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INFLUENZA EQUINA Infecção respiratória aguda que afeta humanos, aves e mamíferos e geralmente tem caráter benigno, em alguns casos pode se complicar, em certas situações o vírus pode até mesmo modificar seu genoma e se tornar uma variante mais virulenta. ✔ Conhecida popularmente como gripe. ✔ Tem carcterísticas similares aos outros tipos de gripe, de outras espécies ✔ Se caracteriza por uma infecção respiratória aguda que EPIDEMIOLOGIA ✔ Distribuição mundial. ✔ Ocorrência anual com picos sazonais, normalmente no inverno. ✔ Alta morbidade/manutenção na população, se transmite facilmente: o Alta transmissibilidade; o Variabilidade antigênica (HÁ e NA) que dificulta a eficácia das vacinas, a cada 2 ou 3 anos é preciso modifica-las; o Vacinação incipiente (Somente para algumas espécies e algumas variantes). ✔ Diferentes espécies mantém o vírus na natureza o Suínos - Amplificadores do vírus, se infectam com muitas variantes do vírus e de várias espécies. Responsáveis pelo ressortimento o Aves – Principalmente as migratórias e as aquáticas o Humanos – o Cães e Gatos o Mamíferos marinhos ✔ PANDEMIAS DESCRITAS DE INFLUENZA o 1918 – Gripe espanhola = 40 milhões de mortes o 1957 – Influenza asiática > 1 milhão de mortes o 1968 – Flu Hong Kong > 300.000 mortes o 1977 – Rússia = 100.000 mortes o 1977 até hoje – atual H5N1 (gripe do frango) = restrita a alguns países com trnamissão entre humanos também restrita o 2009 até hoje – H1N1 (Gripe A, Suína) = Tornou-se endêmica THAÍSSA DIB AGENTE ✔ Vírus RNA (Capacidade de mutação alta) ✔ Polaridade negativa ✔ Família: Orthomyxoviridae ✔ Genoma segmentado (7 a 8 segmentos) ✔ Envelopado com glicoproteínas responsáveis pelo processo de ligação ao hospedeiro e replicação. Possuem alta variabilidade antigênica e mutam rapidamente o HA = Hemaglutinina ▪ Proteína mais abundante ▪ Responsável pela ligação do vírus nas células ▪ Ajuda na fusão do envelope na membrana celular e penetração ▪ Altamente variável o NA = Neuraminidase ▪ Responsável por clivar o ácido ciálico na células ▪ Importante na penetração e liberação viral ▪ Muito variável ▪ Alvo das drogas antivirais o Tipos: o H determina o tipo de Hemaglutinina e o N o tipo de Neuraminidase. ▪ Humanos: H1, H2 e H3 ▪ Equinos: H3, H7 ▪ Suínos: H1 ▪ Aves: H1 até H16 / N1 a N9 ✔ Tipos: o Influenza A o Influenza B o Influenza C COMO O VÍRUS ENTRA NA CÉLULA 1. Funde o envelope da célula 2. Multiplica-se 3. Libera material genético 4. Faz cópias de proteínas 5. Sai por brotamento a partir da membrana da célula THAÍSSA DIB DRIFT ANTIGÊNICO Variações que acontecem no genoma viral, que são mutações, alterando as proteínas de superfície (HA e NA). SHIFT ANTIGÊNICO / RESSORTIMENTO Vírus de diferentes espécies vivendo em um mesmo organismo, se misturam e formam um novo tipo altamente patogênico. Ocorre pela troca de genoma entre duas partículas virais no momento da replicação?, para que isso aconteça dois vírus influenza diferente infectem a mesma espécie ao mesmo tempo e infectem a mesma célula ao mesmo tempo. É muito comum ocorres nos suínos pela susceptibilidade a infecção de diferentes vírus facilmente, pode se extrapolar em todas as espécie. Como resultado o vírus novo pode ser altamente patogênico, vírus inviáveis ou defectivos ou cruzar a barreira de espécies e passar a infectar indivíduos fora do seu ciclo. INFLUENZA EQUINA (H3N8/H7N7) ✔ Atualmente os casos relatam a incidência da cepa H3N8 ✔ Em várias regiões do mundo (Exceto Nova Zelândia e Islândia) ✔ Descoberta em 1963 na China envolvendo com outros surtos de transmissão de aves para equídeos ✔ Um surto ocorrido em 1980 foi responsável pela transmissão de uma variante do subtipo H3N8 entre aves e cavalos com letalidade próxima a 10% ✔ A origem aviária só foi confirmada pois ambos os isolados eram genomicamente e antigenicamente distintos de uma amostra protótipo que até então era a responsável pela Influenza Equina. (A/equine/Miami/63) – Sempre que se descreve um vírus eles devem ter essa característica de nomenclatura: Tipo/Espécie/Cidade/Ano) – Todas essas informações são detectadas pelo sequenciamento do genoma realizando projeções em função disso ✔ Outros relatos de importância epidemiológica envolvem o surto no Egito em 2010 e no Brasil em 2012 EPIDEMIOLOGIA DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA EM TODO O MUNDO ✔ Equinos de todas as idades podem ser acometidos, porém a prevalência é maior em animais jovens, com menos de 2 anos ✔ O transporte inadequado e aglomerações também favorecem ✔ Morbidade pode chegar a 100% ✔ Mortalidade costuma ser baixa, exceto em animais imunossuprimidos, recém-nascidos e muares ✔ Transmissão por aerossóis, secreções, água e alimentos contaminados – contato direto ✔ Os animais que se infectam tem melhor resposta imunológica quando são reinfectados em relação a animais imunizados artificialmente ✔ A primo-infecção (primeira infecção) pode conferir boa imunidade por até seis meses e imunidade parcial por até um ano ✔ VIABILIDADE: o 48-72 h: EM SUPERFÍCIES LISAS THAÍSSA DIB o 10 m: MÃOS o 12h: SUPERFÍCIES POROSAS o 2 semanas ou mais: PROTEGIDO POR MUCO (ABRIGO DE SOL NÃO SÃO MUITO RESISTENTES POIS SÃO ENVELOPADOS PATOGENIA ✔ Entrada do vírus por aerosóios – membranas mucosas ✔ Chega ao epitélio pulmonar = 48h (PI rápido) ✔ Replica no pulmão, sai e mata a célula ✔ Promove descamação do epitélio pulmonar junto a um processo inflamatório (pode ser maio ou menos intenso) SINAIS CLÍNICOS ✔ Hipertermina ✔ Letargia ✔ Fraqueza ✔ Anorexia ✔ Secreção nasal serosa ✔ Tosse seca ANIMAIS IMUNOCOMPRIMIDOS ✔ Miocardite ✔ Encefalite ✔ Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica ✔ Hemorragia Pulmonar quando submetido a exercícios ✔ PROPICIAM INFECÇÕES BACTERIANAS SECUNDÁRIAS (RODOCCOCCUS EQUI E STREPTOCCOCCUS) DIAGNÓSTICO ✔ CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO o Sugestivo ✔ LABORATORIAL o PCR o PCR em tempo real (Mais sofisticado, necessita de um software que acompanha a reação do teste de forma mais rápida) com material de SWAB nasal ou nasofaríngeo o SOROLÓGICO: Imunodifusão em Gel de Agar ou ELISA – Não conseguem definir quem é o animal vacinado e quem é o infectado. O ideal é a SOROLOGIA PAREADA coletando no dia da primeira análise e depois 20 a 30 dias após para verificar o aumento de anticorpos informando a infecção THAÍSSA DIB TRATAMENTO ✔ Animais Imunocompetentes se recuperam em 1 a 4 semanas ✔ SINTOMÁTICO o Analgésicos o Antitérmicos o Antiinflamatórios e Antibióticoterapia (Depende do quadro – Somente grave e dentro da necessidade) o Repouso o Alimentação leve o Hidratação o Isolamento CONTROLE E PREVENÇÃO ✔ Isolamento de animais doentes ✔ Evitar aglomerações em ambientes fechados ✔ VACINAÇÃO o Obrigatória em território Nacional o Vacinas importadas podem ser administradas anualmente o Vacinas nacionais devem seguir este calendário: THAÍSSA DIB
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