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Nogueira, João Pontes; Messari, Nizar (2005) Teoria das Relações Internacionais: Correntes e Debates. São Paulo: Elsevier; pp 221-228.

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Resenha do texto: Nogueira, João Pontes; Messari, Nizar (2005) Teoria das Relações Internacionais:
Correntes e Debates. São Paulo: Elsevier; pp 221-228.
Nome: Sofia Costa Dechechi
Disciplina: Teoria das RI 2
Semestre: 2021.1
Nogueira inicia o texto citando Christine Sylvester, uma autora que faz reflexões sobre a Teoria
Feminista nas teorias das Relações Internacionais. Ela faz críticas persuasivas sobre a forma como o
Feminismo é marginalizados pelos demais teóricos, mesmo por aqueles que ainda tem alguma
consideração por algumas observações feitas por esses teóricos da Teoria Feminista. Sylvester também
explica sobre a relação dos leitores quanto ao Feminismo e o pós-colonialismo, e afirma que esta relação
é determinada pelos próprios autores em suas obras e o modo como a distribuem em seus textos.
Nogueira explica que o pós-colonialismo e o feminismo ocupam lugares importantes nos debates atuais,
dado ao fato de que o pós-colonialismo trouxe mais representação para autores e estudantes de fora da
Europa e estadunidenses, e o Feminismo contribuiu com diversas ferramentas que antes não eram nem
consideradas relevantes para o pensamento das Relações Internacionais, como por exemplo o conceito de
Identidade e Gênero.
Além disso, o autor desenvolve toda a narrativa de como a Teoria Feminista contruibiu enormemente
para o desenvolvimento inovador das Relações Internacionais e suas pesquisas. De modo a levar em
consideração todos os temas que antes nem eram sequer citados como algo relevante para as discussões,
como a dominação, a solidariedade de gênero, resistência a soberania, dentre outros.
Nogueira relata que o movimento feminista passou, previamente, por duas fases antes de adentrar aos
estudos das Relações Internacionais, onde a primeira lutava pelo sufrágio universal e pela inclusão
feminina no espaço político como um todo; e segunda geração com um propósito diferente e propostas
mais sociais e de cidadania, também. De certa forma, essa revolução feminista que aconteceu com as duas
gerações foi estritamente ocidental, até negando a existência de outros feminismos fora dali. Já a terceira
geração do movimento feminista foi a que introduziu de vez o Feminismo nos estudos das Relações
Internacionais enquanto disciplina, assim como também foi incluído a perpectiva das feministas não
ocidentais, que antes eram deixadas de lado ou sequer tinham voz no mundo ocidental.
Por conseguinte, Nogueira utiliza de exemplo o Construtivismo como base para a discussão de como
as Feministas usaram dessa corrente de pensamento para explicar alguns conceitos próprios. Logo após,
ele fala um pouco sobre o conceito de construção de gênero e também dos questionamentos que são
levantados apartir do mesmo. A Globalização também é citada por Nogueira como uma das principais
questões de estudo das feministas, usando este conceito para sustentar a sua resistência e articular a
solidariedade, incluindo todo aquele feminismo não-ocidental, que antes era deixado á margem das
discussões.

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