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Histologia do sistema respiratório

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Histologia 
Juliana Oliveira 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
O sistema respiratório é composto por um par de pulmões e uma série de vias respiratórias que levam o ar para 
dentro e para fora dos pulmões, dentro do pulmão ocorre a ramificação das vias aéreas, tornando-se tubos cada vez 
menores, como os alvéolos. 
VIAS CONDUTORAS DE AR E VIAS AÉREAS RESPIRATÓRIAS: 
As vias aéreas são divididas em: 
• Superiores: 
Cavidade nasal, nasofaringe, orofaringe e laringe. 
• Inferiores: 
Traqueia, pulmão e diafragma. 
As vias de condução de ar são aquelas que não realizam troca de 
ar com o sangue, para que depois haja a respiração celular. Logo, 
os locais de troca gasosas são os alvéolos ou bronquíolos 
terminais, sendo chamado de região respiratória. 
As vias respiratórias externas aos pulmões são: 
• CAVIDADES NASAIS: 
Representam dois grandes espaços preenchidos por ar na parte 
mais superior do sistema respiratório. São formadas por um par 
de câmaras entremeadas por um septo ósseo e cartilaginoso. 
Comunicam-se posteriormente com a nasofaringe por meio das 
cóanas e lateralmente com os seios paranasais e o ducto lacrimo 
nasal que drena as lágrimas dos olhos para dentro da cavidade 
nasal. 
 
Composta por três regiões histologicamente distintas: 
1. Vestíbulo do nariz: Tecido semelhante a 
pele. Possui glândulas sebáceas e vibrissas. 
2. Mucosa respiratória: Não realiza troca 
gasosa, contudo, o epitélio é semelhante 
ao restante do epitélio. 
3. Mucosa olfatória: Colada com o osso 
etmoide, mucosa especializada na olfação. 
 
MUCOSA: 
Aspectos universais de toda mucosa: 
Epitélio de revestimento. 
Lâmina própria. 
➢ MUCOSA RESPIRATÓRIA: 
Constitui a maior parte das cavidades nasais e é revestida por mucosa respiratória. 
Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado. 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
A parede medial da região respiratória, o septo nasal, é lisa, mas as paredes laterais são pregueadas devido à 
existência de três projeções ósseas semelhantes a prateleiras, denominadas de conchas. 
 
Epitélio pseudoestratificado (células com alturas diferentes que partem da mesma lâmina): 
1. Células ciliadas colunares 
2. Células caliciformes (produz o muco, não possui cílios) 
3. Células em escova (função sensorial) 
4. Células basais 
5. Células granulares ou Kulchisky (sistema neuroendócrino difuso, podendo produzir histamina, serotonina...) 
Essa mucosa é constituída principalmente por células ciliadas e caliciformes, as quais, vão produzir um muco, com o 
intuito de proteção, desde as vibrissas presentes no nariz, conduzindo-o da cavidade nasal para a faringe, a fim de 
que seja deglutida e eliminada nas fezes. 
Mucosa ricamente vascularizada, sendo importante para o aquecimento do ar inalado, sistema de defesa facilitado, 
limpeza, umidificação. 
As glândulas serosas são mais pigmentadas. 
As glândulas mucosas são menos pigmentadas. 
!!Importante saber diferencias a glândula do vaso sanguíneo (analisar a presença das hemácias) 
!!Glândulas mucosas e serosas são chamadas de seromucosas. 
As glândulas ficam na região da lâmina própria. 
Os ácinos produzem ou a secreção serosa ou a mucosa. 
 
A lâmina própria da mucosa respiratória contém uma rica rede vascular que inclui um conjunto complexo de alças 
capilares, o arranjo de vasos possibilita o aquecimento pelo sangue do ar inalado que flui através da parte da alça 
mais próxima da superfície, esses mesmos vasos podem se obstruir e se tornar permeáveis durante reações alérgicas 
e infecções virais, como o resfriado comum. A lâmina própria se torna então distendida pelo líquido, resultando em 
acentuado inchaço da mucosa, o que promove dificuldade na respiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ MUCOSA OLFATÓRIA: 
Localizada no ápice de cada cavidade nasal e revestida por uma mucosa olfatória especializada. 
Esse tecido conjuntivo contem numerosos vasos sanguíneos e linfáticos, nervos olfatórios não mielinizados, nervos 
mielinizados e glândulas olfatórias. 
Carecem de células caliciformes. 
 
Epitélio pseudoestratificado, dividido em camadas: 
1. Células receptoras olfatórias, são neurônios olfatórios bipolares que se estendem pela espessura do epitélio 
e entram no SNC. (fibras amielinizadas) 
2. Células de sustentação são células colunares que se assemelham as células neurogliais, fornecendo suporte 
mecânico e metabólico aos neurônios. Sintetizam e secretam proteínas que ajudam a solubilizar odores. 
Promovem ISOLAMENTO ELÉTRICO, porque por serem neurônios, poderiam se excitar com qualquer 
contato. 
3. Células em escova (associadas a funções sensoriais táteis, como o prurido, não odorantes e levam até as 
fendas nervosas.) 
4. Células basais (células tronco, podem se diferenciar em neurônios olfatórios.) 
Sua lâmina própria é composta por feixes axônicos amielinizados, pois são fibras desse tipo que compõem os 
neurônios bipolares. 
!!! As glândulas de Bowmann, única glândula presente na mucosa olfatória, secretam um fluído proteináceo visando 
manter o meio limpo e úmido, solubilizando odorantes. Secreção de aspecto mais seroso, facilitando a limpeza. 
!!Estruturas semelhantes à cílios presente nessa mucosa são na verdade dendritos neuronais. 
!!O que delimita os feixes amielinizados são as células de Schwann, logo, entre os feixes há a glândula de Bowmann. 
 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
 
 
VIAS AÉREAS INFERIORES 
AULA 2 
EPIGLOTE: 
A porção ventral está voltada para a língua e a porção dorsal está voltada para a laringe 
A porção ventral, voltada para o sistema digestório possui o epitélio pavimentoso estratificado. 
A porção dorsal, próximo a laringe, possui epitélio pseudoestratificado ciliado colunar com células caliciformes. 
Nessa região encontra-se botões gustativos. 
• Detalhes da cartilagem elástica: Presente na elastina centralmente na matriz cartilaginosa 
 Possui flexibilidade. 
TRAQUEIA: 
Tubo curto e flexível, serve de conduto 
para o ar. Se estende da laringe até 
metade do tórax, onde se divide em dois 
brônquios principais. 
O lúmen da traqueia permanece aberto 
devido a existência dos anéis 
cartilaginosos. 
Possui uma série de cartilagens hialinas 
em formato de C que atuam como uma 
estrutura de sustentação, esses anéis 
impedem que a traqueia se feche. 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
MUCOSA: 
Composta de um epitélio pseudoestratificado ciliado e uma lâmina própria rica em fibras elásticas. 
Está sempre voltada para o epitélio. 
Possui epitélio respiratório e uma membrana basal espessa, a qual se localiza abaixo do epitélio da traqueia e consiste em fibras 
colágenas compactadas. 
OBS: Em fumantes, particularmente naqueles que apresentam tosse crônica, essa camada pode estar mais espessa em resposta 
à irritação da mucosa. 
Sua lâmina própria é composta por tecido conjuntivo frouxo bastante celularizada com numerosos linfócitos e rico em fibras 
elásticas. Os plasmócitos, mastócitos, eosinófilos e os fibroblastos são facilmente observados nessa lâmina, possuindo tecido 
linfático abundante. 
Membrana elástica: Limite da mucosa com a submucosa. 
EPITÉLIO DA TRAQUEIA: Constituída principalmente por células colunares ciliadas, células caliciformes, células basais e uma 
pequena quantidade de células em escova e células granulares. 
✓ Células ciliadas: Tipo mais numeroso de células da traqueia, projetam-se na porção apical da célula. Desempenha 
mecanismo protetor do pulmão pela remoção de pequenas partículas inaladas. 
✓ Células caliciformes: Intercaladas entre as células ciliadas ao longo de toda a extensão do epitélio. Possui grânulos em 
seu citoplasma. Diferente das células ciliadas o numero de células caliciformes aumentam durante a irritação crônica 
das vias respiratórias. 
✓ Células em escova: Sua superfície basal fazcontato sináptico com uma terminação nervosa aferente. 
✓ Células de pequenos grânulos: 
✓ Células basais: População de células de reserva que mantém uma repoisção das células do epitélio. Possuem um núcleo 
proeminente. 
OBS: Pontinhos presos à mucosa são chamadas de 
BALT, sendo equivalente, em termos de 
desenvolvimento e funcionalidade ao sistema linfático. 
SUBMUCOSA: 
Formada por tecido conjuntivo relativamente frouxo, o 
que dificulta identificar seus limites. 
Glândulas compostas de ácinos secretores de muco e 
seromucosas. 
As glândulas são numerosas nos espaços 
intercartilaginosos na porção posterior da traqueia. 
Termina na região em que as fibras do TC se associam 
ao pericôndrio da camada cartilaginosa. 
 
CAMADA CARTILAGINOSA: 
Pericôndrio 
Cartilagem hialina: Anéis em C [16 a 20]. Com a idade, 
a CH pode ser parcialmente substituída por tecido 
ósseo, com perda da flexibilidade. 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
Ligamentos fibroelásticos + o músculo liso, ao contrair essa musculatura, a passagem do ar diminui. 
!!! COMO DIFERENCIAR O MÚSCULO LISO DO TECIDO CONJUNTIVO? 
No corte longitudinal o músculo liso fica semelhante a um borrão. 
As cartilagens traqueais e o músculo traqueal separam a submucosa da adventícia. 
ADVENTÍCIA: 
Tecido conjuntivo frouxo, rente a cartilagem hialina. 
Possui grandes vasos sanguíneos e nervos. 
Situa-se perifericamente aos anéis cartilaginosos e ao músculo. Liga a traqueia as estruturas adjacentes situadas no pescoço e no 
mediastino e contém vasos sanguíneos e nervos de maior calibre que suprem a parede traqueal. 
Possui vasos linfáticos de maior calibre que se situam na adventícia e drenam a parede da traqueia. 
 
 
BRÔNQUIOS: AULA 3 
A traqueia é dividida em dois ramos: 
✓ Brônquios primários, os quais são tidos como brônquios principais 
direito e esquerdo, visto que o brônquio direito é mais largo e mais 
curto que o esquerdo. 
✓ Brônquios lobares ou secundários, passam a ser chamados assim 
quando entram no hilo do pulmão. 
✓ Brônquios terciários ou segmentares: O pulmão esquerdo é dividido em 8 segmentos broncopulmonares e o pulmão 
direito em 10 desses segmentos. 
O pulmão direito se divide em 3 lobos e o pulmão esquerdo se divide em 2 lobos; assim, o brônquio direito se divide em 3 ramos 
brônquicos lobares e o esquerdo em dois ramos brônquicos lobares. 
Inicialmente os brônquios apresentam a mesma estrutura histológica da traqueia. A partir da sua entrada nos pulmões, onde 
irão constituir os brônquios intrapulmonares, a estrutura da parede brônquica se modifica. Os anéis cartilaginosos são 
substituídos por placas de cartilagem de formato irregular que recobrem toda parede bronquiolar, conferindo um formato 
cilíndrico, que difere do presente na traqueia. 
CAMADAS: 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
✓ Mucosa: Epitélio pseudoestratificado. A altura das células diminui a medida que o diâmetro dos brônquios diminui. A 
membrana basal diminui de espessura e não mais é distinguida nos brônquios secundários. A lâmina própria 
assemelha-se aquela da traqueia, com espessura reduzida. 
✓ Muscular: Camada contínua de músculo liso nos brônquios maiores. Torna-se mais atenuada e frouxamente organizada 
nos brônquios menores, onde pode ser descontínua. 
✓ Submucosa: Tecido conjuntivo. Nos brônquios maiores, possui glândulas. 
✓ Cartilaginosa: Consiste em placas descontínuas, que se tornam menores com a diminuição do diâmetro do brônquio. 
✓ Adventícia: Tecido conjuntivo moderadamente denso, continuo com estruturas adjacentes como a artéria pulmonar e 
o parênquima pulmonar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
À medida que os brônquios se ramificam, seu diâmetro diminui, bem como as placas ficam menores, desaparecendo das regiões 
de pequeno diâmetro denominado de BRONQUÍOLOS. 
✓ Bronquíolos: 
 São estruturas mais finas, por isso, deixa de expressar células caliciformes e glândulas seromucosas. 
 Há epitélio pseudoestratificado colunar ciliado nos bronquíolos maiores que é substituído gradualmente por 
um epitélio simples colunar ciliado nos bronquíolos menores ou respiratórios. Bronquíolos terminais são revestidos por um 
epitélio simples cuboide, onde são encontrada as células de clara intercaladas com células ciliadas. 
 Não possui submucosas e cartilagem. 
 As células de claras produzem uma secreção semelhante a produzida pelo líquido surfactante, ajudando os 
bronquíolos a não colabarem. 
 Não há placas de cartilagem nem glândulas. 
 A parede do bronquíolo é constituída por uma camada espessa de músculo liso. 
 Os bronquíolos respiratórios constituem uma zona de transição no sistema respiratório, pois estão envolvidos 
na condução de ar e na troca gasosa. 
 São segmentos intralobulares. 
 
 OBS: As células de clara aumentam a medida que as células ciliadas diminuem ao longo da extensão do bronquíolo. 
OBS 2: Observa-se a existência ocasional de células em escova e células de pequenos grânulos. Há uma pequena 
quantidade de tecido conjuntivo subjacente ao epitélio e uma camada de músculo liso circularmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
CÉLULAS DE CLARA: 
São células não ciliadas que exibem uma projeção arredondada em formato de cúpula. Secretam um agente tensoativo, que 
impede a adesão do lúmen em caso de colapso das paredes das vias respiratórias, durante a expiração. Além disso produz uma 
proteína conhecida como proteína secretora das células de clara ou CC16, que é abundante da secreção das vias respiratórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte da parede de um brônquio, mostrando o epitélio 
respiratório pseudoestratificado com células colunares 
ciliadas e células caliciformes. 
O tecido conjuntivo da lâmina própria contém glândulas 
serosas e músculo liso. 
Na parte inferior há cartilagem hialina. 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
VIAS RESPIRATÓRIAS: 
Estruturas no parênquima pulmonar: 
ALVÉOLOS: 
Os alvéolos constituem o local da troca gasosa, cada alvéolo é 
circundado por uma rede de capilares que coloca o sangue em grande 
proximidade com o ar inalado dentro do alvéolo. 
As porções mais finas semelhantes a “redes” são os alvéolos. 
Os ductos alveolares são vias respiratórias alongadas, cujas paredes 
são formadas por alvéolos. Possui anéis de músculo liso. 
Os sacos alveolares são espaços circundados por alvéolos, os alvéolos 
abrem nesses espaços, em geral, ocorre na porção terminal de um 
ducto alveolar. 
O epitélio alveolar é composto por dois tipos de células alveolares e 
células em escova: 
✓ Células alveolares tipo I ou pneumócitos tipo I: 
São células pavimentosas extremamente finas que revestem a maior parte da superfície dos alvéolos. Não tem capacidade 
proliferativa. 
 
✓ Células alveolares tipo II ou pneumócitos tipo II: 
São células secretoras. Secreta um tensoativo denominado de surfactante, além disso, são progenitoras das células alveolares 
tipo I. A hiperplasia das células alveolares do tipo II constitui um importante marcador de lesão alveolar e recuperação dos 
alvéolos. 
O surfactante diminui a tensão superficial alveolar e participa ativamente na depuração de substâncias estranhas 
 
✓ Células em escova: 
Atua como receptores que monitoram a qualidade de ar no pulmão. 
BARREIRA HEMATOAÉREA: 
O septo alveolar constitui o local da barreira hematoaérea. Essa barreira se refere as células e a produtos celulares através dos 
quais os gases devem se difundir entre os compartimentos alveolares e capilares. 
Camadas: 
✓ Surfactante produzido pelos pneumócitos tipo 2 
✓ Pneumócito tipo 1 (pavimentoso de revestimento do alvéolo) 
✓ Membranabasal 
✓ Lâmina basal do pneumócito 
✓ Lâminas basal do endotélio 
✓ Endotélio do capilar 
!!MACRÓFAGOS ALVEOLARES: Atuam no tecido conjuntivo do septo e no espaço aéreo do alvéolo. Nos espaços aéreos 
removem o material particulado inalado, como poeira, em decorrência disso são denominadas células de poeira. 
ATENÇÃO: Os macrófagos alveolares também fagocitam microrganismos infecciosos como Mycobacterium tuberculosis, que 
podem ser reconhecidos nas células em amostras adequadamente coradas. Esses bacilos não são digeridos pelos macrófagos; 
no entanto, outras infecções ou condições que danifiquem os macrófagos alveolares podem liberar bactérias e, assim, promover 
tuberculose recorrente. Além disso, evidências recentes sugerem que a apoptose dos macrófagos septais contribui para o 
desenvolvimento do enfisema. 
Há poros denominados de poros alveolares ou de Kohn, os quais possibilitam a circulação de ar de um alvéolo para o outro. 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
 
 
Pleura: 
A alteração de volume nas cavidades pleurais pela atividade muscular é 
responsável pelo movimento de gases para dentro e para fora do sistema 
respiratório. 
✓ Tecido visceral: Aderida ao pulmão 
✓ Tecido parietal: Reveste e se adere a parede da cavidade torácica. 
O espaço entre as pleuras é conhecido como cavidade pleural, este espaço 
contém uma pequena quantidade de líquido seroso que permite um 
movimento quase sem fricção dos pulmões durante a ventilação 
Pulmão: 
Cada pulmão possui uma identação medial, o hilo, onde os brônquios 
primários, as artérias bronquiais e as artérias pulmonares entram e por onde 
as veias bronquiolares, veias pulmonares e os vasos linfáticos saem do 
pulmão. 
Esse grupo de vasos e de vias aéreas que entram pelo hilo constituem a raíz do pulmão. 
Cada lobo é subdividido em vários segmentos broncopulmonares suprido por um brônquio terciário intrapulmonar. Os 
segmentos broncopulmonares são subdivididos em muitos lóbulos, cada um suprido por um bronquíolo propriamente dito. Os 
lóbulos são separados um do outro por septos de tecido conjuntivo, nos quais seguem vasos linfáticos e as veias pulmonares. 
SUPRIMENTO SANGÚINEO: 
O pulmão apresenta circulações tanto pulmonar quanto brônquica. 
A circulação pulmonar supre os capilares do septo alveolar e provém da artéria pulmonar que deixa o ventrículo direito do 
coração, os ramos dessa artéria acompanham os brônquios e os bronquíolos, levando o sangue até os alvéolos, onde sofrem 
hematose e retornam ao lado esquerdo do coração na forma de sangue arterial por meio da veia pulmonar. 
 
A circulação brônquica, por meio das artérias brônquicas que se ramificam a partir da aorta, supre todo o tecido pulmonar, 
exceto os alvéolos. As circulações brônquica e pulmonar se anastomosam na junção entre as vias condutoras e respiratórias. As 
veias bronquiais drenam apenas o tecido conjuntivo da região hilar dos pulmões. A maior parte do sangue chega aos pulmões 
por meio das artérias brônquicas e o deixa através das artérias pulmonares. 
 
VASOS LINFÁTICOS: 
Esse duplo suprimento sanguíneo implica em uma drenagem linfática dupla dos pulmões, um conjunto de vasos linfáticos drena 
o parênquima pulmonar e acompanha as vias respiratórias até o hilo. 
São encontrados linfonodos ao longo dos vasos linfáticos maiores. 
 
 Histologia 
Juliana Oliveira 
NERVOS: 
São componentes das divisões simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo, e por meio da contração da 
musculatura lisa medeiam os reflexos que modificam as dimensões das vias respiratórias. 
O SNA controla a secreção glandular da mucosa respiratória.

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