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Resumo de Fisiologia - Sistema Urinário Parte 1 | por: @eduardareisnafisio

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RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
I
 
 
 
 
 
 
 
 
• Composição: dois rins, 
dois ureteres, uma 
bexiga urinária e uma 
uretra; 
• O sangue é filtrado no 
rim e o que será 
eliminado seguirá o 
caminho dos ureteres, 
bexiga, uretra e meio 
externo. 
• Ali no rim ocorrerá o 
grande papel de filtrar 
o plasma sanguíneo, 
nosso rim não deverá 
filtrar elementos 
figurados. Grande 
 parte da água e solutos 
retornam para a corrente 
sanguínea; 
 
• A outra parte forma a urina que passa pelos 
ureteres, é armazenada na bexiga até ser 
excretada pelo corpo da uretra; 
 
• Contribui para a homeostase, pois ele: 
-Altera a composição, o pH, o volume e a 
pressão do sangue → A medida que ele faz ajustes 
de volume ele também e ajusta volume sanguíneo; 
- Controle do volume e composição dos líquidos 
corporais → Presença do LEC e equilíbrio hídrico; 
- Excreta resíduos e substâncias; 
- Secreção, metabolismo e excreção de hormônios → 
Por exemplo, o rim libera o calcitriol que aumenta a 
absorção de cálcio em nosso TGI; Sofre ação de 
outros hormônios também; 
- Regulação da pressão arterial; 
- Gliconeogênese; 
• São órgãos pares (10 e 12 cm de comprimento; 
peso= 135 a 150 g); 
• São envolvidos por 3 camadas de tecido: cápsula 
fibrosa, adiposa e fáscia renal; 
• Filtração do plasma e remoção de substâncias – 
excreção através da urina e retorna para o sangue 
as que são necessárias; 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Regula a composição de ions no sangue: NA+, K+, 
Ca++, Cl- e HPO42- 
• Principal regulador do pH (lembrando que o pH vai 
variar com os níveis de hidrogênio livre em nosso 
corpo). Os rins vão excretar H+ e conservar HCO3; 
• Regula o volume de sangue no corpo: conservam ou 
eliminar água na urina; 
• Regula a pressão arterial, pois secretam a enzima 
renina → Toda vez que nosso rim detecta queda de 
volume sanguíneo, ele estabelece mecanismos para 
que seja reestabelecido; 
• Ele vai manter a osmolaridade do sangue para que 
tenhamos uma composição ideal; 
• É um importante regulador da concentração 
sanguínea de glicose (embora ele faça esse ajuste, 
ele não consegue controlar a glicose a ponto de 
não controlar o diabetes pois ele possui uma taxa 
de excreção para tudo, não conseguindo realizar 
este ajuste); 
• Produção de hormônios: calcitriol ( homeostasia do 
cálcio) e a eritropoietina (estimula a produção de 
eritrócitos): os rins usam o aminoácido glutamina na 
gliconeogênese e liberam glicose no sangue; 
• Excreta resíduos e substancias estranhas: 
✓ Ureia: metabolismo de aminoácidos; 
✓ Creatinina: metabolismo da creatina 
muscular; 
✓ Ácido úrico: metabolismo dos ácidos 
nucleicos; 
✓ Bilirrubina: produto da quebra da 
✓ hemoglobina; 
✓ Metabólitos de diversos hormônios; 
• O rim possui 2 
regiões 
- Córtex renal 
- Medula renal: 
pirâmides renais; 
• No parênquima (parte funcional) do rim 
encontram-se as unidades funcionais do rim 
= NÉFRONS 
Córtex = mais periférico 
Medula = Meio 
Provenientes 
do 
metabolismo 
do nosso 
corpo 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Suprimento sanguíneo: 
Os rins são um filtro do nosso sangue e por isso é 
altamente vascularizado. → Possui um suprimento 
sanguíneo: 20 a 25% do DC em repouso (fluxo de 
1200mL/min) e recebe essa irrigação através das 
artérias renais direita e esquerda; 
• Inervação dos rins: 
Assim como outras estruturas, possui inervação nessa 
região: Surgem no gânglio celíaco e passam pelo 
plexo renal – a maioria deles são nervos vasomotores 
que regulam o fluxo de sangue pelo rim (realizam 
vasodilatação e vasoconstrição); 
• ll 
Se repararmos, nos capilares 
glomerulares não temos 
mudança de cor pois ali não há 
perda de O2. Ali somente ocorre 
o processo de filtração do 
sangue, depois nos capilares 
peritubulares que vemos 
mudança de cor e ali sim ocorre 
trocas. 
Para que o 
sangue seja 
filtrado, ele 
chegará pela 
ARTERÍOLA 
AFERENTE! 
• Nos capilares 
glomerulares: 
• temos grande quantidade 
de líquido e de solutos 
filtrados para iniciar o 
processo de formação da 
urina. 
 
• Os capilares 
peritubulares: 
• temos trocas gasosas e 
depois dele se formarão 
as veias.... 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É a unidade funcional de um rim – existem um milhão 
de nefrons em cada rim; 
• São estruturas que não se regeneram; 
 Por isso deveríamos ficar atentos sobre onde é 
processado o fármaco que estamos utilizando! 
Pois depois que geamos uma lesão renal, não 
podemos regenera-lo. 
• Após os 40 anos: há uma queda no numero de 
nefrons, 10% a cada 10 anos → Claro que o corpo 
fará adaptações para manter o equilíbrio entre 
liquidos, eletrólitos, agua, produtos residuais. 
 Divide-se em 
• Partes do néfron: 
 
-Glomérulo 
-Cápsula glomerular 
(de Bowman) 
CORPÚSCULO 
RENAL 
É o local onde o 
plasma sanguíneo é 
filtrado 
É um 
conjunto de 
túbulos 
-Túbulo contorcido 
proximal 
- Alça de Henle 
- Túbulo contorcido 
distal 
TÚBULO RENAL 
É a região onde 
irá passar o 
liquido filtrado 
do corpúsculo 
• Existem 2 tipos de néfrons: suas funções são as 
mesmas, eles apenas possuem formatos diferentes 
 
 Néfrons Corticais (80 a 85%): tem os 
glomérulos localizados na zona cortical 
externa; Ou seja, ele é menor. 
 Néfrons Justamedulares (15 a 20%): possuem 
a Alça de Henle maior e ela entra dentro da 
medula renal; glomérulos mais profundos, no 
córtex renal, perto da medula. 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cada nérfron contém: 
• Um grupo de capilares glomerulares (glomérulo), 
onde grandes quantidades de líquido são filtrados 
do sangue; 
• Um longo túbulo, no qual o líquido filtrado é 
convertido em urina no trajeto para a pelve renal; 
Será convertido pois muitos hormônios 
entrarão em ação e muitos processos 
ainda ocorrerão no túbulo e afetarão o 
que será eliminado (urina). 
• Os capilares 
glomerulares são 
cobertos por células 
epiteliais e todo o 
glomérulo está 
envolvido pela 
Cápsula de Bowman; 
• O líquido filtrado 
dos capilares 
• No néfron: 
glomerulares passa para o interior da cápsula e 
segue para o interior do túbulo proximal; 
• Depois de passar no túbulo renal proximal, segue 
para Alça de Henle – ramo descendente e 
ascendente; 
• No final do ramo ascendente da Alça de Henle 
encontra-se uma placa na parede chamada de 
mácula densa – controle da função do néfron; 
• Depois da mácula densa, o líquido entra no 
túbulo distal; 
O sangue virá pela arteríola aferente, aentrará no 
glomérulo. Uma parte do líquido entrará no túbulo 
contorcido proximal e parte do sangue seguirá 
embora pela arteríola eferente, seguirá seu caminho 
para depois realizar as trocas nos capilares 
peritubulares. 
O liquido filtrado seguirá no túbulo contorcido 
proximal, depois alça de henle e no túbulo distal 
(final da alça de henle) temos a macula densa, que é 
um conjunto de células que fica monitorando a 
passagem dos liquidos nessa região. 
• Na porção final do túbulo contorcido distal 
e, continuando até os ductos coletores, 
existem 2 tipos de células: 
Células Principais: que possuem receptores para 
o hormônio ADH e aldosterona; 
ADH= É o hormônio antidiurético, ele sinaliza ao 
túbulo que ele deve guardar água 
ALDOSTERONA = É um mineralocorticoide, 
importante regulador de sódio. Vai sinalizar ao 
tubulo se é para ele guardar sódio e água 
Células Intercaladas: homeostasia do pH 
sanguíneo; 
 
*Essa região é a ultima chance que o sistema possui para 
fazer um ajuste, pois depois dos ductos coletores oliquido 
que será eliminado vai seguir para os ductos papilares; 
 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Micção: 
• Esvaziamento da bexiga quando ela está 
cheia; 
Quando a bexiga está cheia, voluntariamente 
fazemos a eliminação desse volume. 
Toda vez que ela está cheia, os receptores 
detectam isso e aí temos o reflexo de micção. 
Essa resposta/reflexo é mediada pelo sistema 
autônomo, mas pode também ser inibida ou 
facilitada (vou antes de sair de casa mesmo 
sem ter vontade) pelos centros 
superiores/nossa vontade. 
Inicialmente aumentou o volume → Receptores 
percebem → Avisam o centro de controle → O 
centro de controle vai providenciar a resposta 
que seria reflexa (que seria eliminar a urina) → 
Nós adultos temos o controle consciente e não 
vamos liberar o xixi em qualquer local, vamos ao 
banheiro e fazemos o esvaziamento. 
Ureteres: 
• Transportam urina da pelve renal para a bexiga 
urinária através de contrações peristálticas (tem 
inervação + musculatura lisa) e contam com a ação 
da gravidade (são 25 a 30cm); 
• São inervados pelas fibras simpáticas (aumentam 
a contração) e parassimpáticas; 
• Cada ureter, penetra na bexiga, passando pelo 
músculo detrusor (músculo liso) que está envolvido 
nesse esvaziamento da bexiga; 
Bexiga Urinária: 
• Órgão muscular elástico oco (em média 
tolera 800 ml de urina, mas existem diferenças, 
mulheres toleram menos ); 
• Dividida em corpo (armazenamento) e colo 
(é a porção final e onde conecta-se com a 
uretra); 
• A parte inferior do colo da bexiga (colo 
vesical) também é chamada de uretra posterior 
(relação com uretra); 
Na abertura para uretra existem: os músculos 
esfíncter interno e externo: 
Esfíncter interno: músculo liso, mantém colo 
vesical e uretra posterior vazios – evita 
esvaziamento da bexiga; 
 
Por ser músc. liso ele está sobre controle do 
sistema neurovegetativo e por isso não 
conseguimos controla-lo). A medida que ele sofre 
pressão, ele se abre e aí a urina chega no 
esfíncter externo. 
Esfíncter externo: músculo esquelético, e esse 
esfíncter é o que controlamos de forma 
consciente. Depois que passou do esfíncter interno 
e chegou no externo, conseguimos realizar o 
controle: se queremos segurar, se queremos ir fazer 
agora. Quando esperamos demais a pressão vai 
aumentando e fica mais difícil de controlar. 
*Exercícios na Fisioterapia para essa musculatura 
auxiliam para pessoas com incontinência urinária. 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uretra: 
Depois que passou da bexiga a próxima etapa é a uretra! 
• Se estende do assoalho pélvico da bexiga até o 
exterior do corpo; 
• Parte terminal do sistema urinário e a via de 
passagem para eliminação de urina do corpo; 
• Possui esfíncter interno e externo (controle 
voluntário); 
• Nos homens também elimina sêmen; 
• Reflexo de micção; 
Quando começa a atingir os 200mL a 400mL de urina 
ocorre 
O aumento da pressão interna na bexiga (os receptores 
sensoriais de estiramento são ativados – nervos 
periféricos) 
 
Eles avisam o centro de controle/de micção (localizado 
na medula espinhal, pois é uma resp. reflexa) 
 
Nessa condição reflexa o M. Detrusor da bexiga vai 
contrair e ocorre o relaxamento dos M. Esfíncter externo e 
interno 
Ocorre a micção 
• Controle do cérebro: O cérebro faz 
esse controle consciente que falamos, pode inibir 
essa resposta reflexa, fazendo que mantenhamos 
o esfíncter externo até que decidamos realizar 
a micção de forma consciente/voluntária. 
• Os centros superiores podem manter o reflexo de 
micção parcialmente inibido; 
• Podem evitar a micção através da contração 
do esfíncter externo até o momento adequado 
para urinar; 
• Podem auxiliar o início da micção; 
Formação da Urina: 
FILTRAÇÃO GLOMERULAR; 
REABSORÇÃO TUBULAR (reabsorção de 
substâncias dos túbulos renais para o sangue); 
SECREÇÃO TUBULAR (secreção de 
substâncias do sangue para os túbulos renais); 
• Para produzir urina, os néfrons e ductos coletores 
realizam 3 processos básicos: 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sangue chega pela arteríola aferete e entra nos 
capilares glomerulares. Parte deste sangue que 
entrou nos capilares glomerulares vai passar pelo 
processo chamado de filtração, e outra parte 
seguirá através da arteríola eferente. 
O plasma filtrado no glomérulo cai entrar pela 
capsula de Bowman (filtração, representado no 
número 1). Depois esse líquido ainda poderá 
devolver coisas ao sistema sanguíneo, o que 
chamamos de reabsorção. E ainda, lá do sangue 
poderão vir substâncias para esse liquido que 
chamamos de secreção. 
E podemos ver na figura também, todo o produto 
final, a urina que é o produto da excreção, 
marcado pelo número 4. 
• Substâncias que passam no filtrado renal 
(líquido produzido pelo glomérulo): 
Figura A: 
mostrando que 
toda a Creatinina 
passa pela 
filtração, mas não 
é reabsorvida, vai 
direto embora. 
Fig. B: Mostra os 
eletrólitos 
corporais, onde 
uma parte será 
reabsorvida e 
outra parte será 
mandada embora. 
Fig. C: Mostra os 
aminoácidos e 
glicose, foram 
todos filtrados e todos reabsorvidos, não foi nada 
para a urina. Por isso que quando encontramos 
glicose na urina não é um bom sinal 
Figura D: mostrando ácidos e bases orgânicas, 
tudo o que foi filtrado foi eliminado. 
• Então, existem diversos processo 
reguladores: 
• Os processos são regulados de acordo com a 
necessidade corporal; 
• As substâncias que devem ser eliminadas como 
ureia, creatinina, ácido úrico são excretadas em 
grandes quantidades de urina; 
• Eletrólitos como sódio, cloreto, e bicarbonato 
são altamente reabsorvidos – pequenas 
quantidades na urina. 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Filtração Glomerular: processo em que a água 
e solutos no plasma sanguíneo passam através das 
paredes dos capilares glomerulares para a cápsula 
glomerular e vão seguir pelos túbulos renais, dando 
origem a nossa urina -Ali no glomérulo existe uma 
membrana de filtração que não permite a 
passagem de proteínas e hemácias (glóbulos 
vermelhos). Por isso que a presença delas podem 
indicar algum problema nos néfrons. 
2) Reabsorção Tubular: células tubulares 
reabsorvem 99% da água filtrada e solutos úteis – 
ou seja, retornam ao sangue; 
3) Secreção Tubular: as células do túbulo e do 
ducto removem substâncias do sangue – resíduos, 
fármacos, excesso de íons. Tudo isso dependerá de 
sinalizações, especialmente de hormônios, e aí 
vamos ter o ducto coletor e seguirá as estruturas 
que vinhamos falando até formar nossa urina. 
• Esses processos que vamos falar, que 
acontecem em cada uma dessas regiões, , vão 
garantir esse equilíbrio: 
Por isso que falávamos que a composição nos ductos 
coletores é a mesma composição da nossa urina. 
Filtração Glomerular: 
O liquido que entra em nosso espaço capsular é 
chamado de filtrado glomerular 
Em média 150 litros/dia na mulher 180 litros/dia 
no homem (isso está relacionado a quantidade 
de volume sanguíneo que temos) 
• De todo o plasma que entrou no glomérulo, 
apenas 20% é filtrado! 
• Somente 1 a 2 Litros são excretados na 
urina – 99% retorna ao sangue; 
• Nessa região temos a MEMBRANA DE FILTRAÇÃO: 
• Permite a filtração de água e pequenos solutos; 
• Impede a filtração da maioria das proteínas 
plasmáticas, células sanguíneas e plaquetas;• As substâncias filtradas do sangue atravessam 3 
barreiras: 
- células endoteliais (fenestrações); 
- lâmina basal; 
- podócito (fendas de filtração); 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As substâncias filtradas do sangue atravessam 3 
barreiras, como se fossem esponjas para a filtração: 
• O volume de líquido filtrado no pelo 
corpúsculo renal é muito maior do que nos 
outros capilares do corpo, por 3 razões 
• Capilares glomerulares apresentam área de 
superfície maior para filtração (longos e extensos); 
• A membrana de filtração é fina e porosa; 
• A pressão arterial no capilar glomerular é alta; 
 
• Pressão efetiva de filtração (PEF): 
Quando o plasma chegou no glomérulo ele vai entrar 
com uma determinada pressão que chamaremos de 
pressão hidrostática glomerular do sangue, ou seka, 
a pressçao que o sangue que entrou ali faz no 
glomérulo. Essa pressão força o plasma para entrar 
e se transformara em filtrado. Lá dentro do glomérulo, 
nos túbulos, já temos liquidos, especialmente na 
capsula, e na capsula esses liquidos farão uma 
pressão contrária. 
E ainda temos a pressão coloidosmotica do sague 
que vai oferecer uma certa resistência a entrada 
desse plasma para ser filtrado. 
 Mas o que quer dizer com isso? Que é necessária 
uma pressão para o nosso plasma entrar na capsula 
e ser filtrado. E a gente não precisa de uma grande 
diferença de pressão, se fizéssemos essa conta 
abaixo da uma diferença de apenas 10mmHG entre 
a pressão de entrada e a resistência permite que o 
plasma entre na capsula e seja filtrado. 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Taxa de Filtração Glomerular (TGF): 
E aí vamos tendo uma quantidade de filtrado a 
cada minuto e isso chamaremos de taxa de filtração 
glomerular. 
• Isso significa a quantidade de filtrado formado 
em todos os corpúsculos renais dos dois rins a 
cada minuto; 
• Adultos: média de 125 mL/minuto; 
• Mantida sempre constante – homeostasia; 
• Diretamente relacionada com as pressões que 
determinam a pressão efetiva de filtração; 
 
• Sua regulação acontece de duas maneiras 
✓ ajustando o fluxo sanguíneo que entra e 
sai do glomérulo; 
✓ alterando a área de superfície do capilar 
glomerular disponível para a filtração; 
 Se o sangue passa muito rápido, nosso glomérulo fica 
filtrando muito mais, então a taxa de filtração aumenta 
quando o fluxo sanguíneo para os capilares 
glomerulares é maior. E também vimos que existem as 
arteríolas que podem fazer vasoconstrição e 
vasodilatação para regular o fluxo desse sangue que 
está passando pelo glomérulo. Se o sangue passar com 
muita velocidade/muita pressão o glomérulo não tem 
tempo para fazer todo esse processo de filtração 
adequada. Por isso vamos ver que existem 3 mecanismo 
que vão organizar essa taxa de filtração glomerular, 
fazendo que o sangue entre no glomérulo e ocorra o 
processo adequado de filtração: 
• A TFG aumenta quando o fluxo sanguíneo para os 
capilares glomerulares; 
• O diâmetro das arteríolas regula o fluxo sanguíneo 
glomerular; 
• 3 mecanismos controlam a TFG: 
o Autorregulação Renal da TFG; 
o Regulação Neural da TFG; 
o Regulação Hormonal; 
 Autorregulação Renal da TFG 
• É um processo de controle local em que os rins 
mantém uma TFG relativamente constante diante 
de flutuações normais que ocorrem na PA – 
autorregulação renal; 
• Esse mecanismo ainda se divide em dois 
mecanismos: 
- Mecanismo miogênico; 
- Retroalimentação (feedeback) tubuloglomerular. 
• É um processo de controle local em que os rins 
mantém uma TFG relativamente constante diante 
de flutuações normais que ocorrem na PA – 
autorregulação renal; 
• Esse mecanismo ainda se divide em dois 
mecanismos: 
- Mecanismo miogênico; 
- Retroalimentação (feedeback) tubuloglomerular. 
Mecanismos miogênico: normaliza o fluxo de 
sangue para manter o rim e a taxa de filtração 
glomerular (TGF) mesmo após a variação da PA; 
Quando temos um volume de sangue maior em um vaso, 
essa pressão gerada pelo fluxo sanguíneo aumentado lá 
no vaso, faz com que as paredes do vaso percebam que 
há um fluxo aumentado. O mesmo ocorre nas arteríolas 
aferentes, se ela detecta aumento da pressão, isso geraria 
aumento da taxa de filtração glomerular. Entretanto, as 
arteríolas não permitem a passagem do sangue nessa 
velocidade e suas fibras musculares se contraem, 
estreitando o vaso. 
Com isso, sabemos que vasos estreitos oferecem mais 
resistência para o fluxo e o fluxo sanguíneo diminui e 
mantém a taxa de filtração glomerular. 
Ou seja, se por acaso aumentar muito a pressão do fluxo 
sanguíneo na arteríola aferente, isso poderia gerar 
aumento para a taxa de filtração glomerular. Como o 
corpo não quer que isso aconteça, a artéria se fecha 
gerando uma resistência para diminuir a taxa de filtração 
glomerular 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retroalimentação tubuloglomerular: opera mais 
lentamente, mas visa normalizar o fluxo de sangue 
para o rim. 
Já o mecanismo de retroalimentação tubuloglomerular 
também vai detectar quando temos uma taxa de filtração 
acima do normal. Ou seja, os dois mecanismos querem 
impedir isso. 
Mas como esse mecanismo age? Se o meu glomérulo tiver 
filtrando muito rápido, se a taxa de filtração tiver muito 
elevada, terei muitos liquidos passando nos túbulos. O 
túbulo percebendo isso, ele vai inibir a liberação de oxido 
nítrico, ele é um importante vasodilatador. Quando cai a 
liberação de oxido nítrico ele fecha o vaso. Com isso o 
sangue vai fluir mais lentamente e cai a taxa de filtração 
glomerular. 
 Regulação Neural da TFG 
• A regulação neural é um outro mecanismo que 
também vai tentar manter a taxa de filtração 
glomerular adequada! 
• Ela envolve neurônios; 
Toda vez que tenho aumento da atividade 
simpática eu tenho constrição das arteríolas, e 
ainda terei aumento da liberação de renina. Então 
nosso corpo, primeiramente lançando mão dos 
mecanismos de autorregulação renal para diminuir 
o fluxo sanguíneo, se ele não conseguir dar conta 
teremos ativação simpática. Justamente para 
fechar ainda mais arteríola, fazer resistência ao 
fluxo e diminuir a taxa de filtração glomerular. 
 
*Exemplo com exercício e hemorragia: durante o exercício, 
pela ativação simpática, essas arteríolas também se fecham e 
aí temos menor fluxo sanguíneo e de plasma sendo filtrado e 
isso reduz o volume de urina que eliminamos durante a 
atividade e ainda conserva volume sanguíneo adequada para 
todas as funções. Em uma situação de hemorragia, nosso 
corpo também fará uma ativação simpática para fecharmos 
as arteríolas e evitar perda de sangue. 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Regulação Hormonal da TFG 
• Quando tenho aumento da atividade simpática 
ocorre liberação de renina, quando tenho 
aumento da atividade simpática. A renina 
desperta aquele circuito de renina-angiotensina 
aldosterona e com a produção da angiotensina 
II também ocorre reforço da vasoconstrição. 
• Novamente as arteríolas vão diminuir de calibre, 
com isso cai o volume sanguíneo para o rim e 
novamente temos queda na taxa de filtração 
glomerular. 
 
O que queremos explicar com isso tudo? Que o 
corpo sempre vai lançar mão de mecanismos para 
que o fluxo sanguíneo passe lentamente e garanta 
uma taxa de filtração adequada.Então se olharmos para a autoregulação renal, a 
regulação hormonal e a regulação neural, veremos 
que todos estão contribuindo para a diminuição da 
taxa de filtração glomerular para garantir que o 
sangue passe lentamente em nossos glomérulos. 
 
Apenas um hormônio fará o mecanismo contrário, 
ele vai aumentar a taxa de filtração glomerular: 
 
• O Peptídeo Natriurético Atrial (PNA): sua 
produção provoca relaxamento das céls. 
Glomerulares, aumentando a área de superfície 
dos capilares disponíveis para filtração (aumento 
da TGF) 
Se lembrarmos da fisio I e do natriurético natural, vamos 
lembrar que toda vez que nossos átrios detectam um 
volume de sangue maior, isso significa que passará mais 
volume de snague para ser filtrado. Então ele percebe 
que há muito volume, e ele libera o PNA. O que o PNA 
fará? Vai agir nas células glomerulares e os tornará mais 
permeável para aumentar a filtraçãoe para colocarmos 
mais agua para fora do corpo e com isso mantemos a 
homeostase. 
Reabsorção e Secreção Tubular: 
• O sangue já foi filtrado, está coma taxa 
adequada de filtração e agora o plasma/lliquido 
entrara nos túbulos (flui do túbulo proximal, da 
alça de Henle e tubulo distal, chegando ao ducto 
coletor) 
• Neste trajeto substancias ainda poderão ser 
reabsorvida e outras secretadas. A reabsorção 
tubular é altamente seletiva e quantitativamente 
grande, ou seja, que nossos túbulos vão poder 
selecionar exatamente o que precisa ser mantido 
no corpo e o que precisa ser excretado. 
Reabsorção: realizada pelas células epiteliais dos 
túbulos renais - retorno da maior parte da água e 
solutos filtrados para o sangue; 
 - Esses solutos poderão ser reabsorvidos de 
forma ativa ou passiva 
- Substancias que serão reabsorvidas: glicose, 
AA, uréia, íons (Na+, K+, Ca2+, Cl-, HCO3, 
HPO4 2–) 
 
Secreção tubular: transferência de substâncias do 
sangue para o líquido tubular 
- H+, íons amônia (NH4), creatinina, certos 
medicamentos 
- secreção de H+ ajuda a controlar o pH da 
sangue e a secreção de outras substâncias 
ajuda eliminá-las; 
• A filtração glomerular e a reabsorção tubular são 
quantitativamente muito superiores em relação a 
excreção de urina - alterações nestes processos são 
coordenadas, de forma que grandes mudanças na 
excreção urinária são evitadas; 
 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A filtração glomerular é relativamente não –
seletiva: filtra praticamente todos os solutos do 
plasma, exceto as proteínas plasmáticas ou 
substância ligadas a ela; 
• A reabsorção tubular é altamente seletiva (glicose 
e aminoácidos são quase que completamente 
reabsorvidos); 
 
 
• TRANSPORTE PASSIVO: Não ocorre gasto de energia. 
• TRANSPORTE ATIVO: Possui gasto de energia. 
 
 
Mecanismos de Transporte 
• Como estávamos falando, quando as células 
renais transportam solutos para fora e para 
dentro do liquido tubular, movem substancias 
especificas em apenas uma direção; 
• Esse transporte das substancias pode ser: 
✓ Passivo 
✓ Ativo: 
▪ Primário: energia derivada da 
hidrolise (decomposição) do ATP; 
▪ Secundário: é uma energia 
armazenada no eletroquímico do 
íon; 
• Vias de Reabsorção: temos formas de reabsorver, 
chamamos elas de vias. 
Reabsorção paracelular: líquido vaza entre 
as células – processo passivo (não tem gasto 
energético); 
 Reabsorção transcelular: a substância passa 
do líquido presente no lume do túbulo, através da 
membrana apical de uma célula do túbulo, 
através do citosol e sai para o líquido intersticial 
através da membrana basolateral Há gasto de 
energia 
 Ou seja, algumas substancias passam 
diretamente sem gasto outras vao precisar ter 
gasto de energia através do ATP. E ainda 
existem substancias que pegarão carona, no 
caso do transporte ativo secundário. Ex da 
imagem: glicose pegando carona com o sódio 
para conseguir atravessar; 
 
 
RESUMO DE FISIOLOGIA – SISTEMA URINÁRIO PARTE 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Para a maioria das substâncias que são 
reabsorvidas ou secretadas ativamente, existe um 
limite para a taxa de soluto – transporte máximo; 
• A reabsorção de soluto direciona a reabsorção 
da água – a grande parte da agua reabsorvida 
é por via osmose; 
• Osmose: difusão da água de uma região de 
baixa concentração de soluto (alta 
concentração de água) para uma de alta 
concentração de soluto (baixa concentração de 
água); 
• Reabsorção de água: 
90% ocorre junto com a reabsorção de solutos 
(Na+, Cl- e glicose) = reabsorção obrigatória 
de água 
– túbulo contorcido proximal 
– ramo descendente da alça de Henle 
 
• 10% finais (20 a 30 litros/dia) = reabsorção 
facultativa de água 
– “capacidade de se adaptar à 
necessidade” 
– ductos coletores 
– regulada pelo hormônio anti-diurético (ADH)

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