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Creatinina e função renal

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Creatinina e função 
renal 
 
Produto da decomposição da 
fosfocreatina e da creatina 
muscular, a concentração 
sanguínea da creatinina é 
proporcional a massa 
muscular, quantidades 
mínimas vem da dieta. 
Síntese da creatinina 
A creatinina plasmática é 
derivada praticamente em sua 
totalidade do catabolismo da 
creatina do tecido muscular, a 
creatina é sintetizada nos rins, 
pâncreas e principalmente no 
fígado a partir de 3 
aminoácidos (glicina, arginina e 
metionina), armazena energia 
no músculo na forma de 
fosfocreatina que é utilizada 
como fonte de energia para a 
contração muscular com ajuda 
da enzima creatinaquinase 
(CK). 
Toda vez que o músculo contrai 
há a quebra da creatina e 
liberação de creatinina que é 
lançada na corrente sanguínea 
e liberada na urina. 
 
Sua excreção é exclusivamente 
renal uma vez que não é 
reabsorvida ou reaproveitada 
pelo organismo, por este 
motivo que os níveis de 
creatinina plasmática refletem a 
taxa de filtração renal, de forma 
que níveis altos de creatinina 
plasmática indicam uma 
deficiência na funcionalidade 
renal. 
 
 
 
Elevações plasmáticas de 
creatinina, as causas de 
azotemias (pré renal, renal e 
pós renal), principalmente por 
disfunções renais. 
Diminuição plasmática de 
creatinina, hidratação 
excessiva, doenças 
musculares degenerativas. 
Azotemia, indicador 
laboratorial utilizado para 
disfunção renal, é observada 
quando as concentrações de 
ureia e creatinina estão 
elevadas, esse aumento só vai 
ocorrer quando 75% dos 
néfrons não estiverem filtrando 
adequadamente. 
Azotemia pré-renal, distúrbios 
hemodinâmicos que levam a 
hipoperfusão renal, como em 
desidratação grave, choque 
hipovolêmico e insuficiência 
cardíaca. 
Azotemia renal, ocorre nas 
disfunções renais, é causada 
em um dos cinco locais dos rins 
(glomérulo, túbulo, interstício, 
pelve renal ou vasos 
sanguíneos), levam a quadros 
de insuficiência renal aguda ou 
insuficiência renal crônica. Ex: 
nefrite, necrose tubular e 
neoplasias. 
Azotemia pós renal, ocorre 
por problemas não renais, 
como obstrução em qualquer 
lugar após o néfron, que 
impeça o fluxo normal da urina 
e que se associe aos sinais 
clínicos de oligúria e anúria, ou 
também na ruptura de 
estruturas do sistema urinário, 
como ureter e bexiga. 
 
Azotemia x Densidade 
urinária x quantidade de 
urina eliminada: 
• Azotemia + urina 
concentrada = pré-renal. 
• Azotemia + urina não 
concentrada = renal. 
• Azotemia +urina variável 
+ sinais de obstrução ou 
ruptura = pós-renal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guilherme V. F. Guirau

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