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Relatório PCC meu

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Prática de campo 
Área de proteção Ambiental do Parque 
Estadual da Serra da Tiririca 
Córrego dos Colibris. 
Niterói RJ. 
 
Aluno: André Luiz da Silva 
Matricula: 16221020322 
 
Disciplina: PCC (Populações, Comunidades e 
Conservação). 
 
Tutor Presencial: Fernanda Stefany Nunes Costa 
 
Tutor à distância: Giseli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 - Introdução: 
O Córrego dos Colibris este localizado dentro do Parque Estadual da Serra da 
Tiririca que é uma Unidade de Conservação (UC) que fica localizada entre os 
municípios de Maricá e Niterói, RJ, abrangendo uma área de 2.400 ha 
(PONTES, 1987). Foi criado em 29 de novembro de 1991, pela Lei Estadual nº 
1901/91. A cobertura vegetal compreende a Floresta Ombrófila Densa, 
correspondente a Mata Atlântica Baixo-Montana ou Submontana, segundo 
classificação de RIZZINI (1997). Parte da vegetação original foi alterada por 
desmatamentos sucessivos. Restam ainda alguns fragmentos florestais nativos 
ou com pouco grau de perturbação que ainda apresentam o microclima e a 
biodiversidade da Mata Atlântica (BARROS & SEOANE, 1999). O Vale do 
Córrego dos Colibris é uma região coberta por vegetação secundária em 
processo de regeneração há mais de 50 anos e inclui o Brejo das Pacas, uma 
área alagada associada à floresta. O Córrego dos Colibris é perene e 
apresenta água cristalina, com uma seção média de 0,50 m, com profundidade 
de 0,15 m. Registra-se a presença do caranguejo de rio (Trichodactylus sp.), 
um crustáceo que não tolera ambientes pouco oxigenados e/ou poluídos. Na 
região externa do Parque, o córrego foi canalizado, passando a receber 
esgotos domésticos, desembocando na Laguna de Itaipu (MULTISERVICE, 
1995). No Vale do Córrego dos Colibris foi detectada a presença de algumas 
espécies vegetais consideradas vulneráveis e em perigo de extinção como o 
pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.), o cipó-escada-de-macaco (Bauhinia 
smilacina (Schott) Steudel) e o caiapiá (Dorstenia arifolia Lam.) (SANTOS et 
al., 1999), além das raríssimas orquídeas terrícolas Corymborchis flava (Sw.) 
O. Kuntze e Houlletia brocklehurstiana Lindl. (PONTES, no prelo). Bem como, 
Callisthene dryadum A.P. Duarte Vochysiaceae, que é uma planta considerada 
extinta no Estado do Rio de Janeiro. Uma Malvaceae muito rara também foi 
observada no Córrego dos Colibris o Abutilon anodoides St. Hil. & Mawd. 
Malvaceae. Segundo PONTES (1987), a fauna do PEST abriga uma importante 
biodiversidade. Há registros da presença do ouriço-cacheiro (Sphiggurus 
insidiosus), o gato-do-mato (Felis yagouarondi), cachorro-do-mato (Cerdocyon 
thous) entre outros. 
 
 
2 - MATERIAIS E MÉTODOS 
2.a - Área de estudo 
A coleta dos dados foi realizada no dia 05 de Outubro de 2019 no Córrego dos 
Colibris no Parque Estadual da Serra da Tiririca, localizado em Niterói, nas 
proximidades da trilha conhecida como Trilha de acesso às Bases das Vias de 
Escalada do Córrego dos Colibris, afastado cerca de 300 metros da entrada 
desta trilha pelo acesso à Rua São João fazendo esquina com as Ruas 
Engenho do Mato e Scylla Souza Ribeiro. As coordenadas geográficas para 
esta área são: 22°57'09.0"S 43°01'18.8"W. 
 
2.b - Amostragem 
A aula de campo teve por fim a coleta de dados na área próxima a Trilha de 
acesso às Bases das Vias de Escalada do Córrego dos Colibris. Em cada área 
fizemos a demarcação com barbante, separando esta em 20 quadrats. Com o 
auxílio da trena, medimos 5 metros por 5 metros cada, que correspondia a 20 
metros por 25 metros. Foi sorteado aleatoriamente entre os 20 quadrats, 4 
quadrats para serem realizadas as análises e coleta de dados. 
 
Houve dois momentos no trabalho de campo, em um deles, como já 
supracitado, coletamos os dados em uma área denominada área mais fechada, 
que correspondia um ponto mais afastado da trilha e o segundo momento 
abrangeu a coleta de dados na área mais aberta, bem ao lado da trilha onde o 
local mais descampado. 
 
Foram separados três grupos, onde certo grupo coletou dados sobre as 
espécies arbóreas, medimos o DAS, bem como sua altura, e determinando 
cada um morfotipo presente nos quadrats. Outro grupo ficou responsável pela 
coleta dos dados sobre as herbáceas observando a cobertura do dossel e a 
cobertura do chão, analisando dois pequenos quadrats (5x5 cada) em duas 
diagonais, sendo estas contrárias. O terceiro grupo ficou responsável por 
analisar as interações inseto/planta, determinando se as plantas eram juvenis 
ou adultas e se os insetos eram endofíticos ou exofíticos. Cabe ressaltar que 
os grupos revezaram de acordo com cada área, para que realizassem todas as 
atividades da prática. 
 
Para a coleta de dados sobre as espécies arbóreas, foi utilizado o fita métrica 
para medir o DAS. Para estimar a altura, foi feita a visualização do morfotipo 
arbóreo, estimando a altura aproximada do mesmo, com o auxílio do restante 
do grupo. E as informações sobre presença e ausência de lianas e epífitas 
também foram feitas a partir da observação de cada indivíduo dos morfotipos. 
Quando na coleta de dados sobre a cobertura do dossel por arbóreas e a 
cobertura do solo pelas herbáceas, foi utilizado um pequeno quadrat de 
50x50cm, dividido 5x5 cm. Esse quadrat foi colocado em duas diagonais 
(anterior direita e posterior esquerda) de cada quadrat de 5x5 metros e a partir 
dele foi observada a cobertura vegetal do solo, eliminando os quadrats que não 
era possível ver cobertura, e estimando uma porcentagem a partir dos quadrats 
que tinham cobertura vegetal, pois, o quadrat era dividido em 100 pequenos 
quadrats de 5 cm (ambos os lados), que logo equivale a 100%. Com esse 
pequeno quadrat, posicionamo-lo acima de nossa cabeça, e olhamos para 
cima para estimar também a cobertura do dossel da mata em cada quadrat, 
visualizando a luz que entrava naquele quadrat de 50x50cm. Para a coleta dos 
dados de interação inseto planta, visualizaram-se os padrões para estimar se o 
inseto era endofítico (ou seja, fazia caminhos na planta quando se alimentava) 
ou se era exofítico (fazia pequenos buracos ao se alimentar da planta), bem 
como para dizer se era uma arbórea juvenil (folhas menores e coloração mais 
clara, bem como partes pouco definidas das plantas), ou adulta (folhas com 
coloração mais escura, mais envelhecida). 
 
2.c- Análise dos Dados 
Os dados foram analisados utilizando de cálculos e observações inerentes às 
características encontradas em uma população de herbáceas, arbóreas e suas 
interações com insetos. Para o cálculo da curva do coletor, foram usado 
simplesmente o método de construção de uma tabela com todos os morfotipos 
discriminados e sua presença em cada área, ou seja, sua abundância, o 
número de indivíduos e sua presença em cada quadrat. Após montada a 
tabela, foi analisada a riqueza cumulativa de morfotipos, ou seja, os morfotipos 
novos que iam surgindo em cada amostragem, das quatro amostragens, Com 
esses dados temos a curva do coletor. Com essas mesmas tabelas, podemos 
contar a riqueza de morfotipos de cada quadrat para poder fazer a análise de 
comparação em Shannon, e equitabilidade. Depois foi analisada e calculada a 
similaridade entre cada quadrat de cada área. A partir de IC=2c/(a+b), a e b 
são os totais de espécies presentes em cada um quadrat analisado nesse 
cálculo e c são as espécies que existem em comum entre esses dois quadrats. 
Foram analisados os quadrats em todas as combinações possíveis. Para 
vermos a similaridade entre os quadrats, é preciso que se calcule Shannon 
(H’). A fórmula de Shannon é H’=-∑Pi.LnPi, onde o somatório de Pi é 
multiplicado pela base neperiana de Pi. Tendo em vista esta fórmula foi 
montada uma tabela para cada quadrat de cada área (Tabelas 5 e 6), onde 
foram calculados primeiramente o número de indivíduos presentes de cada 
morfotipo em cada quadrat, onde haveria ao final um total de indivíduos de 
cada quadrat, Pi que foi a razão entre o número de indivíduos de cadamorfoespécie e o total de indivíduos (N), calculou-se Pi², utilizou-se calculadora 
científica para colocar Pi na base neperiana, e após isso se multiplicou Pi por 
esse resultado. O somatório de Pi. LnPi é resultou em H’. A riqueza como já foi 
supracitada, foi feita a partir de cada quadrat e a equitabilidade foi calculada a 
partir dos resultados de H’ e riqueza. Onde E=H’/Ln(S) 
 
3 - RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Estimamos o índice de similaridade entre os quadrats de cada uma das áreas. 
O índice possui uma variação que vai de 0 a 1, onde 0 é nenhuma similaridade 
e 1 similaridade total. Desta forma os resultados obtidos nos mostram que 
existe grande similaridade entre os quadrats das áreas. O menor valor obtido 
foi 0,5, no caso da Q2- Q3 e Q2- Q4, na área 2. Chegamos a atingir o valor 1 
nos quadrats Q3 – Q4 de ambas as áreas, o que pode ratificar a insuficiência 
no número de amostragem. 
Durante a aula de campo também foi possível observar a presença através das 
características de insetos endófagos e exófagos, situações de mina (o famoso 
“caminho que alguns insetos fazem nas folhas das plantas”.) herbivoria tanto 
nas folhas juvenis ou adultas. 
 
Para as duas áreas analisadas (área mais fechada mais distante da trilha, e 
área mais aberta ao lado da trilha), são apresentadas as tabelas 1 e 2 
(ANEXO) para próximo e distante da trilha, respectivamente, que mostra as 
espécies de plantas encontradas nos quatro diferentes quadrats sorteados 
aleatoriamente. Não há uma diferença significante na riqueza de espécies entre 
as duas áreas. 
Para calcular o pi nos cálculos de índice de Shannon, que postula que as 
amostragens evidenciaram toda a riqueza de espécies, dividimos o número de 
indivíduos do morfotipo de cada quadrat pelo número total de indivíduos de 
todos os morfotipos, representados nas tabelas. Os valores de pi 
demonstrados nas mesmas tabelas são fundamentais para indicar o H’. 
Comparando os valores dos índices de Shannon, tanto dos quadrats da área 
mais fechada quanto dos quadrats da área mais aberta, eles diferem pouco 
entre os valores. Isso nos mostra que há similaridade entre os quadrats de 
cada área. Na área mais fechada podemos verificar que quanto maior a 
riqueza, maior será o índice de Shannon, mas isso não quer dizer que a 
equitabilidade também será alta. Seriam necessárias mais amostragens até 
formar assíntota, pois as amostragens feitas por si só não representam a 
riqueza de espécies da área. 
 
Equitabilidade Riqueza 
 A equitabilidade da área fechada se mostrou muito mais próxima a 1,0, e por 
isso a equitabilidade dela, ou seja, a abundância relativa de espécies é maior. 
Há certa similaridade entre os quadrats da área fechada, que é comprovado 
pelo índice de similaridade, mas Shannon, por exemplo, não pode comprovar 
similaridades, pois a amostragem também não foi suficiente, pois não alcançou 
um patamar estável na curva do coletor. Comparando o índice de Shannon 
feito para as duas áreas separadas, é perceptível que Shannon diferiu entre 
elas. Na área mais aberta, Shannon foi maior, enquanto sua riqueza de 
espécies nesta área também foi maior se comparada à área mais fechada, 
mostrando que a riqueza alterou o valor de Shannon, e a equitabilidade 
também alterou, fazendo com que Shannon fosse maior onde a abundância 
relativa das espécies foi maior, no caso, na área mais aberta. Foi realizada a 
coleta de dados da cobertura de dossel e de herbáceas na mata, tanto mais 
fechada quanto mais aberta, Os Valores de cobertura de dossel e de 
herbáceas na área mais fechada. A análise da porcentagem de cobertura de 
herbáceas na área mais fechada mostra que realmente a falta de incidência de 
luz pode desencadear pouco desenvolvimento de espécies de herbácea, 
alguns quadrats. Mas também pode ser visualizado no gráfico que algumas 
herbáceas tiveram sucesso, ou seja, se desenvolveram mesmo em ambiente 
com pouca luz, pois como pode ser visto, a porcentagem de cobertura vegetal 
na área mais fechada varia entre 80 –100%, o que explica isso é o que foi 
observado pode ser a incidência de luz que atinge o solo, fazendo com que se 
desenvolvam herbáceas no chão, desencadeando uma certa cobertura vegetal. 
A porcentagem na área mais aberta varia muito. A cobertura de herbáceas 
chegou a um quadrat a 0%, ou seja, não houve incidência de luz nem no 
dossel do respectivo quadrat nem de outras direções. Por ser uma área mais 
aberta, há uma grande quantidade de luz a entrar no sistema, logo, vemos que 
em determinados quadrats quando a cobertura do dossel é de 40%, ou seja, 
menos que a metade coberta, tem que as herbáceas se desenvolvem muito 
facilmente,nesses mesmos quadrats. Mostrando o quanto o fator luz é 
importante .Mas um fato curioso é de o dossel ter 100% de cobertura em certos 
quadrats e em outros não. Isso pode ter ocorrido mesmo por falha na análise 
de cobertura, olhando em outras direções, mas também pode ser pelo fato de 
ser uma mata em processo de regeneração, uma sucessão secundária e 
muitas árvores ainda estão crescendo e demorarão a chegar ao clímax, em 
outros que já atingiram a maturidade. Além da análise do dossel e da cobertura 
vegetal do solo, também foi feito um fluxograma com os dados de diâmetro e 
altura dos morfotipos arbóreas, nas duas áreas. Interpretando os gráficos, os 
morfotipos da área mais fechada são em sua grande maioria baixos e a maioria 
possui um diâmetro pequeno. Enquanto os de área mais aberta possuem altura 
também na mesma faixa, mas já o diâmetro da maioria começa a aumentar. 
Pode-se observar que há pouquíssimas árvores com diâmetro maior que 15 
cm, enquanto na área mais fechada, há muitas árvores com mais de 30 cm de 
diâmetro. O que poderia explicar isso é que provavelmente na área mais 
fechada, houve o desenvolvimento daquelas árvores maiores e pouca 
sucessão, porque a própria mata protege o solo que protege a mata do 
desbarrancamento pela pouca penetração de água no solo por conta das 
serapilheiras. Estas são encontradas em grande quantidade nesta área, e 
vistas em menor quantidade na área mais aberta. 
As atividades tiveram níveis de dificuldade variáveis. Algumas dificuldades 
foram encontradas como identificar lianas, pois algumas se encontravam no 
topo da árvore, de difícil visualização nas mais altas, e foi preciso bastante 
atenção na sua observação. Outro problema foi justamente a altura das 
árvores, muito difícil de dar uma aproximação da mesma, logo, foi preciso uma 
observação mais atenta a este ponto. As variáveis para comparar as duas 
áreas seria justamente fatores como composição do solo, animais que vivem 
naquele local e utilizam de certas plantas ou mesmo do solo para obter 
alimento, 
Durante a aula de campo também foi possível evidenciar a presença de insetos 
dos tipos exófagos e endófagos nas duas áreas, onde estão presentes em 
100% dos quadrats analisados os exófagos, que realizam herbivoria de forma 
que formam pequenos buracos na planta, e os endófagos estes formam 
pequenos “caminhos” na planta quando se alimentam dela, deixando ainda 
uma pequena parte da folha sem os nutrientes. Os insetos utilizavam tanto 
plantas juvenis quanto plantas adultas. 
 
Referencias: 
Freitas, W.K.; Magalhães, L.M.S & Guapyassú, M.S. 2002. Potencial 
http://www.ambiental.adv.br/colibris.htm Visto no dia 24/11/2019 às 20 h e 
55 minutos 
https://www.google.com.br/maps Visto no dia 24/11/2019 às 21 h e 18 
minutos 
Schilling, A.C. & Batista, J.L.F. 2007. Curva de acumulação de espécies e 
suficiência amostral em florestas tropicais. Revista Brasileira de Botânica. V. 
31, n. 1, 179, 182pp 
Parque Estadual da Serra da Tiririca, Córrego dos Colibris. Disponível em: 
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGI
DAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600 Visto no dia 25/11/2019, às 21 
horas e 34 minutos. 
 
 
 
 
 
http://www.ambiental.adv.br/colibris.htmhttps://www.google.com.br/maps
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGIDAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGIDAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600
Dados para elaborar a Curva do Coletor 
ÁREA1 
Morfoespécie/Quadrat Q1 Q2 Q3 Q4 
1 X X X X 
2 X X X X 
3 X X X X 
4 X X X 
5 X X X 
6 X X 
7 X X 
 
ÁREA2 
Morfoespécie/Quadrat Q1 Q2 Q3 Q4 
1 X X X X 
2 X X X X 
3 X X X 
4 X X 
5 X X 
6 X X 
 
 
 
 
 
 
CURVA DO COLETOR 
Área 1 
 
Área 2 
 
A curva do coletor é formada a partir da Riqueza cumulativa dentro de cada 
área, a partir da comparação das espécies encontradas nos quatro quadrats de 
5 x 5m analisados Para elaborar a curva do coletor foram criadas tabelas com 
os dados das morfoespécies encontradas em cada quadrat, sua quantidade e 
número de indivíduos. Após a montagem foi feita a análise e contagem da 
frequência cumulativa das amostragens. 
 
0
1
2
3
4
5
6
7
Quadrats Q1 Q2 Q3 Q4
Série1
Série2
0
1
2
3
4
5
6
7
Quadrats Q1 Q2 Q3 Q4
Série1
Série2
 
 
Conclusão 
Não ocorreram diferenças entre as riquezas de espécies, nem quando 
comparamos os quadrats da mesma área, nem das áreas diferentes. Já era 
esperado visto que se tratava de área próxima à borda e em terreno plano, com 
grandes interferências antrópicas. Além disso, trata-se de uma área em 
processo de regeneração. No geral, podemos concluir que a quantidade de 
amostra foi insuficiente para analisar a riqueza, pois o coletor não atingiu a 
assíndota. Para termos uma maior estabilidade seria necessário analisar mais 
quadrats, a fim de que pudéssemos tentar encontrar ao menos uma espécie 
rara ou uma morfo espécie distinta. 
Estimamos o índice de similaridade entre os quadrats de cada uma das áreas. 
O índice possui uma variação que vai de 0 a 1, onde 0 é nenhuma similaridade 
e 1 similaridade total. Desta forma os resultados obtidos nos mostram que 
existe grande similaridade entre os quadrats das áreas. O menor valor obtido 
foi 0,5, no caso da Q2- Q3 e Q2- Q4, na área 2. Chegamos a atingir o valor 1 
nos quadrats Q3 – Q4 de ambas as áreas, o que pode ratificar a insuficiência 
no número de amostragem. 
Durante a aula de campo também foi possível observar a presença através das 
características de insetos endófagos e exófagos, situações de mina (o famoso 
“caminho que alguns insetos fazem nas folhas das plantas”.) herbivoria tanto 
nas folhas juvenis ou adultas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segue algumas imagens do local da realização da Prática: 
 
 
 
 
 
 
 
4 – Referências Bibliográficas 
Schilling, A.C. & Batista, J.L.F. 2007. Curva de acumulação de espécies e 
suficiência amostral em florestas tropicais. Revista Brasileira de Botânica. V. 
31, n. 1, 179, 182pp 
Parque Estadual da Serra da Tiririca, Córrego dos Colibris. Disponível em: 
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGI
DAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600 > acesso em 05 de novembro de 
2019, as 23:34 min. 
http://www.ambiental.adv.br/colibris.htm 
http://www.meioambiente.uerj.br/destaque/tiririca_colibris.htm 
http://www.ambiental.adv.br/colibris.htm 
http://www.meioambiente.uerj.br/destaque/tiririca_colibris.htm 
 
 
 
 
 
 
Em anexo as tabelas para elaboração do relatório: 
 
 
 
Tabelas dos dados colhidos nas áreas 1 e 2 
 
 ÁREA 1 
 Morfoespécie Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altura 
(m) 
Epífita Liana 
 
 
Quadrat 
1 
1 26 8,28 8 
2 10 3,18 3 
3 25 7,96 5 X 
4 11 3,50 15 X X 
5 17 5,41 2 
4 11 3,50 25 
 
 Morfoespécie Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altura 
(m) 
Epífita Liana 
 1 18 5,73 6 X 
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGIDAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600
http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGIDAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600
http://www.ambiental.adv.br/colibris.htm
http://www.meioambiente.uerj.br/destaque/tiririca_colibris.htm
http://www.ambiental.adv.br/colibris.htm
http://www.meioambiente.uerj.br/destaque/tiririca_colibris.htm
 
Quadrat 
2 
1 12 3,82 10 
1 14 4,46 12 
2 23 7,32 8 
2 18 5,73 7 
2 12 3,82 7 
2 16 5,09 6 
3 11 3,50 5 
 
 Morfoespécie Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altura 
(m) 
Epífita Liana 
 
 
Quadrat 
3 
1 273 86,90 15 X X 
2 120 38,20 8 X X 
3 10 3,18 2 X X 
4 11 3,50 3 X X 
5 15 4,77 2 X X 
6 14 4,46 1 X X 
7 13 4,14 3 X X 
 
 Morfoespécie Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altura 
(m) 
Epífita Liana 
 
 
 
Quadrat 
4 
1 66 21,01 8 X X 
2 20 6,37 4 X 
3 30 9,55 6 
1 34 10,82 7 X 
4 20 6,37 15 X 
5 13 4,14 3 
5 13 4,14 2,5 
6 17 5,41 4 X 
7 19 6,05 3 
 
 
 
 
 
ÁREA 2 
 Morfoespéci
e 
Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altu
ra 
(m) 
Epífita Liana 
 
 
Quadrat 
1 
1 12 3,82 3 
1 11 3,50 6 
2 18 5,73 6 X 
3 200 63,66 15 
3 120 38,20 10 
1 10 3,18 2 
1 10 3,18 3 
 
 Morfoespéci
e 
Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altu
ra 
(m) 
Epífita Liana 
 
 
Quadrat 
2 
1 34 10,82 12 
1 14 4,46 15 
1 41 13,05 18 
2 32 10,19 18 
1 25 7,96 10 
 
 
 Morfoespéci
e 
Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altu
ra 
(m) 
Epífita Liana 
 
 
Quadrat 
3 
1 440 140,06 30 X X 
1 13 4,14 2 X X 
2 14 4,46 4 X X 
3 17 5,41 8 X X 
4 16 5,09 4 X X 
5 14 4,46 2 X X 
6 15 4,77 6 X X 
 
 Morfoespéci
e 
Circunferência 
(cm) 
DAS 
(cm) 
Altu
ra 
(m) 
Epífita Liana 
 
 
 
Quadrat 
4 
1 21 6,68 4 
2 88 28,01 12 
1 14 4,46 5 
3 32 10,19 6 
1 19 6,05 4 X 
3 33 10,50 6 
4 23 7,32 7 
5 16 5,09 3 
6 60 19,10 10 X X 
1 16 5,09 6 X 
 
 
 
 
 
 
Índices de similaridades áreas 1 e 2 
 
Índice de similaridade Área 1 
 Q1 - Q2 0,75 Q2 - Q3 0,6 Q3 - Q4 1 
Q1 - Q3 0,83 Q2 - Q4 0,6 
Q1 - Q4 0,83 
 
Índice de similaridade Área 2 
Q1 - Q2 0,8 Q2 - Q3 0,5 Q3 - Q4 1 
Q1 - Q3 0,66 Q2 - Q4 0,5 
Q1 - Q4 0,66 
 
Cobertura Dossel e Herbáceas áreas 1 e 2 
 
ÁREA 1 
Quadrad Quadrad 
reticulado 
OBS Cobertura de 
Dossel(%) 
Cobetruta total de 
herbácea(%) 
Q 1 1 100% 90% 
 2 100% 100% 
Q2 1 100% 0% 
 2 100% 0% 
Q3 1 90% 10% 
 2 100% 10% 
 Q4 1 90% 50% 
 2 95% 1% 
 
 
 ÁREA 2 
Quadrad Quadrad 
reticulado 
OBS Cobertura de 
Dossel(%) 
Cobetruta total de 
herbácea(%) 
Q 1 1 100% 100% 
2 100% 100% 
Q2 1 100% 10% 
2 100% 10% 
Q3 1 90% 0% 
2 100% 0% 
Q4 1 50% 20% 
2 95% 5% 
 
 
 
Cálculos do índice de Shannon e equitabilidade das áreas 1 e 2 
Área 1 
 Morfoespécie
s 
Abundância 
(ni) 
pi = 
(ni/N) 
ln pi pi ln pi 
 
 
 
Quadrat 
1 
1 1 0,17 -
1,79 
-0,30 
2 1 0,17 -
1,79 
-0,30 
3 1 0,17 -
1,79 
-0,30 
4 2 0,33 -
1,10 
-0,37 
5 1 0,17 -
1,79 
-0,30 
N: 6 
H': 1,56 S: 5 E: 0,97 
 
 Morfoespécie
s 
Abundância 
(ni) 
pi = 
(ni/N) 
ln pi pi ln pi 
 
Quadrat 
2 
1 3 0,38 -
0,98 
-0,37 
2 4 0,50 -
0,69 
-0,35 
3 1 0,13 -
2,08 
-0,26 
 N: 8 
 H':0,97 S:3 E:0,89 
 
 Morfoespécie
s 
Abundância 
(ni) 
pi = 
(ni/N) 
ln pi pi ln pi 
Quadrat 
3 
1 1 0,14 -
1,95 
-0,28 
 2 1 0,14 -
1,95 
-0,28 
 3 1 0,14 -
1,95 
-0,28 
 4 1 0,14 -
1,95 
-0,28 
 5 1 0,14 -
1,95 
-0,28 
 6 1 0,14 -
1,95 
-0,28 
 7 1 0,14 -
1,95 
-0,28 
 N: 7 
 H': 1,95 S: 7 E: 1,00 
 
 Morfoespécie
s 
Abundância 
(ni) 
pi = 
(ni/N) 
ln pi pi ln pi 
Quadrat 
4 
1 2 0,22 -
1,50 
-0,33 
 2 1 0,11 -
2,20 
-0,24 
 3 1 0,11 -
2,20 
-0,24 
 4 1 0,11 -
2,20 
-0,24 
 5 2 0,22 -
1,50 
-0,33 
 6 1 0,11 -
2,20 
-0,24 
 7 1 0,11 -
2,20 
-0,24 
 N: 9 
 H': 1,89 S: 7 E: 0,97 
 
 
 
 
 
Área 2 
 
 
 
 
Quadrat 
1 
Morfoespécies Abundânc
ia (ni) 
pi = (ni/N) ln pi pi ln pi 
1 5 0,63 -0,47 -0,29 
2 1 0,13 -2,08 -0,26 
3 2 0,25 -1,39 -0,35 
 
N: 8 
H': 0,90 S: 3 E: 0,82 
 
 
 
 
Quadrat 
2 
MorfoespéciesAbundânc
ia (ni) 
pi = (ni/N) ln pi pi ln pi 
1 4 0,80 -0,22 -0,18 
2 1 0,20 -1,61 -0,32 
 
N: 5 
H': 0,50 S:2 E:0,72 
 
 
 
 
 
Quadrat 
3 
Morfoespécies Abundânc
ia (ni) 
pi = (ni/N) ln pi pi ln pi 
1 2 0,29 -1,25 -0,36 
2 1 0,14 -1,95 -0,28 
3 1 0,14 -1,95 -0,28 
4 1 0,14 -1,95 -0,28 
5 1 0,14 -1,95 -0,28 
6 1 0,14 -1,95 -0,28 
N: 7 
H': 1,75 S: 6 E: 0,98 
 
 
 
 
 
 
Quadrat 
4 
Morfoespécies Abundânc
ia (ni) 
pi = (ni/N) ln pi pi ln pi 
1 4 0,40 -0,92 -0,37 
2 1 0,10 -2,30 -0,23 
3 2 0,20 -1,61 -0,32 
4 1 0,10 -2,30 -0,23 
5 1 0,10 -2,30 -0,23 
6 1 0,10 -2,30 -0,23 
N: 10 
H': 1,61 S: 6 E: 0,90

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