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A DESTINAÇAO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NA ZONA RURAL: O ESTUDO DE UM ASSENTAMENTO NO MUNICÍPIO DE CAPIXABA / AC
 Mariza da Silva Lima Araújo[footnoteRef:1] [1: Discente do Curso de Pós – Graduação/ MBA – Legislação, Perícia e Auditoria Ambiental. Universidade Estácio de Sá – Polo / Rio Branco – Acre, 2021. E-mail: marisabiologia@outlook.com ] 
RESUMO 
Com a grande problemática da geração dos resíduos sólidos, o presente estudo teve como finalidade averiguar como os proprietários da área rural, localizado no Município de Capixaba/Ac, destinam os resíduos sólidos gerados em suas propriedades, bem como analisar se há conscientização por parte dos moradores, em relação aos danos ambientais que esses resíduos podem causar, quando são descartados de forma inadequada. Para o recolhimento de dados foi utilizado como critério de estudo uma pesquisa quantitativa, constituído por 8 questões aplicado à 20 proprietários rurais, estes preparados com foco no pressuposto teórico sobre o tema em questão. Entretanto, as respostas apontaram que com relação as perguntas de consciência, averiguou – se que, na teoria os entrevistados tem consciência sobre a destinação e os danos que podem ser causados quando os resíduos são descartados no meio ambiente, porém, na pratica não é o que acontece pois a maioria dos resíduos de embalagens de agrotóxicos não são devolvidos a central de recolhimento, e os resíduos domésticos gerado na zona rural do município pesquisado, não recebem o destino correto por falta de local apropriado e pela ausência de coleta seletiva no assentamento.
Palavras-Chave: Resíduos Sólidos; Zona Rural; Meio Ambiente.
INTRODUÇÃO
acordo com Debone e Pinheiro (2010, p. 14) com a chegada do século XXI, veio com ele u De ma grande crise sócio – ambiental, tornando os hábitos de consumo da população um aumento significativo, por esse motivo esse tipo de atitude consumista está relacionado a cultura e modos dos habitantes em geral.
Desta forma, encaminha se a graves impasses ambientais dentre os quais está o surgimento do lixo que são produzidos pelos residentes. Assim sendo de acordo com a lei 6.938 / 81, o meio ambiente é atualmente conhecido como “um conjunto de condições, leis, ações e relação de norma física, química e biológica que consente, comporta e domina em totais proporções”. Deste modo de ações, manifesta – se o lixo e com ele acompanhado de grandes complicações, problemas relacionados ao meio ambiente como o destino final dos resíduos sólidos, sendo alarmantes quando correlacionados as áreas rurais, no qual de fato não há coleta seletiva de lixo, e portanto os resíduos sólidos na maior parte são queimados ou despejados na natureza (ROVERSI, 2013, P. 11).
O lixo rural é constituído por sobras de vegetalidade de hábitos e elementos relacionados a produtividade rural, como adubos químicos, defensivos e seus embrulhos, esterco de animais, artigos veterinários e também sobras idênticos as geradas na zona urbana como resíduos de alimentos, vidros, latas, papeis, papelões, plásticos, pilhas, baterias e lâmpadas (SILVA et al., 2014, p. 596). 
 Embora se tenha uma grande preocupação nas propriedades rurais sobre os problemas ambientais, os assentados tem uma baixa consciência sobre os relacionados impasses que surgem. Entretanto, a grande apreensão é que o recente costume de pessoas contraído nas cidades, mova – se ao meio rural. Acredita – se que por essa razão os lixos desprezado sem o tratamento exato leva anos de existência de vidas, e assim se prologando no meio ambiente com demora na sua decomposição. A deterioração do plástico por exemplo, que é constituído por numerosas moléculas e milhões de átomos complica a tarefa das bactérias (PEDROSO, 2020, p. 09 – 10).
Desta forma, quando os resíduos são colocados de maneira inapropriado em lixões ao ar livre como exemplo, acabam acarretando problemas sanitários e ambientais, visto que tais áreas transformam se em ambiente favorável para que os animais que serão atraídos por esses lixos, tornam se vetores de inúmeras doenças. A coleta seletiva é uma das práticas que objetivam a proteção do meio ambiente, tendo como aliada a Educação Ambiental que tem um papel fundamental para amenizar as consequências causada pelo despojamento inapropriado dos resíduos sólidos (SILVA et al., 2013, p. 2684).
Portanto, diante desta problemática o objeto geral deste trabalho foi analisar como os proprietários da zona rural manipulam os resíduos sólidos em suas propriedades, bem como averiguar se existe conscientização sobre a importância de se preservar o meio ambiente. 
REFERENCIAL TEÓRICO 
Proveniente do latim, o termo resíduo (Residuu) significa sobras de qualquer matéria, ou algo que não que poderá mais ser utilizado, pois já não tem o mesmo valor ou não atende mais as nossas necessidades. Assim sendo, pode se concluir que são restos de materiais que acabam se transformando em resíduos.
De acordo com a lei nº 12. 305, 02 de Agosto de 2010, estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos como:
Elementos, matéria, objeto descartado, decorrente de ações em que as pessoas realizam na sociedade em que a direção tomada procede nos estados sólidos e semissólidos, tal como os gases presentes em recipientes, e líquidos cujo o destino acaba sendo cursos d’água (MOGNOL, 2018, p. 12).
No meio ambiente o elemento concebido seja qual for o processo sucede de atribuições de demais processos, em uma rede infindável, na qual nada se perde e tudo se transforma. No começo do século anterior os detritos criado pelos habitantes como, resíduos de alimentos, dejetos de animais e outros elementos naturais se reestabelecia a estágios naturais. 
Entretanto, através da industrialização o lixo tornou – se uma adversidade, e a comunidade atual quebrou os ciclos da natureza gerando ainda mais lixo. Deste modo, os resíduos não voltam a etapa natural e não são capazes de ocasionar um efeito de poluição muito grave para o meio ambiente. O lixo consegue acarretar incalculáveis problemas ao ecossistema, no qual depois disso pode ocasionar a contaminação da água e contaminação do ar, conforme resultado de combustão do lixo sem domínio, e poluição visual no momento em que não é predisposto da forma correta (DEBONE E PINHEIRO, 2010, p. 15).
Para Santos (2018, p. 17) a falta de preparação nas comunidades Brasileiras, da consentimento que condutas inapropriado do destino final dos resíduos sólidos em fluxos de água sem desvios sobre o solo, queima entre outros, provocando consequências de ordem ambiental, social e econômica. Além do mais, os habitantes do meio rural não dispõe de uma educação ambiental apropriada, por isso não há preocupação com os impactos provocado pelos detritos disposto de forma improprio, visto que a forma correta de acondicionamento é muito caro.
POLITICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Como proposito principal a lei 12. 305 / 2010, visa determinar os procedimentos pertinentes a gestão, habituado a administração de resíduos sólidos planejando da mesma forma o comprometimento de quem produziu o lixo, assim como, delinear as responsabilidades e mecanismos econômicos cabíveis do poder público. Assim sendo, traçar a responsabilidade de administrar o despojo, reutilização e sobremodo fases referentes aos detritos gerado pelas práticas humanas, bem como por responsabilidade da comunidade, no qual diz respeito ao discernimento sobre o meio ambiente e comprometimento pessoal de cada um para seus resíduos. De modo que o Estado possa estimular políticas de conscientização e gerar recursos jurídico de maneira que seja capaz de realizar o gerenciamento de resíduos sólidos (KOMATSU et al., 2019, p. 704). 
A atual lei de resíduos sólidos – da qual as deliberações empenham – se no nº 11. 445, de 5 de janeiro de 2007, determina que:
Regulamentos, nacionais adequado para o saneamento básico – que seja confiável e cumpra a ordenação jurídica de defesa do meioambiente, posicionando – se transversalmente de reputáveis leis, de modo que tenha como exemplar a Política Nacional do Meio Ambiente, dos recursos hídricos e dos crimes ambientais (FARIA, 2012, p. 05).
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM PROPRIEDADES RURAIS
Segundo os dados no Brasil, calcula – se que seja 30 milhões de indivíduos que pertence a comunidades de área rural, e com isso produz – se uma grande quantidade de resíduos sólidos por dia, conforme a estatística referente a produção de detritos em cidades com uma população pequena. Percebe se também que a arrecadação de resíduos, beneficia 90% das áreas urbanas, no entanto somente 31% de áreas, além disto, uma totalidade de 70% dos detritos são destinados a queima, ou são esvaziados em áreas descampadas (CHAGAS et al., 2019, p. 19). 
Entretanto, as referências de colaboração de gerenciamento executável de resíduos sólidos domiciliares, que atentem para os resíduos gerados na zona rural de maneira que, os aspectos especifico desse ambiente seja salientar que a problemática do lixo rural, não recebe o devido olhar e que essa questão é pouco discutido e explorado, o que aponta uma insignificância de resultado que venha diminuir o problema (SANTOS, 2018, p. 19).
De acordo com o plano nacional de resíduos sólidos, os detritos agrossilvipastoril que são os resíduos manufaturado nas práticas de lavoura, pecuária e silvicultura, tornam – se divididos da seguinte disposição: os orgânicos - que são produzidos de resíduos de biomassa das colheitas e rebanho de suíno, criações de bovino e aves e dentre outras criações. Inorgânicos – que se ocupa das embalagens gerado na composição de agrotóxicos de estrume e de bens utilizados na produção farmacêutica de uso veterinários, abrangendo os detritos doméstico originário do meio rural. Os recipientes de defensivos agroquímico são assinalado com alto risco, e apresentam um grande nível de poluição, tanto ambiental quanto na saúde humana (MAZZA et al., 2014, p. 690 – 691).
Os resíduos produzidos dentro das propriedades rurais é formado do mesmo modo das geradas em áreas urbanas, como sobras de alimentos, vidros, latas, papeis, papelões, plásticos, pilhas e baterias, lâmpadas etc. portanto, as zonas rurais não tem uma estratégia competente de despojo dos seus detritos, acarretando problemas muito maiores no meio ambiente e para aqueles que vivem no meio. Além do mais, pode acabar ocasionando uma grande contaminação no solo e com isso provocar uma poluição nos alimentos produzidos na propriedade, produzindo multiplicação de insetos e outras pragas (CHAGAS et al., 2019, p. 20).
POLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 
De acordo com a Constituição Federal, o meio ambiente é um bem de uso comum do povo, e direito de todas as pessoas ou melhor, o meio ambiente é uma base imprescindível no convívio cercado por responsáveis sociais, e é previsto que neste convívio ocorram diversas divergências de ideias. Independentemente da maioria admitir a importância dos recursos naturais, não existe acordo da forma como será administrado, visto que sequer todas as pessoas encontram – se preparados a comportar com as pessoas de tal gerenciamento presumíveis refreamento de uso, e então abordar assuntos relacionados ao meio ambiente e enfrentar os conflitos e a política. Todavia, cabe tanto a sociedade quanto ao poder público, a responsabilidade de proteger o meio ambiente para as presentes e futuras gerações, conforme a constituição federal (LEME, 2010, p. 26 – 27).
De acordo com (KOMATSU et al., 2019, p. 703) a política nacional do meio ambiente (PNMA) foi revolucionário ao “programar instrumento que foram imprescindível para a discussão ambiental no país, sobretudo em concordância como o aparecimento de amplas empresas desenvolvidas com o propósito de fortalecer o país”. Nesta perspectiva, poucos dos procedimentos que a (PNMA) trouxe, destinaram – se há estudos de impactos ambientais (EIA) ou o relatório de impactos ambientais (RIMA).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Entretanto, para se alcançar o objeto que foi proposto, com relação aos resíduos sólidos, optou – se pela abordagem quantitativa, cujo o instrumento escolhido foi o estudo de caso. E após a aplicação dos questionários, os dados foram tabulados estatisticamente com a elaboração de gráficos. No qual se demostram à tabulação das questões executados sob a presença dos responsáveis pelas propriedades, onde foram selecionados de forma voluntaria sem nenhuma recusa, e se analisara quais procedimentos foram aplicados com a relação à destinação do lixo. No entanto, o dispositivo de coleta compõe – se de 8 questões fechadas, e de múltipla escolha, de acordo com o anexo 1.
LOCAL DA PESQUISA 
O estudo foi realizado no Projeto de Assentamento Zaqueu Machado, pertencente ao município de Capixaba. O município de capixaba possui distância de 77 km da Capital Rio Branco, sendo cortado pela BR 317, no qual se faz divisa com os municípios de Senador Guiomar, Xapuri, Plácido de Castro, e fronteira internacional do Brasil com a Bolívia. Assim sendo, uma população estimada de 8.446 habitantes, com uma área territorial de 1.713 km². Todavia, o Projeto de Assentamento Zaqueu Machado foi criado através da portaria nº 023, da Superintendência Regional do INCRA no Acre, (RS 14) em 10/08/2001, abrangendo uma área de 3.768,734 há, com um total de 236 famílias assentadas (FARIAS, 2010, p. 53).
INTERPRETACAO GRÁFICA 
De acordo com o gráfico 1, observa – se que os responsáveis pelas propriedades, em sua maioria (9;45) possuem apenas o ensino fundamental incompleto, e (6;30) são os considerados Analfabetos, pessoas que não conseguiram começar os estudos, ou que iniciaram, porém não conseguiram finalizar, muitas vezes pelo difícil acesso à escola, ou até mesmo pelas dificuldades do dia a dia.
Gráfico 1 – Grau de estudo dos entrevistados.
Observa – se no gráfico 2, que 30% dos entrevistados se desfaz do lixo a cada 2 dias, enquanto apenas 25% fazem esse processo diariamente, o que seria o ideal tendo como proposito evitar acúmulos, proliferação e o surgimento de ratos, baratas e moscas e inclusive doenças ocasionados por esses animais. E a maior parcela de 45% dos entrevistados, se desfaz do lixo a cada 3 dias, levando aos proprietários a fazer armazenagem dos lixos em suas próprias residências, ou até mesmo jogado no local onde acontece a queima, conforme se observa na Figura 1 e 4.
Gráfico 2 - Periodicidade do descarte dos resíduos sólidos produzidos nas propriedades.
Observa – se no gráfico 3, que 60% dos entrevistados não preservam o meio ambiente da forma correta, por falta de local para se destinar os resíduos, o que acaba se tornando um grave problema, pois os resíduos sólidos acabam sendo descartados no meio ambiente, enquanto 20% não preserva por falta de informação sobre o assunto, e outros 20% por falta de cobrança.
Gráfico 3 – Qual a principal dificuldade dos proprietários para se preservar o meio ambiente.
Conforme descrito no abaixo, percebe – se que todos os entrevistados responderam que se preocupam com a preservação do meio ambiente, o que se torna muito importante, pois é através da conscientização dos moradores do meio rural, que será possível uma transformação do modo de pensar e pelas atitudes que deverão ser tomadas diante dos problemas ambientais.
Gráfico 4 – Se preocupam com a preservação do meio ambiente.
De acordo com o gráfico 5, um percentual de 80% dos moradores entrevistados fazem a queima dos lixos produzidos em suas residências, porém, mesmo com esse processo acaba sobrando vestígios de alguns resíduos que não são incendiados por completo e assim, ficam expostos no meio ambiente à espera de uma nova remessa de lixos, como mostra a Figura 2.
Gráfico 5 – Destinação dada aos lixos doméstico produzido pelos proprietários.
 Conforme a análise das respostas, observa – se no gráfico 6, que 85% dos entrevistados relataram que utilizam as sobras de alimentos como fonte de alimentação para os animais, o que se torna uma forma de destinação mais adequada, pois assimevita o desperdício dessas vegetalidade.
Gráfico 6 – Como os moradores destinam os lixos orgânicos (restos de alimentos, frutas e vegetais). 
De acordo com a lei 7.082 de 11/07/89, sendo mais exato, inicialmente a partir de janeiro de 2001, os clientes que comprarem agrotóxicos passariam a ser obrigados a devolver essas embalagens em um posto especifico de recolhimento, ou ao vendedor que reenviará ao fabricante (SANTOS, 2014, p. 292 – 293). 
Porém, o que se observa no gráfico 7, conforme a análise de dados é que apenas 10% dos entrevistados fazem a devolução a central de recolhimento, o que se torna um percentual muito pequeno, pois seria a destinação mais correta, evitando assim o despojamento desses resíduos no meio ambiente, e consequentemente também iria se evitar grandes impactos ambientais, e com um percentual maior, 60% dos proprietários fazem a queima desses resíduos e 30% armazena essas embalagens em um local especifico, longe das residências, conforme mostra a figura 3. 
Gráfico 7 – Destinação dada as embalagens de agrotóxicos. 
Conforme descrito no gráfico abaixo, percebe – se que existe uma grande deficiência do sistema de coleta seletiva no assentamento pesquisado, o que seria obrigação do poder público em administrar os detritos, acaba sendo de total responsabilidade dos proprietários. Desta forma cabe aos próprios moradores em conhecer e separar o lixo corretamente para dar a cada um o destino adequado.
Gráfico 8 - Se no assentamento existe algum sistema de coleta seletiva, permanente ou periódico de lixo seco.
CONSIDERAÇOES FINAIS
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise onde pode ser constatado que a destinação dos resíduos de embalagens de agrotóxicos não estava sendo executada da maneira correta, sendo que 60% dos entrevistados faziam a queima desses resíduos, 30% faziam a armazenagem em um local reservado, e apenas 10% faziam a devolução a central de recolhimento, uma vez que essa é a destinação mais correta.
Quanto aos proprietários entrevistados, pode – se observar através dos dados coletados que existe consciência em relação a preservação do meio ambiente, e dos impactos que podem ser ocasionado por esses detritos, porém, na pratica acaba se tornando diferente por conta da falta de local apropriado. E desta forma, os próprios moradores é que fazem o destino desses resíduos. Para se combater as minimizações desses resíduos sólidos em propriedades rurais, e poder conter os efeitos prejudiciais, deve haver uma divisão de responsabilidades entre as autoridades responsáveis e a população local, para que dessa forma possa existir um resultado benéfico, porém, percebe – se através dos questionários aplicados que isso não acontece, e que não existe nenhum sistema de coleta seletiva no assentamento rural, o que acaba gerando uma responsabilidade maior nos moradores em fazer dentro de suas condições, uma destinação mais correta possível dentro de suas propriedades.
Portanto, para uma melhor conservação da qualidade do meio ambiente, uma boa qualidade de vida, e uma busca pelo desenvolvimento sustentável. É de suma importância que a Gestão Municipal se comprometa definitivamente a implantar um plano integrado de manejo dos resíduos sólidos no assentamento, e assim os proprietários poderão contribuir com a destinação correta.
REFERÊNCIAS 
CHAGAS, Emília Micaela Cavalcante das. Gestão de Resíduos Sólidos em uma Propriedade Rural. Pau dos Ferros – RN, 2019.
DEBONI & PINHEIRO, v(1), nº 1. P. 13 – 21, 2010. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental REGET – UFSM.
FARIA, Carmen Rachel Scavazzini Marcondes. A Política Nacional de Resíduos Sólidos. Boletim do Legislativo. Nº 15, 2012. Disponível em: www.senado.gov.br/senado/conleg/boletim_do_legislativo.html.
FARIAS, Cleiton Sampaio. Manipulação do Território: o Agronegócio e o Campesinato na Amazônia. CAMPO – TERRITORIO: Revista de geografia agraria, v.5, nº 9, fev. 2010. P. 51 – 70.
KOMATSU, Rodrigo Kenji; SANTOS, Cristy H. Pereira dos; SOUSA, Josiano Cesarde. Gestão de Resíduos: Hábitos de descarte de resíduos derivados da produção agrícola das propriedades em assentamento rurais. Id on line ver. Mlt. Psic. V. 13, nº 44, p. 700 – 722, 2019 – ISSN 1981 1179. Edição electronica em: http:// idaline.emnuvens.com.br/id.
LEME, Larciana Neto. Os municípios e a política nacional do meio ambiente. Planejamento e politicas públicas/ ppp/ nº 35, julho / Dez. 2010.
MAZZA, MADRUGA, ÁVILA, PERLIN, MACHADO e DUARTE. Gestão de Resíduos Sólidos em propriedades rurais de municípios do interior do Estado do Rio Grande do Sul. Revista em Agronegócios e Meio Ambiente, v. 7, nº 3, p. 683 – 706. Set./ Dez. 2014 – ISSN 1981 9951.
PEDROSO, Ênio Fernando Hoehr. Destinação e armazenagem de Resíduos Sólidos em propriedades rurais. Porto Alegre, 2010.
ROVERSI, Clério André. Destinação dos Resíduos Sólidos no meio rural. Medianeira, 2013.
SANTOS, Cinthya Amaral; MACHADO, Humberto Cesar; SANTOS, Nivaldo dos. A nova política nacional dos resíduos sólidos e o descarte de embalagens como medida protetiva. Revista Direito Ambiental e Sociedade, v.4, nº 1, 2014, p. 287 – 303.
SILVA, Claudionor Oliveira; SANTOS, Gilvertânia Mendonça; SILVA, Lucicleide Neves. A degradação Ambiental causada pelo descarte inadequado das embalagens plásticas: Estudo de caso. Revista do centro de ciências naturais e exatas – UFGET. ISSN 2236 1170 – v. 13, nº 13, Ago. 2013. P. 2683 – 2689.
SANTOS, Helen Naiane Ramos. Impactos Ambientais do Processo de Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Zona Rural de Formosa do Rio Preto. Bahia, 2018.
SILVA, Rosa Adeyse, et al. A gestão de resíduos sólidos no meio rural: o estudo de um assentamento da região nordeste do Brasil. Revista Gestão e Sociedade Belo Horizonte, v 8, nº 20, 2014. p. 593 – 613.
ANEXO I – QUESTIONÁRIO 
1) Qual o seu Grau de Estudo?
( ) Analfabeto ( ) Ensino Médio Completo
( ) Ensino Fundamental Completo ( ) Ensino Médio Incompleto
( ) Ensino Fundamental Incompleto ( ) Curso Superior
2) Em média, em quantos dias você destina o lixo produzido na sua propriedade?
( ) Diariamente ( ) A cada 2 dias ( ) A cada 3 dias 
3) Você se preocupa com a preservação ambiental?
( ) Sim ( ) Não 
4) Qual a principal dificuldade para se preservar o meio ambiente?
( ) Falta de local para destinar o lixo ( ) Falta de consciência
( ) Falta de cobrança ( ) Falta de informação
5) Qual a Destinação dada ao Lixo Orgânico (Restos de Alimentos, Frutas e Vegetais)?
( ) Joga Junto ao lixo doméstico ( ) Alimenta os animais ( ) Joga ao ar livre
6) O que você faz com os lixos doméstico produzido na sua propriedade?
( ) Queima ( ) Enterra na propriedade ( ) Coleta Seletiva
7) O que você faz com as embalagens de Agrotóxicos?
( ) Queima ( ) Enterra na propriedade ( ) Devolve a central de recolhimento
8) No local onde mora existe algum sistema de coleta seletiva, periódico ou permanente de lixo seco?
( ) Sim ( ) Não
ANEXO 2 – figuras ilustrativas do problema encontrado nas propriedades dos entrevistados.
 
Figura 1 – Lixo doméstico. Figura 2 – Local de queima.
 
Figura 3 – Embalagens de agrotóxicos. Figura – 4 Local onde acontece a queima.
 
 	
falta de local para se colocar o lixo	falta de informaçao	falta de cobrança	falta de conscientizaçao	12	4	4	0	
sim	não	20	0	
O que você faz com o seu lixo doméstico	
Queima	Enterra em um buraco	Col	eta Seletiva	16	4	0	
alimenta os animais	joga ao ar livre	joga junto aos demais lixos domestico	17	3	0	
queimado	devolve ao posto de recolhimento	armazena em um local reservado	12	2	6	
não	sim	20	0	
Qual o seu Grau de Estudo?	
Analfabeto	EnsinoFundamental incompleto	Ensino fundamental completo	Ensino Médio Completo	Ensino Medio incompleto	6	9	0	1	4	
Destinçao dada aos residuos sólidos produzido nas propriedades	
a cada 2 dias	a cada 3 dias	diariamente	6	9	5

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