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Ácidos nucleicos Macromoléculas. Os organismos vivos contêm ácidos nucleicos na forma de ADN ou DNA e RNA ou ARN. O vírus apresenta somente um deles. O DNA corresponde ao material genético. → Eucarióticas: DNA está associado as proteínas histonas, formando complexos cromonemas ou cromossomos, que se organizam em pares → Procarióticas: o DNA não está em associação com proteínas, DNA desnudo Possuem capacidade de armazenar informações genéticas. Moléculas informacionais. Os dados estão armazenados numa sequencia de bases nitrogenadas nos nucleotídeos que os compõem e se expressam na forma de proteínas que determinam todas as características e funções do organismo. NUCLEOTÍDEOS Atuam como unidades constituintes dos ácidos nucleicos, alguns são responsáveis pelo armazenamento e pela transferência de energia química. As duas ligações fosfato terminais do ATP contem grande quantidade de energia. A ligação de alta energia torna a célula capaz de acumular grande quantidade energética. Alguns apresentam função de sinalização celular, ativando enzimas do meio intracelular como resposta a estímulos do meio extracelular. Muitos hormônios agem em receptores na membrana plasmática. Ao se ligarem com referidos hormônios ativam a enzima adenilato ciclase, que converte o ATP intracelular em AMPc, se ativa e certas enzimas intracelulares, proporcionando o efeito hormonal esperado. Monômeros formados por ácidos nucleicos são os nucleotídeos, compostos por: @RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA → Uma molécula de açúcar (pentose): desoxirribose no DNA e ribose no RNA, o que as diferencia é um oxigênio a menos na desoxirribose. → Uma base nitrogenada purina (2 anéis carbônicos conjugados) ou pirimidina (único anel carbônico); purinas a adenina e a guanina (A e G) e as pirimidinas são timina, citosina e uracila (T, C e, U) → Ácido fosfórico, confere o caráter ácido Os ácidos nucleicos são formados por polímeros de nucleotídeos ou polinucleotídios. Seu “esqueleto” é composto por fosfatos e pentoses que se alternam. As bases ligadas aos açucares, estão dispostas lateralmente à cadeia de polinucleotídios. O grupo livre de ácido capacita a molécula de acido nucleico a formar ligações iônicas com proteínas básicas. Os nucleotídeos, têm-se a adenosina monofosfato (AMP), a adenosina difosfato (ADP) e a adenosina trifosfato (ATP). @RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA TRANSCRIÇÃO GÊNICA OBS: Reações só acontecem em tempo biologicamente viável porque existem compostos que aceleram, em milhões de vezes, a velocidade da reação: as enzimas Para cada reação do organismo, existe uma enzima específica, logo, se a produção das enzimas for controlada, as respectivas reações também serão. Enzimas são proteínas, e o DNA controla sua síntese. O DNA está localizado no núcleo, e os ribossomos (formam proteínas) estão no citoplasma. Para produzir uma determinada proteína é copiada uma molécula de RNAm, que sai do núcleo para o citoplasma. No citoplasma o RNAm vai até os ribossomos, que o interpretam. O dogma central da Biologia Molecular apresenta uma síntese dos processos celulares que envolvem os ácidos nucleicos e sua expressão gênica imagem: Explica, a capacidade de autoduplicação do DNA e a transmissão da informação gênica para a maquinaria de síntese proteica por meio da produção de RUUNA (transcrição) e depois da montagem da proteína (tradução) UNIDADE DE TRANSCRIÇÃO GÊNICA Um segmento de DNA que é transcrito de forma contínua em uma molécula de RNA. Esse segmento de DNA apresenta uma sequência inicial de nucleotídeos, região promotora (sitio de ligação da enzima RNA polimerase), e uma sequência terminal de nucleotídeos, sequencia de termino de transcrição (determina o desligamento da enzima RNA polimerase da molécula de DNA). A transcrição de um gene se inicia com o encaixe da enzima de RNA polimerase na região promotora do DNA. O RNA polimerase vai deslizando ao longo do DNA, promovendo a quebra das ligações de hidrogênio entre os nucleotídeos que ligam as duas fitas, assim, a abertura da dupla hélice e a separação da fita ao nível da unidade de transcrição. Ocorre o pareamento de ribonucleotídios, por ligações de hidrogênio, à fita molde do DNA equivalente ao gene. O gene está presente em somente uma das fitas, sendo a fita desprovida do gene, servindo apenas para manter a estrutura em dupla hélice e a estabilidade do DNA. A fita de DNA que corresponde ao gene é identificada pela região @RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA promotora à qual a RNA polimerase se liga, não havendo promotor na fita complementar, pois essa será transcrita. O pareamento de novos nucleotídeos de RNA ao gene forma, de início, uma molécula híbrida, com uma fita de DNA molde e uma fita de RNA unidas por ligações de hidrogênio. Ao chegar na sequência de termino, a enzima polimerase se solta do DNA, e a transcrição termina, sendo o RNA liberado, e as duas fitas de DNA voltando a se unir por ligações de hidrogênio para retomar a estrutura de dupla hélice. O RNA será complementar à cadeia de DNA que serviu de modelo. ORGANIZANDO: O DNA origina o RNA, no processo de transcrição. O RNA, age ao nível dos ribossomos. O DNA: controla a síntese de RNA, controlando a síntese proteica Na síntese proteica, há a produção de enzimas que controlarão todo metabolismo celular. O DNA comanda e coordena todas as funções vitais, as reproduções ao metabolismo DNA NÃO CODIFICANTE Entre duas unidades de transcrição consecutivas, existem sequencias de DNA não codificante (informações não são traduzidas). Região hipervariável, pois a sequencia de bases nitrogenadas nessas regiões variam enormemente de um individuo para outro, distintas entre indivíduos diferentes (exceção, os clones). Esse trecho é usado na comparação genética, pois as sequências de bases nitrogenadas exclusivas, permitem a diferenciação genética entre dois indivíduos. Pode acumular mutações ao longo de gerações. @RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA INTRONS E EXONS Íntrons: regiões do DNA não codificante dentro dos genes Éxons: regiões de DNA codificante dentro dos genes Genes eucariontes: interrompidos, já que ocorrem íntrons dentro dos gases SPLICING O RNA polimerase, ao percorrer uma unidade de transcrição eucariótica, transcreve tanto os éxons como os íntrons do gene, formanda a 1° molécula de RNA transcrita, o pré-RNA mensageiro. Se esse for traduzido, o ribossomo organizara uma molécula com uma sequência de aminoácidos que resultara numa proteína não funcional, já que os íntrons apresentam informações sem sentido. Os íntrons devem ser removidos do pré-RNA mensageiro. A remoção desses íntrons se da por meio de um mecanismo, o splicing, que ocorre dentro do núcleo, como um corte dos trechos indesejados (íntrons) e união dos desejados (éxons). Nova molécula gerada depois do splicing é o RNA mensageiro. Realizado por um sistema chamado de spliceossomo, constituído de proteínas e um tipo de RNA, o snRNA. As partículas componentes desse sistema, têm a habilidade de reconhecer as extremidades de um íntron, ligando-se então a elas. Depois essas partículas se unem, aproximando as extremidades do íntron e cortando a molécula de pré-RNA mensageiro nos limites entre o íntron e os 2 éxons adjacentes (unidos entre si). Apenas a remoção dos íntrons e a emenda dos éxons do pré-RNA mensageiro é que o RNAm é formado e traduzido. RNAm sai do núcleo pro citoplasma, liga-se a ribossomos, ocorrendo a tradução da informação genética, resultando na síntese proteica. Quantidade de íntrons equivale a mais da metade do gene e do pré-RNA mensageiro. Alguns genes, os íntrons correspondem a bem mais do que a metade do gene. @RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA SPLICING ALTERNATIVO Um mesmo geneé sempre transcrito em um mesmo pré-RNA mensageiro, mas cada célula pode realizar o splicing de modo distinto, removendo não apenas íntrons, como também alguns éxons, resultando em moléculas de RNA mensageiro distintas. Um mesmo gene pode ser traduzido em várias proteínas distintas. Fonte: plataforma Geekie One @RESUMOS_DE_UMA_QUARENTENA
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