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Uterolítico e Uterotônico - RESUMO + CASOS CLÍNICOS + QUESTÕES

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1 
Uterolíticos 
Fármacos que são utilizados durante o trabalho 
de parto prematuro. 
Trabalho de parto prematuro: 
 Gravidez pré-termo: 20 a 37 semanas; 
 Contrações frequentes: 1 a cada 5-8min. 
 Dilatação maior que 2cm. 
Normalmente os uterolíticos são utilizados para 
prolongar o parto por 48h. 
Estágios do trabalho de parto: 
1º . Dilatação – leva à dilatação do colo do útero, 
de até 10 cm, por meio de contrações rítmicas 
e dolorosas. 
2º . Período expulsivo – se inicia com a dilatação 
máxima e termina com a expulsão do feto; 
nessa fase ocorrem os puxos maternos. 
3º . Secundamento ou dequitadura – ocorre o 
desprendimento da placenta e membranas. 
4º . Período de Greenberg – ocorre na primeira 
hora pós-parto, objetiva a parada do 
sangramento genital. 
Etiopatogenia do parto prematuro: 
As prostaglandinas (mediadores inflamatórios – 
PGE2, PGF2-alfa) atuam diretamente na musculatura 
lisa uterina, promovendo contração  pode 
causar trabalho de parto prematuro, se em 
excesso a produção de prostaglandinas. 
São fatores que causam aumento da produção 
de prostaglandinas: 
 Processo infeccioso – estimulação 
patógeno; 
 Hemorragia decidual oculta – ativa via do 
ácido araquidônico; 
 Estresse materno e fetal – aumenta o 
cortisol, que leva a aumento de produção 
de prostaglandinas; 
 Distensão 
uterina 
acentuada – 
liberação de 
ocitocina ou 
↓progesterona 
(hormônio que 
mantém a 
gestação); 
Qual o principal fator que estimula a contração 
muscular lisa? 
{No musculo esquelético temos contração 
voluntária, no músculo cardíaco, a contração é 
devido as células autoexcitáveis ou marcapasso}. 
A distensão do músculo liso é o que leva 
contração da musculatura lisa. Inclusive músculo 
uterino. 
O que impede que a distensão da musculatura lisa 
uterina cause contrações e, consequentemente, 
expulsão do feto? 
Durante a gestação, há aumento de produção 
de progesterona, que é responsável a diminuir a 
sensibilidade do músculo liso ao estimulo da 
distensão da parede uterina. 
Uma observação é quanto as gestações de 
gêmeos ou trigêmeos, pois causa grande 
distensão uterina. Na maioria desses casos os 
partos são prematuros. 
Marcadores de parto pré-termo: vaginose bacteriana, 
ultrassonografia do colo e fibronectina fetal 
Tocólise: 
 Intervenção terapêutica para evitar parto 
prematuro. 
 É recomendada na 22ª a 34ª semanas 
gestacional. 
 Possibilitar a realização da corticoterapia 
antenatal. 
 Reduzir risco de complicações: 
o SDR 
o Hemorragia cerebral 
o Enterocolite necrosante e morte neonatal 
 Permite uma eventual transferência da 
gestante para outro serviço hospitalar com 
melhores condições de atendimentos a 
prematuros. 
 
 
2 
Uterolíticos: 
 Fármacos capazes de deprimir ou inibir a 
atividade contrátil do miométrio. 
 Ritodrina e Atosiban. 
 Não há consenso de melhor droga e 
duração de tratamento. 
 Efeitos adversos maternos e fetais. 
 Terapia deve ser acompanhada de 
repouso absoluto. 
Agonistas beta-2-adrenérgicos: 
 Ritodrina, Salbutamol (Aerolin®), Terbutalina, 
Isoxsuprina. 
 
 Receptores β2-adrenérgicos: músculo liso da 
árvore brônquica (broncodilatação), músculo 
liso uterino (relaxa). 
 
 Administração (uso uterolítico): IV (soro 
glicosado) 
 
 Efeitos adversos cardiovasculares (materno e 
feto): 
⤷ Taquicardia 
⤷ Vasodilatação 
⤷ Hipotensão 
⤷ Arritmia 
⤷ Edema pulmonar 
⤷ Retenção hídrica 
 
 Reduzir complicações pulmonares do RN 
(broncodilatadores). 
 
 Efeitos adversos neuromusculares: 
⤷ Estímulo do SNC 
⤷ Agitação 
⤷ Tremores 
⤷ Vasoespasmo cerebral 
 
 Efeitos adversos metabólicos: 
⤷ Hiperglicemia (cuidado no Diabetes 
Mellitus Gestacional – OPTAR POR OUTRO 
GRUPO FARMACOLÓGICO). 
⤷ Libera glucagon 
⤷ Cetoacidose 
⤷ Hipocalemia 
⤷ Edema pulmonar (cuidado ao diluir no soro 
glicosado, pois já há tendência a esse 
edema). 
 
 Cuidados: 
 Realizar ECG materno prévio 
 Monitorização de pulso e pressão arterial 
 Ausculta cardíaca e pulmonar periódicas 
 Monitorização fetal 
 Administração cuidadosa de líquidos 
(máximo 2L em 24h) 
Antagonista do receptor de ocitocina 
 Atosiban 
⤷ Peptídeo sintético 
⤷ Melhor uterolítico. 
⤷ Não tem no SUS – custo alto. 
 
 Administração: IV em bolo (1amp 6,75mg em 
1min, seguido de infusão IV – até 48h) 
 
 Efeitos adversos (mínimos): 
⤷ Palpitações 
⤷ Taquicardia 
⤷ Hipotensão 
⤷ Náuseas 
⤷ Vômitos 
⤷ Cefaleia 
⤷ Hiperglicemia (não eleva tanto quanto 
beta-2-bloqueadores) 
 
Bloqueadores dos canais de cálcio 
 Nifedipina (necessita pesquisas – Qual o melhor 
protocolo e dosagem? Uso tem como base a 
principal molécula envolvida na fisiologia da 
contração de qualquer músculo: cálcio) 
 
 Administração: VO 
 
 Efeitos adversos: 
⤷ Náuseas (diminui atividade muscular lisa do TGI 
– grávidas ainda mais frequente – porém 
período de uso do fármaco é curto); 
⤷ Rubor facial (↓contração músculo liso  
vasodilatação dos vasos sanguíneos da face); 
⤷ Cefaleia (vasodilatação); 
⤷ Tonturas (pouca oxigenação do cérebro  
vasodilatação, ↓fluxo sanguíneo cerebral); 
⤷ Hipotensão arterial grave. 
Outros: 
 Sulfato de magnésio – competem com o 
cálcio. Inibidor da acetilcolinesterase. 
 Inibidores da prostaglandinas – AINEs. 
⤷ Mecanismo de ação: inibição da COX-1 
ou COX-2. 
⤷ Indometacina (Indocid®) – mais utilizado. 
 
 
 
 
Lembrar dos 
efeitos 
adrenérgicos 
no cérebro! 
 
3 
Resumindo... 
Uterolíticos devem ser utilizados para adiar o parto 
por até 48h. 
Não há segurança quanto aos efeitos maternos e 
fetais. 
Adrenérgicos são eficazes 
⤷ Muitos efeitos adversos 
Bloqueadores dos canais de Ca+2 
⤷ Eficazes 
⤷ Dúvida quanto posologia e resultados 
Antagonistas da ocitocina 
⤷ Eficazes 
⤷ Elevado custo 
 
Ocitócicos ou Uterotônicos 
Fármacos que tem ação semelhante à da 
ocitocina no útero. 
Classificação: 
 Ocitocina 
 Derivados semissintéticos do ergot 
 Prostaglandinas 
Ocitocina: 
 Hormônio peptídeo sintetizado no hipotálamo 
e armazenado no neuro-hipófise. 
 Liberação estimulada perifericamente (no 
trabalho de parto, no encaixe do feto na 
cérvice); 
 Estimula a ejeção do leite e as contrações 
uterinas. 
Se a ocitocina é produzida, armazenada e 
liberada durante toda a gestação, por que só age 
no final da gestação, no trabalho de parto? 
Há uma redução na expressão gênica dos 
receptores da ocitocina durante boa parte da 
gestação. Só serão mais expressos e sinalizados na 
superfície celular, no período do terceiro trimestre, 
próximo ao parto. Além disso, as enzimas que 
degradam a ocitocina estarão aumentadas na 
gestação. 
 Ocitocina comercial: 
 Obtida de hipófise bovina e suína. 
 Sintética. 
 
 Farmacocinética: 
 Usos: IV, IM, Inalatória. 
 Baixa ligação a proteínas plasmáticas. 
 Duração da ação: as contrações uterinas 
aumentam paulatinamente durante 15 a 
40min (dose dependente) 
 Biotransformação hepática e renal 
 Eliminação renal 
 
 Ações farmacológicas: 
ÚTERO: 
↑ frequência e intensidade das contrações 
uterinas (principalmente no final da gestação), ↑ 
trabalho parto e puerpério. 
GLÂNDULA MAMÁRIA: 
Efeito ejetoláctio por contração das células 
mioepiteliais que circundam os dutos e alvéolos 
mamários. 
SISTEMA CARDIOVASCULAR: 
Hipotensão arterial resultante do relaxamento da 
musculatura vascular (taquicardia reflexa e ↑ DC); 
Pode haver menor perfusão placentária (CHECAR 
SE HÁ DILATAÇÃO SUFICIENTE, ANTES DE USAR 
OCITOCINA NO PARTO). 
 Usos terapêuticos: 
 Indução do parto; 
 Tratamento da atonia uterina pós-parto; 
 Esvaziamento uterino no aborto; 
 Feto morto retido; 
 Mioconstrição ducto-alveolar. 
 
 Efeitos adversos e toxicidade: 
 Uso prolongado pode causar inércia 
uterina (muitas contrações seguidas 
esgotam a reserva energética muscular); 
 Arritmias cardíacasna mãe e no feto 
(taquicardia reflexa); 
 Perda aumentada de sangue, hematoma 
pélvico; 
 Rotura uterina; 
 Asfixia fetal. 
 
 Contraindicações de uso: 
 Hipersensibilidade ao fármaco; 
 Hipertonia das contrações uterinas; 
 Sofrimento fetal quando a expulsão não é 
eminente. 
 Situações em que está contraindicada o 
parto por via natural. 
 Distensão uterina excessiva ou diminuição 
da resistência do útero à ruptura. 
 Grande multiparidade e presença de 
cicatriz uterina. 
Derivados do Ergot: 
 Derivados semissintéticos do ergot 
 Fungo Claviceps purpurea – pode levar à 
gangrena e perda de membros devido à 
forte redução da circulação do sangue. 
 
 
4 
 Ergometrina 
 
 Mecanismo de ação: 
 Ação direta sobre o miométrio. 
 ↑ intensidade, frequência e duração das 
contrações. 
 Estimula receptores alfa-adrenérgicos 
(receptores α1-adrenérgicos no útero: 
contração). 
 
 Farmacocinética: 
 Boa absorção (VO, IM, IV) 
 Bem distribuídos; 
 Biotransformação hepática; 
 Excreção renal. 
 
 Apresentação: 0,2mg VO; 0,2mg/mL IM ou IV. 
 
 Contraindicações: 
 Não devem ser usados em portadores de 
certos tipos de infecção e em doenças 
vasculares, por causa do vasoespasmo 
que provoca. 
 Doença hepática ou renal. 
 
 Uso terapêutico em obstetrícia: 
 Após o parto; 
 Na prevenção de hemorragias do terceiro 
e quarto período (após parto e liberação 
da placenta); 
 No abortamento incompleto. 
 
 Interferências: 
 Elevação da pressão sanguínea (potente 
vasoconstrictor); 
 Diminuição da concentração sérica de 
prolactina (compromete a amamentação 
no pós-parto); 
 Diminuição inicial do DC (aumento do 
tônus vagal) 
 Depressão direta do miocárdio 
 Vômitos (ativação receptor de dopamina 
D2). 
 
Misoprostol (Cytotec®) 
 Análogo sintético da prostaglandina E1. 
 Usado como protetor de mucosa gástrica 
(fazem uso no aborto clandestino). 
 
 Uso: 3º estágio – tratamento de hemorragias 
graves. 
 
 Pode causar hiperestimulação uterina. 
 
 Apresentação: comprimidos (25, 100, 200mcg) 
 
 Administração: VO, sublingual, retal ou 
vaginal. 
 
 Efeitos adversos: diarreia, náusea e vômitos. 
Seu uso não é amplo. 
 
 
Hemorragia pós-parto (HPP) 
 
Resumindo... 
 A ocitocina é o uterotônico de escolha para a 
prevenção e o tratamento da atonia uterina 
após o parto (para que possa ter a involução 
uterina, volta do útero ao tamanho normal) 
mas requer armazenamento a frio. 
 
 A carbetocina estável ao calor e não inferior à 
ocitocina para a prevenção de sangramentos 
≽ 500 mL. 
 
 Associação de ergometrina, ocitocina e 
carbetocina, e a associação de misoprostol e 
ocitocina forma mais eficazes para prevenir o 
sangramento pós-parto, do que a ocitocina 
utilizada atualmente. 
 
 Associação de ergometrina e ocitocina foi 
mais eficaz na prevenção do sangramento 
pós-parto (≽1.000mL) do que a ocitocina. 
(Recomendações 22º Congresso Mundial de 
Ginecologia e Obstetrícia – OMS). 
 
 
5 
 Você é chamado para ver uma mulher G3P3 
de 24 anos de idade que aproximadamente 1 
hora atrás passou por um parto normal de uma 
criança de 3,6 kg. O enfermeiro está 
preocupado, pois a paciente continua a 
sangrar mais do que seria esperado, e seu 
fundo uterino não parece firme. Um breve 
histórico fornecido pelo enfermeiro revela que 
a paciente necessitou de ocitocina por via IV 
para ajudar no trabalho de parto, mas teve 
um trabalho de parto e parto não 
complicados. Sua placenta saiu 
espontaneamente e íntegra. Ela não tem 
nenhuma história médica significativa. O 
exame da paciente revela que ela encontra-
se confortável e cooperativa, mas está 
levemente taquicárdica. Seu fundo uterino é 
pantanoso e indolor à palpação. O exame 
vaginal não mostra lacerações cervicais ou 
vaginais, mas existe fluxo constante de sangue 
a partir do colo ainda dilatado. Você conclui 
um diagnóstico de hemorragia pós-parto 
secundária à atonia uterina e solicita injeção 
intramuscular (IM) imediata de 
metilergonovina (ergometrina). 
 
a) Qual é o mecanismo de ação da 
metilergonovina? 
 
b) Quais são os efeitos adversos comuns da 
metilergonovina? 
 
 Uma mulher G3P3 de 24 anos de idade, 90 
minutos após ter feito um parto vaginal e ter 
recebido uma injeção de metilergonovina, 
continua tendo sangramento pós-parto. Seu 
útero está mais firme, mas ainda um pouco 
pantanoso. Sua frequência cardíaca 
permanece levemente taquicárdica, mas sua 
pressão arterial aumentou em resposta à 
metilergonovina. O exame não apresenta 
alterações em outros aspectos. Agora, você 
solicita uma injeção IM de carboprost 
trometamina (prostaglandina F2alfa, [PGF2α]). 
 
a) Qual é a ação terapêutica da PGF2α na 
hemorragia pós-parto? 
 
b) Qual é o efeito das PGF no músculo liso 
vascular? 
 
c) Qual é o efeito de PGF na musculatura lisa 
brônquica? 
 A metilergonovina é útil no tratamento de 
hemorragia pós-parto, porque ela faz qual das 
seguintes opções? 
a) Causa contrações fortes do miométrio 
b) Causa rápida produção de trombina 
c) É um potente vasoconstritor 
d) Estimula a atividade da antitrombina III 
 
 RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JUNDIAÍ – SP 
Se uma gestante primigesta apresenta rotura 
prematura das membranas, é CORRETO afirmar 
que: 
a) Teve rotura das membranas antes da 37ª 
semana. 
b) Se tiver menos de 34 semanas, na conduta 
expectante, a administração de antibiótico visa 
tratamento da corioamnionite que 
provavelmente determinou esta rotura. 
c) Deverá receber medicações uterolíticas para 
permitir atingir uma maior maturidade fetal. 
d) O período de latência deverá ser inversamente 
proporcional à idade gestacional. 
e) Não se indica corticoterapia, 
independentemente da idade gestacional. 
 RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 (ACESSO DIRETO 1) 
FACULDADE DE MEDICINA DE PETRÓPOLIS – RJ 
Quanto ao uso de prostaglandinas para indução 
do parto, é CORRETO afirmar que: 
a) Devem ser utilizadas quando o índice de Bishop 
for maior que 5. 
b) Estão contraindicadas nos casos de rotura 
prematura de membranas. 
c) O misoprostol não deve ser utilizado naquelas 
com cesárea prévia. 
d) Não é permitido o seu uso no Brasil. 
 
 RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 (ACESSO DIRETO 1) 
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO 
– SP 
Tercigesta, com dois partos normais anteriores de 
RN prematuros (8º mês), apresenta no exame 
ultrassonográfico de 23ª semana comprimento 
cervical de 2,1 mm. Biometria compatível com 23 
semanas, peso fetal no percentil 45, placenta 
 
6 
fúndica posterior grau zero, líquido amniótico 
normal. Nesse caso, a melhor conduta é: 
a) Utilizar progesterona micronizada por via 
vaginal até 34-36 semanas. 
b) Repetir ultrassonografia em 4 semanas; se 
diminuição do comprimento cervical e realizar 
cerclagem de resgate. 
c) Administrar uterolítico (terbutalina) até 34-36 
semanas. 
d) Administrar uterolítico (terbutalina) e ciclo de 
betametasona a partir de 24 semanas. 
e) Pesquisar colonização por estreptococo beta; 
se positivo, indicar ampicilina ou penicilina. 
 
 RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 (ACESSO DIRETO 1) 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS – SÃO PAULO – 
SP 
Primigesta, com gestação gemelar de 32 
semanas, procura a maternidade com queixa de 
contrações a cada 5 minutos. Ao exame, 
apresenta dinâmica uterina presente, batimentos 
cardíacos fetais de 152 bpm e 160 bpm, colo 
esvaecido, com 2 cm de dilatação, e membranas 
íntegras. 
Neste caso, é INCORRETO afirmar: 
a) Trata-se de trabalho de parto prematuro e a 
paciente deverá ser encaminhada para parto 
imediato. 
b) Deve ser colhida a pesquisa de Streptococcus 
do grupo B. 
c) Uso de terbutalina endovenosa oferece risco de 
edema pulmonar. 
d) Uso de atosibano endovenoso é eficaz, com 
menos efeitos maternos adversos. 
e) Deve ser prescrita betametasona 12 mg IM em 
duas dosescom 24h de intervalo entre elas. 
 
 RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 (ACESSO DIRETO 1) 
HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS – 
CURITIBA – PR 
Das drogas abaixo relacionadas, indique a que 
tem menor potencial uterolítico: 
a) Salbutamol. 
b) Sulfato de magnésio. 
c) Atosibana. 
d) Nifedipino. 
e) Terbutalina. 
 
 RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 (ACESSO DIRETO 1) 
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE LIMEIRA – SP 
Qual droga deve ser administrada para gestante 
de 32 semanas, em trabalho de parto prematuro, 
para proteção do sistema nervoso central do 
feto? 
a) Nifedipino. 
b) Atosibana. 
c) Sulfato de magnésio. 
d) Progesterona. 
 
Respostas: 
1. a) Mecanismo de ação da metilergonovina: Agonista de 
adrenoceptor a com atividade no músculo liso uterino, 
causando contração uterina forte e prolongada. 
b) Efeitos colaterais da metilergonovina: Hipertensão, 
cefaleias, náuseas, vômitos. 
2. a) Ação terapêutica da PGF2α: Provoca a contração de 
músculo liso uterino. 
b) Efeito sobre o músculo liso vascular: Vasodilatação arteriolar 
e constrição das veias superficiais. 
c) Efeito sobre a musculatura lisa brônquica: Contração do 
músculo liso. 
3. A. Embora a metilergonovina cause vasoconstrição, sua 
ação na hemorragia pós-parto é mediada pela clampagem 
forçada do miométrio, o que restringe o fluxo de sangue. 
4. D 
5. C 
6. A 
7. A 
8. B 
9. C 
 
Referências: Aula Prof. Marcos Antônio Leal; Amorim MMR, Port 
AMF, Souza ASR. Assistência ao segundo e terceiro períodos do 
trabalho de parto baseada em evidências. Braz. J. Hea. Rev., 
Curitiba, v. 2, n. 6, p. 6112-6123 nov./dec. 2019. ISSN 2595-6825.

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