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Classificação clínica das alterações pulpares 
Polpa normal: assintomático; percussão negativa; palpação 
de fundo de saco de vestíbulo em volta do dente também 
negativa; RX normal e teste de sensibilidade frio com 
resposta rápida e não prolongada. 
 
Pulpite reversível: sem história de dor espontânea (dor 
apenas provocada); percussão e palpação negativa (pois 
ainda não chegou ao forame apical); RX pode ser normal, 
mostrar cáries ou infiltrações nas restaurações. Para que seja 
uma pulpite reversível não pode haver exposição pulpar. Há 
uma hiperemia pulpar por conta do inicio da inflamação e 
isso faz com que o dente seja hipersensível (um estimulo que 
não causava dor nesse dente agora vai causar), pois os vasos 
estão dilatados (hiperemia pulpar). Uma pulpite reversível 
pode se tornar irreversível quando há contato da broca muito 
próximo a polpa (fatores físicos) ou por acido e 
fotopolimerizador (fatores químicos). 
Tratamento: remover a causa e restaurar. 
Testes de sensibilidade: dor provocada (um pouco mais 
acentuada que a da polpa normal por conta do quadro de 
hiperemia pulpar) porem cessa assim que removido o 
estimulo. 
 
 
Pulpite irreversível: podemos ter uma pulpite irreversível 
tanto com exposição pulpar, como sem. 
✓ Pulpite irreversível assintomática: sem história de dor 
espontânea (dor leve ou ausente); percussão negativa; 
cárie presente (normalmente com exposição pulpar, 
pois a inflamação quando a polpa está aberta na hora 
que a polpa inflama ela tem uma via de drenagem, 
fazendo com que não haja pressão na polpa e não 
cause dor espontânea); RX ligamento periodontal 
normal ou espessado. Ex: pólipo pulpar (um exposição 
pulpar e essa exposição em pacientes que tem o ápice 
ainda aberto, que tem uma vascularização intensa e 
um metabolismo também, forma um tecido fibroso 
cheio de vasos sanguíneos) e pulpite crônica 
ulcerativa. 
Testes de sensibilidade: testes elétricos ou térmicos 
resposta moderada ou ausente. 
Tratamento: radical. 
✓ Pulpite irreversível sintomática: dor espontânea, 
 
 
 
 
 
 
 
 
intermitente e pulsátil; dor que aumenta de noite, pois 
quando a pessoa deita aumenta a pressão e 
consequentemente a vasodilatação; percussão pode ser 
positiva; cárie presente, infiltrações ou restaurações 
profundas; RX: LP normal ou alterações mínimas 
(espessado). 
Testes de sensibilidade: térmicos com uma dor 
acentuada que não regride após a remoção do estimulo 
(permanece por uns 2/3 minutos). O paciente 
apresenta um quadro inflamatório intenso e uma vez 
que provocada um estimulo térmico o tecido já está 
tão desorganizado pela inflamação que a dor demora a 
cessar. 
O frio alivia – vasoconstrição que alivia a dor e calor 
potencializa pela vasodilatação. 
Teste elétrico: positivo. 
Tratamento: radical. 
 
 
Necrose pulpar: ausência de dor ou dor forte (relacionada 
com as alterações perirradiculares); percussão pode ser 
positiva ou negativa; RX pode encontrar um espessamento 
do LP, uma grande lesão periapical. Presença de cáries, 
restaurações fraturadas ou coroas extensas. Traumas podem 
estar com dente hígido e escurecimento. 
Testes térmicos e elétricos: negativos. Pode responder 
positivamente caso o calor seja aplicado por muito tempo ou 
a corrente elétrica seja muito alta. 
Tratamento: radical. 
 
 
Classificação das alterações perirradiculares – quando os microorganismos chegam à região 
periapical há a instalação de uma resposta imune na tentativa de conter a disseminação desses 
microorganismos para que eles não cheguem à corrente sanguínea. 
O tipo de resposta que vai acontecer na região periapical vai depender de três fatores 
principalmente: 
1. Do número de bactérias (quanto maior o número de bactérias, maior a amplitude dessa 
resposta inflamatória); 
2. Da virulência da bactéria (se a bactéria te um fator alto ou baixo de virulência capaz de 
provocar um dano muito grande); 
3. Da defesa do hospedeiro (há uma diferença muito grande na resposta de um paciente 
saudável para um imunologicamente comprometido). 
Dependendo desses três fatores é possível ter uma resposta inflamatória aguda, ou uma 
crônica. 
Se a infecção que vem do canal radicular vem com alta intensidade vai haver o 
estabelecimento de uma resposta aguda (periodontite apical aguda), havendo uma grande 
inflamação do ligamento periodontal, causando uma sensibilidade muito grande ao toque. Se 
essas bactérias que causaram essa inflamação do ligamento periodontal continuam agindo e o 
hospedeiro não consegue minimizar a virulência dessa bactéria, vai haver a transformação da 
periodontite apical aguda para um abscesso perirradicular agudo. 
Se a infecção for reduzida pelas defesas do hospedeiro, ou seja ela invadiu e causou uma 
inflamação, mas foi reduzida pelas defesas do hospedeiro, vai haver um quadro que vai se 
cronificar. Ou seja, aquele paciente que chega falando que não podia tocar no dente e agora 
ele está ‘’ótimo’’ sem sintomas. Nesses casos há uma periodontite apical aguda, mas o 
organismo conseguiu minimizar esse quadro inflamatório e diminuir essa resposta 
inflamatória (inicio de um processo de reparação). 
A resposta aguda o organismo consegue diminuir a intensidade da resposta, porém uma vez 
que o dente está necrosado ele está cheio de bactéria lá dentro, então o organismo consegue só 
diminuir (cronificar a resposta) e nunca curar. 
Quando há a formação da periodontite apical crônica e ai continuou, não é feito o tratamento 
endodôntico, vai haver a formação de um granuloma ou cisto. 
Quando acontece um granuloma ou cisto? Ou quando há um caso de periodontite apical aguda 
que se cronifica, ou quando desde o inicio a infecção já é de baixa intensidade e a defesa do 
hospedeiro já conseguem minimizar a ação dessas bactérias que vão diretamente para um 
quadro crônico (isso acontece quando o paciente tem uma necrose pulpar e nunca sentiu nada). 
 
Periodontite apical aguda: dor intensa, espontânea e 
localizada; extrema sensibilidade ao toque; sensação de 
dente crescido/ligeira extrusão dentária; palpação pode ter 
sensibilidade ou não; RX espessamento do LP ou extensa 
destruição óssea perirradicular. 
Testes de sensibilidade: elétrico e térmico negativos ou em 
alguns poucos casos pode haver uma resposta positiva que 
respondem as fibras C, com caso de pulpite irreversível com 
 
 
um caso de peridontite apical aguda (dentes com várias 
raízes). A raiz que ainda não está necrosada pode responder 
aos testes de sensibilidade. 
Tratamento: radical. 
Abcesso perirradicular agudo: persistência da agressão e 
uma exacerbação da resposta (inflamação purulenta). 
Drenar o abscesso para que ele não se dissemine para outros 
espaços anatômicos. 
Dor intensa, espontânea, pulsáti lancinante e localizada. 
Extrema sensibilidade ao toque. 
Presença de tumefação intra e/ou extra oral. 
Mobilidade ou extrusão dentária. 
Palpação:geralmente positivo. 
Pode haver comprometimento sistêmico. 
RX: espessamento do LP ou extrema destruição óssea 
perirradicular. 
Testes de sensibilidade: negativo. 
Tratamento: drenagem da coleção purulenta, remoção do 
agente agressor – pulpectomia. Analgésicos e 
antiinflamatórios. 
Se houver comprometimento sistêmico e/ou quando drenar o 
rosto do paciente ainda continuar inchado, receitar 
antibiótico.

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