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Unidade 1 - Sistema Nacional de Telecomunicações parte 3

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Sistema Nacional 
Telecomunicações
Disciplina: Gestão de Telecomunicações
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
✓ Serviço de telecomunicações é o conjunto de atividades que possibilita a oferta de transmissão, emissão ou
recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos,
caracteres, sinais, escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza.
Prestadores de Serviços
Resolução nº 73, de 25 de novembro 
de 1998 aprova o Regulamento dos 
Serviços de Telecomunicações.
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
✓ Quanto ao regime jurídico de sua prestação, os serviços de telecomunicações classificam-se em públicos e
privados.
Prestadores de Serviços
Da Classificação dos Serviços
PÚBLICOS: Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC)
PRIVADOS: Serviço Móvel Pessoal (SMP), Serviço de banda larga fixa (SCM) e Serviços de Televisão por Assinatura (TVA).
ATENTAR PARA A 
ATUALIZAÇÃO DA LEI
Regime público
O serviço de telecomunicações em regime público é 
sempre de interesse coletivo e é aquele prestado 
mediante concessão ou permissão, com atribuição a sua 
prestadora de obrigações de universalização e de 
continuidade. Incluem-se neste caso as diversas 
modalidades do serviço telefônico fixo comutado, de 
qualquer âmbito, destinado ao uso do público em geral.
Regime privado
Já o regime privado está sujeito a regras mais flexíveis e 
com menor interferência da União na sua regulação, não 
havendo controle de tarifas (pratica-se preço). O serviço 
prestado no regime privado é outorgado mediante 
autorização (existindo exceções nas quais ele é objeto de 
concessão, como é o caso do Serviço Móvel Celular -
SMC) e pode ser de interesse restrito ou coletivo.
https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialleg/pagina_3.asp
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
✓ Quanto aos interesses a que atendem os serviços de telecomunicações classificam-se
em serviços de interesse coletivo e serviços de interesse restrito.
Prestadores de Serviços
Da Classificação dos Serviços
Segregação dos serviços
Os serviços de interesse 
coletivo são aqueles 
passíveis de serem 
oferecidos a todos 
aqueles que se 
enquadrarem no 
regulamento específico, 
ou seja, o prestador não 
pode deixar de prestá-lo 
quando solicitado, 
desde que seja técnica e 
economicamente viável.
Entende-se como de 
interesse restrito o 
serviço destinado ao uso 
do executante ou de um 
grupo de pessoas 
naturais ou jurídicas, 
caracterizado pela 
realização de atividade 
específica (p. ex. 
passageiros de navios).
https://www.anatel.gov.br/Portal/verificaDocumentos/documento.asp?numeroPublicacao=299537
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
✓ O Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado no Regime Público
(PGMU) é um decreto do Poder Executivo que estabelece as obrigações e metas de universalização para os
serviços de telecomunicações prestados em regime público, sendo o Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) o
único nesse regime.
Prestadores de Serviços
✓ Em 6 de maio de 2020, foi publicado no Diário Oficial da União a Resolução nº 725, de 5 de maio de 2020, que
entrou em vigor em 1º de julho de 2020 e que aprova o Regulamento de Obrigações de Universalização - ROU.
✓ Em 27 de janeiro de 2021, foi publicado no Diário Oficial da União e entrou em vigor o Decreto nº 10.610, que
aprova o quarto Plano Geral de Metas para a Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado Prestado no
Regime Público.
https://www.anatel.gov.br/setorregulado/plano-geral-de-metas-de-universalizacao
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
✓ As concessionárias do STFC na modalidade local devem implantar infraestrutura de suporte do STFC nas sedes
dos Municípios, vilas, áreas urbanas isoladas e aglomerados rurais, indicados pela Anatel, que ainda não
disponham dessa infraestrutura:
• no mínimo, 10% das localidades até 31 de dezembro de 2021;
• no mínimo, 25% das localidades até 31 de dezembro de 2022;
• no mínimo, 45% das localidades até 31 de dezembro de 2023; e
• 100% das localidades até 31 de dezembro de 2024.
Prestadores de Serviços
O atendimento ao disposto acima deverá ocorrer por meio da implantação de 
infraestrutura de transporte de fibra óptica, com capacidade mínima de 10Gbps 
(dez gigabits por segundo), do início ao fim do trecho utilizado para 
atendimento do respectivo Município.
https://teletime.com.br/28/01/2021/pgmu-v-preve-troca-de-instalacao-de-telefone-fixo-por-fibra-otica-para-acesso-a-internet/
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
Prestadora de Pequeno Porte (PPP): Grupo detentor de participação de mercado 
nacional inferior a 5% (cinco por cento) em cada mercado de varejo em que atua.
-18,89% -0,68%
0,62% 4,21%
23,28%
91,46%
-40,00%
-20,00%
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
100,00%
Oi Sky/AT&T Telecom Italia Telefônica Telecom
Amfricas
PPPs
Capturas das adições entre Jan/2018 e Jan/2019
Capturas das adições entre Jan/2018 e Jan/2019
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
Quais as formas de se prestar SCM atualmente?
Existem, atualmente, duas maneiras de ser um prestador de SCM:
✓ Dispensados de Autorização: Prestadores que possuem menos de 5 (cinco) mil usuários e que se
valem de acessos cabeados ou por radiação restrita. Esses precisam realizar uma comunicação
prévia junto à Anatel, devendo manter as informações cadastradas atualizadas anualmente;
✓ Autorizado: Prestadores que utilizem radiofrequências licenciadas (radiofrequências que não se
enquadrem como radiação restrita) ou aqueles que, com qualquer número de usuários,
obtenham a outorga da Anatel, a qual é mandatória para os prestadores com mais de 5.000
acessos em serviço.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
Quais os ganhos decorrentes da Dispensa de Autorização às prestadoras com menos de 5 mil 
usuários que se valem de acessos cabeados ou por radiação restrita?
As alterações normativas recentemente aprovadas têm o condão de reduzir a prestação
clandestina ou irregular de serviços de telecomunicações, possibilitando que empresas hoje à
margem da regulamentação tornem-se efetivas prestadoras de serviços.
Em particular, trata-se de medidas que facilitarão que prestadoras de porte muito reduzido
ofereçam serviços de telecomunicações a usuários que muitas vezes não são atendidos por outras
prestadoras, ao mesmo tempo contribuindo para a ampliação da justa competição, para o estímulo
a investimentos em qualidade como diferencial e para a massificação de serviços de
telecomunicações.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
Quem está dispensado do licenciamento das estações de telecomunicações?
Fica dispensado o licenciamento de todas as estações de telecomunicações das redes de suporte
que utilizarem exclusivamente equipamentos de radiocomunicação de radiação restrita e/ou meios
confinados, independente do serviço e da quantidade de usuários.
O cadastramento dos dados das supracitadas estações será necessário, nos moldes a serem
definidos pela Agência.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
O registro no sistema eletrônico da Agência é suficiente para garantir o acesso dos prestadores 
Dispensados de Autorização à infraestrutura das concessionárias de energia?
Sim. O registro no sistema eletrônico da Agência é suficiente para garantir o acesso dos prestadores
Dispensados de Autorização à infraestrutura das concessionárias de energia, nos termos do art. 2°
da Resolução Conjunta ANATEL/ANEEL/ANP n° 01/99 que estabelece que têm direito ao
compartilhamento“prestadores de serviços de telecomunicações de interesse coletivo”.
O fato de existir a dispensa da outorga de autorização para a prestação do SCM não significa que as
entidades não sejam prestadoras de serviço de telecomunicações. Isso fica claro quando da leitura
da redação do novo artigo 10-A do Regulamento do SCM, que define os requisitos para a prestação
do SCM sem a necessidade de obtenção de uma Autorização.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
A Dispensa de Autorização exime o Dispensado de Autorização das demais obrigações, requisitos e 
deveres estabelecidos na legislação e regulamentação?
Não. Conforme define o §4° do novo artigo 10-A do Regulamento do Serviço de Comunicação
Multimídia, a dispensa de autorização não exime a prestadora da obrigatoriedade de atendimento
das demais condições, requisitos e deveres estabelecidos na legislação e na regulamentação.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
A possibilidade de prestação do SCM por Micro Empreendedor Individual – MEI e Classificação 
Nacional de Atividades Econômicas – CNAE estão mantidas?
As regras relativas ao Micro Empreendedor Individual – MEI e à Classificação Nacional de
Atividades Econômicas – CNAE se mantêm.
O Microempreendedor Individual – MEI não pode ser prestador de serviços de telecomunicações
de interesse coletivo, tendo em vista a inexistência de atividades de telecomunicações no rol
constante do Anexo XIII da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011.
Já em relação à Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, são permitidas as
seguintes atividades:
• 6190-6/99 - Outras atividades de telecomunicações não especificadas anteriormente.
• 6110-8/03 - Serviços de comunicação multimídia – SCM.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
Os Dispensados de Autorização para prestação do Serviço devem recolher o FUST?
Sim. Nos termos do art. 6º, inciso IV, da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, constitui receita do
Fust a contribuição de um por cento sobre a receita operacional bruta, decorrente de prestação de
serviços de telecomunicações nos regimes público e privado, excluindo-se o ICMS, o PIS e a Cofins.
Dessa forma, todos os prestadores de SCM, inclusive os Dispensados de Autorização para prestação
do Serviço, devem recolher a supracitada contribuição.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
Os Dispensados de Autorização também estão suscetíveis à fiscalização da Anatel?
Sim. A fiscalização da Anatel continuará responsável pela verificação da regularidade da prestação
do SCM, tanto para os Dispensados de Autorização quanto para os Autorizados, devendo, portanto,
o prestador cumprir com as determinações legais e regulamentares aplicáveis, conforme o caso.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
Profa. Sarah Mesquita e Prof. Wally Mendonça
Prestadores de Serviços
(PPP)
A Dispensa de Autorização exime a prestadora da necessidade de Responsável Técnico, registro no 
CREA e Anotação de Responsabilidade Técnica – ART?
Não. Como a Dispensa da Autorização não exime a prestadora da obrigatoriedade de atendimento
das condições, requisitos e deveres estabelecidos na legislação e na regulamentação, permanecerá
a necessidade de registro e quitação da empresa perante o CREA, conforme legislação e
regulamentação própria do CONFEA (Lei nº 5.194, de 24 de dezembro 1966). No mesmo sentido,
será necessária a manutenção de um Responsável Técnico e Anotação de Responsabilidade Técnica
– ART, para cumprimento da referida norma.
Última atualização em 29 de Outubro de 2018
https://www.anatel.gov.br/setorregulado/perguntas-frequentes?catid=11

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