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FARMÁCIA ONCOLOGICA HOSPITALAR
6° Período Noturno 
Atividade 02
Porto Velho-RO
2020
 
Descrever os requisitos Estruturais de uma Unidade de Preparo de Medicamentos Antineoplásicos Injetáveis.
A multidisciplinaridade, hoje, em oncologia é fator condicionante da qualidade da assistência, pois como fruto do trabalho harmonioso e integrado obtém-se uma melhor qualidade de vida dos pacientes oncológicos. A Equipe Multidisciplinar em Terapia Antineoplásica deve ser composta pelos seguintes profissionais:
 Médico oncologista
 Médico hematologista
 Cirurgião oncológico
 Enfermeiro
 Farmacêutico
 Nutricionista
 Psicólogo
 Assistente social e Fisioterapeuta.
A Equipe deve selecionar, adquirir, armazenar e padronizar os componentes necessários ao preparo dos antineoplásicos; avaliando os componentes presentes na prescrição médica, quanto á quantidade, qualidade, compatibilidade, estabilidade e suas interações.
 Proceder à formulação dos antineoplásicos segundo a prescrição médica, em concordância com o preconizado em literatura; manipular drogas antineoplásicas em ambientes e condições assépticas, e obedecendo a critérios internacionais de segurança;
 Orientar, supervisionar e estabelecer rotinas nos procedimentos de manipulação e preparação dos antineoplásicos; determinando o prazo de validade para cada unidade de antineoplásico de acordo com as condições de preparo e características da substância o controle de qualidade dos antineoplásicos após o preparo até a administração assim assegurando o destino seguro para os resíduos de antineoplásicos.
Compor a equipe multidisciplinar nas visitas aos pacientes submetidos a tratamento com antineoplásicos; participando das reuniões, discussões de casos clínicos e atividades didáticas e científicas da equipe multidisciplinar desenvolvendo, e elaborando pesquisas de antineoplásicos, não só na área de saúde, bem como na área industrial.
Área Física
A área destinada à Central de Manipulação de Quimioterápicos (CMQ) e Sala de Administração de Medicamentos (SAM) deverá ser planejada, buscando atender as características de cada instituição e proporcionando segurança ao trabalhador, ao paciente e seus cuidadores. A CMQ deve ser centralizada, com acesso restrito ao pessoal responsável pela manipulação. Nesta área, deverão ser proibidas ações, como: beber, comer e aplicação de cosméticos.
A SAM deve ser uma área na qual o paciente se sinta confortavelmente instalado, sem perder sua privacidade. Deve ser de fácil acesso, contando entradas e saídas ágeis para emergências.
Equipamentos de proteção coletiva EPC
– Capela de fluxo laminar classe II, tipo B2 (apresenta fluxo unidirecional vertical, 100% de exaustão externa do ar e 0% de recirculação interna do ar);
– Lava olhos (pode ser substituído por solução fisiológica a 0,9%);
– Coletor rígido para resíduos (caracterizado pela NT de 21/09/99).
Equipamentos de proteção individual EPI
• Vestimenta (macacão ou avental) confeccionado em material impermeável, fechado na frente, com mangas longas e punhos elásticos.
• Botas plásticas com solado antiderrapante ou propés de plástico.
• Óculos de proteção panorâmico;
• Respirador com filtro classe P3 (alta eficiência);
• Luvas de látex isentas de talco (poder free);
Controles de exposição dos profissionais
A exposição dos profissionais envolvidos nas diversas fases da terapia antineoplásica pode ser controlada efetivamente com a correta utilização dos equipamentos e EPIs disponíveis. Periodicamente os profissionais deverão ser submetidos a avaliações médicas, sendo o resultado delas na ficha individual do funcionário.
Tomando-se as providências abaixo relacionadas, a exposição aos antineoplásicos será minimizada:
– A capela de fluxo laminar deverá ser ligada com 30 minutos de antecedência e deixada ligada 30 minutos após o término do serviço;
– A capela deverá ser submetida à desinfecção com álcool 70%, antes e após o término da manipulação;
– A manutenção preventiva da capela deve ser periódica, sendo efetuada a troca dos filtros HEPA por técnicos habilitados, sempre que necessário. A manutenção preventiva deve ser realizada sempre que a capela for trocada de lugar ou na observância de quaisquer problemas.
– Utilizar adequadamente todos os EPIs obrigatórios;
– Trocar as luvas de látex a cada hora de trabalho e sempre que se fizer necessário;
– Manter kit de emergência em local de fácil acesso;
– O pessoal que cuida dos pacientes em tratamento com quimioterapia deve adotar precauções de barreira (luvas descartáveis, óculos de proteção, avental impermeável);
– Os profissionais da equipe de limpeza devem calçar luvas de látex e avental ao manusear os sacos de lixo, tomando cuidado para observar vazamentos e gotejamentos. Além disso, devem sempre manusear sacos e coletores de pérfuro-cortantes afastados do corpo. 
Exposição aguda
Na ocorrência de acidentes que contaminem EPIs, estes devem ser removidos imediatamente e descartados. Quando da contaminação de pele e mucosas, deve-se proceder a lavagem, com água e sabão neutro e, no caso de contaminação dos olhos, utilizar lava-olhos (ou soro fisiológico 0,9%) por 15 minutos.
As excretas dos pacientes em tratamento, em particular a urina, devem ser consideradas materiais de risco e, para isto, deverão ser manuseados com luvas protetoras.
Exposição crônica
Os danos da exposição crônica poderão ser mensurados em função da toxicidade inerente de um determinado agente quimioterápico versus a extensão de exposição a este agente.
O monitoramento médico é extremamente importante, aconselhando-se a realização de exames médicos periódicos, a cada seis meses, com atenção para os sistemas hematopoiético, hepático, renal, pele e sistema nervoso central. Deverão ser realizados exames nas seguintes situações: admissão; retorno ao trabalho, após 30 dias de licença médica; transferência de outro setor para área de manipulação e vice-versa; demissão, Com relação aos indicadores, tem-se detectado níveis mensuráveis de agentes quimioterápicos no ar e nas superfícies, quando capelas de fluxo laminar não são utilizadas no preparo de quimioterápicos. Ainda mesmo quando este monitoramento é realizado dentro da capela, fica evidenciada esta exposição quando se detecta saturação destes
agentes nos filtros HEPA.
Existem relatos de mutagenicidade urinária em profissionais que manipulam agentes quimioterápicos, porém estes mesmos níveis têm diminuição total, quando estes profissionais são afastados da exposição rotineira e vice-versa.
 A evidência de tióteres urinários (metabólitos conjugados à glutationa de agentes alquilantes) podem ser utilizados como indicadores de exposição, uma vez que manipuladores de antineoplásico, demonstraram aumento de tiótere urinários em comparação com grupos de controle. Com relação à mutagenicidade/alterações cromossômicas, alguns estudos têm evidenciado estes efeitos como advindos desta exposição.
Através de marcadores de danos, tem-se observado troca de cromátides irmãs, alterações estruturais do núcleo celular e micronúcleos de linfócitos de sangue periférico. Estes resultados podem não ser tão esclarecedores quando eventualmente se observa aumento em um ou mais marcadores, em diferentes situações. Talvez essa dificuldade de quantificar estes efeitos da exposição e essas alterações de resultados de absorção resultam de diferentes intensidades de exposição dentro de um mesmo grupo, principalmente, quando se avalia o uso de EPIs e técnica de trabalho.
Os efeitos sobre a reprodução têm sido bem documentados, havendo resultados estatisticamente significantes de ocorrências de abortos espontâneos e teratogenicidade, quando se compara grupos expostos e não expostos. Diante das ocorrências, é notório salientar que mulheres grávidas e nutrizes devem ser informadas dos riscos e afastadas.
Manipulação de Antineoplásicos (RDC nº 220/2004/ANVISA e RDC nº 67/2007/ANVISA): A infraestrutura física deve atender aos requisitos contidos na RDC/ANVISA nº 50, de 21/02/2002, suas atualizações, ou outro instrumento legal que venha substitui-la.Área destinada a paramentação: provida de lavatório para higienização das mãos.
Sala exclusiva para preparação de medicamentos para Terapia Antineoplásica, com área mínima de 5 (cinco) m2 por cabine de segurança biológica. Cabine de Segurança Biológica (CSB) Classe II B2 que deve ser instalada seguindo as orientações contidas na RDC/ANVISA n.°50, de 21/02/2002. Área de armazenamento exclusiva para estocagem de medicamentos específicos da TA. Todos os equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva e corretiva, de acordo com um programa formal, obedecendo às especificações do manual do fabricante.
 Manipulação de medicamentos (RDC 67/2007/ANVISA): sala de limpeza, higienização e esterilização; sala ou local de pesagem; Parâmetros Mínimos para o Funcionamento de Farmácia Hospitalar e de Serviços de Saúde sala de manipulação e envase exclusiva; d) área para revisão; área para quarentena, rotulagem e embalagem; sala de paramentação específica (antecâmara). Nas salas de pesagem, manipulação e envase, todas as superfícies devem ser revestidas de material resistente aos agentes sanitizantes, lisas e impermeáveis para evitar acúmulo de partículas e microrganismos, possuindo cantos arredondados. As salas de pesagem, manipulação e envase devem ser projetadas de modo a evitar superfícies de difícil limpeza e não podem ser usadas portas corrediças. Os tetos rebaixados devem ser completamente vedados para evitar a contaminação proveniente do espaço entre o teto original e o teto de rebaixamento. As tubulações instaladas nas salas de pesagem, manipulação e envase devem ser embutidas na parede. Na sala de pesagem, e sala de manipulação e envase não é permitido o uso de pia e ralo, mesmo sifonados. O acesso às salas de limpeza, higienização e esterilização; pesagem; manipulação e envase deve ser realizado por meio de antecâmara. Sala de limpeza, higienização e esterilização: deve ser separada e possuir classificação ISO 8 (100.000 partículas/ pé cúbico ar). A sala deve ser contígua à área de manipulação e dotada de passagem de dupla porta para a entrada de material em condição de segurança. Deve dispor de meios e equipamentos para limpeza e esterilização dos materiais antes de sua entrada na sala de manipulação. Sala de pesagem: deve possuir Classe ISO 7 (10.000 partículas/ pé cúbico de ar) para garantir baixa contagem microbiana e de partículas. Sala de manipulação e envase. Deve ser independente e exclusiva, dotada de filtros de ar para retenção de partículas e microrganismos, garantindo os níveis recomendados - Classe ISO 5 (100 partículas/ pé cúbico de ar) ou sob fluxo laminar, Classe ISO 5 (100
partículas/ pé cúbico de ar), em área Classe ISO 7 e possuir pressão positiva em relação às salas adjacentes. Sala de Paramentação (antecâmara); deve possuir câmaras fechadas, preferencialmente com dois ambientes (barreira sujo/limpo) para troca de roupa. As portas de acesso à sala de paramentação e salas classificadas devem possuir dispositivos de segurança que impeçam a abertura simultânea delas. Deve ser ventilada, com ar filtrado, com pressão inferior à da sala de manipulação e superior à área externa.
O lavatório deve possuir torneira ou comando que dispense o contato das mãos para o fechamento.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 Ementa: Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/ file/resoluções/585.pdf.

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