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OSTEOPOROSE E A PÓS - MENOPAUSA INTEGRANTES: Darrielly Mendes Barbosa RA:1321100051 Larissa Moço Bravin RA:1321100089 Lesiane Aparecida da Silva RA:1021100169 Rutineia Jesus da Silva RA: 1121100163 Tallita Coling Pereira Borges RA: 1321100094 DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA OSTEOPOROSE ● “A osteoporose é uma doença caracterizada pela fragilidade óssea e alterações na sua microarquitetura, tem como desfecho clínico mais importante a ocorrência de fraturas por baixo impacto.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 453) ● “É uma doença silenciosa que afeta especialmente as mulheres na pós-menopausa e idosos e tem elevada taxa de morbimortalidade” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 452) FRATURAS “As fraturas por osteoporose ocorrem mais frequentemente nas vértebras, no rádio distal e no fêmur proximal. Essas fraturas ocasionam dor, incapacidade física, deformidades e promovem deterioração da qualidade e expectativa de vida” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 453) DAISY O ortopedista responsável pelo caso da Daisy afirmou que a fratura apresentada é típica de pacientes com osteoporose RAIO X DAISY OSTEOPOROSE E A MENOPAUSA OS FATORES DE RISCO MAIS IMPORTANTES RELACIONADOS À OSTEOPOROSE E AS FRATURAS NA PÓS-MENOPAUSA: ❖ IDADE ❖ SEXO FEMININO ❖ ETNIA BRANCA OU ORIENTAL ❖ BAIXA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DO COLO DO FÊMUR ❖ USO DE GLICOCORTICÓIDE ORAL ❖ TABAGISMO ❖ INATIVIDADE FÍSICA ❖ BAIXA INGESTÃO DE CÁLCIO ❖ HISTÓRIA PRÉVIA INVESTIGAÇÃO INICIAL EXAME DENSITOMETRIA ÓSSEA “Em pacientes com alto risco para fraturas pela DMO ou calculada, a DMO deve ser repetida a cada um a dois anos, conforme decisão médica.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 458) FRAX ● FRAX é um algoritmo baseado em computador que calcula a probabilidade em 10 anos de uma fratura osteoporótica maior. ● “A probabilidade de fratura é calculada a partir dos seguintes fatores clínicos de risco: idade, sexo, índice de massa corporal e fatores de risco dicotômicos que compreendem fratura de fragilidade prévia, história parental de fratura de quadril, tabagismo atual, uso de glicocorticoides orais de longo prazo, artrite reumatoide, outras causas de osteoporose secundária e consumo de álcool.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 457) ● O FRAX, na prática clínica, exige uma consideração da probabilidade de fratura na qual intervir, tanto para o tratamento quanto para o teste de DMO. FRAX RANDOMINSKI, et al. (2017, p. 457) TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA REDUÇÃO E MELHORIA DE OSTEOPOROSE: Atividade física supervisionada promove melhorias da capacidade funcional, força muscular, equilíbrio, coordenação, melhoria da flexibilidade e qualidade de vida. Exercícios recomendados para pacientes na pós-menopausa com diagnóstico de osteoporose: ● Principalmente que envolvam fortalecimento de quadríceps ● Exercícios com suporte do próprio peso devem ser USO DE VITAMINA D A vitamina D é um pró-hormônio sintetizado na pele pela exposição aos raios ultravioleta B, mas também pode ser ingerida de maneira complementar. Funções: ● Importantes funções na fisiologia osteomineral, absorção intestinal e à homeostase do cálcio; ● Exerce importante ação na musculatura periférica e no equilíbrio, podendo interferir no risco de quedas. “A inadequação dos níveis de vitamina D é tida como uma das potenciais causas para falha do tratamento medicamentoso da osteoporose.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 456) INGESTÃO DE CÁLCIO ● O cálcio é um nutriente essencial na regulação da homeostase do tecido ósseo. ● “A ingestão adequada de cálcio é extremamente importante em um programa de prevenção e tratamento da osteoporose, bem como para a saúde óssea geral em qualquer idade.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 455) INGESTÃO DE CÁLCIO VARIA COM A IDADE “As mulheres após os 50 anos com osteopenia ou osteoporose devem ser estimuladas a ingerir cálcio preferencialmente da dieta.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 455) https://www.bibliomed.com.br/calculadoras/calcio/index.cfm https://www.bibliomed.com.br/calculadoras/calcio/index.cfm TRATAMENTO FARMACOLÓGICO QUANDO INDICAR? ❖ Pacientes com história de fratura de fragilidade prévia devem ser considerados para tratamento farmacológico sem a necessidade de uma avaliação adicional. (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 457) ❖ Pacientes com T-score igual ou menor do que -2,5 DP na coluna lombar, colo femoral, fêmur total ou rádio devem ser considerados para terapia farmacológica. (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 458) ❖ Em pacientes sem fraturas de fragilidade prévias, a estratégia de tratamento deve basear-se na avaliação da probabilidade em 10 anos com o FRAX Brasil. (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 458) MEDICAMENTOS DISPONÍVEIS Febrasgo. Climatério e menopausa. Guanabara Koogan, 2019. p.138 EVIDÊNCIAS PARA RECOMENDAÇÃO DE TERAPIA HORMONAL ❖ “Os estrogênios desempenham papel antirreabsortivo importante no metabolismo ósseo das mulheres na pré-menopausa.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 458) ❖ O hipoestrogenismo, que ocorre após a menopausa, promove perda acelerada de massa óssea, mas pode ser atenuado com uso de terapia de reposição hormonal (TH). DAISY Hipoestrogenismo e tratamento com reposição hormonal Quando comparadas com a população normal, as pacientes com síndrome de Turner, que não realizam tratamento, apresentam maior taxa de osteoporose ou massa óssea reduzida. (CASTRO; VERRESCHI, 2002). USO DE BISFOSFANATOS “Os bisfosfonatos nitrogenados são a classe de drogas mais prescrita em todo o mundo para o tratamento da osteoporose pós-menopausa” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 458) ● Como funciona: ligam-se aos cristais de hidroxiapatita nos sítios de remodelação e inibem a atividade de reabsorção dos osteoclastos. ● Apresentam redução do risco de fratura vertebral de 40 a 70% e redução do risco de fratura do quadril de 40 a 50%, sempre associados ao cálcio e à vitamina D ● Devido aos efeitos colaterais, em alguns pacientes, um período de "férias" ou interrupção do uso do bisfosfonato tem sido sugerido por especialistas (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 460) USO DE DESONUMABE ❖ O denosumabe é um anticorpo monoclonal humano com grande afinidade e especificidade ao ligante do fator do ativador do RANK-L. Como funciona: “O denosumabe bloqueia a ligação do RANK-L com o RANK, seu receptor natural, diminui a reabsorção óssea por meio da inibição da formação, ativação e sobrevivência dos osteoclastos e aumenta a densidade mineral óssea.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 460) ❖ Estudos mostraram redução significativa de fraturas vertebrais, não vertebrais e de quadril, bem como ganhos contínuos de DMO da coluna lombar e fêmur. https://www.slideshare.net/BrbaraSoares26/farmacologia-do-sistema-osteomuscular USO DE RALOXIFENO Constituem uma classe de drogas que atua de forma seletiva nesses receptores de estrógenos e tem efeito antirreabsortivo ósseo. ❖ Efeito adverso: O aumento da incidência de tromboembolismo venoso ❖ Raloxifeno está aprovado para a prevenção e o tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa e também na redução do risco do câncer de mama em mulheres na pós-menopausa com osteoporose TERIPARATIDA É considerado um agente anabólico “Aumenta a formação óssea, em contraste com os outros fármacos aprovados para o tratamento da osteoporose que apresentam ação antirreabsortiva.” (RANDOMINSK, et al. 2017, p. 461) TRATAMENTO COMBINADO Tratamentos não farmacológicos + farmacológicos Tratamentos combinados de farmacológicos não tem comprovação científica, mas estudos indicaram que o tratamento combinado dos farmacológicos resultou em um aumento da DMO REFERÊNCIAS 1. CASTRO, M. L.; VERRESCHI. I. T. N. Densidade Mineral Óssea e Síndrome de Turner. Arq Bras Endodinol Metab., São Paulo, v.46, n.2, p. 124-126, 2002. doi:10.1590/S0004-27302002000200002 2. Febrasgo. Climatério e menopausa.Guanabara Koogan, 2019. 3. RANDOMINSKI, C. S. et al. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo, v.57, supl.2, p. 452-466, 2017. doi.org/10.1016/j.rbre.2017.07.001 https://doi.org/10.1016/j.rbre.2017.07.001
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