Buscar

Aula 1 - História Medieval Ocidental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

História Medieval 
Ocidental
Danielle O. Mércuri
AULA 1
A Idade Média ao 
longo do tempo
Uma rotulação a posteriori
Quando falamos de Idade Média, ainda que haja
controvérsias entre os historiadores, estamos nos referindo a
um período que corresponde tradicionalmente a 10 séculos,
isto é, que se estende do século V ao século XV. Ao
atribuirmos este nome ao período mencionado, estamos nos
referindo a um rótulo construído a posteriori
(posteriormente) como resposta a uma necessidade que
compartilhamos de dar nomes, classificar e agrupar
momentos do passado a partir de características que julgamos
defini-los e distingui-los.
Como enfatiza o medievalista brasileiro Hilário Franco Júnior,
em sua obra Idade Média: Nascimento do Ocidente
“Se numa conversa com homens medievais utilizássemos a
expressão ‘Idade Média’, eles não teriam ideia do que
estaríamos falando. Como todos os homens de todos os
períodos históricos, eles viam-se na época contemporânea. De
fato, falarmos em Idade Antiga ou Média representa uma
rotulação a posteriori, uma satisfação da necessidade de se
dar nome aos eventos passados” (2001, p. 9).
Segundo Hilário Franco Júnior, o que chamamos de Idade
Média foi um conceito, ou melhor, um preconceito elaborado
pelos homens do século XVI que se viam como representantes
do renascimento da civilização greco-latina. Desse modo,
compartilhavam a ideia de que o período que os separava dessa
tradição antiga representava um hiato, um intervalo, ou
melhor, um tempo mediano/intermediário.
De Petrarca (séc. XIV) aos iluministas (séc. XVIII)
De acordo com Hilário Franco Júnior, embora o termo “tempo
médio” tenha se cristalizado no século XVI, o italiano
Francesco Petrarca (1304-1374), no século XIV, referia-se a
esse período utilizando o termo tenebrae. Nascia, assim, o
mito historiográfico da Idade das Trevas, visão pessimista
acerca do período que foi disseminada por Petrarca. Em 1469,
por exemplo, o bibliotecário papal e bispo, Giovanni Andrea,
escrevera sobre a media tempestas (tempo médio) atribuindo a
esse momento o sentido de ruína e flagelo.
O pintor Giorgio Vasari (1511-1574), em
meados do século XVI, foi outro responsável
por fixar a ideia de Idade Média. Quando
reuniu em uma obra biográfica os grandes
artistas do seu tempo e denominou-os
renascentistas, por contraste, difundiu as
expressões media aetas, media antiquitas e
media tempora para designar o período
anterior à existência desses artistas.
Giordano Vasari. 
Autorretrato. 
https://en.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Va
sari#/media/File:Giorgio_Vasari_Selbstp
ortr%C3%A4t.jpg
https://en.wikipedia.org/wiki/Giorgio_Vasari#/media/File:Giorgio_Vasari_Selbstportr%C3%A4t.jpg
Hilário Franco Júnior destaca que o século XVII manteve o
sentido básico de Idade Média proposto pelos renascentistas,
ou seja, de que o período medieval teria sido uma interrupção
no progresso humano, inaugurado pelos gregos e romanos e
retomado pelos homens do século XVI. Além disso, lembra-
nos de que, para os homens do século XVII, os tempos
“medievais” teriam sido de barbárie, ignorância e superstição.
Nas palavras do historiador:
“Os protestantes criticavam-nos como época de supremacia
da Igreja Católica. Os homens ligados às poderosas
monarquias absolutistas lamentavam aquele período de reis
fracos, de fragmentação política. Os burgueses capitalistas
desprezavam tais séculos de limitada atividade comercial. Os
intelectuais racionalistas deploravam aquela cultura muito
ligada a valores espirituais” (2001, p. 10).
Nesse período, foi elaborada a primeira história da Idade
Média de que se tem notícia. A Historia Medii Aevi a
temporibus Constantini Magni ad Constantinopolim a Turcis
captam deducta, escrita pelo alemão Christoplher Keller, em
1688, abarcava desde a ascensão de Constantino, o Grande, até
a tomada de Constantinopla pelos turcos em 1453.
Assim, foi estabelecida a temporalidade recorrentemente
atribuída ao que se passou a entender por Idade Média.
No século XVIII, em virtude da forte tendência anticlerical e
antiaristocrata que ganhou força através das críticas de Denis
Diderot (1713-1784), Condorcet (1743-1784), Voltaire (1694-
1778) e Rousseau (1712-1778), acentuou-se o menosprezo
pela Idade Média. Guiados pela luz da Razão, os iluministas
criticavam a acentuada religiosidade medieval, bem como o
peso político que a Igreja havia logrado no medievo.
Conforme salienta o historiador Jérôme Baschet a esse
respeito: “Voltaire e Rousseau denunciam a tirania da Igreja e
forjam a temática do obscurantismo medieval a fim de melhor
valorizar as virtudes da liberdade de consciência” (2006, p.
25).
Foi com o Iluminismo que a visão da idade das trevas
medievais se estabeleceu.
Ora, como salienta Baschet, o Iluminismo se definiu
justamente em oposição ao período medieval, pois essa
corrente filosófica afirmou que tudo o que lhe havia precedido
representava o fanatismo, a arbitrariedade e o marasmo.
Em suma: “Quer se trate dos humanistas do século XVI, dos
eruditos do século XVII ou dos filósofos do século XVIII, a
Idade Média aparece claramente como o resultado de uma
construção historiográfica que visa valorizar o presente através
de uma ruptura proclamada com o passado próximo” (2006, p.
25).
Os românticos (séc. XIX)
É nesse sentido de ruptura com o passado próximo que, após a
Revolução Francesa (1789-1799), tem início um desprezo pelo
despotismo do período absolutista e, na viragem do século
XVIII para o XIX, a construção da ideia de Idade Média passa
por um outro momento em que esse período começa a ser visto
de maneira positiva.
Pode-se dizer, conforme destaca Hilário Franco Júnior, que o
Romantismo inverteu o preconceito em relação à Idade Média.
Não podemos nos esquecer de que estamos nos referindo ao
momento posterior à Revolução Francesa (1789), no qual os
Estados europeus buscaram compor uma identidade nacional.
Dois elementos desse contexto são importantes, como nos
lembra Franco Júnior:
1. As pretensões imperialistas de Napoleão Bonaparte (1769-
1821) de liderar toda Europa despertou o sentimento
nacional a partir do passado identitário de cada região (a
França atrelou-se às Cruzadas, a Alemanha à figura de
Frederico Barba Ruiva e a Espanha ao personagem El Cid);
2. Ademais, instalou-se certa desconfiança em relação ao tão
exaltado racionalismo das Luzes que conduziu a Europa a
um cenário de guerras e revoluções.
Assim, os românticos atribuíram à Idade Média o momento de
origem das nacionalidades europeias, bem como à fé,
autoridade e tradição que esse período havia apresentado, uma
espécie de panaceia para os problemas desencadeados pelo
excesso de cientificismo.
Ao século XIX remonta a elaboração de diversas obras que
tematizavam a Idade Média, a saber: O corcunda de Notre
Dame (1831), de Victor Hugo, Fausto (1808 e 1832), de
Goethe, os romances de Walter Scott, entre outros.
De acordo com o medievalista brasileiro Hilário Franco Júnior,
essa Idade Média descrita por músicos e escritores românticos
era tão preconceituosa quanto aquela narrada pelos
renascentistas e iluministas.
https://www.google.com.br/search?q=o+corcunda+de+notre+dame+vi
ctor+hugo+primeira+edi%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-
BR&authuser=0&tbm=isch&tbs=rimg:CSq8pVPV8sTZIjiKKu2MC4E
L6I93BEwcyH2OrgRtfYr2DD6ntcP8Z85j5nWMa0RLM4oVHdGbLp
vniYGxUDYnB57_1rioSCYoq7YwLgQvoEQhCM_1EE0Uy1KhIJj3c
ETBzIfY4RKu99H9ZSt6gqEgmuBG19ivYMPhGOVV9fVMVEdyoS
Cae1w_1xnzmPmEROsYyqfV4SiKhIJdYxrREszihUR6iiVlXXMRx4q
Egkd0Zsum-eJgRGLf8JwXSsSAioSCbFQNicHnv-
uEYFNQuOc1_1KS&tbo=u&sa=X&ved=2ahUKEwjqpZfj4_HeAhU
MkZAKHYzdAZgQ9C96BAgBEBs&biw=1366&bih=657&dpr=1#im
grc=KrylU9XyxNmfxM:
https://www.google.com.br/search?hl=pt-
BR&authuser=0&biw=1366&bih=657&tbm=isch&sa=1&ei=C8L7W__SNoO
JwgSdoaKgDg&q=fausto+goethe+primeira+edi%C3%A7%C3%A3o&oq=fau
sto+goethe+primeira+edi%C3%A7%C3%A3o&gs_l=img.3...26876.29930..30
135...0.0..0.167.1990.0j16......1....1..gws-wiz-
img.......0j0i30j0i5i30j0i24.9b_6ekKaOKo#imgrc=WPrKraoV3I3lzM:Segundo o medievalista francês Jacques Le Goff, o historiador
francês Jules Michelet (1798-1874), com seu trabalho nos
arquivos e ao escrever a Histoire de France (História da
França), foi responsável por marcar a história da Idade Média.
Além de ter reservado seis volumes da Histoire de France à
Idade Média, nos quais enfatizou o papel desse período como
progenitor da França, oscilou entre a elaboração de imagens
positivas e negativas sobre esse período histórico (isto é,
dissertou sobre a “lenda dourada e a lenda negra” da Idade
Média).
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://citacoes.in/media/authors/jules-
michelet.jpg&imgrefurl=https://citacoes.in/autores/jules-
michelet/&h=300&w=240&tbnid=KYLLOWgSxaBOCM:&q=jules+michelet&tbnh=186
&tbnw=148&usg=AI4_-
kSXMdivPULNBoYvhR4ySo7N8g7AQA&vet=12ahUKEwiJ287e4PHeAhVDgpAKHfw
fAq0Q_B0wCnoECAEQBg..i&docid=0gIK-
Bj3PAH9DM&itg=1&sa=X&ved=2ahUKEwiJ287e4PHeAhVDgpAKHfwfAq0Q_B0wC
noECAEQBg
Jules Michelet (1798-1874) -
Historiador francês
História da França 
https://www.google.com.br/search?q=jules+michelet+histoire+de+france&hl=pt-
BR&authuser=0&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwiiyPWU4fHeAh
XDh5AKHYgxDoAQ_AUIDigB&biw=1366&bih=657#imgrc=GNVZtkdGXPtb3M:
É importante lembrar que foi no século XIX o momento da
institucionalização da História e da construção dos quatro
grandes recortes do conhecimento histórico: História Antiga,
Medieval, Moderna e Contemporânea. Para Jacques Le Goff, o
florescimento dessa história científica se deu em um momento
em que cartas e escritos do período medieval eram alvo de
estudos, o que pode ser exemplificado pela elaboração das
coletâneas Monumenta Germaniae Historica e a Histoire de
France, de Ernest Lavisse.
https://www.google.com.br/search?q=Histoire+de+France+de+lav
isse&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjGt5fZ6fHe
AhUGFpAKHRpqBa0Q_AUIDigB&biw=1366&bih=657#imgrc
=hrapAxnHdThCSM:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monumenta_Germaniae_Historic
a#/media/File:Monumenta_Germaniae_Historica.png
A Idade Média na historiografia contemporânea 
(séc. XX)
Os historiadores do século XX foram, nas palavras de Hilário Franco
Júnior, responsáveis por superar os preconceitos ligados às lendas
negra e dourada que rondavam a Idade Média.
Esses historiadores buscaram mapear o que os homens medievais
pensavam sobre si próprios, isto é, procuraram compreender a Idade
Média a partir dela mesma.
Para esse trabalho, experimentaram métodos novos, reconsideraram
certos conceitos e abriram o diálogo com outras ciências humanas.
São relevantes as pesquisas desenvolvidas por Marc Bloch
(1886-1944), Jacques Le Goff (1924-2014) e Georges Duby
(1919-1996), considerados os maiores medievalistas do século
XX.
Georges Duby
https://pt.wikipedia.org/wiki/Georges_Duby
Jacques Le Goff
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_Le_Goff#/media/File:Jacques_Le_Gof
f.jpg
Marc Bloch
https://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/21/Marc_Bloch.jpg/200px-
Marc_Bloch.jpg&imgrefurl=https://pt.wikipedia.org/wiki/Marc_Bloch&h=263&w=200&tbnid=p-
T7SkdOEB8K_M:&q=marc+bloch&tbnh=160&tbnw=121&usg=AI4_-
kQ9zoI_yLJ_AqQgMFxyYnX0U2WyMQ&vet=12ahUKEwjht8Kp9PHeAhUEjpAKHSR1Cg0Q_B0wCnoECAUQEQ..i&docid=3HG1ZtisdLnEAM
&itg=1&sa=X&ved=2ahUKEwjht8Kp9PHeAhUEjpAKHSR1Cg0Q_B0wCnoECAUQEQ
Marc Bloch foi responsável por fundar, em parceria com
Lucien Febvre (1878-1956), a revista Annales, na qual passou
a defender a elaboração de uma história problematizadora que
dialogasse com diversos campos do saber, tais como a
psicologia e a antropologia.
Essa primeira geração de historiadores dos Annales abriu
brechas para novas abordagens históricas. Marc Bloch, por
exemplo, em Os Reis Taumaturgos (1924), propôs-se a
analisar o significado das crenças que envolviam os monarcas
medievais e faziam deles entes sagrados capazes de curar.
Jacques Le Goff, por sua vez, contribuiu para a elaboração da
coleção La nouvelle histoire (A nova história), no final da
década de 1970. A proposta dessa nova história era superar os
problemas da história tradicional, dentre os quais: uma história
essencialmente política, focada na narrativa dos grandes
acontecimentos e dos grandes feitos de personalidades. Le
Goff se apresentava como discípulo de Marc Bloch e buscava
em suas pesquisas refletir sobre aspectos da vida coletiva, das
mentalidades, da vida privada, das pessoas comuns durante o
medievo.
Com Georges Duby consolidou-se, na França, durante a
década de 1980, o conceito de História Cultural. Segundo essa
vertente, as relações sociais, mentais e econômicas são âmbitos
de práticas e produção cultural. Todo simbolismo é fator de
identidade, isto é, sociedade e cultura são indissociáveis.
Reflexões Finais
Para Jacques Le Goff, não obstante a Idade Média possa ser
considerada o berço de várias técnicas (cultivo, impressão,
navegação, etc) ou representativa do aprimoramento de
algumas delas, o grande desafio daqueles que tentam escrever
uma história medieval é: não atribuir à Idade Média a invenção
de tudo, bem como não desconsiderar a admiração que os
medievos nutriram pelo racionalismo (a exemplo de Tomás de
Aquino, Anselmo e Abelardo).
Referências Bibliográficas
BASCHET, Jérome. A civilização Feudal. Do ano mil à colonização da
América. São Paulo: Globo, 2006.
BURKE, Peter. A escrita da história. Novas Perspectivas. São Paulo:
Editora Unesp, 1992.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São
Paulo: Brasiliense, 2001.
KOSELLECK, Reinhardt. Futuro Passado: contribuição à semântica dos
tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto Editora; Editora PUC Rio,
2006.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média. Tempo,
trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979.
Quer saber mais?
Seguem algumas referências para você estudar um pouco mais
sobre os autores usados em nossa aula.
• Hilário Franco Júnior 
https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/86829/hilario-franco-junior/
• Marc Bloch
https://educacao.uol.com.br/biografias/marc-bloch.htm
• Jacques Le Goff
https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,jacques-le-goff-foi-
decisivo-para-o-estudo-da-idade-media,1148193
https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/86829/hilario-franco-junior/
https://educacao.uol.com.br/biografias/marc-bloch.htm
https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,jacques-le-goff-foi-decisivo-para-o-estudo-da-idade-media,1148193
Conhecendo alguns termos
Annales
Em torno do periódico francês Annales d'histoire économique
et sociale (Anais de história econômica e social), reuniram-se
vários historiadores franceses na primeira metade do século
XX. Os dois principais nomes ligados à fundação desse
periódico foram Lucien Febvre e Marc Bloch. Seus principais
objetivos eram combater o positivismo histórico e desenvolver
um tipo de História que levasse em consideração o acréscimo
de novas fontes à pesquisa histórica e realizasse um novo tipo
de abordagem.
Sugestão de Vídeos
• A Idade Média e Nós. Profa. Dra. Néri De Barros Almeida
https://www.youtube.com/watch?v=x-CjZapMwTs
• IV Semana de História. Escola dos Annales. Profa. Dra. 
Claudia Moraes de Souza 
https://www.youtube.com/watch?v=AG_qkvfDQ4g
https://www.youtube.com/watch?v=bMpKG6b1Tbk
https://www.youtube.com/watch?v=_McOOK1DSsQ
https://www.youtube.com/watch?v=x-CjZapMwTs
https://www.youtube.com/watch?v=AG_qkvfDQ4g
https://www.youtube.com/watch?v=bMpKG6b1Tbk
https://www.youtube.com/watch?v=_McOOK1DSsQ

Continue navegando