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Definição É distribuído em todo o corpo humano e está em segundo lugar entre os elementos-traço. O corpo possui aproximadamente de 2-3g de zinco, com as concentrações mais elevadas no fígado, pâncreas, rins, ossos e músculos. Funções O zinco tem funções estruturais, catalíticas e reguladoras na célula, principalmente como um íon intracelular. Está envolvido na catálise e na cocatálise de enzimas; Envolvido no metabolismo energético e na defesa antioxidante; Envolvido na síntese e degradação de proteínas e na transformação de glicose em ácidos graxos; Envolvido no crescimento, reprodução e maturação sexual; Envolvido na estabilidade estrutural das membranas; Atua na regulação tanto da atividade enzimática quanto na estabilidade de proteínas. Fontes A maior parte da ingestão diária de zinco é fornecida por carnes, peixes, aves cereais prontos e fortificados com zinco, leite e seus derivados. As ostras e outros mariscos, fígado, cereais de grãos integrais, feijões e nozes são boas fontes desse mineral. Deficiência A deficiência de zinco pode ocorrer como resultado de má absorção, inanição ou perdas aumentadas por meio da urina, secreções pancreáticas ou outras secreções exócrinas. Os sinais clínicos de deficiência de zinco foram inicialmente descritos como baixa estatura, hipogonadismo, anemia leve e baixa concentração de zinco no plasma. Essa deficiência era causada por uma dieta rica em cereais não refinados e pães não fermentados que contêm grande quantidade de fibra e fitato, ambos quelando o cálcio com o zinco no intestino e impedindo a sua absorção. Os sintomas adicionais são: anorexia, alterações no paladar, dificuldades na reparação de tecidos, retardo no crescimento e maturação sexual e esquelética, disfunção imune, alopecia e alterações cognitivas. A deficiência por esse mineral resulta em vários defeitos imunológicos. A deficiência grave é acompanhada por atrofia tímica, linfopenia, redução da resposta proliferativa de linfócitos aos mitógenos, diminuição seletiva nas células T4 auxiliares, atividade celular de NK diminuída, anergia e atividade hormonal tímica deficiente. Toxicidade A toxicidade por zinco é rara. Porém, a suplementação excessiva interfere na absorção de cobre. Além disso, pode ocorrer o comprometi- -mento do sistema imune, alterações no metabolismo lipoproteico, anemia ferropriva e deficiência de cobre, paladar metálico, náuseas e vômitos, cólicas abdominais e diarreia. Recomendação de ingestão diária De acordo com a ingestão dietética de referencia (DRIs), a recomendação diária de zinco é de: 8 ug/dia para mulheres adultas; 11 ug/ dia para homens adultos. Absorção, transporte, armazenamento e excreção A absorção de zinco ocorre no intestino delgado. A captação de zinco na superfície da borda em escova ocorre por meio de diferentes mecanismos de transporte. A regulação homeostática de zinco dentro das células intestinais é feita por duas proteínas: a proteína intestinal rica em cisteína (CRIP) e a metalotioneína. A CRIP tem a função de carreador intracelular, ligando-se ao mineral quando ele atravessa o meio extracelular para o citosol do enterócitos, passando por difusão em direção à membrana basolateral. A metalotioneína regula a ligação do zinco com a CRIP, o que inibe a absorção desse oligoelemento em condições de concentração elevada. Após o processo de absorção, o zinco é liberado dos enterócitos, passa pelos capilares mesentéricos e pelo sangue portal, sendo então captado pelo fígado e distribuído ao plasma e aos sítios celulares para desempenhar funções específicas. No plasma, cerca de 90% do zinco é carreado ligado a albumina, e 10% estão ligados à alfa-2-macroglobulina e aos aminoácidos, especialmente a histidina e a cisteína. A albumina é a principal transportadora de zinco. A quantidade de zinco transportado no sangue não depende só deste, mas também da disponibilidade de albumina. A maior parte do zinco no sangue está localizada nos eritrócitos e nos leucócitos. A excreção do zinco ocorre pelo intestino, rins e pele, sendo que a principal forma de eliminação é pelas fezes.
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