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Caso Clinico I - LUAN APARECIDO ALEXANDRE ELIAS pdf

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Serviço Público Federal 
Ministério da Educação 
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 
 
Três Lagoas - MS 
 
 
Caso Clínico 1 
Prof. Andrea Sanchez 
Aluno: Luan Aparecido Alexandre Elias 
Matéria: Farmacologia I 
Curso: Enfermagem 
Serviço Público Federal 
Ministério da Educação 
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 
 
Três Lagoas - MS 
Caso Clínico 1 
Paciente, J.L.G., há anos tem bronquite crônica e para controle dos espasmos 
brônquicos faz uso crônico de Aerolin ® spray de 200 mcg (até duas doses diárias). 
Recentemente, ele começou a sentir dor de cabeça, tonturas, dores no peito e visão 
embaçada. Procurou o médico e sua pressão arterial estava elevada. Após inserir 
em sua rotina diária medidas não medicamentosas para controle da pressão 
arterial, retornou ao médico, mas a pressão arterial ainda se encontrava elevada. 
O médico prescreveu uma dose diária de Ablok ® 50mg e de Losartana 50mg. Crie 
um texto explicando o mecanismo dos medicamentos acima e faça os apontamentos 
pertinentes. 
R: 
O mecanismo do medicamento Ablok: é indicado para o controle da hipertensão 
arterial (pressão alta), controle da angina pectoris (dor no peito ao esforço), controle de 
arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do 
miocárdio. Concomitantemente, ele funciona da seguinte forma, agindo 
preferencialmente sobre os receptores localizados no coração e na circulação, reduzindo 
a pressão arterial, quando usado continuamente. Assim, ele começa a ter uma ação 
significativa dentro de 1 hora após sua administração por via oral, atingindo seu efeito 
máximo em 2 a 4 horas. Esse efeito é mantido por no mínimo 24 horas. 
 A maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito 
pleno será alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na 
pressão arterial combinando-se Ablok® com outros agentes anti-hipertensivos. 
 Propriedades Farmacodinâmicas: O atenolol é um bloqueador beta-1 seletivo (isto é, 
age preferencialmente sobre os receptores adrenérgicos beta-1 do coração), no entanto, 
a seletividade diminui com o aumento da dose. O atenolol não possui atividade 
simpatomimética intrínseca nem atividade estabilizadora de membrana. Assim como 
outros betabloqueadores, o atenolol possui efeitos inotrópicos negativos, portanto, é 
contraindicado em insuficiência cardíaca descompensada. Como ocorre com outros 
agentes betabloqueadores, o mecanismo de ação do atenolol no tratamento da 
hipertensão não está completamente elucidado. 
 Propriedades Farmacocinéticas: A absorção do atenolol após administração oral é 
consistente, mas incompleta (aproximadamente 40-50%), com picos de concentração 
plasmática ocorrendo de 2 a 4 horas após a administração. Os níveis sanguíneos do 
atenolol são consistentes e sujeitos a pequena variabilidade. Não há metabolismo 
hepático significativo, e mais de 90% de atenolol absorvido alcança a circulação 
sistêmica na forma inalterada. A meia-vida plasmática é de aproximadamente 6 horas, 
mas pode se elevar na presença de insuficiência renal grave, uma vez que os rins são a 
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Três Lagoas - MS 
principal via de eliminação. O atenolol penetra muito pouco nos tecidos devido a sua 
baixa solubilidade lipídica, e sua concentração no tecido cerebral é baixa. 
 O mecanismo do medicamento Losartana: é da classe dos bloqueadores de 
angiotensina II, comumente usados no tratamento de hipertensão arterial e insuficiência 
cardíaca, quando inibidores de ECA já não são mais recomendados. Sendo assim, ela 
atua no bloqueio dos receptores (antagonista de receptor) AT1 da angiotensina II, de 
forma oral. Com o bloqueio da AT1, há inibição da vasoconstrição e diminuição da 
síntese de aldosterona. Assim, haverá uma diminuição da pressão arterial. Possuindo 
como mecanismos de ação: A angiotensina II tem ação vasoconstrictora e de maior 
absorção de sódio pelos rins, de forma indireta pela síntese de aldosterona, levando, 
consequentemente, a um aumento da reabsorção de água e aumento da pressão arterial. 
A losartana age no corpo impedindo a ligação da angiotensina II no seu receptor, 
levando a uma menor produção de aldosterona, responsável pelo controle hídrico e 
pressórico do corpo. 
 Farmacodinâmica e Farmacocinética: A principal ação do losartana é resultante do 
bloqueio do receptor tipo I (AT1) da AII, resultando em inibição da vasoconstrição e 
diminuição da síntese de aldosterona. Tem sido demonstrado que pacientes com falha 
cardíaca crônica apresentaram significativa melhora nas condições hemodinâmicas após 
receberem tratamento com losartana (50 mg uma vez ao dia) durante 12 semanas. O 
losartana não deve ser utilizado em pacientes portadores de hiper-aldosteronemia, 
estenose de válvula mitral ou hipertensão cardiomiopatia. A biodisponibilidade oral do 
losartana é de cerca de 33%, e a sua absorção não é influenciada pelos alimentos. O 
losartana é metabolizado para um metabólito ativo que apresenta uma meia-vida maior 
da observada para o losartana. Após a administração oral ou intravenosa, a conversão 
para o metabólito ativo é de aproximadamente 14%. Tanto o losartana quanto o 
metabólito ativo ligam-se fortemente a proteínas plasmáticas. O volume de distribuição 
é de 34 para l para o losartana e 10 para l para o seu metabólito ativo. O losartana 
apresenta uma meia-vida de eliminação terminal (t1/2β) de 2 horas; para o metabólito 
ativo o valor varia entre 6 e 9 horas. Um terço da excreção é pela via urinária e o 
restante por excreção biliar. 
 O mecanismo do medicamento Aerolin: é indicado para o controle e a prevenção do 
ataque asmático e proporciona alívio do espasmo brônquico associado às crises de 
asma, bronquite crônica e enfisema. Dessa maneira, ele funciona da seguinte forma, o 
sulfato de salbutamol, substância ativa de Aerolin®, pertence a um grupo de 
medicamentos chamados broncodilatadores. O salbutamol relaxa a musculatura das 
paredes dos brônquios, ajudando a abrir as vias aéreas e tornando mais fácil a entrada e 
a saída de ar dos pulmões. Dessa forma, alivia o aperto no peito, o chiado e a tosse, 
permitindo que você respire com mais facilidade. O salbutamol tem duração de ação de 
4 a 6 horas, na maioria dos pacientes. 
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 Propriedades farmacodinâmicas: O salbutamol é um agonista seletivo dos receptores 
beta2-adrenérgicos. Em doses terapêuticas, atua nos receptores β2-adrenérgicos da 
musculatura brônquica promovendo broncodilatação de curta duração (4 a 6 horas) na 
obstrução reversível das vias aéreas devido à asma, bronquite crônica e enfisema. O 
tempo estimado de início de ação do salbutamol é de 30 minutos. 
 Propriedades farmacocinéticas: O salbutamol administrado por via intravenosa tem 
meia-vida de 4 a 6 horas e é parcialmente depurado pelos rins e parcialmente 
metabolizado, transformando-se no composto inativo 4’-O sulfato (sulfato fenólico), 
excretado principalmente através da urina. As fezes representam uma via menor de 
excreção. A maior parte da dose de salbutamol, administrada por via intravenosa, oral 
ou inalatória, é excretada em 72 horas. O salbutamol está ligado às proteínas 
plasmáticas na proporção de 10%. Após a administração oral, é absorvido pelo trato 
gastrointestinal e sofre metabolismo de primeira passagem originando um composto 
chamado de sulfato fenólico. Tanto a droga inalterada quanto o conjugado são 
excretados principalmente na urina. A biodisponibilidade da administração oral é de 
cerca de 50%.

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