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ANAMNESE Início (quando começou) Duração (duração da dor) Intensidade dos sintomas (grau de dor) Fatores que exacerbam ou inibem os sintomas Sintomatologia associada ROTEIRO DE ENTREVISTA Hábito alimentar (porque se fala de sistema digestório, pois está na parte abdominal) Sialorreia (comum em gestante, aumento na quantidade de saliva produzida o tempo todo) Alteração de peso (quando tempo tem tal peso, facilidade ou não para perder peso) Soluço Disfagia (Dificuldade de se alimentar, problema na arcada, em prematuros, pra quem usa sonda) Pirose (queimação no estômago) Náuseas Vômitos Eructação (arroto) Dispepsia (dificuldade na digestão de alguns alimentosHábito intestinal Dor Antecedentes pessoais (doenças abdominais na família) Antecedentes familiares (doenças abdominais na família) DELIMITAÇÃO Processo xifoide e 7a e 10a costelas (rebordo costal) Crista ilíaca, espinha ilíaca ântero-posterior, ligamento inguinal e púbis. TOPOGRAFIA Divide-se o abdome para localizar os órgãos e os pontos de referência relativos à dor presença de massas. Dois métodos: quadrantes e regiões. Quadrantes é importante para realizar os exames As regiões vão ser importante para fazer a anotação QUADRANTES Duas linhas imaginarias que cruzam em nível da cicatriz umbilical QSD, QSE, QID, QIE Fazer avaliação de forma circular, QID, QSD, QSE, QIE. A primeira coisa é a inspeção, depois ausculta, depois percussão e por último a palpação, OBRIGATÓRIAMENTE. A palpação pode causar dor Lobo direito do fígado, vesícula biliar piloro, duodeno, cabeça do pâncreas, parte dos cólons ascendente e transverso. Ceco, apêndice e parte do cólon ascendente Lobo esquerdo do fígado, estômago, corpo do pâncreas, parte dos cólons transverso e descendente. Cólon descendente e parte do cólon sigmoide. REGIÕES Plano subcostal e transtubercular Plano hemiclavicular D e E.. Região hipocôndrio direito Epigástrio Hipocôndrio esquerdo Flanco direito Região umbilical Flanco esquerdo Região inguinal direita Região suprapúbica Região inguinal esquerda INSPEÇÃO Em avental Em tábua Pendular Escavado Plano Arredondado Protuberante Escavado/negativo Localizada na linha média e é invertida (geralmente) Plana, evertida com sinais de inflamação ou hérnia Ascite, gravidez ou massa podem causar protrusão umbilical. Integridade Presença de cicatrizes e machas Trajetos venosos dilatados ou estrias (antigas: clara e brilhante/recentes: róseas ou azuladas) Ondas peristálticas Pulsações da aorta são consideradas normais. A presença de peristaltismo visíveis na região monogástrica no individuo magro com abdome flácido pode ser normal Abdome rígido + peristaltismo visível = obstrução intestinal. Distensão de cólon – abaulamento Abdome escavado Hérnia umbilical Abdome globoso Obeso Distensão abdominal Hérnia eviscerada Incisão cirúrgica – queloide Incisão cirúrgica e ascite (cirrose) Estrias vinhosas Dermatite esfoliativa Colostomia Circulação venosa: porta AUSCULTA quadrante inferior direito 2 a 5 min em cada um dos quadrantes sons da atividade peristáltica Palpação ANTES da ausculta pode modificar os sons peristálticos. Sentido horário. Ocorrem em decorrência dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar e líquidos ao longo dos intestinos. Ruídos hidroaéreos (RHA) Sons intestinais SONS INTESTINAIS Avaliar: 5 a 35 por min. Depende da fase de digestão que se encontra o cliente. Ruídos hipoativos: por exemplo, pós-operatório de cirurgias abdominais; obstrução intestinal e peritonite. 5, 2 min Ruídos hiperativos: refletem hipermotilidade, por exemplos, diarreia, uso de laxantes e fase inicial da obstrução intestinal. – 35, 2 min PERCUSSÃO Início Quadrante inferior direito Sequência Sentido horário Auxilia na determinação do tamanho e da localização de vísceras sólidas. Avaliação da presença e distribuição de gazes, líquidos e massas. Mão não dominante estendida sobre o abdome Dedo médio da mão dominante flexionado e usando como se fosse em martelo Percute-se um dedo da outra mão. SONS predominante, sons claros e de timbre baixo, devido ao conteúdo de gás das vísceras ocas (estômago vazio e intestinos). percebido sobre órgãos sólidos (fígado, baço ou vísceras preenchidas por líquidos ou fezes) ALTERAÇÕES ▪ Hipertimpanismo: possibilidade de obstrução intestinal ▪ Macicez: sugestivas de massas ou órgãos aumentados ▪ Submacicez: em abdome protuberante, em ambos os flancos sugere ascite PALPAÇÃO Tamanho Forma Posição Sensibilidade Final as áreas mencionadas como doloridas Abdome liso Consistência macia Não tenso Não doloroso Sem órgãos aumentados ou massas Dedos das mãos estendidos e fechados entre si. Pressionar delicadamente o abdome identificando: massas ou órgãos superficiais, áreas dolorosas, musculatura e contratura reflexa. Palpar durante as expirações Delimita mais precisamente os órgãos abdominais Detecta massas menos evidentes Deprimir a parede abdominal a cada expiração Investigar: tamanho, forma, consistência, localização, sensibilidade, mobilidade, pulsações de órgãos ou massas. FÍGADO Posiciona-se próximo ao tórax superior direito, palpando o abdome na linha do rebordo costal direito com os dedos das duas mãos curvados. Paciente tem que inspirar profundamente BAÇO Raramente pode ser palpado Se o contorno do baço for sentindo, esse achado indica que a víscera pode estar aumentada. Técnica similar à palpação do fígado SINAL DE DESCOMPRESSÃO BRUSCA DOLOROSA Utilizada na avaliação da dor abdominal Sugestiva de irritação peritoneal Aplica-se com os dedos uma compressão lenta e profunda no abdome para, então, subitamente suspender a mão, soltando a parede abdominal Pode ocorrer dor intensa e aguda (lancinante ou e facada), que pode indicar apendicite, colicistite, pancreatite ou lesão peritoneal. Comparar a intensidade da dor sentida durante a compressão e a descompressão SINAL DE MCBURNEY Indicativo de apendicite Descompressão brusca dolorosa do ponto médio entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca D. SINAL DE ROSVING Palpação contínua e profunda do quadrante inferior E. Produz dor intensa no quadrante inferior D Sugestivo de apendicite. SINAL DE MURPHY Comprimir entre o rebordo costal direito e o flanco D (QSD), solicitando ao cliente que inspire profundamente. A dor no ponto pressionando e interrupção súbito da respiração podem indicar colecistite aguda. PROCEDIMENTOS ESPECIAIS sinal de onda líquida – sinal de piparote Exige a presença de uma 3a pessoa ou o próprio cliente, a borda lateral externa das mãos deve ser colocada sobre a linha média do abdome, exercendo leve pressão. Golpes rápidos com a ponta dos dedos são aplicados sobre um dos flancos, enquanto que a outra mão espalmada sobre o flanco oposto, palpa o impulso da onda líquida transmitida.
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