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TRABALHO PIM 5 UNIP Projeto de um Sistema de reserva de equipamentos audiovisuais

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar
Curso Superior de Tecnologia 
NOME – RA 
Projeto Integrado Multidisciplinar V:
Projeto de um Sistema de reserva de equipamentos audiovisuais.
Mogi das Cruzes
2021
2
NOME – RA 
Projeto Integrado Multidisciplinar V:
Projeto de um Sistema de reserva de equipamentos audiovisuais.
Projeto Integrado Multidisciplinar V para obtenção do título de graduação em Análise e desenvolvimento de sistemas apresentado à Universidade Paulista – UNIP EaD.
 
Mogi das Cruzes
	2021	
RESUMO
A informatização dos processos de gerenciamento dos equipamentos tem sido cada vez mais necessários nas instituições, pois otimiza o controle de utilização deles. Os professores que antes utilizavam apenas giz, lousa e livros para ministrar aulas aos seus alunos tem perdido espaço para novas tecnologias, como equipamentos de informática e vídeo. Essas inovações têm demandado um sistema para a reserva de empréstimo dos equipamentos e recursos audiovisuais, com o propósito de agilizar e controlar o empréstimo dos equipamentos de apoio aos usuários (professores e dos demais colaboradores).
Situação essa constatada no Colégio Vencer Sempre que, por meio de um pedido antecipado dos colaboradores, professores e coordenadores da instituição, disponibiliza equipamentos de informática e vídeo como ferramentas de apoio para aulas e palestras.
A concepção deste trabalho em forma de projeto visa à integração dos conceitos de todas as disciplinas cursadas nesse bimestre (Economia e Mercado, Engenharia de Software II, Projeto de Interface com o Usuário e Programação Orientada a Objetos I), para o desenvolvimento do projeto de um sistema para reservas de equipamentos audiovisuais, que será composto por viabilidade econômica, requisitos, prototipação, política de qualidade, planejamento de testes e demais assuntos para a sua implantação.
O assunto é de extrema importância para a atividade a ser exercida, a sua relevância e resultados serão apresentados ao longo deste documento. 
Palavras-chave: Informatização. Software. Interface.	
ABSTRACT
Computerization of equipment management processes has been increasingly used in institutions, as it optimizes the control of their use. Teachers who previously used only chalk, blackboard and books to teach classes to their students have lost space for new technologies, such as computer and video equipment. These innovations have demanded a system for a loan reserve of equipment and audiovisual resources, with the purpose of streamlining and controlling the loan of equipment to support users (teachers and other employees).
This situation was verified at school Vencer Sempre, through an advance request from employees, teachers and coordinators of the institution, it provides computer and video equipment as support tools for classes and lectures.
The conception of this work in the form of a project aims at integrating the concepts of all disciplines taken in this two-month period (Economics and Market, Software Engineering II, User Interface Design and Object Oriented Programming I), for the development of the project. a system for reserves of audiovisual equipment, which will consist of economic feasibility, requirements, prototyping, quality policy, test planning and other matters for its implementation.
The subject is extremely important for the activity to be carried out, its relevance and results will be presented throughout this document.
Keywords: Computerization. Software. Interface.
	SUMÁRIO	
1 INTRODUÇÃO	5
1.1 Viabilidade econômica.	5
1.2 Agente econômico	6
1.3 Requisitos	6
1.4 Prototipagem	7
1.5 Requisitos de Interface	8
1.6 Testes	9
1.7 Qualidade de Software	9
2 DESENVOLVIMENTO	10
2.1 Metodologia de desenvolvimento	10
2.2 Qualidade nos processos	11
2.3 Requisitos	14
2.4 Especificação de interface	14
2.5 Cenário e roteiro de testes	15
2.6 Funcionamento interface e prototipagem	16
2.7 Objetos, Classes, Herança e Poliforfismo	20
CONCLUSÃO	21
REFERÊNCIAS	23
1 INTRODUÇÃO 
O ser humano foi sempre um dos seres que caminhou sua vida para imensos desafios e descobertas. Um desses grandes desafios foram os sistemas de software, que ganhou força na crise do software em 1970, termo utilizado devido ao rápido crescimento da demanda por sistemas, problemas a serem resolvidos com um alto nível de complexidade e da ausência de técnicas estabelecidas para o desenvolvimento de sistemas que funcionassem corretamente ou aptos a serem validados.
A informatização dos processos de uma instituição, que passa a utilizar um sistema (software), agiliza suas atividades, agrega valor, aumenta a competitividade e gerência efetivamente suas operações, porém para a introdução dessa inovação é necessário verificar os requisitos do projeto, viabilidade, prazos e investimentos inicial.
A elaboração de um protótipo de alta fidelidade das telas da interface pode auxiliar na elaboração da estrutura de programação e impactar na decisão do usuário de aceitar o produto.
O desenvolvimento de um software tem agregado muitas facilidades nas atividades das organizações, porém a sua implementação tem que ser baseada em políticas de qualidade e planejamento de testes, onde será entregue um produto que satisfaça às expectativas do cliente, dentro daquilo que foi acordado inicialmente.
1.1 Viabilidade econômica.
Para o José Roberto Marques da IBC, que publicou em seu website em 2018, “O estudo de viabilidade econômica consiste em avaliar se determinado projeto é realizável ou não. É uma ferramenta capaz de fornecer informações a respeito da sua rentabilidade e qual o seu impacto na empresa, onde seu objetivo é prever ou antecipar os cenários otimistas e pessimistas de um plano”. (MARQUES, 2018)
No estudo realizado por Tiago Augusto Cesarin sobre a viabilidade econômica de implantação do software MRP em uma microempresa moveleira, conclui-se que não seria viável a implantação do sistema na microempresa devido ao seu alto custo, possuía também valor calculado por usuário, pagamento de uma licença anual, melhoria na configuração dos computadores da empresa, o software não otimizava os custos de aquisição de material e seria necessário algumas adaptações nas funções do software.
1.2 Agente econômico 
Tiago Reis que publicou um artigo em 2020 comenta que “um agente econômico pode ser aquele responsável pela oferta, pela demanda, ou, até mesmo, alguma entidade reguladora da mesma economia. O certo é que cada participante do sistema econômico tenha sua própria função e participação, para que, em conjunto, a economia funcione.” (REIS, 2020)
Nesse mercado de procura e demanda há 3 principais agentes econômicos;
• Famílias - São todos indivíduos consumidores de uma economia, eles adquirem os diversos serviços e bens ofertados.
• Firmas - eles produzem e viabilizam a comercialização dos bens e serviços na economia (Instituições privadas)
• Governo – são todas as organizações e entidades que, diretamente ou indiretamente, atuam em conjunto ou são controladas pelo Estado (Instituições públicas).
1.3 Requisitos
Análise e documentação do projeto gera a especificação do Sistema realizada pelos desenvolvedores. Uns dos pontos a serão estabelecidos na especificação são os requisitos funcionais, não-funcionais e de negócios. 
• Requisitos funcionais (o que o sistema deve fazer) - são descrições das tarefas que o sistema deve realizar, como o sistema deve reagir com a entrada de dados e como ele deve se comportar em determinadas situações. 
• Requisitos não-funcionais (descreve as características de qualidade) - são requisitos que não estão diretamente envolvidos com os serviços específicos prestados pelo sistema aos seus usuários.
• Regras de Negócio descrevem as necessidades do ponto de vista da organização e das suas normas. São premissas e restrições aplicadas a uma operação comercial de uma organização.
Para Eduardo, da rede requisitos que publicou em seu website, “durante o processode produção de requisitos (elicitar, analisar, documentar e validar), deve identificar, 
definir e descrever os Requisitos de Software de forma a permitir que o desenvolvedor utilize uma linguagem de programação para traduzir tais requisitos em código de 
computador.”. Em seu artigo ele apresenta um método de Integração de Requisitos Orientado ao Negócio, no qual a distribuição dos requisitos pode ser verificada na figura 1.
Figura 1: Tipos de requisitos de Software.
Fonte: http://rederequisitos.com.br/quais-os-tipos-de-requisitos-de-software-sabe-diferenca-entre-eles/
1.4 Prototipagem 
Para Aline Marinho “A prototipação serve para validar todas as ideias antes da etapa de desenvolvimento do projeto, para assim evitar erros maiores (e mais caros) no futuro.”
É um primeiro esboço do projeto, pode ser de baixa ou alta fidelidade, seu objetivo é validar as funções e requisitos do desenvolvimento, alinhando as expectativas do cliente com as necessidades do produto final.
Na figura 2 está um protótipo de alta fidelidade.
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Interfaces-do-prototipo-de-alta-fidelidade-Apresentacao -de-oito-das-16-telas-do_fig3_316349890
1.5 Requisitos de Interface
Damas Pereira Urzêda da Universidade Federal de Goiás realizou uma especificação de requisitos do software para o sistema de Monitoramento de Pacientes de UTI, 2010.
O software dela seria acessado de qualquer sistema operacional que tenha um navegador, pois usa uma interface web, seria necessário que o usuário esteja conectado à rede do hospital. Sua interface inicial teria o campo de login para o usuário. Ao entrar no sistema, a página principal terá a área de cadastro de paciente no topo, mais abaixo um campo para busca de pacientes já hospitalizados e o restante mostra o monitoramento da UTI, haveria uma classificação dos pacientes por prioridade.         
    Cada paciente possui uma página com seus dados sendo monitorados em tempo real. Em caso de emergência, o sistema avisaria o usuário instantaneamente.
A interface de hardware seria composta por um servidor central e várias estações clientes. 
Para a interface de software haveria as três instâncias do sistema, sendo um servidor dedicado para cada execução.
1.6 Testes
“A fases de teste é um aspecto importante do ciclo de vida de desenvolvimento de software. É basicamente o ato de testar o software recentemente desenvolvido, antes da sua utilização efetiva pelo usuário”. (HIROKI, 2014)
O objetivo da realização dos testes no programa é para verificar se suas funções estão funcionando corretamente e estabelece uma confiança de que um programa faz o que é suposto a fazer.
1.7 Qualidade de Software 
A qualidade de software pode ser definida como o nível de conformidade de um sistema, componente ou processo com os requisitos previamente definidos e que atendem as necessidades e expectativas de clientes ou usuários. O desenvolvimento do software deve seguir regras, normas ou padrões. 
	A fácil manutenção do software e estrutura bem definida também tem relação com a qualidade do sistema desenvolvido. 
“Conceituar qualidade de fato é uma tarefa complexa, mas ela pode ser vista como um método gerencial que através de procedimentos disseminados por toda a organização, busca garantir um produto final que satisfaça às expectativas do cliente, dentro daquilo que foi acordado inicialmente.” (LENILDO,2010)
Qualidade é competitividade, clientes estão buscando cada vez mais essa caracteriza nos negócios e impactam diretamente na sobrevivência da empresa, pois desperta confiança nos processos da empresa. Há alguns órgãos que certificam os processos dentro dos parâmetros de qualidade.
As principais normas nacionais e internacionais que abrange software são:
NBR9126, NBR13596, ISO 14598, ISO 12119, ISO 12207, NBR ISO 9001, NBR ISO 9000-3, NBR ISO 10011, ISO 15504, CMMI E ISO25000 SQuaRE.
O assunto sobre qualidade de software é muito extenso, pois abrange todas as etapas do software, desde o seu início no ciclo de vida até a manutenção após implantação.
2 DESENVOLVIMENTO
Para o desafio de desenvolver um projeto de um sistema de reservas dos equipamentos audiovisuais fornecidos para professores, palestrantes e colaboradores do colégio Vencer Sempre, será utilizado uma micro-empresa. O investimento inicial será baixo, pois é uma empresa de baixo porte, sendo necessário apenas o computador do desenvolvedor e o código fonte será elaborado no .Net Framework da Microsoft, que será gratuito devido ao porte da empresa.
	Como a empresa está em seu início de funcionamento, o projeto será cedido gratuitamente para o colégio, levando assim confiança ao mercado e experiência para a nova empresa.
	O desenvolvimento de software, assim como a sua comercialização, possui diversos agentes econômicos:
• Família – Desenvolvimento para atividades diárias e caseiras; 
• Firmas (Instituições privadas) – Que necessitam de cada vez mais do ambiente computacional e robotização dos seus processos.
• Governo (Instituições públicas). – Que necessitam de acesso mais informatizados das suas atividades.
A viabilidade econômica do projeto será desnecessária, pois será considerado como um trabalho social, valorizando a empresa, não havendo cobrança aos usuários do sistema e por se tratar de uma instituição educacional subentende-se que eles já possuem uma rede de computadores, sendo necessário somente uma configuração deles.
2.1 Metodologia de desenvolvimento
	Para o desenvolvimento do software irá ser utilizado a metodologia de Processo Unificado (PU) devido ser uma metodologia baseada na simplicidade.
	O desenvolvimento do software pode ser visualizado facilmente, conforme figura 3.
Figura 3: Visualização para acompanhamento do desenvolvimento do sistema
Prazos
Concepção (Início) – 2 dias; Elaboração Nº1 – 3 dias; Elaboração Nº2 – 3 dias; Construção Nº1 – 7 dias; Construção Nº2 – 7 dias; Construção Nº3 – 7 dias; Transição Nº 1 – 2 dias; Transição Nº 2 - 2 dias.
O prazo para colocar o software em produção será de 33 dias úteis.
2.2 Qualidade nos processos
	Para uma melhor aceitação da empresa no mercado e aceitação dos produtos pelos consumidores, garantindo assim a sua satisfação a empresa pretende aderir modelos de qualidade reconhecidos e praticados pelo mercado de Tecnologia da Informação.
	O auxílio de uma empresa de consultoria facilitaria a obtenção dessas certificações, pois orientaria os colaboradores dentro das normas e exigências avaliadas.
Com o resultado da preocupação com a qualidade do que é produzido, as manutenções preventivas e evoluções do sistema tornamse mais simples e rápidas, gerando a satisfação a todos os colaboradores envolvidos no processo.
A empresa também irá contar com um setor para o controle de qualidade dos produtos finalizado, proporcionando tranquilidade a gestão.
	Será realizado campanhas e palestras sobre a qualidade, também serão utilizados banner e displays conforme figura 4 para a conscientização da equipe.
Figura 4: banner para conscientização da equipe 
O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) baseado na norma ISO9000 proporcionara abertura de novos mercados, maior conformidade e atendimento às exigências dos clientes, maior integração entre os setores da organização, melhores condições para acompanhar, controlar os processos e diminuição dos custos de desenvolvimento
O seu valor de investimento o fica numa faixa de US$ 6.500,00 a US$ 30.000,00.
ISO 9126
Outra certificação almejada pela empresa é a ISO/IEC 9126 que possui características de qualidade do produto de software.
Os softwares produzidos satisfazem as necessidades dos clientes com boa funcionalidade, possui uma confiabilidade reagindo muito bem a falhas, sua usabilidade é simples e baseada em objetos reais, eles são eficientes com ótimo 
tempo de resposta, sua estrutura é bem escrita para fácil manutenibilidade e é possível migrar para outros ambientes. 
Norma ISO/IEC 12207
 	Por se tratar de uma empresa nova e com projetos simples de serem realizados à aquisiçãoda certificação da ISO 12207, que trata do ciclo de vida do software, ficaria para um outro momento. Porém é uma certificação importante para as empresas de tecnologia da informação.
ISO/IEC 14598 
Mesmo com recursos finitos a empresa almeja manter a avaliação de produto de software de acordo com a ISO 14598, no qual é um complemento da ISO 9126. 
ISO/IEC 25000 
Como a ISO/IEC 25000, SQuaRE (Software Product Quality Requirements and Evaluation), é uma junção da ISO/IEC 9126 e ISO/IEC 14598 com algumas atualizações será conquistada a medida que a empresa adquira estabilidade para o investimento e assim possibilitar a descontinuação dá ISO 9126 e 14598.
Modelos de qualidade para avaliação de processo de software
	O modelo de qualidade para a avaliação de processo MPS.BR (Melhoria de Processos do Software Brasileiro) se mostrou o mais interessante para o objetivo de evoluir e atingir graus de maturidade cada vez mais elevados em comparação ao ISO/IEC 15504 (modelo Spice) e CMMI (Capability Maturity Model Integration), pois é voltado para a realidade brasileira. Em uma oportunidade de expandir o comércio para outros países é interessante migrar para o CMMI.
Os níveis de maturidade são;
• Nível A: otimizado. 
• Nível B: gerenciado quantitativamente. 
• Nível C: definido. 
• Nível D: largamente definido. 
• Nível E: parcialmente definido. 
• Nível F: gerenciado. 
• Nível G: parcialmente gerenciado.
Como a empresa possui;
Desenvolvimento de requisitos, projeto e construção do produto, integração do produto, verificação, validação, definição do processo organizacional, avaliação e 
melhoria do processo organizacional, gerência para reutilização, gerência de recursos humanos, garantia da qualidade, gerência da configuração, medição, aquisição, gerência de portfólio, gerência de projetos e gerência de requisitos a empresa se encaixa no nível D.
Como a empresa irá trabalhar com a norma MPS.br facilitará a maturidade para o nível C.
2.3 Requisitos
Requisitos Funcionais
RF01 O sistema deve validar o acesso.
RF02 O sistema deve cadastrar equipamentos.
RF03 O sistema deve realizar reservas.
RF04 O sistema deve visualizar reservas executadas.
RF05 O sistema deve cadastrar avarias nos equipamentos.
RF06 O sistema deve avisar a infraestrutura sobre a avaria.
RF07 O sistema deve consultar avarias cadastradas.
Requisitos não funcionais
RNF001 O sistema deve ser implementado em linguagem C#.
RNF002 O sistema não deve demorar mais de 10 segundos para acesso.
RNF003 O sistema deve enviar e-mail para o responsável da infraestrutura.
Requisitos de negócios
RN001 Quando login e senha validade, deve permitir acesso ao sistema.
RN002 Quando o usuário confirmar reserva, deve armazenar em visão geral.
RN003 Quando o usuário cadastrar o equipamento, deve constar na lista de equipamento.
RN004 Quando pesquisar em visão geral, deve informar equipamentos reservados. 
RN005 Quando cadastro uma avaria, deve informar o responsável da infraestrutura por email.
2.4 Especificação de interface
A especificação de interface pode ser visualizada na figura 5.
Figura 5: Especificação de Interfacex
Na figura 6 está a especificação de mensagem exibida
Figura 6: Especificação de mensagem exibida
2.5 Cenário e roteiro de testes 
Para testar o software será executado um processo do sistema com a intenção de encontrar defeitos, no qual dependerá da validação do responsável.
Para o cenário de testes será analisada a situação de entrada da informação com a saída esperado pelo o usuário, no qual os seguintes casos de testes devem ser identificados:
• Acesso do usuário com sucesso; 
• Cadastro novos equipamentos com sucesso; 
• Reservar equipamento com sucesso; 
• Buscar equipamentos reservados com sucesso; 
• Informar equipamentos avariados com sucesso; 
Na figura 7 está uma descrição detalhada do passo a passo para a execução do sistema.
Figura 7: Roteiro de testes
2.6 Funcionamento interface e prototipagem
O software será instalado em uma máquina dedicada (Desktop) para o controle dos equipamentos, sistema operacional Windows, versão mais recente, que pode estar instalado em um local de fácil acesso (portaria, secretaria, biblioteca...). Sua interface gráfica será black (escura) para proporcionar conforto ao usuário. Seu código fonte será em C# e deve possuir um banco de dados para registrar reservas e equipamentos com defeito.
A interface inicial terá o campo de login para o usuário, conforme figura 8. Ao entrar no sistema, a página principal terá 4 campos na parte superior esquerda, conforme figura 9, contendo: 
- Cadastro de novos equipamentos; 
- Reserva de equipamentos;
- Visão Geral das reservas;
- Registro de equipamentos avariados (Informes).
Figura 8: tela de login
Nesta tela o solicitante da reserva deve informar usuário e senha para acesso para validar o acesso.
Figura 9: tela inicial 
Selecionando o campo “Cadastro de equipamento” a tela de cadastro será conforme figura 10.
Figura 10: Tela de cadastro de equipamentos
Na figura 11 está a representação da tela para reserva de equipamento, no qual o usuário deve informar qual equipamento quer reservar, a data da reserva e clicar em reservar.
Figura 11: Tela de reservar equipamento
Para a consulta sobre os equipamentos reservados, o usuário deve selecionar uma data para consulta e clicar.
A tela da visão geral de reserva pode ser verificada na figura 12.
Figura 12: Visão geral de reserva dos equipamentos
Para a cadastrar um equipamento com defeito o usuário deve selecionar a data e o equipamento.
A tela de cadastro dos equipamentos com defeito pode ser verificada na figura 13.
Figura 13: Tela de equipamentos com defeito
2.7 Objetos, Classes, Herança e Poliforfismo
Foi identificado quais itens eram classes, objetos, herança e poliforfismo, no qual está descrito abaixo:
Objeto: DVD, Notebook, multimidia...
Classes: Usuario e Equipamento, no qual estão associados um ao outro;
Subclasses: Reserva, Consultar e RegistrarAvaria;
Herança: Reserva herda atributos Consultar;
Poliforfismo – sobrecarga: Do método cadastrar em equipamento e RegistrarAvaria.
Na figura 14 está o diagrama de classes.
Figura 14: Diagrama de classes para o sistema
CONCLUSÃO
Na análise de viabilidade econômica o sistema se mostrou viável para a sua implantação, levando benefícios para a empresa, sem alterar a estrutura já existente com um baixo custo. 
Em pesquisa, a área de tecnologia da informação pode disponibilizar serviços e produtos para seus clientes, evidenciando uma vasta área de atuação.
	O desenvolvimento de software deve respeitar normas e padrões de qualidade para um aumento da produtividade, redução de defeitos no produto, aumento da confiabilidade do produto, menos retrabalho, menos horas extras de trabalho e maior satisfação dos clientes. Uma empresa não se destacará neste mercado a menos que produza itens de boa qualidade e que seus clientes percebam isso nos seus produtos e serviços.
	A utilização do modelo de qualidade de processo MPS.BR auxilia as organizações a compreenderem todos os componentes envolvidos no desenvolvimento e na aquisição do software, executando projetos de forma mais eficiente. Em análise realizada, o processo da empresa se mostrou madura o bastante, mesmo com pouco tempo no mercado. 
A utilização da ISO 9146 e da ISO/IEC 14598 se mostraram interessante para o processo de desenvolvimento e continuidade do software, porém a ISO/IEC 25000 é mais vantajosa, pois é uma junção das ISOs e com algumas atualizações.
Outro ponto essencial indicado pelas normas de qualidade, são os testes do processo de desenvolvimento e devem ser aplicados nas várias fases do ciclo de vida do software. Atualmente, a preocupação com a qualidade deixou de ser um diferencial competitivo e começou a ser um pré-requisito básico para participação no mercado, o conceito de qualidade se revela um pouco mais complexa quando analisada com maior atenção.
Um item que ficou evidente para o desenvolvimento de software é que o desenvolvedor deve possuir um perfil adequado, ele precisa maisdo que apenas a capacidade de desenhar fluxogramas e outros diagramas técnicos.
Quanto ao levantamento de requisitos, não existe uma técnica padrão para o processo, para alcançar um levantamento de requisitos mais preciso é importante o conhecimento de diversas técnicas para saber que técnica de levantamento aplicar em cada situação.
Outro ponto relevante do projeto, foi a prototipação que serviu para validar todas as ideias antes da etapa de desenvolvimento do projeto evitando erros maiores e mais caros e possibilitou uma primeira interação do sistema com o cliente.
Podemos também destacar a metodologia de programação orientada a objetos para o desenvolvimento de software, que em comparação com a forma estruturada, se mostrou mais organizada facilitando a programação de alto nível, ela possui melhor conexão ao banco de dados, extensível (fácil evolução das aplicações), confiável (alterando uma parte a outra permanece sem alterações, oportuno e manutenível. Outro ponto foi a possibilidade de reutilizar códigos.
O diagrama de classes possibilitou a visualização da estrutura do software e a interações de uma componente com a outra.
Foi especificado a utilização da linguagem C# para o desenvolvimento do código fonte, porém para trabalhos futuros podemos verificar a viabilidade da plataforma Outsystems para o desenvolvimento desse tipo de sistema.
Ficou nítido a necessidade dos conhecimentos adquiridos nas matérias envolvidas para a realização desse Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM V).
	
REFERÊNCIAS
 URZÊDA, Damas Pereira Neto. Requisitos de interface (Especificação de requisitos do software Sistema de Monitoramento de Pacientes de UTI). Escola de Engenharia Elétrica e de Computação, Goiás, 2010. Disponível em: <https://sites.google.com/
site/damasneto/requisitos-de-interface>. Acesso em: 23 de Mar. de 2021. 
HIROKI, Débora Tieme. Mapeamento dos processos de softwares das empresas do APL de TI, Londrina, 2014. Disponível em: <http://www.uel.br/cce/dc/wp-content/uploads/VersaoPreliminarTCC-DeboraHiroki.pdf>. Acesso em: 23 de Mar. de 2021. 
REIS, Tiago. Agentes econômicos: quais são e como eles atuam na economia?, São Paulo, 2020. Disponível em: <https://www.suno.com.br/artigos/agentes-economicos
/#:~:text=Os%20agentes%20econ%C3%B4micos%20s%C3%A3o%20pessoas,fazem%20o%20sistema%20econ%C3%B4mico%20funcionar.&text=Por%20isso%2C%20um%20agente%20econ%C3%B4mico,entidade%20reguladora%20da%20mesma%20economia.> Acesso em: 23 de Mar. de 2021. 
MARQUES, José Roberto. Aprenda como elaborar um estudo de viabilidade econômica de projetos. IBC, 2018. Disponível em: <https://www.ibccoaching.com
.br/portal/aprenda-como-elaborar-um-estudo-de-viabilidade-economica-de-projetos
/#:~:text=No%20estudo%20de%20viabilidade%20econ%C3%B4mica,de%20atua%C3%A7%C3%A3o%2C%20capital%20de%20giro>. Acesso em: 23 de Mar. de 2021. 
CESARIN, Tiago Augusto. Estudo da viabilidade econômica de implantação do software MRP I em uma microempresa, 2010. Disponível em: <http://www.inicepg
.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/RE_0205_0739_01.pdf>.Acesso em: 23 de Mar. de 2021. 
MARINHO, Aline. A importancia da prototipação no processo de criação de um site ou aplicativo, 2018. Disponível em: <https://medium.com/flowestudio/a-import%C3
%A2ncia-da-prototipa%C3%A7%C3%A3o-no-processo-de-cria%C3%A7%C3%A3o-de-um-site-ou-aplicativo-856c6c9c8c4b>.Acesso em: 23 de Mar. de 2021. 
Interfaces do protótipo de alta fidelidade. Researchgate, 2020. Disponível em: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-3-Interfaces-do-prototipo-de-alta-fidelidade-Apresentacao-de-oito-das-16-telas-do_fig3_316349890. Acesso em: 23 de Mar. de 2021.
LENILDO. Qualidade de Software - Engenharia de Software 29, 2010. 
Disponível em: <https://www.devmedia.com.br/qualidade-de-software-engenharia-de-software-29/18209>. Acesso em: 23 de Mar. de 2021.

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