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SEMINÁRIO DE DIREITO INDÍGENA E DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS CIGANOS

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE
ALTAVILA – FEJAL
FACULDADE CESMAC DO AGRESTE
ALEXSANDRA FORMIGA DUARTE
 
 
SEMINÁRIO DE DIREITO INDÍGENA E DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS – CIGANOS 
ARAPIRACA – AL
2021 / 4º PERÍODO B
ALEXSANDRA FORMIGA DUARTE
SEMINÁRIO DE DIREITO INDÍGENA E DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS – CIGANOS 
Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial, para conclusão do curso de Direito da Faculdade Cesmac Do Agreste, sob a orientação da Me. JORGE LUIZ GONZAGA VIEIRA
ARAPIRACA – AL
2021 / 4º PERÍODO B
SEMINÁRIO DE DIREITO INDÍGENA E DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS – CIGANOS 
1. Localização da comunidade no Brasil
Os ciganos chegaram ao Brasil com os navegantes portugueses. As autoridades de Portugal viam nos seus territórios ultramarinos uma oportunidade de se livrar desses indivíduos que eram considerados “indesejados”.
Os ciganos estabeleceram-se em praticamente todo o território nacional, especialmente na Bahia.
Atualmente, existem três grandes grupos ciganos no País. O primeiro, oriundos de Portugal e Espanha, que mantém o dialeto caló. O segundo, o Rom, que utiliza o romani, e são oriundos especialmente do Leste Europeu. Finalmente, os Sintis, da Alemanha e da França, após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Segundo os dados do IBGE, em 2010 havia cerca de 800 mil ciganos no Brasil. A maioria já não vive como nômades e estão fixos numa região.
2. História Geral dos Ciganos no Brasil 
Com as fontes históricas conhecidas até agora, é praticamente impossível procurar exatidão em quaisquer dados histórico-demográficos sobre os ciganos no Brasil. As informações sobre os ciganos nos Séculos XVI e XVII são muito limitadas, embora sejam conhecidos documentos relativos às políticas anticiganas portuguesas. Essa documentação referente ao Brasil torna-se menos escassa somente a partir do 
Século XVIII. Isto porque a partir do reinado de Dom João V, que durou de 1706 a 1750, a perseguição aos ciganos portugueses se acentuou e dezenas deles foram degredadas para as colônias ultramarinas, inclusive para o Brasil. No entanto, é bastante difícil, praticamente impossível, determinar quantos ciganos vieram para o Brasil até 1822. Segundo Donovan:
"Enquanto a Gazeta de Lisboa menciona grandes grupos de deportados, nenhuma lista oficial de criminosos exilados tem sido trazida à luz. Assim o número de indivíduos e famílias embarcadas nos cargueiros anualmente, o volume daqueles transportados, permanece desconhecido."
É possível que nunca tenha chegado ao Brasil, liderando um bando de ciganos, ou chefiando numerosas famílias que o acompanhavam, como duvidosamente informam alguns autores, que preferiram usar a fantasia em vez de ler o documento original. A deportação de ciganos portugueses para o Brasil, ao que tudo indica, só começou mesmo a partir de 1686. Dois documentos portugueses daquele ano informam que os ciganos deviam ser degredados também para o Maranhão. Antes eram degredados somente para as colônias africanas. A escolha da Coroa pela capitania do Maranhão visava pelo menos a dois objetivos. Primeiro, colocar os ciganos "bastante afastados das áreas brasileiras de mineração e de agricultura assim como longes dos principais portos da colônia, do Rio de Janeiro a Salvador.
Segundo, esperava-se que os ciganos ajudassem a ocupar extensas áreas dos sertões nordestinos, então ainda ocupadas por índios. Ainda que perigosos, preferia-se os ciganos aos índios. Não foram ainda descobertos documentos com dados sobre o número de ciganos deportados para o Brasil nesta época, para quais capitanias e por quais motivos. Mas sabemos que também outras capitanias receberam ciganos, principalmente a partir de 1718, outro marco na política portuguesa de deportação de ciganos. Segundo Donovan: "Como uma forma de expor publicamente sua determinação João V ordenou a deportação imediata de uma pequena comunidade cigana consistindo de cinquenta homens, quarenta e uma mulheres e quarenta e três crianças, então detidos na prisão municipal de Limoeiro. Seu banimento foi um procedimento cuidadosamente planejado, servindo como um ato de Estado. A justiça do início do período moderno era praticada de uma forma deliberadamente cerimonial. Nesse caso o embarque do navio brasileiro, que sempre atraía grandes multidões, forneceu o palco. A visão dos ciganos partindo acorrentados demonstrava para os espectadores o esforço da coroa pelo controle social. Isso é a publicação dos banimentos subsequentes assinalavam, sem dúvida, que a assimilação não era mais uma opção dos ciganos para escapar de seu status criminoso. 
A ordem era não somente manda prender os ciganos, que o documento chama de “ladrões salteadores”, mas também seriam presos e degredados para Angola todos aqueles que se encontrarem em sua companhia ou lhes hospedarem em suas casas ou fazendas. Além disto, qualquer cidadão podia prender ciganos e entregá-los na cadeia mais próxima, podendo a pessoa tomar-lhes todos os bens, ouro, roupas ou cavalos. 
Chegando ao Brasil, velha política de “mantenho-os em movimento”, é colocada em pratica : Minas Gerais expulsa seus ciganos para São Paulo, que os expulsa para o Rio de Janeiro, que os expulsa para Espírito Santo, que os expulsa para a Bahia, de onde são expulsos para Minas Gerais, etc. Ou seja, o melhor lugar para os ciganos sempre é no bairro, no município ou no Estado vizinho; ou então no país vizinho ou num país bem distante. Um alvará de 1760 informa:
 “Eu El Rei faço saber aos que este Alvará de Lei virem que sendo me presente que os ciganos que deste Reino tem sido degredados para o Estado do Brasil vivem tanto à disposição de sua vontade que usando dos seus prejudiciais costumes com total infração das minhas Leis, causam intolerável incômodo aos moradores, cometendo continuados furtos de cavalos, e escravos, e fazendo-se formidáveis por andarem sempre encorporados, e carregados de armas de fogo pelas estradas, onde com declarada violência praticam mais a seu salvo os seus perniciosíssimos procedimentos; considerando que assim, para sossego público, como para correção de gente tão inútil e mal educada se faz preciso obrigá-los pelos termos mais fortes e eficazes a tomar vida civil, sou servido ordenar que os rapazes de pequena idade filhos dos ditos ciganos se entreguem judicialmente a Mestres, que lhes ensinem os ofícios e artes mecânicas, aos adultos se lhes assente praça de soldados, e por algum tempo se repartam pelos presídios de sorte que nunca estejam muitos juntos, em um mesmo presídio, ou se façam trabalhar nas obras públicas pagando-lhes o seu justo salário, proibindo-se a todos poderem comerciar em bestas e escravos e andarem em ranchos; que vivam em bairros separados, nem todos juntos, e lhes não seja permitido trazerem armas, não só as que pelas minhas leis são proibidas, que de nenhuma maneira se lhes consentirão, nem ainda nas viagens, mas também aquelas que lhes poderão servir de adorno.”
Nesse cenário eles se dedicavam na medida do possível a certos negócios, como a compra e venda de cavalos, nos quais os indivíduos pouco experientes sempre saíam logrados, eram geralmente caldeireiros ambulantes, e onde quer que chegassem, levantavam as suas tendas, e saíam à procura de trabalho que consistia, especialmente, no conserto de objetos de latão e cobre. As mulheres, porém, importunas, saíam a esmolar, e lerem as linhas das mãos, predizendo a boa ou má-sorte do indivíduo, mediante uma remuneração qualquer.
3. Características Culturais
Por serem nômades, os ciganos foram incorporando hábitos e costumes das regiões onde estavam. No entanto é possível identificar traços comuns que compõem a cultura cigana.
Os ciganos acabaram exercendo ofícios que podiam ser desempenhados em todos os lugares. Por isso, os homens eram ferreiros, comerciantes, cuidadores de cavalo e gado.
Dentro dos clãs ciganos, as mulheres estão mais restritas à esfera doméstica, porém realizavam trabalhos como costureiras, rendeiras e artistas. Também se dedicavam a leitura das mãos e de baralhopara predizer o futuro.
Os valores como a fidelidade à família e ao clã, e os casamentos entre si são outras características marcantes que podemos observar em todos os ciganos.
4. Organização Social
Situados em acampamentos em diversos países, este povo tem a capacidade de adaptação em muitas culturas e sistemas econômicos. Faziam parte de uma etnia que foi iniciada na Índia por volta do ano mil, mas emigraram para o continente europeu, no qual os primeiros registros de sua presença tem data no século XVII.
O idioma falado pelos ciganos é o romanês, que é um dialeto complexo derivado do sânscrito. Por terem se espalhado por nações europeias, possuem diversos nomes em cada região que habitam: na Rússia, são chamados de tsygan, na Hungria, cigány e na Alemanha, zigeuner. Porém, a origem da palavra é do grego, Sigunnoi, que foi como Estrabão, historiador, geógrafo e filósofo grego,  denominou um povo localizado na região do Mar Negro. Naquela época, esta área de localização dos ciganos era denominada Egito, por isso a pronúncia gypsy no idioma inglês e gitano no espanhol.
As regiões que habitaram, sempre foram relacionados à sujeira, ociosidade e banditismo. Após passarem um longo tempo na Grécia, foram para outros países onde criaram suspeita e curiosidade. Geralmente, os ciganos utilizam acampamentos como moradia. Para locomoção, usam carroções chamados “vurdon” que são puxados por animais. Alguns destes meios de transporte são extremamente bem trabalhados, com decorações manuais externas e internas, além de entalhes. São considerados uma rica forma de expressão do povo cigano. Durante a Segunda Guerra Mundial, assim como os judeus, os ciganos também foram perseguidos e exterminados pelo Nazismo.
Entre as características culturais dos ciganos, destaca-se o flamenco, tipo de música e dança da região da Andaluzia, na Espanha. Entre os povos que formaram o flamenco, além dos ciganos, estão os mouriscos, os judeus e os árabes. Já pelo lado econômico, os ciganos praticam atividades como: ferraria, comércio ambulante, estanhagem, cestaria e outras atividades que necessitem de destreza manual na criação de equipamentos.
Na cultura pop, os ciganos têm diversas representações. No filme “Snatch, Porcos e Diamantes”, o diretor Guy Ritchie apresenta um grupo de ciganos que vive em um grande acampamento, são espertos, falam em seu linguajar próprio e se defendem mutuamente.
4. Situação Socioeconômica
Desde que chegaram ao Brasil, o comércio foi, de fato, a mais importante atividade dos ciganos. Comercializavam as mais diversas mercadorias, com destaque para cavalos e mulas. Entre o final do século XVIII e o início do XIX, muitos ciganos interessaram-se pelo comércio de escravos. Embora não tenham deixado de negociar suas mercadorias tradicionais, o comércio de cativos transformou, sensivelmente, o papel dos ciganos na sociedade e na economia, sobretudo nas primeiras décadas do oitocentos. Dois exemplos de atividades ligadas aos ciganos e que exigiam grande dedicação, eram o comércio de animais e o trabalho de saltimbanco e circense. As transações envolvendo cavalos e bestas de carga exigia perícia para avaliação da mercadoria a ser comprada, vendida ou trocada. Além de se utilizar das famosas habilidades retóricas para convencimento da outra pessoa. Já as atividades artísticas de acrobatas, ilusionistas e músicos, requeriam, sem dúvida, alto desenvolvimento de destreza corporal, além de muita capacidade de concentração mental. A versatilidade dos ciganos para o exercício das atividades econômicas mais favoráveis diante das circunstâncias, foi um dos principais fatores para sua sobrevivência ao longo do tempo. Ao encontrarem nichos econômicos desocupados, onde pudessem exercer alguma de suas inúmeras atividades, eles encontravam formas de se inserir em sociedades hostis que, eventualmente, os tolerariam. A maioria dos ciganos nômades ou seminômades vive de comércios informais, escambos de produtos de segunda mão (prática denominada gambira), circo, tarô e leituras de mão, além da mendigagem. Todas essas atividades estão suspensas, por tempo indeterminado. É inacreditável invisibilidade que cobre os povos ciganos, enquanto o Brasil atinge o marco de mais de 7 mil mortes provocadas pelo coronavírus, a pandemia, caracterizada por tantos pesquisadores como uma doença do século XXI, segue revirando as entranhas arcaicas desta sociedade miscigenada, diversa e racista. São muitas as vozes que gritam em resistência. Os povos originários, os que aqui chegaram, os que aqui vivem hoje – em condições vulnerabilizadas – não aceitam que a morte lhes seja imposta, como fato irrevogável. Para alguns grupos étnicos, como os ciganos (romani, como se identificam), o grito é abafado por séculos de invisibilidade
Por isso, hoje em dia é necessário dar visibilidade a esse povo, dizer que eles existe, que eles são um povo e tem suas reivindicações. Eles não querem ser vistos pelo governo de qualquer maneira, querem ser vistos como eles se enxergam. As políticas públicas no Brasil estão vinculadas a esteriótipos”, não, não é toda cigana que gira saia, lê as mãos, chacoalha as pulseiras. Que não tem nenhum mal em fazer isso, mas a cultura deles ultrapassa a esteriotipos. Toda essa situação dificulta ainda mais sua sobrevivencia de maneira digna. A renda básica emergencial é imprescindível para manter a vida dessas pessoas, durante o isolamento social. No entanto, o trâmite burocrático deixa muitas famílias sem o auxílio – considerando a falta de documentos de identificação ou de contas no banco. “Há uma mobilização para arrecadação de comida,  remédios, materiais de proteção – como máscara, álcool em gel, tecidos, elásticos –  materiais de limpeza e de higiene pessoal. Para os ciganos de acampamento, ou aqueles que vivem nas periferias das grandes cidades, acabar com a fome está no topo das prioridades.
6. Direitos
Alguns rótulos associados aos romani são lendas racistas e discriminatórias, ainda mais inflamadas pelo pânico instaurado no mundo provocado pela pandemia da Covid-19. No estado do Paraná, por exemplo, municípios expulsaram  grupos ciganos, afirmando que seriam vetores de transmissão do coronavírus. Os atos foram denunciados por ativistas e pesquisadores em uma carta enviada ao Ministério da Saúde (MS) e ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em meados de março, cobrando um plano emergencial para a proteção dos romani: “Autoridades municipais de Cachoeira do Sul (RS), Imbituva (PR) e Dois Vizinhos (PR), expulsaram de seus territórios de pouso, na última semana de março, grupos de ciganos Calon que vivem de forma itinerante. […] Na cidade de Guarapuava (PR), no dia 02 de abril de 2020, houve uma tentativa de expulsão de um grupo cigano, mas devido a intervenção do Ministério Publico esta expulsão não pode ser efetivada. As autoridades justificam os seus atos de forma discriminatória”, afirma o documento. Para dialogar com as comunidades ciganas e levar o cuidado até elas, é preciso respeitar  suas percepções sobre o processo de adoecimento, cura e morte. Quando uma pessoa cigana está internada em um hospital, não é incomum ver, ao lado de fora, dezenas de parentes – é que se uma pessoa da família está doente, todos estão doentes. O luto também é vivido coletivamente. Para Aline Miklos, em casos de coronavírus, é preciso muito diálogo: “O poder público tem que dar todas as condições para acolher essas pessoas, para que recebam tratamento adequado, e para que a família receba informações sobre como proceder”.
A barreira cultural não é um problema só durante a pandemia da Covid-19. Cotidianamente, o racismo institucional e estrutural faz com que os ciganos evitem unidades de saúde. “Procuram hospital só em último caso, sabem que serão maltratados. Geralmente chegam quando a doença já está avançada. E realmente são maltratados por profissionais de saúde que acham que roubam criança, que são ladrões, e, por isso, atendem mal”, disse Miklos.  A desvalorização dos saberes tradicionais, como as plantasmedicinais, também é, segundo ela, algo que fragiliza estes povos, que perdem o conhecimento sobre suas práticas de saúde.
A maioria dos ciganos vive em comunidade. Não necessariamente aglomerados, ou na mesma casa, mas sempre juntos. Os laços afetivos, as refeições compartilhadas e a proximidade das casas dificultam a prática do isolamento. Já no caso de nômades é comum ver várias famílias vivendo em um mesmo terreno. “Isso desfavorece os cuidados que eles têm que ter com o coronavírus. Quando o Estado pensa em politicas ou propagandas direcionadas aos povos ciganos, têm que considerar isso. É quase impossível fazer o isolamento da maneira como é determinado”, afirmou a ativista.
Aline Miklos apontou a necessidade do governo pensar na comunicação como ferramenta de promoção da saúde, voltada para esse grupo étnico, já que o índice de analfabetismo é muito grande: “Os materiais informativos que o governo distribui deveriam ser audiovisuais, e também bilíngues. Praticamente 100% dos ciganos no Brasil falam português, mas se produzissem materiais em romani ou chibi, as duas línguas faladas pelo povo cigano no país, a compreensão das diretrizes do Ministério da Saúde seria maior”.
Foi intencional dá atenção maior aos direitos relacionados ao acesso livre a saúde, devido ao momento de pandemia que o mundo vivi e como a minoria é vista pelo poder publico e a sociedade. Os marcos legais vigentes no Brasil são importantes instrumentos para garantia dos direitos humanos do Povo Rom. Disseminar a legislação brasileira é fundamental para assegurara essa parcela da população brasileirão atendimento culturalmente adequado. Suas especificidades culturais, sociais, linguísticas, religiosa e econômicas precisam ser respeitadas diante das intervenções dos atores dos poderes públicos junto a essas famílias que possuem costumes, tradições e modos de vida comunitários singulares, transmitidos de geração em geração, diferindo-os de outros grupos. Nesse contexto, seus direitos são garantidos por marcos legais nacional e por tratados internacionais, dos quais destacamos(i) a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Artigo 5º -Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; Tratados Internacionais, Leis e Resoluções e Portarias Brasileiras, Projeto de Lei 2703/20 o Estatuto do Ciganos e também Recomendações do Ministério Público, entre outros deve ser destacados afim de garantir seus direitos.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
Localização no Brasil. Disponível em : https://www.todamateria.com.br/ciganos/ Acesso 13/04/2021. 
História Geral do Povo Cigano no Brasil, 2008 .Disponível em:
 http://www.etnomidia.ufba.br/documentos/rct_historiaciganosbrasil2008.pdf Acesso 13/04/2021.
Organização Social do Povo Cigano.
Disponível em: https://www.infoescola.com/sociedade/ciganos/ Acesso 13/04/2021. 
Invisibilidade dos povos ciganos 
Disponível em
:https://www.abrasco.org.br/site/noticias/especial-coronavirus/a-inacreditavel-invisibilidade-que-cobre-os-povos-ciganos/47544/ Acesso 13/04/2021.
Direitos a Nível Nacional Disponível em:
http://www.amsk.org.br/imagem/publicacao/Publicacao9_AMSK_MarcosLegais2017.pdf/ Acesso 13/04/2021.
 
Graduando no Curso de Direito pela Faculdade Cesmac do Agreste 4º período B

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