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minha prova 047

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- Procura-se armar o poder de punir baseando-se em 6 regras cruciais:
1. Regra da quantidade mínima: Um crime é cometido porque traz vantagens.
Se a ideia do crime fosse ligada a ideia de uma desvantagem um pouco
maior, ele deixaria de ser desejável. (O crime só é praticado por um
indivíduo por que ele busca ter vantagens, se a ideia de um crime fosse
associada a desvantagem maior em relação a vantagem, o crime não seria
desejável.)
2. Regra da idealidade suficiente: Se o motivo de um crime é a vantagem que
se representa com ele, a eficácia da pena está na desvantagem que se
espera dela. O que ocasiona a “pena” na essência da punição não é a
sensação do sofrimento, mas a idéia de uma dor, de um desprazer, de um
inconveniente. (A pena deve ser imposta de forma em que se mostra
clara a desvantagem em praticar um ato delitivo na sociedade. Não sendo
ligada a sensação de um sofrimento em si, mas a ideia de que aquela
conduta não foi bem aceita.)
3. Regra dos efeitos laterais: A pena deve ter efeitos mais intensos naqueles
que não cometeram a falta; em suma, se pudéssemos ter certeza de que o
culpado não poderia recomeçar, bastaria convencer os outros de que ele fora
punido. (a ideia principal desse fundamento é de que: a conscientização de
todo corpo social de que, a prática daquela conduta não é vantajosa.)
4. Regra da certeza perfeita: É preciso que, a ideia de cada crime e das
vantagens que se esperam dele, esteja associada a ideia de um determinado
castigo, com as desvantagens precisas que dele resulta; é preciso que, de
um a outro, o laço seja considerado necessário e nada possa rompê-lo. (A
prévia fixação de um castigo caso haja uma quebra ou desvio de
conduta.) Colocando em pauta duas questões: as “vantagens” da prática do
ato delitivo, e a aplicação da pena; mostrando as desvantagens decorrentes
da prática do delito.
5. Regra da verdade comum. Estabelecer a realidade do delito, com toda
evidência, e de acordo com meios válidos para todos, torna-se uma tarefa
primeira. A verificação do crime deve obedecer aos critérios gerais de
qualquer verdade.(Deve-se constatar a veracidade do delito, sua
comprovação, tornando essa função a primeira a ser realizada. Através
de um padrão estabelecido pela norma, obedecendo os meios válidos
para todos.)
6. Regra da especificação ideal. Para que a semiótica penal recubra bem
todo o campo das ilegalidades que se quer reduzir, todas as infrações têm
que ser qualificadas; têm que ser classificadas e reunidas em espécies que
não deixem escapar nenhuma ilegalidade. A esperança da impunidade não
pode se precipitar no silêncio da lei. É necessário um código exaustivo e
explícito, que defina os crimes, fixando as penas. (A prioridade na existência
de uma norma penal sem lacunas, inibindo os possíveis tipos/formas de
ilegalidades. Fixando-as de forma que não se deixe escapar nenhum ato
ilegal)

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