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Supressores da acidez gástrica Inibidores de bomba de próton (IBP) BOMBA DE PRÓTON: final da produção ácida do TGI. Bloquear essa bomba é bloquear a produção gástrica independente da causa Mecanismo de ação Omeprazol vai ser absrovido no TGI, cair na circulação sistemica e ser reabsorvido pelas células parietais Nas células parietais, o omeprazol cai em meio ácido, que é necessario para que ele se transforme em acido sulfênico e atraves da sua interação com a agua ele forma uma sulfonamida cíclica A sulfonamida cíclica vai fazer uma relação covalente e irreversível com a bomba de próton, inutilizando-a (inibidor enzimático do complexo) Os IBPs se ligam à enzima H+/K+- atpase e suprimem a secreção de íons hidrogênio para o lúmen gástrico Orientar paciente a tomar em jejum pois tem maior numero de bombas de próton no jejum Para bloquear 70% da produção ácida leva de 5 a 7 dias, com o jejum expõe mais bombas e o processo é mais rapido Farmacocinética Absorção: pelo TGI Metabolização: hepática Excreção: renal Passa por uma reabsorção pelas células parietais após ter passado pela circulação sistêmica e ter sido metabolizada pelo figado Só é ativada no meio ácido das células parietais apesar de já ter passado pelo estômago pois existem mecanismos da produção do fármaco que impedem sua ativação no meio ácido estomacal Mecanismos o Revestimento resistente a ácido o Liberação prolongada: demora dissolver e absorve na circulação sistemica antes de ter sido ativada o Combinação com bicarbonato de sódio (básica neutraliza no estômago) Efeitos adversos o Interação medicamentosa com: varfarina (paciente anticoagulado cardiopata e com muitas morbidades associadas), diazempam, ciclosporina e metotrexate (acometimento gástrico concomitante) Infeccções: em pacientes internados, aumenta risco de pneumonia nasocomial e colite pseudomembranosa Fratura patológica: mulheres pós menopausa TGI: colite pseudomembranosa Dermatologica: alterções na pele SNC: déficit cognitivo precoce a longo prazo Indicações clínicas Cicatrização de úlceras péptidicas o é a erosão em um segmento de mucosa gástrica, classicamente no estômago (úlcera gástrica) ou nos primeiros centímetros do duodeno (úlcera duodenal), que penetra a mucosa muscular. o Principal causa: infecção com o gram- negativo Helicobacter pylori; uso de AINEs; aumento da secreção de HCl; defesa inadequada contra o HCl. o Tratamento baseia-se em erradicar o H. pylori, diminuir secreção de HCl, protetor gástrico. o Com presença de H. pylori o tratamento consiste em IBP + claritromicina ou Subsalicilato de bismuto + IBP + metronidazol + tetraciclina Doença do refluxo gastroesofágico Esofagite erosiva Erradicação de H. pylori (associado a antibioticoterapia) Bloqueadores do receptor H2 Usos: ulcera péptica, ulcera de estresse, tratamento de queimação Mecanismo de ação A secreção gástrica é estimulada pela acetilcolina, histamina e gastrina. Ligam-se aos seus receptores e ativa proteinocinases e ativam bomba H+/K+. Os fármacos ligam-se aos receptores H2 da histamina reduzindo assim a liberação de HCl Bloqueia reversivelmente os receptores de H2 na parede basolateral da célula parietal Bloqueia estimuladores histamínicos da secreção ácida Efeito sintomático do receptor H2 é mais rapido Efeitos adversos Trato gastrointestinal: medicação via oral (raro) SNC: receptor histaminico causa sonolência, agitação Cimetadina: tem efeitos endócrinos pois atua como antiandrogênico não esteroidal Ginecomastia e galactorreia (liberação ou ejeção continua de leite) Inibe varias outras isoenzimas CYP450 e pode interferir na biotransformação de vários outros fármacos como varfarina, fenitoína Outros supressores 💊 Misoprostol: úlceras causadas pelo uso indiscriminado de AINEs o Inibe prostaglandina e protege mas em dosas muitos altas VO causando muitos efeitos adversos o Pode gerar aborto – estimula contração uterina o Efeitos adversos: diarréia, nausea, dor abdominal Antiácidos: hidroxido de aluminio, hidroxido de magnésio o São bases fracas: formas H2O + sal o Reduz atividade da pepsina e aumenta o pH o Fazem efeito de tamponamento ácido o Neutralizam excesso de ácido o Adm depois da refeição de 1 a 2 horas se apresentar sintomas – uso esporádico Protetores da mucosa o Sucralfato: complexo de hidróxido de alumínio e sacarose sulfatada se liga a grupos carregados positivamente em proteínas da mucosa normal e necrótica. Formando géis complexos com as células epiteliais. o O sucralfato cria uma barreira física que protege a úlcera da pepsina e do ácido, permitindo a cicatrização da úlcera o Requer ph acido: não usar com antagonista h2, IBP, antiácido o Subsalicilato de bismuto: usado para cicatrizar ulcera péptica o Ação: anti-microbiana, inibe pepsina, aumenta muco, reveste e protege a ulcera
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