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Teste Rapido dengue

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
KIT TESTE RÁPIDO
Disciplina: Imunologia 
Professor: Fabio Maués 
ALUNA: Josiane da Cruz Pará
 Daniele Tavares 
Manaus-AM
2021
INTRODUÇÃO
Os testes podem identificar o antígeno ou os anticorpos produzidos pelo organismo quando em contato com o antígeno.  Os testes rápidos mais comuns são os que detectam se o organismo está produzindo anticorpos (lgG e lgM) contra a proteína do vírus. Estes testes são realizados pela metodologia de imunocromatografia. A metodologia baseia-se na geração de cor através da reação entre o antígeno e o anticorpo.
As vantagens deste teste estão associadas à sua simplicidade, uma vez que não necessitam de equipamentos sofisticados e nem de laboratórios específicos para serem realizados. Além disso, estes testes são executados e fornecem resultados de forma rápida. Devido a praticidade e simplicidade do teste, eles podem ser transportados para regiões de difícil acesso.
As desvantagens do método estão relacionadas com a sua baixa sensibilidade. Estes testes, por avaliarem a presença de anticorpos, só podem ser aplicados após o período chamado de “janela imunológica”. Este período compreende o tempo entre a infecção e o início da produção dos anticorpos específicos para o antígeno presente. 
Logo, testes devem ser realizados a partir no início da produção dos anticorpos, que acontece cerca de 7 dias após a infecção, sendo melhor realizá-los a partir do 10° dia, para assegurar-se que existem anticorpos suficientes nos organismos para serem detectados. Estes testes acabam impedindo que se tomem medidas preventivas de controle, aumentando a chance de contaminação de outras pessoas.
Os testes rápidos de anticorpos detectam se a pessoa teve ou não contato com o vírus, porém, como só podem ser aplicados após o início da produção dos anticorpos, o período de maior carga viral já passou e a pessoa pode ter contaminado outras pessoas.
Estes testes são realizados através do sangue, soro ou plasma. Apesar dos testes rápidos serem de simples execução, eles devem ser aplicados e os resultados interpretados por profissionais da área da saúde.
PROCEDIMENTOS
1. Foi feito a assepsia do dedo cm álcool a 70% e usou a lanceta para se fazer a coleta de sangue.
2. Com a ajuda de um capilar pingou duas gotas de sangue total no centro da janela quadrada da amostra (marcada com a letra “S”) na parte inferior do dispositivo de teste. 
3. Colou-se 2 gotas de Reagente (água destilada) na janela redonda de reagente na parte inferior do dispositivo de teste.
4. O teste pode ser lido de 15 a 20 minutos em um local bem iluminado. Não fazer a leitura do teste após o tempo indicado, para isso use um cronômetro.
 
O teste realizado no Laboratório deu positivo para IgM e para IgG, não esquecendo de observar a linha controle para ver se o teste é válido.
KIT TESTE RÁPIDO 
O teste rápido consiste em um ensaio imunocromatográfico (uma membrana de nitrocelulose no formato de fita, impregnada em cada trecho com antígenos específicos, reage com a amostra coletada para o exame), que detecta a presença de anticorpos do tipo IgG/IgM nas amostras coletadas Vale ressaltar que ele realiza a leitura de anticorpos totais IgG e IgM sem nenhuma diferenciação entre eles, ou seja, não há leitura separada desses anticorpos.
Sua metodologia simples permite que ele seja executado diretamente em qualquer unidade de saúde, desde que isso seja feito por profissionais da saúde devidamente treinados. Para utilizá-lo, inicialmente é feita a coleta de sangue e podem ser utilizados soro, plasma ou sangue total do paciente. Depois disso, adiciona-se a amostra a um cassete de teste, seguida por um buffer (solução tampão), e a leitura é realizada em 15 minutos. 
Principio do Teste
O TESTE para Dengue utiliza partículas de ouro coloidal cobertas com diferentes proteínas recombinantes do envelope do vírus da dengue. Quando a amostra, contendo anticorpos anti-dengue IgG e/ou IgM é adicionada ao teste, os anticorpos reagem com as proteínas do envelope resultando na formação de imunocomplexos que migram ao longo da membrana e são capturados pelo anticorpo monoclonal IgG anti-humano na primeira linha teste (G) e/ou anticorpo monoclonal IgM antihumano na segunda linha teste (M). 
O excesso de imunocomplexos e/ou partículas de ouro coloidal que não reagiram migram mais e são ligados na terceira linha pelo anticorpo IgG anti-dengue para formar a linha controle. 2 ou 3 linhas visíveis aparecem na presença de anticorpos IgG anti-dengue e/ou IgM na amostra. Se nenhum anticorpo contra dengue estiver presente na amostra, ou se a concentração estiver abaixo do limite de detecção, somente a linha controle aparecerá. Esta linha serve como um controle para o manuseio correto e funcionalidade dos reagentes. O não aparecimento de nenhuma das linhas na área de reação indica ou performance inadequada ou deterioração dos reagentes.
Interpretação dos Resultados
Negativos: somente a linha controle (C) ficará visível no dispositivo de teste. Nenhum anticorpo IgG ou IgM específico para o vírus da Dengue foi detectado. Repetir o teste após 3 a 5 dias do inicio da suspeita de infecção. 
IgM Positivos: a linha controle (C) e a linha de teste M (IgM) ficarão visíveis no dispositivo de teste. Este é um teste positivo para anticorpos IgM para Dengue. Este resultado é indicativo de infecção aguda (primária) por Dengue.
IgG Positivos: a linha controle (C) e a linha de teste G (IgG) ficarão visíveis no dispositivo de teste. Este é um teste positivo para anticorpos IgG para Dengue. Este resultado é indicativo de infecção prévia ou secundária por Dengue.
IgM e IgG Positivos: a linha controle (C) e as linhas de teste M (IgM) e G (IgG) ficarão visíveis no dispositivo de teste. Este é um teste positivo para anticorpos IgM e IgG para Dengue. Este resultado é indicativo de infecção primária tardia ou secundária recente por Dengue. Inválidos: a linha controle não se tornará visível. Este resultado pode ter ocorrido por quantidade insuficiente de amostra ou por execução incorreta do procedimento. Neste caso, o teste deve ser refeito.
Diante disso, o resultado negativo pode indicar ausência de infecção ou infecção precoce. Todavia, o resultado negativo não exclui a possibilidade de infecção e o resultado positivo não pode ser usado como evidência absoluta. Por esse motivo, é necessária a confirmação por uma metodologia mais especificada, ou com dados clínicos do paciente.

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