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Centro Universitário das Américas − FAM Escola de Engenharia e Exatas Projeto Interdisciplinar – Estudo Dirigido do 1ºsem/2021 A CONTAMINAÇÃO DOS OCEANOS POR ELEMENTOS RADIOATIVOS BACHARELADO EM QUÍMICA Nome RA Turma Angelita da Silva Salvador 115520 6 Semestre São Paulo Maio - 2021 Sumário 1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJETIVOS DO PROJETO 3 3. JUSTIFICATIVA 3 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3 4.1 – Fundamentos da Radioatividade 3 INTRODUÇÃO Os oceanos e mares ocupam aproximadamente 70% da superfície terrestre e tem uma grande influência no ecossistema global. São são ricos em minérios e muito importantes para todos os povos, pois servem desde meio de transporte com navegações para transações comerciais, quanto para estudos científicos e para a alimentação das nações. Com o passar do tempo além de não serem mais somente explorados, também são um grande depósito para o descarte de rejeitos vindos de indústrias, construções civis, agricultura, atividades urbanas e portuárias, além também da contaminação nuclear. A poluição radioativa possui mais de 200 nuclídeos, causando grande impacto ambiental, em maior quantidade estão o césio-137 e o estrôncio-90 (que possuem alto rendimento de fissão e meia-vida longa), em processos biológicos, estes que são parecidos quimicamente com potássio e cálcio acabam de depositando e músculos e ossos dos organismos marinhos. Outro elemento extremamente tóxico e perigoso é o plutônio-239 (emissor alfa, com meia vida de 24.000 anos), prozido por captura de neutrons pelo urânio-238, presente em combustivéis ou bombas nucleares, junto com o urânio-2351. A concentração dos principais radionuclídeos introduzidos por “fallout” nos oceanos do mundo é o seguinte: césio-137, 6,37.102 PBq, estrôncio-90, 4,39.102 PBq e plutônio-239, 16 PBq3-5. As descargas de efluentes de reatores e usinas de reprocessamento, apesar de serem controladas e monitoradas, contribuem muito para essa contaminação. As descargas de efluentes provenientes do reprocessamento do ciclo do combustível nuclear, assim como o uso médico e industrial, são difíceis de serem medidas. Os acidentes nucleares ocorridos em Windscale (Reino Unido, 1957), Chelyabinsk, (Rússia, 1957), Three Mile Island, (Estados Unidos, 1979) e Chernobyl (Rússia, 1986) e outros, também contribuíram significativamente para a liberação de radionuclídeos no meio ambiente. No caso do acidente de Chernobyl, 4,7 PBq de césio137 foram liberados para o meio marinho, ou seja 1% da quantidade anteriormente existente de 410 PBq5 . OBJETIVOS DO PROJETO Este projeto tem como objetivo uma pesquisa teórica com provas experimentais sobre o impacto radiológico de alguns elementos no oceano e possíveis formas de contribuir para a redução da contaminação, além de possiveis tratamentos aplicados. JUSTIFICATIVA Os oceanos são importantes para a vida marinha e terrestre, as ações humanas tem grande impacto no ambiente, afetando-os diretamente todos os dias com rejeitos de diversos tipos trazendo a tona uma contaminação radiológica, onde futuramente poderá causar mutações genéticas severas em organismos marinhos e seres humanos, além de transformar o ecossistema de forma irreversível. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 1.1 – Fundamentos da Radioatividade Nos anos cinquenta os países desenvolvidos tiveram uma grande preocupação com os efeitos da radiação, esta causada pela experiência das bombas de Hiroshima e Nagasaki e suas catastróficas contaminações radiológicas após testes nucleares. Na época os efeitos e consequências ainda eram desconhecidos, causando especulação sobre os danos colaterais à saude e ao ambiente pela longa exposição. Hoje após testes e pesquisas científicas, temos plena certeza de que a radiação pode matar, pois altas doses podem causar danos irreversíveis aos seres vivos. Em baixas doses pode causar câncer e defeitos genéticos em descendentes de seres contaminados. As fontes naturais são responsáveis pela maior parte da exposição. A energia núcleo-elétrica contribui com uma pequena parcela da exposição à radiação decorrente de atividades humanas. Atividades menos controvertidas, como a utilização de raios-x na medicina, produzem doses muito maiores. Outras simples atividades, como viajar de avião e viver em casas aquecidas, podem causar um aumento substancial da exposição à radiação natural. O UNSCEAR (United Nations Scientific Committee on the Effects of Atomic Radiation) foi criado pela Assembléia Geral da ONU em 1955, com a finalidade de avaliar as doses, efeitos e riscos da radiação em escala mundial. As principais organizações envolvidas no estabelecimento de critérios em radioproteção são: · ICRP, International Committee on Radiological Protection, comitê técnico que fornece as diretrizes básicas de radioproteção, baseado no conhecimento científico atual; · IAEA, International Atomic Energy Agency, órgão da ONU que fornece diretrizes e recomendações a serem adotados nos países membros; · CNEN, Comissão Nacional de Energia Nuclear, que elabora normas e diretrizes nacionais relativas à área nuclear no Brasil. Conclusões/Considerações Finais Referências bibliográficas Anexos(opcional)
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