias entre outros assuntos. Página inicial do Museu Virtual Memoria da Propaganda Fonte: Livro-texto O Museu da Memória da Propaganda tem em sua página inicial menus principais na parte superior. No centro da página há duas categorias; do lado esquerdo, oito imagens com links que levam matérias relacionadas à história da propaganda; e do lado direito, uma listagem com as últimas notícias da área. Ainda na página principal, num espaço chamado TV Memória, há um link para o vídeo Primeira Vinheta TV Tupi (1950), que fala sobre a trajetória da história da televisão brasileira. Interface visual: ao entrar no site é possível observar diversos artigos relacionados à história da propaganda. O logotipo da empresa é bem visível, fácil de achar e possui um link que direciona o usuário à página inicial. O site possui uma interface muito bem feita e clara para o usuário. Navegabilidade: a estrutura da página permite que o usuário encontre informações de forma rápida e eficiente. Interatividade: este site não promove ações interativas, é mais voltado às noticias e às propagandas da mídia atual. Conteúdo: atualizado, possui diversas informações como curiosidades do mundo da propaganda. Museu Virtual da Coca-Cola O Museu Virtual da Coca-Cola disponibiliza acesso a vídeos, a áudios e à história da marca. Tem uma interface bem diferenciada e moderna, na página principal encontra-se a clássica garrafa da Coca-Cola, com uma seleção de bandeiras de quase todos os países para o usuário selecionar o idioma no qual quer navegar. Fonte: Livro-texto Interface visual: ao entrar no site o usuário se depara com uma interface totalmente moderna, fazendo com que o visitante sinta-se dentro do museu. Navegabilidade: a navegabilidade da página utiliza alta tecnologia. O usuário pode escolher por qual caminho ele prefere seguir, na visita virtual. Interatividade: a interatividade é iniciada logo no momento que o usuário entra na página. É possível clicar em diversos itens sinalizados e obter mais informações, além de imagens em ótima qualidade e ângulo de 360 graus. Conteúdo: o conteúdo do site é rico, tanto nas explicações de como chegar a cada sala quanto nas informações detalhadas sobre cada objeto. Google Art Project O Google Art Project disponibiliza em seu site acesso a um amplo acervo de obras de inúmeros artistas. Na página inicial tem imagens de obras que vão se alternando automaticamente. No centro há um menu com informações a respeito da obra exposta e com um link que leva o usuário a uma página com mais informações. Página inicial do Art Project – Google Fonte: Livro-texto Interfacevisual: o site possui uma interface projetada como uma galeria fotográfica, apresentando para o usuário, já no primeiro acesso, as suas obras. Navegabilidade: os links de cada obra são de fácil acesso para o usuário, e ao lado do logotipo do site há ainda um campo de busca que está bem visível para o visitante. Interatividade: imagens com ótima qualidade, as quais o usuário pode analisar em mínimos detalhes com um zoom em alta resolução. O site simula uma visita física em diferentes salas. Conteúdo: o conteúdo deste site é focado na apresentação das obras. Museu da Pessoa O Museu da Pessoa disponibiliza em seu site acesso ao seu acervo e a sua história. É um site simples, porém completo. Possui um menu com diversos links e um banner interativo. Há ícones com links para as redes sociais. O usuário pode ainda se cadastrar no site. Fonte: Livro-texto Interface visual: o site possui interface clara e eficiente, minimizando a complexidade das ações, principalmente, pelo fato de o menu ser localizado no canto direito superior, onde repousa o olhar do usuário. Navegabilidade: a navegação do site está bem organizada e direta, com dois menus, localizados um no topo e outro no rodapé da página. O logotipo é bastante destacado. Interatividade: o site possui uma boa interatividade com o usuário, como no campo Conte sua história, em que o seu público pode deixar registrada a sua própria história no museu. Conteúdo: o conteúdo do site é atual e possui dados e informações que são pautas na mídia. Museu Virtual da Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília Tem uma interface bem diferenciada e moderna. Os menus e links estão distribuídos pela página toda, porém de forma discreta, com fontes pequenas. Interface visual: as cores estão adequadas ao fundo da página e as fontes são legíveis. O logotipo encontra-se no topo da página e não está em destaque. Fonte: Livro-texto Museu Virtual do Futebol O Museu Virtual do Futebol disponibiliza em seu site acesso ao seu acervo histórico, como eurotaças, competições, grandes taças, entrevistas, entre outros assuntos. Fonte: Livro-texto O Museu do Futebol não é um museu oficial, isso significa que ele não foi criado por uma instituição ligada ao esporte e sim por um admirador. O site possui uma página inicial poluída, já que seu fundo é coberto por imagens de fotografias antigas. Interface visual: ao entrar no site nota-se que é uma página de blog, por isso a interface da página é bem objetiva. Navegabilidade: os menus estão localizados nas laterais da página, porém distribuídos de forma confusa. Interatividade: a página não possui nenhuma atividade interativa direta com o visitante. Conteúdo: o conteúdo é bem extenso, com textos e fontes bem legíveis. Interatividade Museu on-line, museu eletrônico, museu digital, cibermuseu ou museu na web, são as nomenclaturas para a compreensão dessa forma alternativa de absorção e experimentação das artes visuais. De maneira resumida, pode-se dizer que museus virtuais são espaços de mediação e de relação do patrimônio com seus usuários por meio da internet. A partir da análise das frases assinale a alternativa correta. a) As duas frases estão corretas e uma complementa a outra. b) As duas frases estão corretas, mas uma se opõem a outra. c) As duas frases estão erradas e não se relacionam. d) A primeira frase está errada e a segunda está certa. e) A primeira frase está certa e a segunda errada. Resposta Museu on-line, museu eletrônico, museu digital, cibermuseu ou museu na web, são as nomenclaturas para a compreensão dessa forma alternativa de absorção e experimentação das artes visuais. De maneira resumida, pode-se dizer que museus virtuais são espaços de mediação e de relação do patrimônio com seus usuários por meio da internet. A partir da análise das frases assinale a alternativa correta. a) As duas frases estão corretas e uma complementa a outra. b) As duas frases estão corretas, mas uma se opõem a outra. c) As duas frases estão erradas e não se relacionam. d) A primeira frase está errada e a segunda está certa. e) A primeira frase está certa e a segunda errada. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Do mundo técnico ao tecnológico Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Cultura em rede Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Os museus e a internet Slide Number 12 Slide Number 13 Interatividade Resposta O nascimento dos Museus Virtuais: o começo de tudo Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Museu virtual Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Interatividade Resposta Aspectos e análises de sites de museus físicos:�American Museum Of Natural History Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Museu do Louvre Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Museu Mazzaropi Slide Number 44 Slide Number 45 Slide Number 46 Slide Number 47 Fundación Gala‑Salvador Dalí Museu Casa de Portinari Museu de Arte de São Paulo Museu do Futebol Interatividade Resposta Aspectos e análises de sites de museus virtuais Museu Virtual de Ouro Preto Slide Number 56 Slide Number 57 Museu Virtual Memória da Propaganda Slide Number 59 Slide Number 60 Museu Virtual da Coca‑Cola Slide Number 62 Google Art Project Slide Number 64 Museu da Pessoa Slide Number 66 Museu Virtual da Ciência e Tecnologia da Universidade de Brasília Museu Virtual do Futebol Slide Number 69 Interatividade Resposta Slide Number 72