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COLEÇÃO MANUAIS DA FARMACIA VOL 3 FARMÁCIA HOSPITALAR, PÚBLICA E DE MANIPULAÇÃO

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Volume 3
MANUAL de
2ª
EDIÇÃO
FARMÁCIA
FARMÁCIA HOSPITALAR, 
PÚBLICA E DE 
MANIPULAÇÃO
COORDENADORA DA COLEÇÃO
AUTORES
ANDRÉA MENDONÇA GUSMÃO CUNHA
ANNE CAROLINE TEIXEIRA FONSECA • BRUNO ANDRADE AMARAL • CÍNTIA FOCHESATTO
JULIANA FERREIRA • LEONARDO KISTER DE TOLEDO • PABLO DE MOURA SANTOS
Volume 3
MANUAL de
2ª
EDIÇÃO
FARMÁCIA
FARMÁCIA HOSPITALAR, 
PÚBLICA E DE 
MANIPULAÇÃO
Título |
Editor |
Diagramação|
Capa |
Copidesque |
Conselho Editorial | 
Farmácia Hospitalar, Pública e de Manipulação
Karen Nina Nolasco
Microart Design Editorial
Elementto Art
Microart Design Editorial
Caio Vinicius Menezes Nunes
Itaciara Lazorra Nunes
Paulo Costa Lima
Silvio José Albergaria da Silva
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. 
pela Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução 
deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas 
ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições apli-
cam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem 
permissão expressa da Editora.
2020
Editora Sanar Ltda.
Rua Alceu Amoroso Lima, 172 
Caminho das Árvores, 
Edf. Salvador Offiace & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA.
Telefone: 71.3052-4831
www.editorasanar.com.br
atendimento@editorasanar.com.br
Cunha, Andréa Mendonça Gusmão (coord.).
Farmácia Hospitalar, Pública e de Manipulação / Coor-
denadora: Andréa Mendonça Gusmão Cunha. – 2. ed. – 
Salvador, BA : Editora Sanar, 2020. 
 288 p.; il; 16x23 cm. (Coleção Manuais da Farmácia, v.3).
 
ISBN 978-65-86246-04-9
 
1. Farmácia. 2. Farmacologia. 3. Manual. I. Título. II. Assunto. 
III. Cunha, Andréa Mendonça Gusmão.
CDD: 615
CDU: 615 
 C972f 
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
AUTORES
Farmacêutico formado pela Universidade Federal da Bahia (2005), Especialista em 
Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (2007). Mestre em 
Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014). 
Especialista em Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente pela Escola Nacional 
de Saúde Pública, FIOCRUZ (2015). Doutorando do programa de pós-graduação em 
Assistência Farmacêutica da UFBA. Farmacêutico Hospitalar do Complexo Hospitalar 
Universitário Prof. Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia onde chefia o 
Setor de Farmácia. Foi Professor Substituto das Disciplinas de Introdução a Atenção 
Farmacêutica e Farmácia Hospitalar da Faculdade de Farmácia da Universidade 
Federal da Bahia (2009 a 2011). Tutor do curso a Distância de Gestão da Assistência 
Farmacêutica (Ministério da Saúde/UNASUS/Universidade Federal de Santa Catarina) 
na 1ª e 2ª versão. Diretor Financeiro da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar 
(SBRAFH) – Regional Bahia (2012-2013). Presidente da SBRAFH Bahia (2014-2016). 
Diretor Executivo da Sbrafh Nacional ( 2018-2019). Vice-presidente da Sbrafh 
Nacional (2020-2021). Tem experiência na área de Farmácia Hospitalar, com ênfase 
em Assistência Farmacêutica, Farmacoepidemiologia, Farmacovigilância, Atenção 
Farmacêutica e Gestão Clinica.
LEONARDO KISTER DE TOLEDO
Farmacêutica Bioquímica formada pela Universidade Federal da Bahia (1998), 
com Mestrado (2001) e Doutorado (2005) em Ciências Médicas na área de Virolo-
gia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Pós-doutorado (2009) 
em Virologia pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Possui experiência na área 
de Microbiologia e Biologia molecular, com ênfase em Virologia e diagnóstico mo-
lecular de patógenos. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal 
da Bahia (UFBA) e da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC). Consultora e ava-
liadora externa de projetos de pesquisa da ANLIS/Argentina e Consultora Ad Hoc 
PICT/SUS.
ANDRÉA MENDONÇA GUSMÃO CUNHA
Coordenadora
PABLO DE MOURA SANTOS
Farmacêutico formado pela Universidade Federal da Bahia (2000). Mestre (2007) e 
Doutor (2013) em Medicina e Saúde pelo Programa de Pós-graduação em Medicina 
e Saúde da UFBA e Especialista em Assistência Farmacêutica (2004) também pela 
Universidade Federal da Bahia. Professor Adjunto da Faculdade de Farmácia da Uni-
versidade Federal da Bahia onde Coordena o projeto de implantação do Cuidado 
Farmacêutico no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do Minis-
tério da Saúde. Coordena o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde e o 
Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da UFBA. Foi Diretor Finan-
ceiro da Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde – SBRA-
FH. Coordenou o Setor de Farmácia do Complexo Hospitalar Universitário da UFBA 
(2008-2018). Tem experiência na área de Farmácia Hospitalar e Atenção Farmacêuti-
ca, com ênfase em Farmacoepidemiologia, Estudos de Utilização de Medicamentos, 
Pesquisa Clínica com Medicamentos, atuando principalmente nos seguintes temas: 
asma, ensaios terapêuticos e farmácia hospitalar.
Farmacêutica formada pela Universidade Federal da Bahia (2009), Habilitação em 
Farmácia Industrial (2012) e Pós-graduada em Assistência Farmacêutica pela Uni-
versidade Federal da Bahia (2015). Farmacêutica da Clínica de Oncologia (Clion). Tem 
experiência com Controle de qualidade de produtos farmacêuticos e cosméticos, 
manipulação de quimioterápicos, nutrição parenteral e manipulação de produtos 
não estéreis.
Farmacêutica formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), com 
ênfase em Farmácia Industrial pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mes-
trado em Ciências Farmacêuticas, pela Faculdade de Farmácia da Universidade Fede-
ral do Rio Grande do Sul (2008). Farmacêutica do Complexo Hospitalar Universitário 
Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia. Experiência em Radiofar-
mácia e Indústria Farmacêutica.
ANNE CAROLINE TEIXEIRA FONSECA
CÍNTIA FOCHESATTO
Farmacêutico formado pela Universidade Federal da Bahia (2007), Mestre em 
Assistência Farmacêutica pelo Programa de Pós-graduação em Assistência 
Farmacêutica em rede (UFRGS/UFBA), Especialista em Administração Hospitalar 
e Sistemas em Serviços de Saúde pela Universidade Federal da Bahia (2012) e 
Farmacologia Clínica pela Atualiza Pós-graduação (2010). Atuou como Professor 
Substituto da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia (2011 a 2012), 
como farmacêutico da rede de urgência e emergência em Salvador/BA (2012 a 2015), 
e da Farmácia da família II em Vitória da Conquista-BA (2015 a 2018). É Coordenador 
do Serviço de Assistência Farmacêutica do NRS-Sudoeste/SESAB, Docente da 
Faculdade Independente do Nordeste – FAINOR. Responsável pela linha de pesquisa 
em Assistência farmacêutica da FAINOR e orientador de Trabalhos de Conclusão de 
Curso com ênfase em Assistência Farmacêutica.
Farmacêutica formada pela Universidade Federal da Bahia (2012). Mestra em Assis-
tência Farmacêutica pela Universidade Federal da Bahia (2018). Cursando especiali-
zação em Avaliação de Tecnologias em Saúde pela Universidade Federal da Bahia. 
Atuou como Farmacêutica no Centro de Informação sobre Medicamentos da Univer-
sidade Federal da Bahia (2013) no Centro de Farmacovigilância do Hospital Univer-
sitário Professor Edgard Santos (2013 a 2019). Foi membro do Núcleo de Avaliação 
de Tecnologias em Saúde do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (2019). 
Tem experiência em Farmácia Hospitalar com ênfase em Farmacovigilância, Atenção 
Farmacêutica, Segurança do Paciente e saúde baseada em evidência.
BRUNO ANDRADE AMARAL
JULIANA FERREIRA
A coleção Manuais da Farmácia é o melhor e mais completo conjunto de obras 
voltado para a capacitação e aprovação dos farmacêuticos em provas e concur-
sos públicos em todo o Brasil. Elaborada a partir de uma metodologia que julga-
mos ser a mais apropriada ao estudo, contemplamosos volumes da coleção com 
os seguintes recursos:
✓ Teoria esquematizada de todos os assuntos;
✓ Questões comentadas alternativa por alternativa (incluindo as falsas);
✓ Quadros, tabelas e esquemas didáticos;
✓ Destaque em laranja para as palavras-chave;
✓ Questões categorizadas por grau de dificuldade, seguindo o seguinte 
modelo:
APRESENTAÇÃO
FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DIFÍCIL
Elaborado por professores com sólida formação acadêmica em farmácia, a pre-
sente obra é composta por um conjunto de elementos didáticos que em nossa 
avaliação otimizam o estudo, contribuindo assim para a obtenção de altas per-
formances em provas e concursos. 
KAREN NINA NOLASCO
Editor
VOLUME 3 – FARMÁCIA HOSPITALAR, PÚBLICA E DE MANIPULAÇÃO
CAPÍTULO 1
SUMÁRIO
CAPÍTULO 2
Parte 1 • FARMÁCIA HOSPITALAR ..................................................15
INTRODUÇÃO À FARMÁCIA HOSPITALAR
1. Planejamento, organização e gestão da farmácia hospitalar .......................18
2. Principais determinações da legislação específica em farmácia hospita-
lar .........................................................................................................................22
Quadro Resumo .......................................................................................................27
Quadro Esquemático ...............................................................................................28
Questões Comentadas ............................................................................................29
Referências ...............................................................................................................36
ATIVIDADES CLÍNICAS NA FARMÁCIA 
HOSPITALAR
1. Farmácia clínica e atenção farmacêutica .........................................................38
2. Segurança do paciente: protocolos do ministério da saúde, conciliação me-
dicamentosa, medicamentos potencialmente perigosos (alta vigilância) ....... 42
2.1 Incidentes .................................................................................................................................43
2.2 Erros relacionados aos medicamentos .........................................................................45
2.3 Medicamentos Potencialmente Perigosos .................................................................46
2.4 Conciliação medicamentosa .............................................................................................46
3. Farmacovigilância ..............................................................................................47
4. Controle de infecção ..........................................................................................50
5. Conceitos e critérios diagnósticos das infecções hospitalares .....................52
5.1 Conceitos básicos ..................................................................................................................52
5.2 Critérios para diagnóstico de infecção hospitalar, previamente estabele-
cidos e descritos ....................................................................................................................52
5.3 Classificação das cirurgias por potencial de contaminação da incisão ci-
rúrgica .......................................................................................................................................53
6. Vigilância epidemiológica e indicadores epidemiológicos das infecções 
hospitalares ........................................................................................................54
6.1 Indicadores de uso de antimicrobianos .......................................................................56
6.2 Programa de Controle de Infecção Hospitalar ..........................................................57
6.3 Os indicadores de saúde têm por finalidade: ............................................................58
7. Pesquisa clínica ..................................................................................................61
Quadro Resumo .......................................................................................................64
Quadro Esquemático ...............................................................................................66
Questões Comentadas ............................................................................................67
Referências ...............................................................................................................74
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA 
HOSPITALAR
1. Seleção de medicamentos, comissão de farmácia e terapêutica e proto-
colos e diretrizes clínicas ...................................................................................78
1.1 Seleção de Medicamentos .................................................................................................78
1.2 Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) .................................................................80
1.3 Protocolos e diretrizes terapêuticas ...............................................................................82
2. Programação e aquisição de medicamentos ..................................................83
2.1 Programação de medicamentos .....................................................................................83
2.2 Métodos para programação .............................................................................................84
2.3 Aquisição de medicamentos ............................................................................................88
3. Armazenamento e controle de estoque de medicamentos ..........................91
3.1 Armazenamento ....................................................................................................................91
3.2 Recebimento ...........................................................................................................................91
3.3 Estocagem e guarda .............................................................................................................92
3.4 Conservação ............................................................................................................................94
3.5 Controle de estoque .............................................................................................................97
3.6 Elementos de previsão de estoque ................................................................................98
3.7 Inventário ................................................................................................................................100
3.8 Recomendações sobre o inventário ............................................................................101
4. Sistema de distribuição de medicamentos e dispensação de medica-
mentos ............................................................................................................. 101
5. Centro de informação sobre medicamentos ............................................... 106
6. Farmacoeconomia .......................................................................................... 108
6.1 Avaliações econômicas em saúde ................................................................................108
Quadro Resumo .................................................................................................... 113
Quadro Esquemático ............................................................................................ 115
CAPÍTULO 3
Questões Comentadas ......................................................................................... 121
Referências ............................................................................................................ 146
Parte 2 • FARMACOTÉCNICA ........................................................ 149
FARMACOTÉCNICA
1. Introdução à farmacotécnica .........................................................................152
1.1 Conceitos básicos ................................................................................................................152
1.2 Formas farmacêuticas e vias de administração .......................................................157
1.3 Legislação específica à área de manipulação e boas práticas de manipu-
lação .........................................................................................................................................162
1.4 Estrutura física, materiais e equipamentos ...............................................................166
Quadro Resumo .................................................................................................... 172
Quadro Esquemático ............................................................................................ 174
Questões Comentadas ......................................................................................... 175
Referências ............................................................................................................ 182
ANÁLISE E MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS
1. Cálculo farmacêutico ...................................................................................... 186
1.1 Pesagem ..................................................................................................................................187
1.2 Conversão de unidades ....................................................................................................187
1.3 Diluição e preparo de soluções ......................................................................................188
1.4 Conversão de fórmulas e formas ...................................................................................189
1.5 Fator de equivalência .........................................................................................................189
1.6 Fator de correção .................................................................................................................190
2. Operações farmacêuticas ............................................................................... 190
2.1 Operações farmacêuticas .................................................................................................190
2.2 Operações mecânicas ........................................................................................................191
2.3 Operações físicas .................................................................................................................193
2.4 Operações de extração de extratos vegetais ...........................................................194
3. Nutrição parenteral ........................................................................................ 196
4. Quimioterapia ................................................................................................. 203
4.1 Terapia Antineoplásica ......................................................................................................205
5. Controle de qualidade em manipulação ...................................................... 209
5.1 Controle de qualidade .......................................................................................................209
5.2 Métodos gerais aplicados a medicamentos .............................................................210
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
5.3 Controle de qualidade de matéria-prima e materiais de embalagem .........210
5.4 Controle de qualidade da água .....................................................................................211
5.5 Controle de Qualidade das Preparações Magistrais e Oficinais (produto 
acabado).................................................................................................................................212
5.6 Controle de qualidade físico-químico.........................................................................213
5.7 Controle de qualidade microbiológico.......................................................................213
6. Estabilidade de produtos farmacêuticos e incompatibilidades ................ 215
6.1 Estabilidade de produtos farmacêuticos ...................................................................215
6.2 Principais reações de decomposição dos medicamentos ..................................217
6.3 Estabilidade de produtos magistrais ...........................................................................218
6.4 Incompatibilidades .............................................................................................................220
Quadro Resumo .................................................................................................... 222
Quadro Esquemático ............................................................................................ 224
Questões Comentadas ......................................................................................... 227
Referências ........................................................................................................... 237
Parte 3 • FARMÁCIA COMUNITÁRIA PÚBLICA E DE MANIPULA-
ÇÃO ................................................................................. 239
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA FARMÁCIA 
COMUNITÁRIA
1. Assistência farmacêutica no sus .................................................................... 242
1.1 Introdução ...............................................................................................................................242
1.2 Evolução histórica e conceitos básicos .......................................................................242
1.3 Arcabouço Legal: Política Nacional de Medicamentos – PNM; Política Na-
cional de Assistência Farmacêutica – PBAF; Portarias Ministeriais ..................243
1.4 Programas institucionais ..................................................................................................250
1.5 Ciclo logístico da assistência farmacêutica ...............................................................254
1.6 Medicamentos essenciais: conceito e relevância ...................................................260
2. Assistência farmacêutica na farmácia comunitária privada ....................... 261
2.1 Introdução ...............................................................................................................................261
2.1 Legislação específica em farmácia comunitária .....................................................263
Quadro Resumo .................................................................................................... 271
Quadro Esquemático ............................................................................................ 273
Questões Comentadas ......................................................................................... 275
Referências ............................................................................................................ 285
CAPÍTULO 6
Parte 1
FARMÁCIA HOSPITALAR
17 
CAPÍTULO
1
✓
✓
✓
✓
✓
✓
 INTRODUÇÃO À FARMÁCIA 
HOSPITALAR
Pablo de Moura Santos 
Leonardo Kister de Toledo
O que você irá ver neste capítulo:
Planejamento, organização e gestão da farmácia hospitalar
principais determinações da legislação específi ca em farmácia 
Hospitalar
Quadro Resumo
Quadro Esquemático
Questões Comentadas
Referências
Objetivos de aprendizagem
• Entender os processos de planejamento e gestão da farmácia 
hospitalar, compreendendo a infl uência da estrutura física 
para a sua organização;
• Entender o papel da Farmácia na estrutura organizacional de 
uma Unidade Hospitalar;
• Conhecer os objetivos e funções da Farmácia Hospitalar;
• Conhecer as legislações específi cas em Farmácia Hospitalar.
18 
CAPÍTULO 1
1. PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO 
E GESTÃO DA FARMÁCIA HOSPITALAR
Conceitualmente, a Farmácia hospitalar é a unidade clínico-assisten-
cial, técnica e administrativa, em que se processam as atividades relacio-nadas à assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por um far-
macêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e integrada 
funcionalmente com as demais unidades clínicas (de assistência ao pa-
ciente) e administrativas3.
Nos últimos anos, os Serviços de Farmácia Hospitalar têm mudado 
de maneira vertiginosa o seu conceito e desenvolvimento profissional. Os 
Serviços de Farmácia em um hospital são eminentemente unidades clíni-
cas, portanto, devem estar ligadas à gerência ou departamentos assisten-
ciais da instituição.
Para o adequado desempenho das atividades da farmácia hospi-
talar, sugere-se aos hospitais que: (i) provenham de estrutura organiza-
cional e infraestrutura física que viabilizem as suas ações, com qualidade, 
utilizando um modelo de gestão sistêmico, integrado e coerente, pautado 
nas bases da moderna administração, influenciando na qualidade, resolu-
tividade e custo da assistência, com reflexos positivos para o usuário, esta-
belecimentos e sistema de saúde, devidamente aferidos por indicadores; 
(ii) considerem a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENA-
ME) vigente, bem como os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas 
do Ministério da Saúde como referência para a seleção de medicamentos; 
(iii) promovam programa de educação permanente para farmacêuticos e 
técnicos/auxiliares; (iv) incluam a farmácia hospitalar no plano de con-
tingência do estabelecimento; e (v) habilitem a efetiva participação do 
farmacêutico, de acordo com a complexidade do estabelecimento, nas 
Comissões existentes, tais como: Farmácia e Terapêutica (CFT), Comissão 
de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), Comitê de Ética em Pesquisa 
(CEP), Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e 
outras que tenham interface com a assistência farmacêutica hospitalar.
São objetivos e funções das farmácias hospitalares:
• Garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastrea-
bilidade e uso racional de medicamentos e de outras tecnologias 
em saúde;
19 
Introdução à farmácIa hospItalar 
• Assegurar o desenvolvimento de práticas clínico-assistenciais que 
permitam monitorar a utilização de medicamentos e outras tecno-
logias em saúde;
• Otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias e 
processos assistenciais;
• Desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e sin-
cronizadas com as diretrizes institucionais;
• Participar ativamente do aperfeiçoamento contínuo das práticas 
da equipe de saúde;
• Garantir e assumir a responsabilidade técnica pela correta aquisi-
ção de medicamentos, conservação, armazenamento, distribuição 
de medicamentos para pacientes hospitalizados e ambulatoriais;
• Gerenciar um sistema adequado de gestão de estoque de medi-
camentos;
• Estabelecer um sistema seguro e efetivo de dispensação de medi-
camentos;
• Contribuir com suporte técnico operacional nos ensaios clínicos 
com medicamentos;
• Participar de comissões assessoras da Direção do hospital, cujo co-
nhecimento farmacêutico pode ser útil, como CFT, CCIH, Resíduos, 
Feridas etc.;
• Realizar seguimento farmacoterapêutico de pacientes internados 
e ambulatoriais, implementando o desenvolvimento da farmácia 
clínica, buscando otimizar a terapia medicamentosa;
• Desenvolver atividades de ensino e educação permanente;
• Desenvolver e/ou manipular fórmulas magistrais e/ou oficinais de 
produtos não estéreis, destinados a atender necessidades especí-
ficas dos pacientes;
• Fornecer informações sobre medicamentos a profissionais de saú-
de e pacientes.
O Conselho Federal de Farmácia (CFF), a partir da Resolução nº 300 
(1997), ressalta que a Farmácia deve ser uma unidade clínica e, portanto, 
todas as suas ações devem ser orientadas ao paciente. Isso significa que a 
farmácia, além de fornecer medicamentos, deve acompanhar sua correta 
27 
QUADRO RESUMO
Palavras-chave Descrição
Assistência 
Farmacêutica
Um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação 
da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo o medicamento 
como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. Este 
conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de 
medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, 
aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos 
produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, 
na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria 
da qualidade de vida da população (Brasil, 2004)9.
Atividades da 
Farmácia Hospitalar
Por ser uma unidade clínica, as atividades da Farmácia Hospitalar 
devem ser direcionadas para o paciente. Isso significa que a 
farmácia, além de fornecer medicamentos, deve acompanhar sua 
correta utilização e seus efeitos.
Farmácia Hospitalar
Unidade clínico-assistencial, técnica e administrativa, em que se 
processam as atividades relacionadas à assistência farmacêutica, 
dirigida exclusivamente por farmacêutico, compondo a estrutura 
organizacional do hospital e integrada funcionalmente com 
as demais unidades clínicas (de assistência ao paciente) e 
administrativas.
Portaria de 
consolidação nº2, 
de 28 de setembro 
de 2017, em seu Anexo 
2 do Anexo XXVII 
(O texto deste anexo é 
originado da Portaria 
nº 4.283, de 30 de 
dezembro de 2010)
Aprovam as diretrizes e estratégias para a organização, 
fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia 
no âmbito dos hospitais.
Relação Nacional 
de Medicamentos 
Essenciais: RENAME
Uma das estratégias da política de medicamentos da Organização 
Mundial da Saúde (OMS) para promover o acesso e uso seguro e 
racional de medicamentos. É uma lista de medicamentos que 
deve atender às necessidades de saúde prioritárias da população 
brasileira. Deve ser um instrumento mestre para as ações de 
assistência farmacêutica no SUS.
Resolução do CFF 
nº 568, de 6 de 
dezembro de 2012
Ementa: Dá nova redação aos artigos 1º ao 6º da Resolução/CFF 
nº 492, de 26 de novembro de 2008, que regulamenta o exercício 
profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na 
farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza 
pública ou privada.
QUADRO RESUMO
QUADRO ESQUEMÁTICO
28 
Promover, participar e 
apoiar ações de educação 
permanente, ensino e pesquisa.
Ensino, educação 
permanente e pesquisa
Promoção do Uso Racional 
de Medicamentos.
Otimização da terapia 
medicamentosa
Estrutura física, recursos 
humanos e materiais para a 
prática do farmacêutico.
Desenvolvimento de 
infraestrutura
Fornecer informações técnico 
científicas criticamente avaliadas 
para tomadas de decisão.
Informação sobre 
medicamentos 
e produtos para a saúde
Sistema racional de distribuição 
de medicamentos. Dose 
individualizada ou unitária.
Preparo, distribuição, 
dispensação e controle de 
medicamentos e produtos 
para a saúde
Missão, visão e valores voltados 
para práticas clínicas. 
Gestão clínica.
Gestão
FARMÁCIA HOSPITALAR
QUADRO ESQUEMÁTICO
29 
QUESTÕES COMENTADAS
1 (CRESCER CONSULTORIAS – PREFEITURA DE JIJOCA DE 
JERICOACOARA/CE – 2019) 
Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA:
 Ⓐ O principal objetivo da Farmácia Hospitalar é contribuir no processo 
de cuidado à saúde, visando melhorar a qualidade da assistência presta-
da ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e 
produtos para a saúde. 
 Ⓑ No campo de atuação clínica, o foco da Farmácia Hospitalar e de ser-
viços de saúde deve estar no paciente e no atendimento de suas neces-
sidades. 
 Ⓒ A atividade do farmacêutico no cuidado ao paciente pressupõe o aces-
so a ele e seus familiares, ao prontuário, resultados de exames e demais 
informações, incluindo o diálogo com a equipe que assiste o paciente. 
 Ⓓ O conceito de farmácia hospitalar se resume em uma Unidade admi-
nistrativa, dirigida por responsável técnico farmacêutico ou de nível supe-
rior, integrada ou não ao sistema hospitalar.
GRAU DE DIFICULDADE ••°
Alternativa A: CORRETA.Nos últimos anos, os Serviços de Farmácia Hos-
pitalar têm mudado de maneira vertiginosa o seu conceito e desenvol-
vimento profissional. Os Serviços de Farmácia em um hospital são emi-
nentemente unidades clínicas, com objetivo de contribuir no processo de 
cuidado à saúde, visando melhorar a qualidade da assistência prestada ao 
paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e produ-
tos para a saúde7.
Alternativa B: CORRETA. No campo de atuação clínica, o foco da Farmá-
cia Hospitalar e de serviços de saúde deve estar no paciente e no aten-
dimento de suas necessidades, contribuindo na tomada de decisção da 
melhor abordagem terapêutica para o paciente7.
Alternativa C: CORRETA. A atividade do farmacêutico no cuidado ao 
paciente pressupõe o acesso a ele e seus familiares, ao prontuário, re-
sultados de exames e demais informações, incluindo o diálogo com a 
equipe que assiste o paciente. O farmacêutico deve atuar em equipe 
multidisciplinar, documentando as suas intervernções e plano terapêu-
tico, monitorando os parâmentros clínicos e laboratoriais de resposta ao 
tratamento, bem como, avaliando os resultados das suas intervenções7.
QUESTÕES COMENTADAS
30 
QUESTÕES COMENTADAS
Alternativa D: INCORRETA. A farmácia hospitalar é a unidade clínico-
-assistencial, técnica e administrativa, em que se processam as atividades 
relacionadas à assistência farmacêutica, dirigida exclusivamente por um 
farmacêutico, compondo a estrutura organizacional do hospital e integra-
da funcionalmente com as demais unidades clínicas (de assistência ao pa-
ciente) e administrativas7.
2 (COSEAC – UFF – 2019) 
Entre os objetivos da Farmácia Hospitalar no Brasil estão os abaixo relacio-
nados, EXCETO: 
 Ⓐ farmacocinética. 
 Ⓑ armazenamento. 
 Ⓒ dispensação. 
 Ⓓ padronização.
 Ⓔ farmacotécnica. 
GRAU DE DIFICULDADE •••
Alternativa A: INCORRETA. Atividade de farmacocinética não está no es-
copo de objetivos da Farmácia hospitalar no Brasil. Dentre os objetivos da 
farmácia hospitalar, destacam-se:
• Garantir o abastecimento, dispensação, acesso, controle, rastreabilidade 
e uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em saúde;
• Assegurar o desenvolvimento de práticas clínico-assistenciais que per-
mitam monitorar a utilização de medicamentos e outras tecnologias em 
saúde;
• Otimizar a relação entre custo, benefício e risco das tecnologias e pro-
cessos assistenciais;
• Desenvolver ações de assistência farmacêutica, articuladas e sincroni-
zadas com as diretrizes institucionais;
• Participar ativamente do aperfeiçoamento contínuo das práticas da 
equipe de saúde;
• Garantir e assumir a responsabilidade técnica pela correta aquisição de 
medicamentos, conservação, armazenamento, distribuição de medica-
mentos para pacientes hospitalizados e ambulatoriais.
Alternativa B: CORRETA. A farmácia deve garantir o abastecimento, dis-
pensação, acesso, controle de medicamentos, sendo o armazenamento 
de medicamentos um dos objetivos/funções da farmácia hospitalar.
36 
CAPÍTULO 1
REFERÊNCIAS
 1. Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 338, de 6 de maio de 
2004. Aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Diário Ofi-
cial da União, Poder Executivo, Seção 1 nº 96, 20 de maio de 2004. Brasí-
lia: Ministério da Saúde, 2004.
 2. Brasil. Conselho Federal de Farmácia. Resolução do CFF nº 568, de 6 de 
dezembro de 2012. Dá nova redação aos artigos 1º ao 6º da Resolução 
CFF nº 492, de 26 de novembro de 2008, que regulamenta o exercício 
profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hos-
pitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada.
 3. Brasil. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 300, de 30 de janeiro 
de 1997. Regulamenta o exercício profissional em Farmácia e unidade 
hospitalar, clínicas e casa de saúde de natureza pública ou privada. Dis-
ponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/300.pdf.
 4. Brasil. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 492, de 26 de novem-
bro de 2008. Regulamenta o exercício profissional nos serviços de aten-
dimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de 
saúde, de natureza pública ou privada. Disponível em: http://www.cff.
org.br/userfiles/file/resolucoes/492.pdf.
 5. Gomes, M. J. V. de M.; Reis, A. M. M. Ciências farmacêuticas: uma aborda-
gem em Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2000.
 6. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010. 
Aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e 
aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospi-
tais. Disponível em: http://www.saude.mg.gov.br/images/documentos/
Portaria%204283%20 de%2030%20de%20dezembro%20de%202010.
pdf.
 7. Ministério da Saúde. Portaria de consolidação nº 2, de 27 de setembro de 
2017. Aprova a consolidação das normas sobre as políticas nacionais de 
saúde do Sistema Único de Saúde.
 8. Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 
(SBRAFH). Organização Conselho Federal de Farmácia. Padrões Mínimos 
para Farmácia Hospitalar. Goiânia: 2007. 20p.
 9. Brasil. Conselho Federal de Farmácia. Lei nº 13.021, de 8 de agosto 
de 2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades 
farmacêuticas.

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