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Aula 7 1 - INFLUENZA EQUINA (09 04) docx

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INFLUENZA EQUINA
Infecção respiratória aguda que afeta humanos, aves e mamíferos e geralmente tem
caráter benigno, em alguns casos pode se complicar, em certas situações o vírus pode até
mesmo modificar seu genoma e se tornar uma variante mais virulenta.
✔ Conhecida popularmente como gripe.
✔ Tem carcterísticas similares aos outros tipos de gripe, de outras espécies
✔ Se caracteriza por uma infecção respiratória aguda que
EPIDEMIOLOGIA
✔ Distribuição mundial.
✔ Ocorrência anual com picos sazonais, normalmente no inverno.
✔ Alta morbidade/manutenção na população, se transmite facilmente:
o Alta transmissibilidade;
o Variabilidade antigênica (HÁ e NA) que dificulta a eficácia das vacinas, a cada 2
ou 3 anos é preciso modifica-las;
o Vacinação incipiente (Somente para algumas espécies e algumas variantes).
✔ Diferentes espécies mantém o vírus na natureza
o Suínos - Amplificadores do vírus, se infectam com muitas variantes do vírus e
de várias espécies. Responsáveis pelo ressortimento
o Aves – Principalmente as migratórias e as aquáticas
o Humanos –
o Cães e Gatos
o Mamíferos marinhos
✔ PANDEMIAS DESCRITAS DE INFLUENZA
o 1918 – Gripe espanhola = 40 milhões de mortes
o 1957 – Influenza asiática > 1 milhão de mortes
o 1968 – Flu Hong Kong > 300.000 mortes
o 1977 – Rússia = 100.000 mortes
o 1977 até hoje – atual H5N1 (gripe do frango) = restrita a alguns países com
trnamissão entre humanos também restrita
o 2009 até hoje – H1N1 (Gripe A, Suína) = Tornou-se endêmica
THAÍSSA DIB
AGENTE
✔ Vírus RNA (Capacidade de
mutação alta)
✔ Polaridade negativa
✔ Família: Orthomyxoviridae
✔ Genoma segmentado (7 a 8
segmentos)
✔ Envelopado com
glicoproteínas responsáveis
pelo processo de ligação ao
hospedeiro e replicação. Possuem alta variabilidade antigênica e mutam rapidamente
o HA = Hemaglutinina
▪ Proteína mais abundante
▪ Responsável pela ligação do vírus nas células
▪ Ajuda na fusão do envelope na membrana celular e penetração
▪ Altamente variável
o NA = Neuraminidase
▪ Responsável por clivar o ácido ciálico na células
▪ Importante na penetração e liberação viral
▪ Muito variável
▪ Alvo das drogas antivirais
o Tipos: o H determina o tipo de Hemaglutinina e o N o tipo de Neuraminidase.
▪ Humanos: H1, H2 e H3
▪ Equinos: H3, H7
▪ Suínos: H1
▪ Aves: H1 até H16 / N1 a N9
✔ Tipos:
o Influenza A
o Influenza B
o Influenza C
COMO O VÍRUS ENTRA NA CÉLULA
1. Funde o envelope da célula
2. Multiplica-se
3. Libera material genético
4. Faz cópias de proteínas
5. Sai por brotamento a partir da
membrana da célula
THAÍSSA DIB
DRIFT ANTIGÊNICO
Variações que acontecem no genoma viral, que são mutações, alterando as proteínas
de superfície (HA e NA).
SHIFT ANTIGÊNICO / RESSORTIMENTO
Vírus de diferentes espécies vivendo em um mesmo organismo, se misturam e formam
um novo tipo altamente patogênico.
Ocorre pela troca de genoma entre duas partículas virais no momento da replicação?,
para que isso aconteça dois vírus influenza diferente infectem a mesma espécie ao mesmo
tempo e infectem a mesma célula ao mesmo tempo. É muito comum ocorres nos suínos pela
susceptibilidade a infecção de diferentes vírus facilmente, pode se extrapolar em todas as
espécie.
Como resultado o vírus novo pode ser altamente patogênico, vírus inviáveis ou
defectivos ou cruzar a barreira de espécies e passar a infectar indivíduos fora do seu ciclo.
INFLUENZA EQUINA (H3N8/H7N7)
✔ Atualmente os casos relatam a incidência da cepa H3N8
✔ Em várias regiões do mundo (Exceto Nova Zelândia e Islândia)
✔ Descoberta em 1963 na China envolvendo com outros surtos de transmissão de aves
para equídeos
✔ Um surto ocorrido em 1980 foi responsável pela transmissão de uma variante do
subtipo H3N8 entre aves e cavalos com letalidade próxima a 10%
✔ A origem aviária só foi confirmada pois ambos os isolados eram genomicamente e
antigenicamente distintos de uma amostra protótipo que até então era a responsável
pela Influenza Equina. (A/equine/Miami/63) – Sempre que se descreve um vírus eles
devem ter essa característica de nomenclatura: Tipo/Espécie/Cidade/Ano) – Todas
essas informações são detectadas pelo sequenciamento do genoma realizando
projeções em função disso
✔ Outros relatos de importância epidemiológica envolvem o surto no Egito em 2010 e no
Brasil em 2012
EPIDEMIOLOGIA
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA EM TODO O MUNDO
✔ Equinos de todas as idades podem ser acometidos, porém a prevalência é maior em
animais jovens, com menos de 2 anos
✔ O transporte inadequado e aglomerações também favorecem
✔ Morbidade pode chegar a 100%
✔ Mortalidade costuma ser baixa, exceto em animais imunossuprimidos, recém-nascidos
e muares
✔ Transmissão por aerossóis, secreções, água e alimentos contaminados – contato direto
✔ Os animais que se infectam tem melhor resposta imunológica quando são reinfectados
em relação a animais imunizados artificialmente
✔ A primo-infecção (primeira infecção) pode conferir boa imunidade por até seis meses e
imunidade parcial por até um ano
✔ VIABILIDADE:
o 48-72 h: EM SUPERFÍCIES LISAS
THAÍSSA DIB
o 10 m: MÃOS
o 12h: SUPERFÍCIES POROSAS
o 2 semanas ou mais: PROTEGIDO POR MUCO (ABRIGO DE SOL
NÃO SÃO MUITO RESISTENTES POIS SÃO ENVELOPADOS
PATOGENIA
✔ Entrada do vírus por aerosóios – membranas mucosas
✔ Chega ao epitélio pulmonar = 48h (PI rápido)
✔ Replica no pulmão, sai e mata a célula
✔ Promove descamação do epitélio pulmonar junto a um processo inflamatório
(pode ser maio ou menos intenso)
SINAIS CLÍNICOS
✔ Hipertermina
✔ Letargia
✔ Fraqueza
✔ Anorexia
✔ Secreção nasal serosa
✔ Tosse seca
ANIMAIS IMUNOCOMPRIMIDOS
✔ Miocardite
✔ Encefalite
✔ Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
✔ Hemorragia Pulmonar quando submetido a exercícios
✔ PROPICIAM INFECÇÕES BACTERIANAS SECUNDÁRIAS (RODOCCOCCUS EQUI E
STREPTOCCOCCUS)
DIAGNÓSTICO
✔ CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO
o Sugestivo
✔ LABORATORIAL
o PCR
o PCR em tempo real (Mais sofisticado, necessita de um software que
acompanha a reação do teste de forma mais rápida) com material de
SWAB nasal ou nasofaríngeo
o SOROLÓGICO: Imunodifusão em Gel de Agar ou ELISA – Não
conseguem definir quem é o animal vacinado e quem é o infectado. O
ideal é a SOROLOGIA PAREADA coletando no dia da primeira análise e
depois 20 a 30 dias após para verificar o aumento de anticorpos
informando a infecção
THAÍSSA DIB
TRATAMENTO
✔ Animais Imunocompetentes se recuperam em 1 a 4 semanas
✔ SINTOMÁTICO
o Analgésicos
o Antitérmicos
o Antiinflamatórios e Antibióticoterapia (Depende do quadro – Somente
grave e dentro da necessidade)
o Repouso
o Alimentação leve
o Hidratação
o Isolamento
CONTROLE E PREVENÇÃO
✔ Isolamento de animais doentes
✔ Evitar aglomerações em ambientes fechados
✔ VACINAÇÃO
o Obrigatória em território Nacional
o Vacinas importadas podem ser administradas anualmente
o Vacinas nacionais devem seguir este calendário:
THAÍSSA DIB

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