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RESENHA CRÍTICA_TECNOLOGIA EM SAÚDE

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1 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
PÓS GRADUAÇÃO 
ENFERMAGEM EM ESTOMATERAPIA 
 
 
Resenha Crítica de Caso/Artigo 
José Ronaldo Pessoa 
 
 
 
Trabalho da disciplina Tecnologia em Saúde 
 Tutor: Prof. Bárbara Costa Antunes da Rocha 
 
 
Russas - Ceará 
2021 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
2 
 
AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE: CONTEXTO HISTÓRICO E 
PERSPECTIVAS. 
 
Referências: Fábio Ferreira Amorim 
 
O autor inicia conceituando que qualquer intervenção que venha a ser utilizada para a promoção da 
saúde é considerada como tecnologia em saúde, para esse conceito, não se deve pensar que somente as 
tecnologias com interação direta do paciente são incluídas, visto que, temos medicamentos, 
equipamentos, procedimentos, técnicas cirúrgicas, normas e até mesmo sistemas organizacionais e de 
suporte aos cuidados do paciente. 
Com o crescimento dessa gama de tecnologias na última década teve-se uma concomitante melhora na 
prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, essa situação é benéfica porque contribui para a 
melhoria da qualidade de vida do paciente, mas por outro lado acarreta um aumento no gasto para o 
investimento na tecnologia, já que, o perfil destas tem uma característica cumulativa, diferente de 
outros setores que trazem características de substituição da tecnologia. 
Para selecionar melhor tais tecnologias e ter um critério mais apurado foi criado a Medicina Baseada 
em Evidências (MBE), para demonstração do benefício em ambiente controlado de ensaios clínicos. 
Ainda assim, essas validações de eficácias não são suficientes para que os Gestores tomem a decisão de 
aquisição, ou não de determinada tecnologia, outro empecilho para essa tomada de decisão é a 
limitação de recursos. Para aprimorar cada vez mais esse crivo faz-se necessário avaliar vários ângulos, 
dentre eles: análises econômicas, avaliação de eficiência, custo-efetividade, impacto orçamentário e 
custo de oportunidade. O sistema de saúde e sua gestão ainda sofre com mais um desafio que é a 
implementação de tecnologias que já possuem todas as evidências relevantes e possíveis, são 
necessárias para o sistema, mas não estão incorporadas a esse. 
Mesmo com todo esse surgimento de cuidados na aquisição desses novos implementos, existem mais 
de 90% de procedimentos médicos sem avaliação adequada do custo-efetividade e outro ponto ainda 
mais grave é a utilização de tecnologias mesmo após a constatação de sua ineficiência. Foi neste 
contexto que ganhou espaço a Avaliação das Tecnologias em Saúde (ATS) na década de 70, servindo 
como uma ligação fidedigna entre as evidências científicas e os Gestores de Saúde, produzindo e 
informando de forma segura os tomadores de decisões, sendo empregada em diversos países, já no 
Brasil, na década de 1980 vinha tendo espaço para discussão e com a instituição do Conselho de 
 
 
 
3 
Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (CCTI), em 2003, teve um avanço na sua aplicação. Com o 
surgimento da CCTI foi criado, em 2005, o Grupo de Trabalho em Avaliação de Tecnologias em Saúde 
(GT/ATS) que atuaria no estudo de ATS. Em 2008 ocorreu a criação da Rede Brasileira de Avaliação 
de Tecnologias em Saúde (REBRATS). Tantp a CCTI, quando a REBRATS sob a coordenação do 
Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT). Esta última conta com instituições gestoras do SUS, 
de ensino e pesquisa unidades de saúde, hospitais, sociedades profissionais e sociedades de usuários, 
tendo como principais objetivos produção e disseminação de estudos e pesquisas na área da ATS. Todo 
esse envolvimento e atividades voltadas para ATS no Brasil, acabou por resultar numa Política 
Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde (PNGTS), em 2009.

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