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Aparelho respiratório e trato digestivo

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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DO ENSINO SUPERIOR-APES 
CRISTO FACULDADE DO PIAUI- CHRISFAPI 
CURSO: BACHARELADO EM ODONTOLOGIA / PERÍODO: I 
DISCIPLINA: HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA GERAL 
ALUNOS: ANDRESSA PRISCILA DOS SANTOS ARAÚJO, 
CLÁUDIO ROBERTO SANTIAGO, REBBECA MARIA 
ANDRADE DA CUNHA, KALINNY RANIELLY SANTIAGO 
DE CARVALHO, MARIA AMANDA RODRIGUES LIMA, 
MARIA ISADORA BRITO CAMPÊLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAPA MENTAL: trato digestivo e aparelho respiratório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRIPIRI, MAIO DE 2020 
ANDRESSA PRISCILA DOS SANTOS ARAÚJO 
CLÁUDIO ROBERTO SANTIAGO 
REBBECA MARIA ANDRADE DA CUNHA 
KALINNY RANIELLY SANTIAGO DE CARVALHO 
MARIA AMANDA RODRIGUES LIMA 
MARIA ISADORA BRITO CAMPÊLO 
 
 
 
 
 
MAPA MENTAL: trato digestivo e aparelho respiratório 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Cristo Faculdade do Piauí-
CHRISFAPI, como requisito parcial para a obtenção 
de nota na disciplina de Histologia e Embriologia 
Geral da prof.ª Markelane Santana Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRIPIRI, MAIO DE 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho Respiratório 
O sistema respiratório pode ser dividido em uma porção condutora, que possui uma 
combinação de cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso, que por sua vez 
conduz o ar para os locais onde se dão as trocas gasosas, limpa, umedece e aquece 
o ar inspirado; e uma porção respiratória, onde ocorre a troca de gases entre o ar 
e o sangue. A porção condutora é formada por: cavidades nasais, faringe, laringe, 
traqueia, brônquios e bronquíolos. A porção respiratória consiste em: bronquíolos 
respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Os alvéolos são estruturas de paredes 
muito finas, facilitando a troca de CO2 do sangue pelo O2 do ar inspirado. 
 
Epitélio Respiratório 
é revestido por epitélio ciliado pseudoestratificado colunar, 
possuindo várias células caliciformes. Constituído por cinco tipos 
celulares, sendo a mais abundante a célula colunar ciliada 
(numerosas mitocôndrias que fornecem ATP para os batimentos 
ciliares), em segundo lugar as células caliciformes (secretoras de 
muco), depois as células em escova (receptores sensoriais), células 
basais (células-tronco) e célula granular (possui numerosos 
grânulos). Todas as células desse epitélio pseudoestratificado 
colunar ciliado são apoiadas na lâmina basal. 
 
Vestíbulo 
Área Respiratória 
A maior parte da cavidade nasal é a área respiratória, denominada 
assim porque o seu epitélio é típico do sistema respiratório, ou 
seja, pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. O 
muco secretado pelas células caliciformes aprisiona as partículas 
inaladas e é deslocado pelo batimento dos cílios para a faringe. 
 
O vestíbulo corresponde ao segmento inicial da cavidade nasal, 
situado na parte externa do nariz e comunica-se com o exterior 
através das narinas. Seu epitélio é estratificado pavimentoso, sendo 
queratinizado na porção anterior, contínua à epiderme da face. A 
presença de pelos (vibrissas), secreção de glândulas sebáceas e 
sudoríparas apresentam uma proteção contra a entrada de poeira 
nas vias respiratórias. 
 Área Olfatória 
Área olfatória está localizada na parte superior das fossas 
nasais, sendo ela responsável pela sensibilidade olfatória, seu 
epitélio é neuroepitélio colunar pseudoestratificado e formado 
por três tipos celulares. Primeiro são as células de sustentação 
(prismáticas), na sua superfície apresenta microvilos que se 
projetam para dentro da camada de muco que cobre o 
epitélio. No entanto, as células basais apresentam forma 
arredondada, são pequenas estão localizadas na região basal 
do epitélio (entre as células olfatórias e as de sustentação). 
Por último as células olfatórias que apresentam neurônios 
bipolares, onde seus núcleos se localizam em uma posição 
mais inferior. 
 
Seios paranasais é caracterizado por ser as cavidades nos 
ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide, seu epitélio é do 
tipo respiratório e possui poucas células caliciformes. 
Apresenta uma lâmina própria que é composta por algumas 
glândulas pequenas e constituída por periósteo adjacente. Nas 
cavidades é produzido um muco que por sua vez é drenado 
para as fossas nasais, por meio do trabalho das células epiteliais 
ciliadas. 
 
Nasofaringe 
Seios Paranasais 
A nasofaringe continua como orofaringe (composta por epitélio 
estratificado pavimentoso), é revestida pelo epitélio do tipo 
respiratório. 
 
 
 
 
Laringe une a faringe à traqueia, impede a entrada de alimentos 
e líquido para o sistema respiratório e permite a produção de sons. 
Em suas paredes existe a presença de peças cartilaginosas que 
são unidas entre si por um tecido conjuntivo fibroelástico. Possui 
epitélio é pseudoestratificado colunar ciliado com células 
caliciformes, na superfície lingual e na metade superior da 
superfície laríngea da epiglote, que fazem contato com o bolo 
alimentar na sua passagem para o esôfago, e nas pregas vocais, 
que sofrem o atrito da corrente do ar durante a fala, é estratificado 
pavimentoso. 
Laringe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traqueia é a continuação da laringe e ramifica-se com dois 
brônquios extrapulmonares. É revestida por epitélio 
pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. O 
tecido conjuntivo subjacente é ricamente vascularizado, o que 
umidifica e aquece o ar. Tem glândulas mucosas e 
seromucosas, e a secreção das células caliciformes e das 
glândulas forma um tubo mucoso, que é deslocado em 
direção à faringe pelo batimento ciliar, retirando as partículas 
inspiradas. Os cílios não alcançam a camada de muco, porque 
interposto entre eles há o fluido seroso. A traqueia apresenta 
16 a 20 peças de cartilagem hialina em C, com as extremidades 
unidas por músculo liso. Os anéis cartilaginosos evitam o 
colapso da parede. 
Traqueia 
Brônquios: A traqueia bifurca-se nos brônquios primários (ou 
principais), que, ao entrarem nos pulmões, ramificam-se em três 
brônquios secundários (ou lobares) no pulmão direito e dois no 
esquerdo: um para cada lobo pulmonar. Eles se ramificam nos 
brônquios terciários (ou segmentares): 10 deles no pulmão direito e 
oito no pulmão esquerdo. O epitélio é pseudoestratificado colunar 
ciliado com células caliciformes. No tecido conjuntivo subjacente há 
glândulas seromucosas, o músculo liso e cartilagem hialina. 
 
 
Brônquios 
Bronquíolos: seu epitélio é simples colunar ou cúbico ciliado, com 
células caliciformes ocasionais. Não há glândulas, nem cartilagem, mas 
o músculo liso é espesso. Sua lâmina própria é muito fina e rica em 
fibras elásticas, na mucosa existem uma camada muscular lisa com 
células que se entrelaça com as fibras elásticas. 
 
 
Bronquíolos 
Bronquíolos terminais são a última porção da árvore brônquica, 
semelhante a estrutura dos bronquíolos, no entanto, com uma 
parede mais fina. Seu epitélio de revestimento interno é 
colunar cúbico, com células ciliadas e não ciliadas. 
 
 
Bronquíolos Terminais 
Bronquíolos respiratórios é caracterizado por ser um tubo curto, por 
vezes ramificado, composto por uma estrutura semelhante à dos 
bronquíolos terminais, no entanto, possui uma variada expansão 
saculiforme constituída por alvéolos (troca de gases). Possui músculo 
liso, suas fibras elásticas formam uma camada muito fina; em regiões 
não ocupadas pelos os alvéolos, são revestidas de epitélio simples 
podendo ser colunar baixo e cuboide, apresentando ou não cílios na 
porção inicial. 
 
 
Bronquíolos Respiratórios - São revestidas por epitélio simples; 
- Células são delgadas; 
- Bordas dos alvéolos a lâmina tem feixes de músculos liso; 
- Matriz rica em fibras elásticas, as mesmas são importantes, 
para que se alojam durante a inspiração e se contraem 
passivamente na expiração; 
- Fibras reticulares organizao suporte para os ductos e 
alvéolos, as mesmas servem de suporte para os capilares 
sanguíneos interalveolares e para parede dos alvéolos, evitando 
a distensão excessiva dessas estruturas e possíveis lesões; 
- O ducto alveolar acaba em um único alvéolo ou em sacos 
alveolares formados por diversos alvéolos. 
 
Ductos Alveolares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Alvéolos pulmonares são minúsculos sacos aéreos; 
- Tem como função ser o local onde acontece as trocas gasosas entre o 
ar e o sangue, a hematose; 
- Quando chega aos alvéolos, o oxigênio difunde-se para o sangue dos 
capilares; 
- O gás carbônico, presente no sangue dos capilares difunde-se para o 
interior dos alvéolos; 
- Hematose constitui-se na difusão dos gases, devido ao diferente grau de 
concentração de cada um; 
- Envolvidos por capilares sanguíneos e uma fina membrana; 
- Encontram-se onde terminam as finas ramificações dos brônquios; 
- Apresentam-se isolados ou em grupos, formando os sacos alveolares; 
- No pulmão existe milhões alvéolos, são os responsáveis pela estrutura 
esponjosa do parênquima pulmonar; 
- Revestidos por uma camada de células epiteliais, chamadas de pneumócito 
I e pneumócito II; 
- Pneumócito I: Células pavimentosas, pequena quantidade de citoplasma, o 
que facilita a passagem de gases; 
- Pneumócito II: Células ovais e volumosas, essa célula produz uma secreção 
lipoproteica, conhecida como surfactante, a mesma tem função de manter 
os alvéolos abertos e ajuda na difusão dos gases pela membrana alveolar; 
 
Alvéolos 
 
- Septo interalveolar contém poros de 10 a 15 micrómetro de 
diâmetro, comunicando dois alvéolos adjacentes; 
- Os poros equilibram a pressão do ar nos alvéolos e facilitam 
a circulação colateral do ar, quando um bronquíolo é 
obstruído; 
 
Poros Alveolares 
 
 
- Conhecidos também como células de poeira; 
- Encontrados no interior dos septos interalveolares e na 
superfície das alveolares; 
- São localizados na camada surfactante que limpam a 
superfície do epitélio alveolar e são transformados para a 
faringe, onde são deglutidos; 
- Macrófagos repleto de partículas de carbono ou de poeira; 
- Os macrófagos são encontrados no tecido conjuntivo; 
- Se concentram em órgãos com a função de defensa do 
organismo e atua no sistema imunológico; 
 
Macrófagos Alveolares 
 
 
 
- Vasos nutridores (sistêmicos) e vasos funcionais (vasos pulmonares); 
- Vasos nutridores: Alcança as artérias e as veias brônquicas; 
- Levam sangue com nutrientes e oxigênio para todo o parênquima 
pulmonar; 
- Ramos da artéria brônquica conduzem a árvore brônquica até os 
bronquíolos respiratórios; 
- Onde se anastomosam com pequenos ramos da artéria pulmonar; 
 
Vasos Sanguíneos dos 
Pulmões 
- Distribuem-se seguindo os brônquios e os vasos pulmonares; 
- Encontrados nos septos interlobulares, conduzindo-se todos 
eles para os linfonodos da região de hilo; 
- Essa rede linfática é chamada de rede profunda, para ser 
diferenciada da rede superficial, que compreende linfáticos 
existentes na visceral; 
- Os vasos da rede superficial, acompanham a pleura em toda 
a sua extensão ou podem penetrar o parênquima pulmonar 
por meio dos septos interlobulares, seguindo para os linfonodos 
do hilo pulmonar; 
- Porções terminais da árvore brônquica e nos alvéolos não 
existem vasos linfáticos; 
 
Vasos Linfáticos dos Pulmões 
- É a serosa que envolve o pulmão; 
- Formada por dois folhetos, o parietal e o visceral; 
- São contínuos na região do hilo do pulmão; 
- Ambos os folhetos são formados por mesotélio e uma fina camada 
de tecido conjuntivo, contem fibras colágenas e elásticas; 
- Fibras elásticas do folheto visceral se continuam com as 
parênquima pulmonar; 
- Os folhetos delimitam, para cada pulmão, uma cavidade 
independente e inteiramente revestida pelo mesotélio; 
- Essa cavidade pleural é virtual, possuindo apenas uma película de 
líquido que age como lubrificante, facilitando o deslizamento suave 
dos folhetos, durante os movimentos respiratórios e impedindo o 
atrito entre o mesotélio visceral e o parietal; 
- É uma estrutura de grande permeabilidade; 
- Frequência de acúmulo de líquidos entre os dois folhetos pleurais; 
- O líquido deriva do plasma sanguíneo por transudação por meio 
da parede dos capilares, ocasionada por processos patológicos; 
- Em determinadas condições, os líquidos ou gases contidos na 
cavidade da pleura são rapidamente absorvidos; 
 
Pleura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trato Digestivo 
- Camada mucosa é composta por: (a) um revestimento epitelial, (b) 
uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos 
sanguíneos e linfáticos e células musculares lisas, algumas vezes 
apresentando também glândulas e tecido linfoide, e (c) uma muscular 
da mucosa, que separa a camada mucosa da submucosa e 
geralmente consiste em duas subcamadas delegadas de células 
musculares lisas, uma circular interna e outra longitudinal externa. 
 - Camada submucosa é composta por tecido conjuntivo com 
muitos vasos sanguíneos e linfáticos e um plexo nervoso submucoso. 
-Serosa é formada por uma camada delegada de tecido conjuntivo 
frouxo, revertida por um epitélio pavimentoso simples denominado 
mesotélio. 
 - Principais funções do revestimento epitelial da mucosa do trato 
digestivo são, prover uma barreira seletivamente permeável entre 
o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo, facilitar o 
transporte e digestão do alimento, promover absorção dos produtos 
desta digestão, produzir hormônios que regulem a atividade do 
sistema digestivo. 
 
 
Estrutura geral do trato digestivo 
A língua é uma massa de musculo estriado esquelético 
revestida por uma camada mucosa cuja estrutura varia de 
acordo com a região. 
 
 
Língua 
Faringe 
O esófago ou esôfago é um canal que conduz o alimento até 
o estômago. O esôfago é um conduto musculoso de 
contrações involuntárias, controladas pelo sistema nervoso 
autônomo, que, dando continuidade ao trabalho da faringe, 
levam o alimento até o estômago. 
 
 
. É a porção da anatomia que faz parte do fundo da boca e do nariz e 
vai até a laringe e ao esôfago. É um canal comum ao aparelho 
digestivo e ao aparelho respiratório. De modo geral entre os 
mamíferos a faringe é ponto de encontro entre estes dois aparelhos. 
Na faringe ocorre o fenômeno da deglutição. Ao entrar na faringe, 
o próprio peso do alimento e a musculatura do pescoço, que é 
chamada de hióidea, movimentam a epiglote para baixo, tampando a 
entrada da traqueia. Em seguida o alimento desce para o esófago. 
A faringe humana é dividida em nasofaringe, localizada 
posteriormente à cavidade nasal, orofaringe, posterior à cavidade 
oral. A parte inferior da faringe, onde comunica com o esôfogo está 
chama-se laringofaringe ou hipofaringe. 
 
 
Esôfago 
O estômago é um órgão presente no tubo digestivo, situado 
logo abaixo do diafragma, acima do pâncreas, mais 
precisamente entre o esôfago e o duodeno. Nele, os 
alimentos são pré-digeridos e esterilizados, a fim de seguirem 
para o intestino, onde são absorvidos. 
 
 
 
Estômago Regiões do Estômago 
- Cárdia é uma banda circular estreita, entre o esôfago e o estômago. 
Muitas de suas células secretoras produzem muco e lisozima. 
- Fundo e corpo, nessa região a mucosa está preenchida por 
glândulas tubulares, contendo três regiões distintas: istmo, colo e base. 
- Células-tronco, apresentam uma elevada taxa de mitose. 
- Células mucosas do colo, são observadas em grupos ou 
isoladamente entre as células parietais. O tipo de mucosa secretada, 
tem propriedades antibióticas. 
- Células parietais, são mais escassas, sendo observadas principalmente 
no istmoe colo das glândulas gástricas. A atividade secretora é 
estimulada por vários mecanismos, como o estímulo parassimpático, 
histamina e gastrina, são potentes estimulantes da produção de ácido 
clorídrico, sendo ambos secretados pela mucosa gástrica. 
- Células enteroendócrinas, encontradas principalmente próximas da 
base das glândulas gástricas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Piloro, contém fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas 
pilóricas tubulosas simples ou ramificadas se abrem. Apresenta 
fossetas mais longas e glândulas curtas. Essas glândulas secretam 
muco e lisozima. 
 
 
 
Piloro (antro pilórico) 
Camada Mucosa 
Intestino delgado é o sítio terminal de digestão dos alimentos, 
absorção de nutrientes e secreção endócrina. É 
relativamente longo e consiste em três segmentos: 
duodeno, jejuno e íleo. 
 
 
 
Submucosa é composta por tecido conjuntivo moderadamente denso 
que contém vasos sanguíneos e linfáticos. 
 
 
 
Outras camadas do Estômago 
Intestino Delgado 
- A parede do intestino delgado apresenta várias estruturas 
que ampliam sua superfície, aumentando assim a área 
disponível para absorção de nutrientes. 
Células caliciformes estão distribuídas entre as células 
absortivas. Elas produzem glicoproteínas ácidas, formando 
ligações cruzadas entre si para originar o muco, cuja função 
principal é proteger e lubrificar o revestimento do intestino. 
- Células de Paneth, localizadas na porção basal das criptas 
intestinais, são células exócrinas com grandes grânulos de 
secreção eosinofilicos em seu citoplasma apical. 
- Células M (microfold) são células epiteliais especializadas que 
recobrem folículos linfóide das placas de Peyer, localizadas no 
íleo. Representam, um importante elo na defesa imunológica 
intestinal. 
 
 
 
 
- O intestino tem células amplamente distribuídas com características 
do sistema neuroendócrino difuso. 
- As células liberam grânulos de secreção por exocitose e os 
hormônios podem exercer efeitos parácrinos intestino ou endócrinos. 
- Podem ser classificadas de duas maneiras as células secretoras de 
polipepitídeos do trato gastrintestinal; tipo aberto o ápice da célula 
apresenta microvilosidades e está em contato com o lúmen do órgão, 
e tipo fechado o ápice da célula esta recoberto por outras células 
epiteliais. 
- No intestino delgado do tipo aberto as células endócrinas são mais 
alongadas, tem microvilosidade irregulares na superfície apical. É 
sugerido que no tipo aberto as microvilosidades podem conter 
receptores para substâncias existentes no lúmen do intestino, o que 
poderia regular a secreção dessas células. 
 
 
 
Lâmina própria e serosa: 
A lâmina própria do intestino delgado é composta por tecido conjuntivo 
frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e fibras 
musculares lisas, as células musculares lisas são responsáveis pela 
movimentação rítmica, importante para absorção de nutrientes. 
Submucosa; contém na porção inicial do duodeno, grupos de glândulas 
tubulares enoveladas e ramificadas que se abrem nas glândulas 
intestinais 
Glândulas duodenais; cuja as células secretam muco alcalino, que 
protege a mucosa duodenal contra efeitos de acidez do suco gástrico 
e neutraliza o PH do quimo, são importantes no diagnostico diferencial 
das regiões do intestino delgado. 
Placa de Peyer, cada placa consiste em 10 a 200 nódulos, visível a olho 
nu como área oval no lado antimesentérico do intestino, a maioria fica 
no íleo. Os aspectos das células musculares lisas, depende do plano de 
corte (transversal ou longitudinal). 
 
Células Endócrinas do Intestino 
Lâmina Própria e Serosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Os vasos sanguíneos que nutrem o intestino removem o produto da 
digestão penetram na camada muscular e formam plexos da 
submucosa. 
- Os vasos linfáticos do intestino surgem como capilares de fundo cego 
nos centros das vilosidades. Esses capilares sendo maiores que os 
capilares sanguíneos, são de difícil observação, pois suas paredes 
parecem estar colocadas, os capilares linfáticos ocorrem em direção a 
lâmina própria acima da muscular da mucosa, onde formam plexo. 
- São importantes para absorção de lipídeos, pois a circulação 
sanguínea não aceita facilmente lipoproteínas produzidas pelas células 
colunares absortivas. 
- A inervação dos intestinos apresenta um componente intrínseco e 
outro extrínseco. O componente intrínseco está sendo constituído por 
neurônios que formam o plexo nervoso miontérico e o plexo nervoso 
submucoso. 
- Os plexos contém alguns neurônios sensoriais que recebem 
informações de terminações nervosas próximas da camada epitelial e 
de musculo liso. A inervação intrínseca formada por esses plexos é 
responsável pelas contrações intestinais que ocorrem de forma 
independente da inervação extrínseca. 
- A inervação extrínseca pertence ao sistema nervoso autônomo 
formado por fibras nervosas colinérgicas parassimpáticas que estimulam 
a atividade da musculatura intestinal por e fibras nervosas adrenérgicas 
que deprimem a atividade da musculatura lisa intestinal. 
 
 
 
Vasos e Nervos 
É um divertículo do ceco, caracterizado por um lúmen 
relativamente irregular, estreito, devido a abundantes nódulos 
linfoides em sua parede. Eles contêm menos glândulas 
intestinais sendo essas menores, além disso não contem 
tênias no cólon. 
 
 
 
Apêndice 
Renovação celular no trato gastrintestinal: 
- As células epiteliais de todo trato gastrintestinal são 
constantemente descamadas e repostas por novas células 
formadas por divisão células-tronco, que se localizam na 
camada basal do epitélio esofágico, istmo e colo das 
glândulas gástricas, porção inferior das criptas do intestino 
delgado e intestino grosso. 
- A partir do compartimento proliferativo em cada órgão, as 
células migram para zona de diferenciação onde sofrem 
maturação estrutural e enzimática, provendo uma 
população celular para cada região. 
 
 
 
Renovação celular trato 
gastrintestinal 
- O intestino grosso é constituído por: ceco, cólon ascendente, cólon 
transverso, cólon descendente, cólon sigmoide, reto do ânus. 
- As criptas intestinais são longas e caracterizadas por abundâncias de 
células caliciformes, e um pequeno número de células enteroendócrinas. 
As células absortivas são colunares e apresentam microvilosidades curtas 
e irregulares. 
- Funções do intestino grosso: absorção de água, fermentação, 
formação da massa fecal e produção de muco. 
- A lâmina própria é rica em células linfoides e em nódulos (GALT) que 
se estendem até a submucosa. Essa riqueza em tecido linfoide se 
relaciona com a população bacteriana abundante no intestino grosso. A 
camada muscular é constituída pelas camadas circular e longitudinal. 
- No intestino delgado as fibras das camadas longitudinal externa se unem 
para formar três bandas longitudinais espessas denominadas tênis cólon. 
- Nas porções livres do colo, a camada serosa é caracterizada por 
protuberâncias pequenas pendunculadas que são formadas por tecido 
adiposo – os apêndices apiploicos. 
- Na região anal, a camada mucosa forma uma série de dobras 
longitudinais, as colunas retais, que ficam acerca de 2 cm acima da 
mucosa anal intestinal é substituída por tecido pavimentoso estratificado. 
 
Intestino Grosso 
REFERÊNCIAS 
 
JUNQUEIRA, C. L.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. 412 p. 
DIANA, Juliana. Sistema Respiratório.2020. Disponível em: 
https://www.todamateria.com.br/sistema-respiratorio/. Acesso em: 28 maio. 2020. 
 
SARDINHA, Vanessa. Sistema Respiratório.2020. Disponível em: 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-respiratorio.htm. Acesso 
em: 28 maio. 2020. 
 
BENGOCHEA, Kim. Sistema Respiratório.2020. Disponível em: 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-respiratorio.Acesso em: 28 maio. 
2020. 
 
LIMA, Márcio. Sistema Digestório I.2020. Disponível em: 
https://histologiaufam.wordpress.com/2016/05/16/sistema-digestorio-i/. Acesso em: 28 
maio. 2020. 
 
BASTOS, Alex. Histologia do Sistema Digestório: notas de estudo de bioquímica.2010. 
Disponível em: https://www.docsity.com/pt/histologia-do-sistema-digestorio/4745797/. 
Acesso em: 28 maio. 2020. 
 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/sistema-respiratorio/
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-respiratorio.htm
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-respiratorio
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