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RELATÓRIO AULA PRÁTICA

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Acadêmica: Mayara Ferrari Rigoni. Professor: MSc. Roberta Nunes 
UC: Análises Ambientais, toxicológicas e forenses. 
Curso: Biomedicina – 7º Período – Noturno. 
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICA 
 
PRÁTICA 1: QUANTIFICAÇÃO SÉRICA DE PARACETAMOL. 
OBJETIVO DA METODOLOGIA 
A quantificação sérica de paracetamol se trata de um teste quantitativo, portanto o objetivo 
do teste é analisar a concentração de paracetamol no sangue do paciente. Para realização do teste 
geralmente são utilizadas amostras biológicas como o soro, plasma ou urina. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 MATERIAIS 
Banho-maria; 
Centrífuga; 
Espectrofotômetro; 
Pipeta; 
Ponteiras; 
 Tubo de falcon; 
 Vórtex. 
 REAGENTES: 
Foram utilizados três reagentes, o Ácido tricloacético (TCA) 3%, o Hidróxido de sódio (NaOH) 
e o Nitrito de sódio (NaNO2). 
 AMOSTRAS: 
O teste foi realizado em 3 amostras e o material biológico utilizado foi o plasma. 
 DESPROTEINIZAÇÃO: 
Para poder obter a concentração de paracetamol, deve ser realizado a desproteinização, que 
é a retirada das proteínas plasmáticas da amostra biológica. 
A realização desse procedimento, ocorre pelo fato do paracetamol ter afinidade pelas 
proteínas plasmáticas, principalmente a albumina, então para poder realizar detecção e 
quantificação do paracetamol no sangue, as proteínas devem ser retiradas da amostra para que não 
ocorra nenhuma interferência e possa se obter um resultado fidedigno. O reagente utilizado no 
procedimento é o Ácido tricloacético (TCA), o reagente destrói as proteínas da amostra. 
 ETAPAS DA DESPROTEINIZAÇÃO: 
Utilizar 500 µL de amostra em tubo falcon (identificar os tubos), acrescentar 5 mL de TCA 
3%, as amostrar ficarão com uma coloração turva já iniciando o processo de desproteinização. Agitar 
em vórtex por 30 segundos para obter uma amostra homogênea e após centrifugar a 5000 rpm por 
10 minutos. 
 
 PROCEDIMENTO: 
Pipetar 2 mL do sobrenadante após a etapa de desproteinização em outro tubo de ensaio e 
adicionar 0,5 mL de nitrito de sódio (NaNO2) 0,07M, agitar por 5 segundos em vórtex e deixar por 
10 minutos em banho maria a 37ºC. Após retirar do banho maria, adicionar 100 µL de NaOH 
(hidróxido de sódio) 8M, agitar novamente em vórtex por 30 segundos. Para fazer a leitura em 
espectrofotômetro, transferir do tubo de falcon 1 mL da amostra para a cubeta do equipamento, e 
ler a 430 nm. 
Um dos indicativos preliminares de que contém presença de paracetamol na amostra, é a 
coloração amarelada. 
 
 Amostra 1, amostra 2 e amostra 3, respectivamente. 
 
RESULTADOS 
Para poder obter a quantidade de paracetamol em cada amostra o protocolo precisa 
determinar uma curva-padrão. A curva-padrão corresponde à relação entre os valores de 
absorbância e os de concentração que será obtido através da leitura no espectrofotômetro. 
A curva-padrão será um controle onde irá comparar os valores de absorbância das amostras 
testadas. Isso vai determinar a concentração de paracetamol de cada amostra. 
Depois de realizada a leitura no espectrofotômetro, o equipamento gerou os seguintes 
valores de absorbância: 
 AMOSTRA 1 – absorbância = 0,417 nm. 
 AMOSTRA 2 – absorbância = 0,417 nm. 
 AMOSTRA 3 – absorbância = 1,240 nm. 
De acordo com a tabela a seguir, os valores aproximados de concentração de paracetamol 
nas amostras são: 
 
 AMOSTRA 1: 300 mg/L 
 AMOSTRA 2: 300 mg/L 
 A amostra 3 extrapolou os valores da curva-padrão. Nesse caso, a conduta do laboratório 
seria diluir a amostra pura utilizada (soro ou plasma), ao invés de utilizar 500 µL de amostra 
 
pura, utilizar uma quantidade menor ou diluir com outra solução, como soro fisiológico e realizar 
novamente todo o procedimento. 
 
PRÁTICA 2: SPOT TEST – PESQUISA DE SALICILATOS EM AMOSTRA DE URINA (QUALITATIVO). 
OBJETIVO DA METODOLOGIA 
O SPOT TEST é um teste colorimétrico, onde irá indicar se há ou não a presença de 
determinada substância na amostra do paciente, através da alteração de coloração. Por se tratar de 
um teste qualitativo, ele vai indicar somente se amostra é positivo ou negativo, não indicando a 
concentração da substância na mesma. 
Para esse teste pode ser utilizada amostra biológicas de urina, plasma e soro. Este método 
possui uma melhor sensibilidade em amostras de urina. Apesar de ter uma melhor sensibilidade nas 
amostras de urina, ela pode conter compostos que causam interferência no teste, como por 
exemplo, cetonas, podendo gerar resultados falsos-positivos. Uma dica que pode minimizar essa 
interferência, é ferver a urina por quinze minutos antes da realização o teste. 
O objetivo do teste em aula, é indicar se há presença e se houve uma intoxicação por 
salicilatos nas amostras dos pacientes. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 MATERIAIS 
Pipeta; 
 Ponteiras; 
Tubo de falcon. 
 REAGENTES 
Cloreto férrico 5%. 
 AMOSTRAS UTILIZADA: 
O teste foi realizado em 4 amostras e o material biológico utilizado foi a urina. 
 PROCEDIMENTO: 
Em um tubo de ensaio colocar 250 µL da amostra de urina, em seguida adicionar 250 µL de 
cloreto férrico 5%. Se positivo a amostra ficará com uma coloração violeta, indicando a presença de 
salicilatos na amostra. 
 
RESULTADOS 
Para a detecção de salicilatos nas amostras é utilizado o cloreto férrico, este irá se ligar aos 
íons férricos presente no salicilato, realizando uma conjugação, que consequentemente irá gerar 
uma reação química, promovendo a alteração de cor da amostra. No salicilato é considerado 
positiva uma coloração violeta e quando permanecer na mesma cor da urina, é considerado uma 
amostra negativa. Quanto mais intensidade de cor apresentar maior a concentração de salicilato 
presente. 
 
 
Depois de realizado o teste, as amostras apresentaram os seguintes resultados: 
 AMOSTRA 1: positivo 
 AMOSTRA 2: positivo 
 AMOSTRA 3: positivo 
 AMOSTRA 4: negativo 
 
 Amostra 1, amostra 2, amostra 3, amostra 4, respectivamente. 
 
É importante ressaltar que o teste colorimétrico é um teste qualitativo, portanto, ele é 
utilizado somente para direcionar se há ou não presença de alguma substância, indicando se 
amostra é positiva ou negativa. Por isso, o teste colorimétrico não pode ser utilizado determinar o 
diagnóstico de alguma intoxicação e sim como um primeiro procedimento para outros testes 
específicos. 
 
PRÁTICA 3: ANÁLISE DA MACONHA (CANABINOIDES). 
CASO: Indivíduo do gênero feminino, 15 anos, solteira, natural de Itajaí. Em 20 de dezembro 
de 2016, foi pega com atitude “suspeita” parecendo comercializar drogas com outros escolares. Ao 
ser abordada foi surpreendida com alguns bombons de morango com material vegetal particulado 
e papelotes contendo material vegetal. 
 
OBJETIVO DA METODOLOGIA 
Esse é um teste considerado colorimétrico, portanto, tem como objetivo detectar se há ou 
não a presença de canabinoides em determinada amostra (qualitativo). Geralmente, para a 
realização desse teste são utilizadas amostras biológicas de cabelo, urina, sangue e saliva, porém a 
amostra mais utilizada é a urina, por ter uma janela de detecção de 6 horas após a utilização da 
canabis, podendo também ser identificada em até 7 dias após o uso. 
Esse teste utiliza uma reação chamada de Mustaphá-Levine, esse é um reagente utilizado 
para fazer a detecção da presença canabinoides em amostras biológicas. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 MATERIAIS: 
Capela de Fluxo; 
Espátula; 
Pipeta Pasteur; 
 
Tubo de ensaio. 
 REAGENTES: 
Reagente de Mustaphá-Levine (2,5 mL de acetaldeído e 2,0 g de vanilina em 100 mL de 
etanol 95%), Ácido clorídrico PA (HCl) e Clorofórmio PA (CHCl3). 
 AMOSTRA 
Como o laboratório não obteve nenhuma amostra de urina para a realização do teste, foi 
utilizado duas amostras suspeitas. 
 PROCEDIMENTO: 
Colocar uma alíquota da amostra suspeita em um tubo de ensaio, com o auxílio da pipeta 
pasteur adicionar 10 gotas do reagente de Mustaphá-Levine e agitar. Adicionar cuidadosamente, 10 
gotas de HCl pelas paredes do tubo,realizar esse procedimento dentro da capela de fluxo para que 
não ocorra uma intoxicação pelo ácido. 
Teste de confirmação: adicionar no mesmo tudo da amostra 15 gotas de clorofórmio e agitar, 
ele irá adquirir uma coloração violácea, confirmando então a positividade da amostra. 
RESULTADOS 
Quando obtiver um resultado positivo para canabinoides, a amostra irá desenvolver uma cor 
azul-violáceo. Como muitas amostras suspeitas geralmente são adulteradas, o teste pode 
apresentar uma coloração um pouco mais clara, sem muita pigmentação. Portanto, é possível a 
realização de um teste confirmatório. Para obter essa confirmação, deve adicionar sobre o mesmo 
tubo de ensaio 15 gotas de clorofórmio e agitar, ele irá deixar a coloração da amostra mais 
acentuada. 
Portanto, depois de realizado o teste, as amostras apresentaram os seguintes resultados: 
 AMOSTRA 1: negativo 
 AMOSTRA 2: positivo. 
 Amostra 1 e amostra 2, respectivamente

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