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Atuação do Psicólogo na Atenção Básica do SUS e a Psicologia Social

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Nome: Amanda Carolina Souto dos Santos 
RA: ------------------
Data de entrega: 09/11/20
Disciplina: Temas em Psicologia Social
Professor: -------------------
Trabalho: Fichamento de Resumo – Atuação do Psicólogo na Atenção Básica do SUS e a Psicologia Social
Referencia: Marcelo Sipardi Cintra & Marcia Hespanhol Bernado – Pontifícia Universidade Catolica de Campinhas – Psicologia Ciencia.e Profissão. vol.37 no.4 Brasília Oct./Dec. 2017 – https://doi.org/10.1590/1982-3703000832017 
Fromhttps://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932017000400883#:~:text=Parecem%20compreender%20que%20essa%20atua%C3%A7%C3%A3o,em%20abordagens%20cr%C3%ADticas%20da%20Psicologia.
A Saúde publica e a inserção de psicólogos 
TELES, Marcela Spinardi Cintra e Marcia Hespanhol Bernardo, Outubro de 2017.
O trabalho se baseia em uma pesquisa de Mestrado Acadêmico concluído em 2016. O tema escolhido se baseia na vivência por uma das autoras no SUS da cidade de Campinas – SP. Esclarecendo as dificuldades que ocorrem nas saúdes publicas inclusive na área da Psicologia.
Nessa experiência mostra a existência das dificuldades no campo da Saúde publica, diante aos psicólogos no ramo da saúde mental. Nos tempos de hoje se tem a visão dos psicólogos clínicos, pois mostra se parecer à única forma de atender os pacientes. O que esse artigo define é a atuação dessas pratica e transformar a reflexão em busca de novas formas de emergir a profissão.
No Brasil a saúde passou ser um direito no ano de 1988 em todos os Estados e em 1990 SUS instituiu a lei n° 8.080/1990, tendo como direito a proteção e recuperação da saúde, esse sistema ocorreu com lutas de movimentações sociais, pautando esse direito através dos princípios das universidades, a integralidade, a gratuidade e descentralização.
Campos e Guarido (2007) Psicólogo do SUS; afirma que a atuação do Psicólogo na Atenção Básica, em um repertório de ações que pode ser desenvolvidas em atividades em grupos, visitas domiciliares, mas em grande maioria os psicólogos ainda tem a preferência com atendimentos clínicos e individuais. Compreendo isso a autora desse artigo, fala da crise instaura entre os anos 1970 e 1980 onde os psicólogos se mostraram em uma nova possibilidade para os profissionais em formação do Brasil a fora e que outros psicólogos teciam em criticas ao modelo da saúde na época e escolhendo esse campo de trabalho. Essas questões se mostram que muitos psicólogos chegam á saúde publica sem o preparo para assumir um contexto de trabalho e que existe um desconhecimento de atuação.
Os psicólogos realizam ainda atividades dentro de seus Centros de Saúde, mesmo que isso seja uma critica, pois os atendimentos são individuais, mesmo que as atividades seriam outras não se deve ser descartadas por em alguns casos esses atendimentos é necessário. 
Nesse artigo se mostra a importância da formação dos psicólogos voltada nas políticas públicas pra que já saíssem da graduação preparados e com o olhar para esses questão para facilitar a realização das praticas condizentes com os preceitos do SUS. 
Um dos psicólogos Renato e Felipe afirma a importância que tiveram com o contato com a Psicologia Social e no quanto isso os influenciaram para suas formações acadêmicas, os autores cita sobre as Ciências Sociais durante a entrevista, pois já que Renato em uma conversa informal assume que baseado suas ações nessas terias sociais. Já para a psicologia Ana Paula formada na área da Psicologia Hospital afirma que nada a impediu de buscar desempenhar seu trabalho em relação aos preceitos do SUS.
Isso se mostra que o posicionamento além das formações acadêmicas de cada psicólogo ético-político é importante quando se pensa em praticas contextualizadas. Os psicólogos apresentam uma postura critica em ralação aos seus trabalhos, da reflexão sobre suas ações. Ficando claro que os três têm a consciência das relações entre os grupos sociais, mesmo que haja contradições em suas palavras.
A diferença entre prática e práxis usando e experiência dos relatos ditos, Bottomore (1997) explica que essas duas palavras constantemente são ditas como sinônimos. Patrix seria a ação/atividade que o homem cria e transforma sobre si e sua historia, já a prática é uma ação de reflexão e questionamentos, onde há reprodução das ações. No artigo mostra as atividades do cotidiano dos psicólogos na Atenção Básica de Campinhas dos atendimentos individuais e nas atividades de grupos diversos e reuniões.
Por então nessa pesquisa mostra a diferença da pratica para uma práxis, que se baseia na atuação dos participantes. O Psicólogo Renato afirma que se embase nas teorias sociais, enquanto Felipe comenta ter estudado Lacan, autores da Psicologia Social e da Saúde Coletiva, enquanto Ana Paula apresenta ter tido um percurso diferente ela afirma que olhar voltado para o SUS deve começar na graduação, também comentou não ter tido muita ênfase em políticas publicas e que aprendeu na pratica participando de concursos. 
Essa pesquisa com esses psicólogos afirma que não se limitam as suas ações a atendimentos clínicos tradicionais, realizando também muitas outras atividades, como em grupos de variáveis tipos como nas reuniões em escolas e entre profissionais e visitas domiciliares. Mostrando também o quão importante as atividades realizadas fora do espaço dos Centros de Saúde, pois a chamada atuação “no território” é imprescindível para essas ações comprometidas.
Assim se destaca a importância da atuação do psicólogo nesse local, não se limitando a uma curativa, mas que abranja ações que possam promover autonomia, empoderamento e conscientização, essas horizontalidade das ações mostra que nos permite olhar entre iguais, não se esquecendo das lutas e das melhoras das condições de trabalho e pela defesa de seus direitos, visto em atividades realizadas no dia de luta antimanicomial, em tempos de militância que o posicionamento ético-político dos psicólogos ficou evidente.
Confirmando que o artigo deixa claro que uma teoria não é o suficiente para propiciar a atuação contextualizada, mas que o posicionamento ético-político critica sobre a realidade da saúde impacta positivamente sobre o assunto de atuar, assim defende que a Psicologia Social Critica favorece uma grande reflexão para os alunos e profissionais da saúde.
Torna-se possível permitir que os psicólogos e futuros profissionais saiam de lugares pré-estabelecidos para uma pratica comprometido socialmente. Esse trabalho não tem como intuído usar comparações entre outros profissionais, pois se acredita que a contribuição do artigo lido seja de evidenciar que apesar do cenário é possível que cada vez mais se desenvolva uma atuação critica para a evolução dos mesmos.

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