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Mecanismos de Contração Uterina

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OCITÓCITOS
Aumentam a força, intensidade e frequência das contrações uterinas. 
Ocitocina – produzida no núcleo supraótico e paraventricular, e armazenada na neurohipófise – liberada através da sucção ou da movimentação do bebê na cavidade uterina, através do reflexo de Ferguson. 
Prostaglandinas – mediadores da ação da ocitocina, que age sob ação das prostaglandinas. 
Derivados da Ergometrina – Ergonovina – promove a contração sustentada do útero, causando a morte fetal por hipóxia, o que é diferente da ocitocina e prostaglandina, que promovem a contração do útero, fazendo com que os vasos se colabem, e quando o útero relaxa, o vaso relaxa em seguida, fazendo com que a irrigação sanguínea volte ao normal. É utilizado depois do parto e da saída da placenta, onde em muitos casos há hemorragia, portanto, com o colabamento dos vasos pela Ergonovina, estaremos controlando a hemorragia.
Estrogênio -> aumenta o número de ligações do tipo gap junctions, que fazem com que o útero funcione como um sincício ao final da gestação, fazendo com que a mulher entre em trabalho de parto. 
Progesterona -> relaxa o útero, diminuindo automatismo, frequência, excitabilidade e intensidade da contração.
Ocitocina -> aumenta a força e a frequência das contrações uterinas. É secretada em pulsos de baixa frequência, porém, durante o trabalho de parto a frequência de pulso aumenta.
A gestação dura em torno de 40 semanas, tendo uma fase de quiescência. Na fase de quiescência há uma grande presença da progesterona, relaxina, óxido nítrico, etc… No 4º mês de gestação já começa a fase de ativação uterina, onde pode se observar as primeiras contrações do útero (Contrações de Braxton Hicks – a mulher já começa a se preparar para o trabalho de parto). Na fase II, há o estímulo, onde há a produção de ocitocina, prostaglandinas, CRH (liberador de corticotrofina), etc… No momento do parto há uma exacerbação de todos os mecanismos já citados.
No período pós parto e Pós Secundamento (período após a saída da placenta), ainda há uma grande quantidade de ocitocina, necessária para a involução do útero. A ocitocina também realiza a contração dos ductos acinares, fazendo a ejeção do leite presente nos ácinos. 
AINE’s -> diminuem a produção de prostaglandina -> retardam o trabalho de parto.
A ação básica da ocitocina é o aumento dos níveis de Ca2+ intracelulares, via Calmodulina, fosforilando a cabeça da miosina. A miosina fosforilada, aumenta a contração da musculatura lisa uterina. Por outro lado, a ocitocina aumenta a síntese de prostaglandina PGF-2α, e em conjunto com a fosforilação da miosina, levam a contração uterina. 
· Ocitocina
 Via Nasal (citocinon – facilita a ejeção do leite)
 Infusão em ampola 
 Injeção IV (muito mais rápido)
Estágio de dilatação da Cérvice: Dura cerca de 6 a 8 (multiparas – mulher que já teve vários filhos) ou de 10 a 12 (nulíparas – mulher que nunca teve filhos) do início do parto - completa dilatação da cervice. 
Estágio 2: período de expulsão – 20 min (multíparas) e 50 min (nulíparas).
Estágio 3: período pós secundamento (período em que há o deslocamento da placenta) 15 min – período que mais sangra Ergonovina.
Indicações terapêuticas da Ocitocina:
· Indução do trabalho de parto
· Acelerar o trabalho de parto
· Facilitar a lactação
· Prevenir ou controlar hemorragias pós parto
· Terapia tocolítica
Tem como objetivo o retardamento do trabalho de parto, reduzindo a atividade uterina. 
 Adrenérgicos Beta-2
- Ritodrina (específico para beta-2, causando um relaxamento do útero)
- Salbutamol
- Terbutalina
- Oxiprenalina
 Atosibana 
Antagonista de ocitocina e vasopressina.
 Sulfato de magnésio
Relaxa o útero, pois o Mg2+ compete com o Ca2+, reduzindo as contrações uterinas.
 Nifedipina
Tratamento da pré-eclâmpsia. Antagonista de Canais de Ca2+.
· Prostaglandinas
- Citotec e Misoprostol (VO)
- Dinoprostone (análogo direto da PGE2, sendo um agonista dos receptores de prostaglandina)
Prostaglandinas e fosfolipases são extremamente importantes para a contratilidade do miométrio, além da dilatação do cérvix. 
A prostaglandina não é mais injetada, e sim utilizada em sua forma de gel, que possui a mesma eficácia.
Usos terapêuticos das Prostaglandinas:
· Indução do trabalho de parto a termo (amadurecimento do colo)
· Parto de feto morto retido 
· Tratamento da hemorragia pós parto
Em uma infecção grave todas as citocinas pró-inflamatórias aumentam muito a expressão de COX-2 e Prostaglandinas, levando ao aborto. 
· Análogos da Ergometrina
Ou Ergonovina. 
Tem como objetivo o aumento da contratilidade sustentada, sendo interessante para debelar uma infecção.
Mecanismo de ação: agonista parcial de receptor alfa-1 (contração mantida), dopaminérgico e serotoninérgico.
VI – Hemorragia grave.

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