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Pâncreas - gl. Anfícrina (mista) – distúrbios pancreáticos são rel. a parte endócrina – falências das ilhotas - gl. De origem epitelial semelhante a gl. Parótida - gl. Acinosas composta (acinosa em sua porção secretora ) - substâncias podem ser dispensados no duodeno ou não - pâncreas faz pacotes inativos de proteínas através de suas céls. Acinosas, logo, quando no pâncreas essas enzimas não tem função sendo assim chamadas de pró-enzimas. Mas, há possibilidade dessas enzimas se tornarem ativas no pâncreas, gerando a autodigestão do pâncreas, gerando um proc. Inflamatório por vários motivos como pancreatite viral, bacterina, traumática – Proc. Infl. Muda o Ph do pâncreas ativando essas enzimas, pancreatite por obstrução dos canalículos, - gl. Acessória do sist. Digestório - gl. Mista – endócrina e exócrina - atrás do estômago e enyre duodeno e baço - constituído por 3 segmentos= corpo, cabeça e causa, está em contato íntimo com o fígado(rel.importante por causa da vesícula biliar) e o duodeno e a primeira porção do intestino delgado Porção exócrina do pâncreas: - representada por ácinos serosos arranjados na forma de uma gl. Acinosa composta - semelhante à gl. Parótida em sua estrutura histológica com a diferença de que não existe os ductos estriados no pâncreas e pela presença das ilhotas de langerhans - presença de céls. Centroacinosas (penetração das porções iniciais dos ductos intercalares no lúmen dos ácinos) - o pâncreas é revestido por uma cápsula(muito fina) de tecido conjuntivo - está cápsula emite septos para o seu interior dividindo-o em lóbulos - os ácinos são circundados por uma lâmina basal que é sustentada por uma trama delicada de ff. Reticulares - apresenta uma rede vasc. Capilar muito intensa, essencial para o proc. De secreção – regiões em branco= traves de tec. Conjuntivo e nesses espaços estão os capilares – nas ilhotas não tem como saber ao olhar quais são as céls. Alfa e beta - ducto interlobular *o mesmo pâncreas pode ter pancreatite crônica e aguda – podem ser eventos separados ou não Função exócrina: - prod. De suco pancreático pelas céls. Acinosas - suco pancreático: tripsinogênios (1,2 e 3), pré-elastases(1,2 e 3 ), proteinases e calicreinogênio, amilase, lipase, nuclease e etc) - importante: a maioria das enzimas são estocadas no pâncreas na forma de pré-enximas, soemntev sendo ativadas no momento de sua chegada ao duodeno. Isto é uma forma de proteção contra auto-digestão do pâncreas – levando a esteato necrose Estímulo da Secreção A secreção pancreática é estimulada por: - Secretina – suco pancreático mais aquoso - Colecistoquinina – faz o pâncreas secretar um suco pancrárito enzimático Ambos são hormônios produzidos por células enteroendócrinas da mucosa intestinal (duodeno e jejuno) - O estímulo do nervo vago também aumenta a secreção pancreática. - pH ácido (menor que 4,5) é um forte estímulo para a secreção de secretina. - A secreção produzida pelo estímulo da secretina é muito fluída, rica em bicarbonato (produzida pelas céls. Dos ductos intercalares) e serve para neutralizar o Ph do quimo - A secreção produzida pelo estímulo da colecistoquinina (excitada pela presença de ác. Graxos de cadeia longa, ác. Gástrico e alguns aa.) é essencialmente enzimática - ambas agem de forma integrada Regulação da secreção pancreática: 1- Cai Ph pela ação do suco gástrico = liberação de secretina pelo duodeno e jejuno – estímulo para a liberação do suco pancreático rico em água e eletrólitos (bicarbonato) 2- Aa, ác. Graxos e suco gátrico – estimulam a liberação de colecistoquinina pelo duodeno e jejuno – cck estimula a liberação do suco pancreático rico em enzimas Porção endócrina: - ilhotas de langerhans - gl. Endócrina cordonal enovelada - céls. Alfa, beta, delta e F (cél. PP – polipeptídeo Pancreático) - Há uma tendência em uma maior abundância de ilhotas na região da cauda do pâncreas. - Há mais de 1 milhão de ilhotas no pâncreas. - Células alfa: glucagon – estimula a glicogenólise e a lipólise. - Células beta: insulina – promove a entrada de glicose nas células. - Células delta (também chamadas de células gama): somatostatina – regula a liberação de hormônios. - Células F (também chamadas de células PP): raras – polipeptídeo pancreático sem finalidade bem definida. Pancreatites - Inflamação do pâncreas associada a um mal funcionamento de sua porção exócrina. - Pode variar desde uma manifestação leve auto-limitada até um processo agudo com risco de vida. - Pancreatite aguda (melhor de se tratar que a crônica): Definição: infl. Pancreática aguda caracterizada por dor abdominal súbita e elevação das enzimas pancreáticas Fatores de risco: alcoolismo (acomete 10% dos etilistas), litíase biliar, outros idade, trauma, fármacos, genéticas, infecção, hipertrigliceridemia, fibrose cística, obstrução Patogênese: parcialmente conhecida – teorias: potencialização do cck, ativação prematura dos zimogênios, prod. De metabólitos tóxicos endógenos, refluxo de bile pelos ductos pancreáticos (litíase biliar), ativ. Da lipase nos capilares pancreáticos (hipertrigliceridemia)- por conta do excesso de gordura circulante, ativação de tripsina e de outras enzimas como elastase e foslipase, além de da cascata de coag. Complemento e fibrinólise, vasoconsytrição e estase sanguínea na microcirc. Com aumento da permeabilidade causando pancreatite edematosa, infiltrado de macrófagos e polimorfonucleares no tec. Lesado com liberação de citocinas e subst.. ixidativas que causam hemorragia e necrose. Dor abdominal: Localização: difusa, epigástrica, quadrantes superior direito ou esquerdo. Irradiação: para dorso. Intensidade: não tem correlação com a gravidade. Associado a litíase: pós-prandial inicialmente. Relacionada ao alcoolismo ocorre 1 a 3 dias após libação alcoolica. Náusea e vômito – 90% dos casos. Agitação e coma. Sintomatologia Geral - Alterações dos sinais vitais: febre, taquicardia, hipotensão, dispneia (derrame pleural e irritação diafragmática). - Sinal de Grey-Turner e Cullen: 24 a 48 horas para surgir. Equimose em flanco e periumbilical – pior prognóstico/1% dos casos, ocorrem em razão de hemorragia retroperitoneal. Característico de pancreatite aguda. - Distensão abdominal. - Icterícia – colecodolitíase e edema do esfíncter de Oddi. - paniculote – infl. Do tec. Adiposo – presume-se a liberação de enzimas pancreáticas, tais como a tripsina, pode aumentar a permeabilidade da microcirc. E então, a lipase e a amilase causam necrose da gordura subcutânea observada nas lesões Outros sinais associados: - Hepatomegalia – esteatose hepática. - Xantomas (acúmulo de gordura na pele) – hipertrigliceridemia – depósito de material gorduroso rico em colesterol – característico de doenças endócrinas e obstrução do ducto biliar – descrito como tumores gorduroso benignos da pele *pulmão, coração e rim – cuidado – pois o proc. Infl. Não fica contido apenas no órgão Morfologia - Varia desde uma simples inflamação até uma grave e extensa necrose hemorrágica. Eventos: Extravasamentos microvasculares causando edema. Esteatonecrose por enzimas lipolíticas. Inflamação aguda. Destruição proteolítica do pâncreas. Destruição dos vasos sanguíneos e hemorragia intersticial – assim haverá necrose Pancreatite aguda branda: Alterações: Inflamação aguda leve. Edema intersticial. Áreas de necrose gordurosa focais na porção central do pâncreas. O principal sintoma é dor abdominal intensa, quase sempre de início abrupto, parece que é a segunda dor mais forte que alguém pode sentir. É uma dor de forte intensidade, contínua e persistente, que dura horas ou dias, localizada na parte alta do abdome e que se irradia para a região dorsal, na altura do epigástrio. Geralmente, ela se espalha como se fosse um cinto para os dois hipocôndrios, isto é, para o lado direito e para o lado esquerdo. A principal causa da pancreatite aguda são os micro cálculos biliares, que migram pelos canais que comunicam a vesícula com o colédoco. Se um desses cálculos ficar preso na porção terminal do colédocojunto ao ducto pancreático e provocar uma obstrução, o pâncreas inflama porque não consegue dar vazão às secreções exócrinas que deveriam ser lançadas no intestino. Sintomas Além da dor: Náuseas e vômitos. Se houver obstrução do canal da vesícula e do canal do pâncreas, será interrompida a passagem das secreções pancreáticas lançadas no intestino, isso dificultará o caminho da bile, que vai parar no sangue e provoca icterícia, que não é intensa nem se manifesta em todos os casos de pancreatite (o cálculo é expulso da bile por meio de contração do músculo liso da vesícula biliar). Casos Graves Pancreatite necrosante aguda: Ácinos, ductos e ilhotas de Langhans entram em processo de necrose. Hemorragias intraparenquimatosas por lesões vasculares. Áreas hemorrágicas em vermelho e preto. Várias áreas de necrose gordurosa. Pancreatite Aguda por Álcool Ingestão de álcool resulta em secreção pancreática rica em proteínas. Isto leva à deposição de microcálculos proteicos condensados no interior dos ductos pancreáticos intralobulares. Obstrução dos ductos. Aumenta o volume da secreção. Força a contração do esfíncter de Oddi (válvula de contenção da ampola de Vater). Exames Laboratoriais Leucocitose e hiperglicemia moderada como resultado da resposta inflamatória sistêmica. Os principais exames laboratoriais no diagnóstico da pancreatite são as dosagens de amilase e lipase séricas. A hiperamilasemia é o marcador clássico da pancreatite. A dosagem da lipase sérica é considerada o exame laboratorial primário para o diagnóstico de pancreatite, já que apresenta alta sensibilidade e especificidade e se mantém elevado por vários dias, superando assim a dosagem de amilase como exame diagnóstico. A amilase aumenta em outros processos patológicos além da pancreatite. - Pancreatite crônica (não há reversão) – gera esteatorreia, insuf.crônica – não tem parte endócrina e exócrina, fibrose, diabetes adquirido
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