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Trypanosoma spp. Sarcomastigophora. Reino Protozoa. Filo Euglenozoa Ordem Trypanosomatida. Família Trypanosomatidae. Gênero Trypanosoma. Todos os hemoflagelados pertencem à família Trypanosomatidae e incluem os tripanossomas e leishmânias. Os membros do gênero Trypanosoma são encontrados na corrente sanguínea e nos tecidos dos vertebrados. - São transmitidos por um vetor artrópode, com exceção do T. equiperdum (via sexual). - A maior parte das espécies africanas é transmitida pelas moscas-tsé-tsé. Morfologia - Apresentam corpo arredondado, semelhante a uma folha. - Possuem um único flagelo oriundos de um cinetossoma ou grânulo basal. - Posterior ao cinetossoma há um cinetoplasto esférico ou em formato de bastão em que contém DNA. São heteroxenos Passam pelos estágios de amastigota, promastigota, epimastigota e tripomastigota. Ciclo de vida (Trypanosoma cruzi) - Ciclo de vida no homem Alimentação e defecação pelo barbeiro, depositando o tripomastigota metacíclico invasão por lesão ou mucosas corrente sanguínea invasão celular (macrófagos, células musculares, células epiteliais e neurônios) formação do vacúolo parasitóforo recrutamento de lisossomos passa de triptomastigota para amastigota rompimento do vacúolo multiplicação no citoplasma por fissão binária sucessivas diferenciação em tripomastigotas rompimento da célula hospedeira e liberação no espaço extracelular parasitismo em outras células. - Ciclo de vida no inseto Ingestão dos tripomastigotas sanguíneos no estômago há a diferenciação em epimastigota e esferomastigota (estágio entre amastigota e tripomastigota) ao alcançar o intestino há adesão às células intestinais, isso após ocorrer multiplicação por divisão binária epimastigotas migram até o reto há a diferenciação em tripomastigotas metacíclicas adesão a cutícula se soltam e são eliminados pela urina ou fezes. Trypanosoma vivax São parasitas principalmente intravasculares Tem como hospedeiro definitivo os ruminantes Tem como hospedeiros refratários os cães e suínos Transmitidos por via transplacentária, via mecânica (Stomoxys calcitrans, Haematobia irritans e mutucas) e também por via cíclica (apenas na África, através da mosca-tsé-tsé. Provoca danos reprodutivos – Nagana (febre, anemia, perda muscular e edemas). O diagnóstico é realizado através de exames de sangue, esfregaço sanguíneo, testes sorológicos (hemoglutinação) e PCR. Trypanosoma evansi Tem afinidade pelos tecidos Tem como hospedeiro definitivo principalmente equídeos e bovinos (também há registro de humanos) Capivara e morcegos hematófagos são hospedeiros reservatórios (diferente de refratário). São transmitidos por vias mecânicas (mutucas, morcegos, Stomoxys calcitrans). Provoca o Mal das Cadeiras, sendo os cavalos mais susceptíveis. (febre, letargia, emaciação, edema abdominal ou nas extremidades e alterações hemostáticas.) Trypanosoma equiperdum Tem a habilidade de invadir membranas e mucosas intactas, além de vasos linfáticos. Tem como hospedeiro definitivo os equídeos. Tem como reservatórios os asininos. Normalmente está presente no líquido seminal e mucosas genitais (podem passar para o sangue, porém é um parasita de tecido e uma vez que passa para o sangue são transportados para outras partes do corpo, produzindo placas cutâneas). A via de transmissão é sexual. Cryptosporidium spp. Filo Apicomplexa Ordem Eucoccidiorida Família Cryptosporidiidae Gênero Cryptosporidium Hospedeiros - Peixes - Equinos - Ruminantes - Suínos - Aves - Marsupiais - Roedores - Humanos - Cães - Gatos Formas contaminantes podem ser encontradas em hortaliças, áreas de secreção e água. Complicado de realizar o controle, pois: - Oocistos são liberados esporulados; - Oocistos resistentes ao hipoclorito de sódio; - Oocistos muito pequenos. Parasita cosmopolita. Características da doença: - Diarreia intensa. - Diminuição da absorção de nutrientes pelas células do intestino. - Perda de peso. - Desidratação. - Morte. Ciclo biológico semelhante ao da Eimeria, porém bem mais rápido. Pode ocorrer autoinfecção. Ciclo de vida - Ingestão de oocisto rompimento e liberação dos esporozoitos penetração das células intestinais transformação em trofozoítos esquizogonia formação e rompimento do esquizonte de 1a geração penetração das células epiteliais formação e rompimento do esquizonte de 2a geração diferenciação de alguns merozoítos em micro e macrogametócitos fusão de micro e macrogametócitos por gametogonia (sexuado) zigoto “amadurecimento” do zigoto oocisto liberação do oocisto pela ruptura da célula eliminação pelas fezes ou autoinfecção ingestão... Processo muito rápido (cerca de 72 horas).
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