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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
Concepção da Educação Física: Abordagem na Intervenção 
Profissional 
Corporeidade e Motricidade Humana x Basquete: Aspectos Pedagógicos e 
Aprofundamento x Handebol: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamento x 
Educação Física Infantil 
Acadêmicos: 
 
JACSON LUÍS DOS SANTOS MOREIRA RA F02993-0 
ANDREIA RAMOS DE SOUZA RA D9826H-0 
JOÃO PEDRO ABREU MARINATO RA N43995-5 
MANOEL IGOR MENDONÇA MUNIZ RA D99GGB-9 
MARIA MENDES ZAGHI PACHECO RA D94113-5 
RENAN LEONE GOMES DE OLIVEIRA RA D931EE-0 
SONIANE SILVA DOS SANTOS RA N42219-0 
 
 
 
Docente: Syssy Brandão 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
 
2 
 
2020 
SUMÁRIO 
Introdução..............................................................................................................
..3 
Concepção da Educação Física; Abordagem na intervenção profissional, 
pedagógica no âmbito da Educação Física 
escolar....................................................................4 
Corporeidade e Motricidade Humana x Basquete: Aspectos Pedagógicos e 
Aprofundamento x Handebol: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamento x Educação 
Física Infantil.........................................................................................................14 
Conclusão..............................................................................................................
19 
Anexos...................................................................................................................
20 
Questionário..........................................................................................................
.20 
Citações.................................................................................................................
.21 
Referências 
............................................................................................................23 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Corpo é movimento é a necessidade natural que o ser humano tem de expor 
seus sentimentos e pensamentos de forma sistematizada ou não, evidenciando o espírito 
artístico ou simplesmente como forma de lazer. Podemos expressar sentimentos sem 
pronunciar uma palavra, mas através apenas de simples movimentos de expressão 
corporal. Na dança, na ginástica, nas lutas macias enfim, de diversas maneiras, os 
homens o nosso corpo para manifestar aí expandir nossas emoções, como fala Gabriel 
Chalita (2005, p.45) 
 Colocando ainda as abordagens pedagógicas para educação física que tem 
por objetivo no primeiro momento a abordagem desenvolvimentista o que defende a 
ideia de que o movimento é o principal meio de fim da educação física como fala Gabriel 
de que podemos expressar sentimentos sem pronunciar qualquer tipo de palavra, 
podemos ver que a aprendizagem do movimento proporcionar ao aluno condições para 
que seu comportamento motor seja desenvolvido mediante a uma prática de interação 
entre a complexidade dos movimentos inseridos destacando-se as vivências de 
manifestações lúdicas, que serve como base para todo o processo educacional, como 
brincadeiras usando as criatividade das crianças, colocando atividades recreativas para 
os alunos, brincadeiras regionais tradicionais e populares. 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Concepção da Educação Física: Abordagem na intervenção profissional, pedagógica no 
âmbito da Educação Física escolar. 
 
 Desde o último século os objetivos e as propostas educacionais da Educação Física foram se 
modificando, e ainda hoje estas influenciam a formação do profissional e as práticas 
pedagógicas dos professores de Educação Física. 
 A inclusão da Educação Física no Brasil se deu oficialmente na escola no século XIX, 
datado de 1851. Inicialmente a Educação Física era baseada na perspectiva higienista, onde 
se preocupavam com os hábitos de higiene e de saúde. No início do século XX surgem os 
métodos ginásticos, os quais tinham como base as necessidades políticas e sociais do período. 
Este e o modelo militarista influenciaram o sistema educacional e abrangeu exclusivamente a 
prática, isso para não diferenciá-la da instrução militar se desfazendo da teoria1. 
 Após a Segunda Guerra Mundial a Educação Física continua a receber influências 
estrangeiras com o surgimento do Método Natural Austríaco e o Método da Educação Física 
Desportiva Generalizada sobressaindo o esporte. Com isso as aulas de educação física passam 
a valorizar os códigos da instituição esportiva: competição, regras rígidas entre outros. Nessa 
fase o esporte se destaca como objetivo e conteúdo da educação física escolar, sendo assim, o 
esporte não é visto como parte da educação física e sim a educação física como componente 
do esporte. 
 Na década de 1980 o modelo esportista começou a ser muito criticado pelos meios 
acadêmicos e a educação física passou por um período de valorização dos conhecimentos 
produzidos pela ciência. Nesse momento rompeu-se, ao menos ao nível de discurso, a 
valorização excessiva do desempenho como objetivo único da escola. 
 No entanto, na tentativa de romper com o modelo mecanicista, surgiram as Abordagens 
Pedagógicas da Educação Física Escolar. Essas Abordagens podem ser definidas como 
 
5 
 
movimentos que buscam renovação teórico-prático com o objetivo de estruturar o campo de 
conhecimento específicos da Educação Física. 
 Num primeiro momento aparecem as abordagens desenvolvimentista, construtivista-
interacionista, crítico-superadora e abordagem sistêmica. As abordagens da psicomotricidade, 
crítico-emancipatória, abordagem cultural, dos jogos cooperativos, da saúde renovada e dos 
Parâmetros Curriculares Nacionais veem, em segundo momento, complementar as 
abordagens anteriores. 
 As Abordagens Pedagógicas para Educação Física têm por objetivo deixar que as aulas de 
Educação Física deixassem de ter um enfoque apenas ligado ao aprender a fazer, mas incluem 
uma intervenção planejada do professor quanto ao conhecimento que explique o que está por 
trás do fazer, além dos valores e atitudes envolvidos na prática da cultura corporal do 
movimento. 
 Porém a prática pedagógica na Educação Física ainda apresenta-se muito resistente a 
mudanças, pois os professores ainda utilizam da teoria da aptidão física para a esportivização. 
 Acredita-se que nos dias atuais o professor baseia seus conteúdos pré-selecionados retirados 
de livros didáticos e esportes, tornando-se um transmissor de conteúdo sem valorizar a 
participação efetiva dos alunos nas aulas. Essa realidade pode estar ocorrendo porque a 
formação profissional dos professores de Educação Física por muito tempo evitou os 
conhecimentos científicos e foi extremamente tecnicista, tornando esses professores 
aplicadores de práticas pedagógica herdadas do seu passado. 
 A partir disso, o objetivo desse estudo foi verificar se os professores de Educação Física 
Escolar têm conhecimento sobre as Abordagens Pedagógicas discutidas no âmbito acadêmico. 
 
Abordagem Desenvolvimentista 
 O modelo desenvolvimentista defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim 
da Educação Física. Esta deve privilegiar a aprendizagem do movimento e proporcionar ao 
aluno condições para que seu comportamento motor seja desenvolvido mediante uma prática 
de interação entre a diversificação e a complexidade dos movimentos. Assim, o principal 
objetivo da Educação Física é oferecer experiências de movimentos que acompanhem o nível 
de crescimento e desenvolvimento do aluno, afim de que a aprendizagem das habilidades 
motoras seja alcançadas. 
 
6 
 
 A partir dessa perspectiva os conteúdos a serem desenvolvidos devem seguir uma ordem 
de habilidades, respeitando sequência pedagógica, indo do mais simples, que são as 
habilidades básicas, para as mais complexas, as habilidades específicas.Abordagem Construtivista-Interacionista 
 Esta proposta é apresentada como uma nova opção metodológica em oposição às linhas 
anteriores da Educação Física na escola e prepara um caminho para a Educação Física como 
um meio para atingir o desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido o movimento se destaca 
como um instrumento para facilitar a aprendizagem de conteúdos que estão diretamente 
ligados ao aspecto cognitivo, ou seja, a aprendizagem de leitura, escrita, raciocínio lógico-
matemático etc. 
 Outro aspecto relaciona-se com a procura da valorização das experiências dos alunos e a 
sua cultura deixando que o aluno construa o conhecimento a partir da interação com o meio, 
resolvendo problemas. 
 
Abordagem Crítico-Superadora 
 Destaca-se como uma das principais tendências em oposição ao modelo mecanicista. Esta 
abordagem levanta questões de poder, interesse, esforço e contestação, utilizando da justiça 
social como ponto de apoio. Tal abordagem vai além de questões de como ensinar. Aborda 
como adquirimos os conhecimentos, valorizando a questão da contextualização dos fatos e do 
resgate histórico. É também compreendida como sendo um projeto político-pedagógico, ou 
seja, dirige propostas de intervenção em uma direção e possibilita uma reflexão sobre a ação 
 Complementando, Neto e Betti8 mencionam que esta abordagem vem proporcionar uma 
reflexão sobre a Cultura Corporal do Movimento, optando pela contextualização histórica e 
política vinculadas a problemática da sociedade e não do conhecimento científico sem ligação 
com a realidade vivida, tendo a educação física o papel de formar cidadãos críticos. 
 Nesse sentido o papel da educação física ultrapassa o ensinar esporte, ginástica, dança 
jogos, atividades rítmicas e expressivas, enfim o conhecimento sobre o próprio corpo, para 
todos, em seus fundamentos e técnicas, mas inclui também os seus valores subjacentes, ou 
seja, quais atitudes os alunos devem ter nas e para as atividades corporais. E finalmente, busca 
garantir o direito do aluno de saber o porquê ele está realizando este ou aquele movimento, 
isto é, quais conceitos estão ligados àqueles procedimentos. 
 
Abordagem Sistêmica 
 
7 
 
 A Abordagem Sistêmica apoia-se no entendimento de que é um sistema aberto que 
influencia e é influenciado pela sociedade. Busca engranzar o aluno dentro da cultura do 
movimento a partir dos conteúdos oferecidos na escola proporcionando novas experiências3. 
 Esta proposta vem com intuito de esclarecer valores e finalidades da Educação Física e 
propor princípios que devam nortear o trabalho do professor de Educação Física, trabalhando 
com a diversidade de conteúdos e a não exclusão. 
 
Abordagem da Psicomotricidade 
 O envolvimento da Educação Física baseado na Abordagem da Psicomotricidade é com o 
desenvolvimento da criança, com o ato de aprender, com os processos cognitivos, afetivos e 
psicomotores, buscando garantir uma formação integral da criança. 
 O discurso sobre esta Abordagem dirigiu-se sobre a necessidade do professor de Educação 
Física sentir-se um professor com responsabilidades escolares e pedagógicas. Este busca 
desatrelar sua atenção a aspectos desportivos, valorizando o processo de aprendizagem e não 
mais a execução de um gesto técnico isolado. 
 
Abordagem Crítico-Emancipatória 
 Na tentativa de romper com o modelo esportista e aptidão física praticado nas aulas de 
Educação Física, são elaboradas teorias com base num referencial crítico. 
 Estas abordagens, denominadas críticas ou progressistas, propõem um modelo de superação 
das contradições e injustiças sociais, de transformações sociais, econômicas e políticas. 
 Baseado em uma concepção crítica, o ensino escolar necessita refletir, de tal modo, a buscar 
possibilidades de ensinar os esportes pela sua transformação didático-pedagógica, 
contribuindo para uma reflexão crítica e emancipatória das crianças e jovens. 
 
Abordagem Cultural 
 Tal abordagem vem confrontar a perspectiva biológica. Tem como ponto de vista que o 
corpo é constituído por músculos, ossos e órgãos, sendo então todos os corpos iguais, podendo 
ser aplicado as mesmas atividades a todos. 
 Leva em consideração o repertório de técnicas corporais trazidas pelos alunos à escola, 
“uma vez que toda técnica corporal é uma técnica cultural. 
Abordagem dos Jogos Cooperativos 
 
8 
 
 Esta nova perspectiva para a Educação Física está pautada sobre a valorização da 
cooperação em detrimento da competição2, onde a cooperação e a competição como ideias 
centrais apoia-se na estrutura social como fator determinante se os membros de determinadas 
sociedades irão competir ou cooperar entre si. Complementando, entende-se que há um 
condicionamento, um treinamento na escola, família, mídia, para fazer acreditar que as 
pessoas não têm escolhas e têm que aceitar a competição como opção natural. 
 Os Jogos Cooperativos se apresentam como uma sugestão transformadora, sendo eles 
divertidos para todos e todos têm um sentimento de vitória, criando um alto nível de aceitação 
entre todos. Ao contrário os jogos competitivos têm poder de exclusão, pois exclui os menos 
habilidosos e são divertidos apenas para alguns. 
 Portanto, em suma, tal proposta tem por objetivo buscar valores mais humanitários. 
Abordagem da Saúde Renovada 
 A partir da década de 70 iniciaram-se inúmeras pesquisas na área biológica, porém todas 
não tinham intenções explícitas de produzir conhecimento na área escolar. Observa-se, 
portanto um afastamento dos pesquisadores da área biológica das questões escolares. Desde 
então, muitos pesquisadores dirigiram seus estudos na busca de alternativas para melhorar o 
desempenho e em decorrência, com o aumento do número das academias de ginástica e a 
procura pela prática da atividade física, uma atenção especial também foi direcionada aos 
aspectos relacionados à saúde e à qualidade de vida. 
 Nesta nova perspectiva de Abordagem Pedagógica para Educação Física, considera-se de 
fundamental importância a promoção da prática da atividade física que conduza ao 
aperfeiçoamento das áreas funcionais, sendo elas, cardiovascular, flexibilidade, resistência 
muscular e a composição corporal como fatores coadjuvantes na busca de uma melhor 
qualidade de vida por meio da saúde. 
 
Abordagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais 
 O Ministério da Educação e do Desporto, inspirado no modelo espanhol, mobilizou a partir 
de 1994 um grupo de pesquisadores e professores no sentido de elaborar os Parâmetros 
Curriculares Nacionais (PCNs), balizados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional n.º 9.394/1996. Os Parâmetros Curriculares Nacionais trazem uma proposta de 
democratização, humanização e diversidade à prática pedagógica da área, buscando ampliar 
uma visão que não seja apenas biológica, mas que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas 
e socioculturais dos alunos. Estes documentos também têm como função primordial subsidiar 
 
9 
 
a elaboração ou a versão curricular dos estados e municípios, dialogando com propostas e 
experiências já existentes, incentivando a discussão pedagógica interna às escolas e a 
elaboração de projetos educativos, assim como servir de material de reflexão para a prática 
dos professores. 
 De acordo com os PCNs, a Educação Física na escola é responsável pela formação de 
alunos que sejam capazes de participar de atividades corporais, adotando atitudes de respeito 
mútuo, dignidade e solidariedade; conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de 
manifestações da cultura corporal; reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, 
adotando hábitos saudáveis e relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de 
melhoria da saúde coletiva; conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e desempenho 
que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentroda cultura em 
que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia; reivindicar, 
organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados 
para promover atividades corporais de lazer. 
 
Plano de Ensino de Educação Física para um ano de escolarização do ensino 
Fundamental 
Objetivos gerais da Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental 
 a) Discutir as distintas práticas corporais culturalmente construídas ao longo do tempo, a 
partir das particularidades regionais/locais e globais/massificadas; b) Vivenciar distintas 
práticas corporais que possibilitem a compreensão do movimento nas constantes interações 
com o meio, com objetos e com distintos sujeitos, dentro do contexto no qual está inserido; c) 
Transpor os conteúdos apreendidos acerca da cultura corporal para situações concretas e 
cotidianas da vida pessoal e social (lazer), dando sentido e significado ao movimento nos 
diferentes contextos socioculturais e políticos nos quais estão inseridos; d) Vivenciar e 
apropriar-se da cultura corporal, de forma crítica, a partir de vivências e experiências motoras 
sequenciadas, progressivas e diversificadas, favorecendo o conhecimento sobre si e sobre o 
outro; e) Reconhecer e valorizar as manifestações e práticas corporais como forma de 
disseminação e propagação da cultura corporal e, também, como estímulo à prática contínua 
e duradoura das atividades ao longo da vida; f) Reconhecer e respeitar as diferenças físicas, 
cognitivas, sociais e culturais existentes entre os sujeitos envolvidos no processo educativo. 
Participar da construção de normas e orientações coletivas e organização das vivências 
associadas à cultura corporal. 
 
10 
 
 
Objetivos específicos para o 1° ano 
 Possibilitar a vivência de manifestações lúdicas, centradas no prazer como integrante da 
cultura motora, contribuindo para a continuação do processo de construção da motricidade 
infantil, respeitando sua cultura de origem e seus valores, os quais servirão de base para todo 
processo educacional; Valorizar o espaço das aulas como um espaço de participação e 
construção coletiva; Incorporar princípios essenciais à sua educação: Cooperação, 
participação, autonomia, coeducação e convivência; Acolher e respeitar os colegas que 
apresentam diferenças de gênero, de capacidades motoras, cognitivas, de etnias ou outras 
diferenças; Realizar as propostas em seu próprio ritmo e estilo de aprendizagem, sentindo-se 
confortável e confiante. Superar as dificuldades ainda apresentadas nesta fase de se organizar 
em grupo para desenvolver as atividades propostas. Experimentar as tarefas motoras de forma 
desafiadora para todos os níveis de habilidades. Vivenciar as habilidades motoras de 
locomoção, não locomoção e manipulativas em diferentes ambientes e superfícies; 
Compreender que a Educação Física é uma disciplina da escola na qual os alunos também 
possuem conteúdo a serem aprendidos e desenvolvidos, ou seja, compreender que não 
nascemos sabendo correr, saltar, balançar, jogar; Possibilitar ao aluno e a família acompanhar 
seu processo de crescimento e desenvolvimento corporal. 
 
Conteúdo Programático Construção coletiva das normas de convivência nas aulas. 
Jogos e brincadeiras populares / tradicionais 
 Jogos cooperativos; Jogos de estafetas; Jogos e brincadeiras regionais /tradicionais populares 
(brincadeiras de roda, brincadeiras cantadas); Jogos e brincadeiras com diferentes materiais 
(construção de materiais); Experimentar e recriar brincadeiras populares e tradicionais; 
Realizar brincadeiras populares reconhecendo e respeitando as diferenças de gênero, étnico-
raciais e desempenho corporal. Trabalhar com brincadeiras que envolvam os fundamentos 
ginásticos (saltar, equilibrar, rolar/girar, trepar, balançar/embalar). Ginástica: História do 
circo. Trazer alguns elementos sobre a história da cultura circense. Movimentos naturais; 
Fundamentos ginásticos (saltar, equilibrar, rolar/girar/ trepar, balançar/embalar). Trazer 
desafios cooperativos que impliquem situações que exijam o uso da força e do equilíbrio junto 
com os colegas. Estudar sobre a origem dos fundamentos ginásticos, entendendo-os enquanto 
respostas a determinados estímulos, desafios ou necessidades humanas; Ensinar alguns 
movimentos gímnicos (balancinha, vela e rolamentos); Possibilitar a vivência de brincadeiras 
 
11 
 
que explorem alguns materiais que constituem a ginástica rítmica: Corda, arco e bola. Paradas 
e apoios; Técnicas de respiração consciente; Técnicas de relaxamento. O movimento e as 
habilidades motoras: Habilidades locomotoras: Andar, correr, escorregar (deitado, em pé, 
sentado), girar, rolar, rastejar, saltar, escalar, esquivar, deslizar, um apoio, três apoios, quatro 
apoios; Rolar para frente, para trás e de lado; grupado, carpado e agrupado, em diferentes 
superfícies e locais. Habilidades não locomotoras: Sentar, levantar, puxar, empurrar, sustentar, 
balançar, abdução e adução, flexão e extensão dos segmentos corporais. Oscilar, pender e 
balançar o corpo de um lado para o outro com apoio das mãos ou dos pés; deitado, sentado ou 
ajoelhado. Habilidades manipulativas: Pegar, receber, apertar, amassar, rasgar, soltar, lançar, 
arremessar, quicar, golpear, conduzir, transportar e chutar em diferentes velocidades, direções, 
trajetórias e intensidades; diferentes tamanhos, espessuras e forma dos objetos. Lateralidade 
corporal: equilíbrio estático, dinâmico e recuperado; coordenação fina, coordenação ampla. 
Orientação espacial. Expressão do esquema corporal por meio de desenho e outros recursos 
para expressar o significado corpo. Construção coletiva das normas de convivência nas aulas. 
Coletadas medidas antropométricas: Peso, estatura e dobras cutâneas (tríceps e subescapular), 
nos meses de março e novembro. 
 Propostas metodológicas Explicação e contextualização dos conteúdos ao início das aulas, 
rodas de conversas, valorização do conhecimento prévio do aluno, discussão em grupo, aulas 
práticas, aulas teóricas, atividades práticas individuais e em grupos, utilização de materiais da 
escola e confeccionados pelos alunos. 
Avaliação 
 A avaliação acontecerá de forma contínua/processual. Para a avaliação, serão realizados 
registros diários, a partir da observação dos alunos durante as aulas. Compreender que a 
Educação Física é uma disciplina da escola na qual os alunos também possuem conteúdo a 
serem aprendidos e desenvolvidos, ou seja, compreender que não nascemos sabendo correr, 
saltar, balançar, jogar; Os itens a serem observados e avaliados são: a) Participação ativamente 
nas aulas, nas diferentes propostas de práticas corporais (superação e criatividade). b) 
Compreensão do conteúdo: entende as explicações dos conteúdos (em sala ou espaço aberto) 
e desafios propostos, realizando-os nas aulas. 2 c) Resolução de conflitos: resolve conflitos 
pessoais com os colegas e com os professores de maneira respeitosa, colocando-se no lugar 
do outro; d) Atitude e iniciativa: predispõe-se a realizar questionamentos sobre o conteúdo, 
sugerir e modificar as atividades e desafios propostos, a partir do domínio da ação/conteúdo. 
e) Roupa adequada (segurança): utiliza roupa adequada nos dias das aulas de Educação Física 
 
12 
 
(segurança física). f) Consciência social: valoriza e zela pelos espaços e materiais coletivos 
utilizados nas aulas de Educação Física e pertencentes a uma escola pública. Ao final de cada 
trimestre será emitido um boletim conceitual do processo de ensino e aprendizagem por meio 
dos critérios de avaliação e seus respectivos conceitos: a) DR: Domina ou Realiza; b) RA: 
Realiza com ajuda; e c) PTM: Precisamos trabalhar mais. 
 
Considerações Finais 
 As pedagogias, didáticas, abordagens e propostas de ensino e aprendizagem – atualmente 
podem ser chamadas de perspectivas - voltadas para a Educação Física infantil têm comoobjetivo contribuir com diversos aspectos os quais estão inseridos dentro dos Anais 
eletrônicos da III Jornada Brasileira de Educação e Linguagem/ III Encontro dos Programas 
de Mestrado Profissionais em Educação e Letras e XII Jornada de Educação de Mato Grosso 
do Sul/2018 (ISBN: 978-85-99540-88-6) realidade de cada uma. Essas abordagens 
pedagógicas foram sendo idealizadas e construídas ao longo dos anos, por docentes que 
atuaram e atuam nos campos da Educação Física, Pedagogia, Filosofia e Ciências Sociais, 
sendo estimulado pela reflexão crítica sobre a fidedignidade de propostas já consolidadas que 
em sua quase totalidade incumbia-se o campo das ciências biológicas. Ainda em caráter 
crítico, esses profissionais foram se engajando em outros conceitos aos quais se desprendia 
das propostas biológicas e se vinculavam a um modelo com características culturais da 
corporeidade, que fora construído historicamente numa transformação a partir de experiências 
da humanidade resultado da relação de gerações do homem com a natureza e próximas 
gerações, ou seja, o homem movimentava-se para suprir suas necessidades e ensinava a outros 
homens o conhecimento adquirido. No processo de formulação e reformulação das 
abordagens pedagógicas, não houve a supressão do campo biológico, sendo observados desta 
vez, aspectos culturais, políticos, socioeconômicos, e interesses das diversas classes sociais 
para construção das mesmas. Na atualidade, por diversos motivos que podem e, devem ser 
debatidos em momento mais oportuno, a aplicação dessas teorias junto à prática vem sendo 
indagadas e surge nesse contexto novas críticas sobre a eficiência entre teoria e prática, ou 
seja: este conjunto que se encontra atrelado está alcançando os resultados esperados. 
Considerando que o surgimento das abordagens pedagógicas para Educação Física escolar 
passaram por diversos processos que permeiam processos críticos de reflexão, históricos, 
culturais, políticos, dentre outros, há a necessidade de se elaborar novas práticas pedagógicas 
que conferem com a realidade do cenário atual. Pensa-se que seria salutar reformular algumas 
 
13 
 
diretrizes presentes nos (PCNs), e se estabelecer um novo olhar para a formação continuada 
e atuação do profissional de Educação Física enquanto agente de produção de conhecimento 
e incentivador/estimulador dos processos de desenvolvimento dos alunos. Isto posto, 
observando as questões que norteiam a relação entre teoria e prática e procurando cumprir 
com suas atribuições de professores, principalmente enquanto formadores de cidadãos, cabe 
ao (s) docente (es) formular conscientemente o projeto político pedagógico e conduzir cada 
atividade da melhor maneira possível, realizando todo um planejamento que considera o que 
se pretende atingir naquele dado momento e que, para tal, indubitavelmente torna-se 
necessário estarem munidos do conhecimento acerca das abordagens pedagógicas que tratam 
a Educação Física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
Corporeidade e Motricidade Humana x Basquete: Aspectos Pedagógicos e 
Aprofundamento x Handebol: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamento x 
Educação Física Infantil 
Corporeidade motricidade humana 
 A prática de exercícios físicos e de atividade física leva o corpo a sistematizar 
movimentos esportivos com os estímulos do profissional de educação física. A 
corporeidade, compreendida como comportamento cerebral, levará o aluno a reconhecer 
e utilizar o corpo como instrumento facilitador as questões intrínsecas é extrínsecas, 
relacionando com o mundo de uma maneira geral. E na instituição escolar que é a 
bagagem Cultural de uma sociedade é transmitida de geração em geração, de maneira 
dinâmica e ininterrupta. É o corpo é parte dessa bagagem; está presente não só nas aulas 
de educação física, mas também nós nas ciências e biologia, porém o movimento, ou a 
cultura corporal do movimento é parte exclusiva do currículo da educação física. 
 Segundo Sérgio(1996), por meio da corporeidade, que o ser humano se 
movimenta como a expressividade que é presente. A mulher e o homem são movimentos 
que se faz gesto, gente que fala e que se assume como presença expressiva falante e 
criadora. E assim, se manifesta a motricidade humana... que não cansa porque não é 
repetição, mas criação. Entendendo que a corporeidade apresenta-se como fator de 
trabalho primordial da Educação para os profissionais de educação física, pois 
“compreender “a corporeidade é saber olhar sensivelmente o corpo na busca da sua 
consciência cultural em nossa disciplina imposta ou padronizada. 
 De acordo com Feijó (1998, apud Santos 2009, p31) o movimento do corpo 
não se dá por acaso, gratuitamente, e nem são manifestações supérfluas do organismo 
mas necessidades físicas e emocionais da pessoa com algum significado integrado a um 
denominador comum, em uma dinâmica única de energia pessoal, Por que o corpo 
funciona com o local onde existe a personalidade. Ao mesmo tempo, entretanto, o corpo 
é subjetivo porque, na realidade, o sujeito que “eu sou” identifica-se com “meu corpo 
 
15 
 
“assim, rigorosamente falando, eu não devo dizer que “tenho corpo, mas que “sou” 
corpo. 
De acordo com varanda et al (2012): 
 
Na atuação dos profissionais podemos entender vários aspectos que estão 
conectados como as experiências vividas pelos profissionais inseridos de tal maneira é 
que o corpo se torna uma ferramenta para todos nos seres humanos. 
 
Basquete: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamento 
Ao longo de 12 anos do ensino básico, considerados o ensino fundamental e 
médio, as crianças e adolescentes foram sujeitados às práticas corporais de basquetebol, 
voleibol, handebol, futebol de salão e queimada, as práticas da cultura corporal de 
movimento estão muito, mas muito além só de inclusivas no esporte, um segundo ponto, 
não menos importante, são as formas de ofertas ou desafios motores que são 
apresentados aos alunos nesses 12 anos. As mesmas condições de práticas da cultura 
corporal são apresentadas aos alunos, dos baixinhos aos mais altos, dos magrinhos aos 
obesos, dos tímidos aos audaciosos, dos mais hábeis aos menos hábeis e etc. Não houve, 
como em muitas escolas ainda não há, a apresentação de atividades que sejam possíveis 
aos diferentes seres humanos em atividade. Um exemplo no basquetebol que pode 
referenciar esta posição é, exatamente, a altura do sarrafo do salto em altura. Em que 
altura deve ser colocado para uma turma da quinta série escolar, por exemplo? São, em 
média mais de 30 diferentes pessoas, meninos e meninas, de todas as alturas, pesos e 
competências que deveriam merecer a atenção individualizada, não é? Mas, o modelo 
do esporte institucionalizado que invadiu as escolas é aquele sarrafo paralelo ao solo em 
uma só determinada altura. A altura que muitos dos alunos e alunas não terão a 
oportunidade de ultrapassar sem derrubá-lo. Se o colocamos alto demais, desmotivamos 
os menos hábeis, se o colocamos baixo demais, desmotivados estarão os mais hábeis. 
Enfim, quando educamos corporalmente nossos alunos devemos, por obrigação de 
respeito à diversidade, oferecer alternativas que atendam às características, necessidades 
e interesses de todos nossos educandos. 
 
16 
 
A inclusão do basquete nas práticas pedagógicas é muito importante, desde o 
ensino infantil ao médio, mas é claro, iram ser diferentes formas de aprendizado de 
basquetebol (formas lúdicas para o ensino infantil), formas que iram incentivar ainda 
mais na coordenação motora sem que o aluno perceba, o profissional de educação física 
tem que estar ciente e buscar vários meios de incluir todos os tipos de alunos na prática. 
Portanto, o basquete incentiva a autonomia das crianças e também as ajuda a se 
sentirem parte de um grupo preparando-as para ocupar o seu lugar na sociedade e ensina 
valores tão importantes como a cooperação.Isso porque nos esportes em equipe, mais 
que a competitividade importa a cooperação e o companheirismo. Não acabam aqui os 
benefícios emocionais de praticar o basquete. (Laura Vélez,2015) 
 
Handebol: Aspectos Pedagógicos e Aprofundamento 
O principal objetivo do estudo ora apresentado foi desenvolver o handebol nas 
aulas de Educação Física Escolar para crianças de 1º à 4º série do ensino fundamental, 
em uma escola da rede pública da cidade de São Carlos, buscando a aprendizagem da 
modalidade através do lúdico. Para tanto se realizou uma revisão bibliográfica para 
contextualizar historicamente a modalidade handebol, bem como a educação física e o 
lúdico enquanto proposta para trabalhar a iniciação esportiva durante as aulas de 
Educação Física. As atividades foram realizadas por meio de brincadeiras e jogos pré-
desportivos que permitissem o aprendizado do handebol. Além disso, foi feita uma 
pergunta para os participantes, buscando investigar quais conhecimentos as crianças já 
possuíam sobre o handebol, sendo que na maioria das respostas o handebol foi 
relacionado com o futebol, porém jogado com as mãos. No decorrer das aulas, com as 
atividades e os jogos pré-desportivos essa associação do handebol com o futebol foi 
diminuindo. Na última aula a mesma questão foi realizada novamente e alguns ainda 
diziam que o handebol parecia com o futebol, mas outros diziam que o handebol tinha 
as suas próprias regras e que era diferente do futebol. Alguns ainda relataram que tinham 
aprendido o handebol brincando. A partir dessas respostas e das atividades propostas foi 
possível concluir que o handebol pode ser ensinado para crianças de 1º à 4º série do 
ensino fundamental de uma forma que as crianças aprendam a modalidade não da 
maneira convencional, e sim de forma lúdica. 
 
17 
 
A escolha do handebol como tema do meu trabalho de conclusão de curso deve 
- se ainda ao fato de ser o mesmo um esporte muito dinâmico e capaz de desenvolver 
vários aspectos sociais, cognitivos e motores, tais, como cooperação, sociabilização e 
inclusão, lateralidade, agilidade e flexibilidade, além de habilidades como correr, saltar 
e arremessar. Além disso, o handebol possui características diferenciadas com relação 
aos outros esportes coletivos, uma vez que o mesmo já inclui, em suas regras, 
possibilidades reais da participação de todos os jogadores em todos os momentos do 
jogo. Por exemplo, o goleiro, jogador caracteristicamente responsável exclusivamente 
pela defesa nos demais esportes, no handebol pode fazer parte do ataque em qualquer 
momento, em igualdade de posição e sujeito às mesmas regras que os demais jogadores 
(de linha). 
Assim neste trabalho, creio em uma proposta na qual seja possível, a partir de 
vivências lúdicas e jogos pré-desportivos, alcançar o aprendizado do handebol nas aulas 
de educação física, fugindo dos conceitos e formatos tradicionais do ensino do handebol. 
Isso porque acredito que ensinar o handebol pode ser mais interessante se o mesmo for 
feito de maneira lúdica e prazerosa para as crianças, que irão participar das aulas sem se 
preocupar apenas em aprender técnicas, movimentos e gestos específicos da 
modalidade, ou seja, poderão aprender o handebol brincando, construindo seu próprio 
conhecimento. 
Educação Física Infantil 
As instituições de Educação Infantil compõem um contexto de desenvolvimento 
da criança, são espaços de socialização, vivências e interações. Segundo Proscênio 
(2010), nesse contexto escolar ampliam os relacionamentos sociais da criança iniciados 
no convívio familiar, com função de complementar e não de substituir o papel educativo 
da família, buscando integrar o cuidado e a educação. A criança enquanto se desenvolve, 
percebe e vivencia o mundo à sua volta, e as experiências e informações que recebe do 
meio em que vive (da sua cultura de modo geral: família, escola, religião, meios de 
comunicação, entre outros) ficam impressas em seu corpo, em todos os aspectos do 
movimento. É nesse sentido, que o entendimento de corpo corresponde a considerar a 
totalidade do ser humano, no qual todas as dimensões: física, intelectual, psicológica, 
ética, afetiva, moral, social e cultural se complementam em um único ser. E a 
corporeidade é a nossa presença no mundo. É a maneira como as relações e interações 
 
18 
 
que estabelecemos com o outro e com o mundo influenciam e contribuem para nossa 
formação como seres humanos. E, ainda, compreender o modo como isso vem orientar 
nossa atuação na sociedade, enfim, é o olhar sobre o nosso ser estar no mundo. 
 Segundo Enricone (2007), essas experiências e informações, num primeiro 
momento, não podem ser entendidas como conhecimento, pois só há conhecimento 
quando aprendemos o significado da informação, e não apenas quando temos acesso a 
ela. E a criança, ao vivenciar novas experiências, torna-se construtora de seu próprio 
desenvolvimento, pois dá, por meio dos novos esquemas de ação, significados às suas 
vivências. A partir do momento que se propõe a repensar a Educação Infantil com 
função educativa, há que se repensar também a função do profissional que ensina a 
criança nessa fase. Pois, pensar em melhoria na qualidade da educação dos pequenos é 
pensar na qualificação dos educadores que, por sua vez, implica pensar ou repensar o 
seu processo formativo. No entanto na educação infantil, os conteúdos relacionados ao 
corpo e ao movimento estimulam a percepção e consciência corporal da criança; 
desenvolvem noções de espaço, a individualidade e coletividade no movimento, a 
socialização; a percepção do seu próprio ritmo e com o outro. Contudo, a capacidade de 
pensar, de criar, de enfrentar situações e resolver problemas, está intrínseca nessas 
atividades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
CONCLUSÃO 
Foi visto nesse trabalho como a educação física e importante para nosso pleno desenvolvimento 
para atuação dos profissionais, destacando os fatores das abordagens apresentadas como 
abordagem desenvolvimentista, abordagem cultural e muitas outras que destaca como o 
profissional deve agir nas escolas as formas de aprendizagem e desenvolvimento colocando a 
criança em uma inclusão nas escolas podendo acompanhar e descobri os olhares dessas 
crianças. 
 Podemos destacar as abordagem na intervenção profissional pedagógicas no âmbito da 
educação física escolar, que remete os assuntos da inclusão da educação física no brasil, que 
inicialmente a educação física era baseada na perspectiva higienistas, onde se preocupava com 
os hábitos da higiene e saúde. 
Após a segunda guerra mundial educação física continua a receber influências estrangeiras com 
o surgimento do método natural austríaco e o método da educação física desportiva 
generalizada sobressaindo o esporte encontrado nesta época. 
 Além disso para que um profissional de educação física possa exercer sua função de maneira 
adequada, a atividade lúdica mostra os princípios fundamentais para o ensinamento aos futuros 
alunos e sociedade de modo geral. Mostrar que a saúde e a base de tudo na vida do ser humano 
e que vale a pena procurar fazer algo que lhe traga prazer e benefícios para o corpo, mente e 
cultura social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anexos 
Questionário 
1) Qual a tendência pedagógica que subsidia o seu trabalho docente? 
Tendência Crítica- Libertadora. 
2)Com você elabora os planos de ensinos? 
Seguimos o plano de ensino da Seduc. 
3) Como seleciona os conteúdos da sua aula? 
Existemconteúdos das aulas teóricas e práticas. Uma aula teórica e uma prática. 
4) Qual a metodologia empregada? 
Metodologia aula expositiva e dialogada com os alunos. E a prática seria conforme o conteúdo 
da aula teórica. Observação aos movimentos dos alunos. 
5)Quais são os critérios utilizadospara avaliação dos alunos ? 
Critérios: 
Teoria: prova objetiva e subjetiva. 
Prática: participação dos alunos. Semexigência de perfeição como atletas. 
Afinal temos que valorizar o aluno como um ser total e protagonista de sua própria história. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 Citações 
Assunto:Concepção da Educação Física: Abordagem na Intervenção 
Profissional. 
Por outro lado, o processo de ensino-aprendizagem não pode ser associado somente às 
metodologias existentes. Outros fatores, como as capacidades cognitivas e motoras, a 
motivação para a aprendizagem, a relação professor-aluno e a complexidade das tarefas 
também fazem parte do processo. Entretanto, há a necessidade do professor dominar 
conhecimentos sobre as diversas metodologias de ensino dos esportes, para que possa refletir 
acerca de sua ação pedagógica1. 
Atualmente coexistem na área várias abordagens do ensino de Educação Física, todas elas 
tendo em comum a tentativa de romper com o modelo anterior, fruto do esforço de estudiosos 
pós década de 1980. Essas abordagens resultam da articulação de diferentes teorias 
psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas. Todas essas correntes têm ampliado os 
campos de ação e reflexão para a área, o que a aproxima das ciências humanas. Embora 
contenham enfoques diferenciados entre si, com pontos por vezes divergentes, muitas têm em 
comum a busca de uma Educação Física que articule as múltiplas dimensões do ser humano 
(BRASIL, 1998), cuja ideia ultrapasse a visão de que o corpo se restringe ao biológico, ao 
mensurável2. 
Portanto, cabe ao professor de Educação Física, se apropriar das Abordagens Pedagógicas no 
intuito de nortear e buscar uma renovação teórica e prática, sendo de suma importância em 
nosso meio acadêmico, pois esta temática ainda carece de um maior aprofundamento, o que o 
torna imprescindível para futuros trabalhos que venham contribuir com essa perspectiva 
norteadora no trato pedagógico do Licenciado em Educação Física3. 
Podemos associar o fato do não conhecimento das Abordagens de Ensino da Educação Física 
Escolar, ao difícil acesso da educação continuada dos profissionais formados há alguns anos 
e da realidade vivenciada por eles, tornando-os profissionais que desconhecem as evoluções 
teóricas que estão ocorrendo na Educação Física em todas as suas perspectivas, especialmente 
os aprofundamentos entre as diferentes Abordagens de Ensino e compreensão dos diferentes 
paradigmas que organizam os processos de desenvolvimento do ser humano4. 
Considerações:O ensino da Educação Física conta com várias tipos de abordagens 
pedagógicas onde podemos citar: Desenvolvimentista, Construtivista, Ensino Aberto, 
 
22 
 
Sistêmica, Crítico-Emancipatória, Plural, Crítico-Superadora, Psicomotricista, Promoção da 
Saúde, PCN’S e outras, como: Tradicional, Comportamentalista, Humanista, Cognitivista, 
Sociocultural e muitas mais. 
Existindo um universo de várias abordagens adotados que são usadas ou não pelos professores 
de Educação Física. A forma pela qual é compreendido o processo de ensino-aprendizagem, 
depende do aprimoramento e do conhecimento do professor de Educação Física, pois o mesmo 
deveria aplicar diferentes possibilidades pedagógicas, pois com o tempo iria adquirir 
conhecimento do conteúdo disciplinar e veria quais as abordagens mais apropriadas que 
seriam importante para o ensino e desenvolvimento do aluno. 
Observa-se que os conteúdos utilizados pelas maiorias dos professores inclui os jogos 
tradicionais que é uma abordagem adotada no PCNs, onde pode vir a discriminar e excluir 
seus participantes, por isso a forma como é compreendido o processo de ensino-aprendizagem 
fará com que os professores utilizem processos pedagógicos diferentes. 
A Educação Física é mais do que trabalhar a estrutura física do aluno, deve contribuir para a 
atividade intelectual e para a formação do cidadão, procurando utilizar as abordagens que 
melhor se adequam à realidade, uma vez que na atualidade muitas mudanças ocorreram no 
meio escolar, e com isso os gestores e professores devem analisar sobre as práticas do ensino 
vinculadas a abordagem a ser adotada. 
Os gestores e os professores devem avaliar quais as abordagens que influenciam na prática da 
proposta pedagógica da Educação Física para melhor se adequar com os alunos, pois apesar 
da grande evolução na dessas abordagens, existe ainda um grande caminho para ser 
percorrido. 
Pensar que a formação profissional está encerrada no momento da conclusão do curso de 
graduação ou após a participação em cursos de pós-graduação, não exatamente, é necessário 
que o professor deve procurar sempre se apropriar de pesquisas da Abordagem na Intervenção 
Profissional, pois o caminho é longo e não termina nessas fases. 
Acreditasse que o processo de ensino e aprendizagem no contexto educacional não possui um 
fim, apenas desconhecem as evoluções teóricas que estão ocorrendo na Educação Física em 
todas as suas perspectivas, especialmente os aprofundamentos entre as diferentes Abordagens 
de Ensino, e o professor de Educação Física deve se apropriar das Abordagens Pedagógicas 
 
23 
 
no intuito de nortear e buscar uma renovação teórica e prática tornando-se um profissional 
que conheça as evoluções teóricas que estão ocorrendo na Educação Física. 
Referências Bibliográficas 
 
AMBROSIO, M. de P. et al. Jogos e brincadeiras, atletismo e ginástica. 
Caderno Pedagógico 01. Governo de Minas Gerais. (S/D). 
BORTOLETO. Marco Antonio Coelho (ORG.). Introdução à pedagogia das 
atividades circenses. Jundiaí, SP. Fontoura, 2008. 
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São 
Paulo: Cortez, 2° Edição Revisada, 2009. 
Costa L.C.A.da. Prática pedagógica de professores de educação física no 
ensino fundamental: contribuição da formação inicial e continuada. p. 39,40, c2005. 
"Disponível em:" 
<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/102778/211916.pdf?sequence
=1&isAllowed=y>, "Acesso em:" 21 de out. de 2020. 
ESCOBAR, Micheli Ortega. Cultura Corporal na Escola: tarefas da Educação 
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Freitas M.C.de. Abordagens Pedagógicas no Ensino da Educação Física pós 
década de 1970. p. 4, c2008. "Disponível em:" 
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em:" 19 de out. de 2020. 
GAIO, Roberta, et al. Ginástica e dança: no ritmo da escola. 1º ed. Várzea 
Paulista, SP: Fontoura, 2010. 
 Holanda R.W.B.de. Análise das Abordagens Pedagógicas que Norteiam às 
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<https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/18173/4/HOLANDA%2c%20Ramon
%20Wagner%20Barbosa%20de.pdf>, "Acesso em:" 21 de out. de 2020. 
 
24 
 
Maldonato D.T. e Limongelli A.M. de A. Educação Física Escolar No Ensino 
Fundamental: Prática Pedagógica E Formação Acadêmica. p. 29, c2014. "Disponível 
em:" <https://portalrevistas.ucb.br/index.php/efr/article/view/ 4880/3422>, "Acesso 
em:" 21 de out. de 2020.

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