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A psicopatologia em psicanálise RedePsi - Psicologia

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A psicopatologia em psicanálise
by Denise Deschamps on 9 de Janeiro de 2008 in Discutindo Psicanálise - Denise Deschamps
Precisaremos entender iniciando esse artigo, que o diagnóstico em psicanálise cumpre uma
função bem diferente do que tem para a especialidade médica, tanto no que entende a
respeito das doenças mentais, como na função diagnóstica propriamente dita, e ainda
naquilo que entenderá como prognóstico e terapêutica ou o objetivo e meta a cumprir.
 
Primeiramente torna-se então necessário, desmistificar o lugar do analista, retirando-o da
função do que se tem chamado de "normalização", ou ainda "normatização" do
comportamento manifesto do sujeito psíquico que procura o chamado tratamento
psicanalítico.
No link A, inserido no final desse artigo se poderá ler um trabalho, com um relato de um caso
clínico atendido onde isso está muito bem exemplificado, tratando-se o paciente de uma
criança de 4 anos que sofreu desde os seus 18 meses toda espécie de agressão sexual e
apresentando ao procurar um tratamento todo um comportamento decorrente dos abusos
sofridos por um amigo de seu pai e com a conivência desse. Havia na busca da análise um
pedido de adequação dessa criança aos padrões exigidos pela escola e seu meio-ambiente.
A fala da mãe ao procurar a psicanalista trazia como característica:
"Todo mundo me diz que é preciso normalizá-lo para que ele seja como as outras crianças
que não têm problemas". Essa demanda de normalização referia-se tanto ao comportamento
quanto às realizações escolares de seu filho: "A professora dele me aconselhou a discutir
com você um modo de corrigir a tendência de Nicolas à dislexia." (A)
Fica evidenciada a questão de qual será a função do psicanalista ao demarcar em um
diagnóstico questões que como sabemos trazem uma fala oculta, essa fala muitas vezes
representando uma busca desesperada em lidar com os aspectos perversos do mundo que
cerca e abriga os vínculos daquele paciente. Fala-nos Amal Hachet que escreve esse artigo:
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Precisaremos entender iniciando esse artigo, que o diagnóstico em psicanálise cumpre uma
função bem diferente do que tem para a especialidade médica, tanto no que entende a
respeito das doenças mentais, como na função diagnóstica propriamente dita, e ainda
naquilo que entenderá como prognóstico e terapêutica ou o objetivo e meta a cumprir.
 
Primeiramente torna-se então necessário, desmistificar o lugar do analista, retirando-o da
função do que se tem chamado de "normalização", ou ainda "normatização" do
comportamento manifesto do sujeito psíquico que procura o chamado tratamento
psicanalítico.
No link A, inserido no final desse artigo se poderá ler um trabalho, com um relato de um caso
clínico atendido onde isso está muito bem exemplificado, tratando-se o paciente de uma
criança de 4 anos que sofreu desde os seus 18 meses toda espécie de agressão sexual e
apresentando ao procurar um tratamento todo um comportamento decorrente dos abusos
sofridos por um amigo de seu pai e com a conivência desse. Havia na busca da análise um
pedido de adequação dessa criança aos padrões exigidos pela escola e seu meio-ambiente.
A fala da mãe ao procurar a psicanalista trazia como característica:
"Todo mundo me diz que é preciso normalizá-lo para que ele seja como as outras crianças
que não têm problemas". Essa demanda de normalização referia-se tanto ao comportamento
quanto às realizações escolares de seu filho: "A professora dele me aconselhou a discutir
com você um modo de corrigir a tendência de Nicolas à dislexia." (A)
Fica evidenciada a questão de qual será a função do psicanalista ao demarcar em um
diagnóstico questões que como sabemos trazem uma fala oculta, essa fala muitas vezes
representando uma busca desesperada em lidar com os aspectos perversos do mundo que
cerca e abriga os vínculos daquele paciente. Fala-nos Amal Hachet que escreve esse artigo:
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função bem diferente do que tem para a especialidade médica, tanto no que entende a
respeito das doenças mentais, como na função diagnóstica propriamente dita, e ainda
naquilo que entenderá como prognóstico e terapêutica ou o objetivo e meta a cumprir.
 
Primeiramente torna-se então necessário, desmistificar o lugar do analista, retirando-o da
função do que se tem chamado de "normalização", ou ainda "normatização" do
comportamento manifesto do sujeito psíquico que procura o chamado tratamento
psicanalítico.
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clínico atendido onde isso está muito bem exemplificado, tratando-se o paciente de uma
criança de 4 anos que sofreu desde os seus 18 meses toda espécie de agressão sexual e
apresentando ao procurar um tratamento todo um comportamento decorrente dos abusos
sofridos por um amigo de seu pai e com a conivência desse. Havia na busca da análise um
pedido de adequação dessa criança aos padrões exigidos pela escola e seu meio-ambiente.
A fala da mãe ao procurar a psicanalista trazia como característica:
"Todo mundo me diz que é preciso normalizá-lo para que ele seja como as outras crianças
que não têm problemas". Essa demanda de normalização referia-se tanto ao comportamento
quanto às realizações escolares de seu filho: "A professora dele me aconselhou a discutir
com você um modo de corrigir a tendência de Nicolas à dislexia." (A)
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função bem diferente do que tem para a especialidade médica, tanto no que entende a
respeito das doenças mentais, como na função diagnóstica propriamente dita, e ainda
naquilo que entenderá como prognóstico e terapêutica ou o objetivo e meta a cumprir.
 
Primeiramente torna-se então necessário, desmistificar o lugar do analista, retirando-o da
função do que se tem chamado de "normalização", ou ainda "normatização" do
comportamento manifesto do sujeito psíquico que procura o chamado tratamento
psicanalítico.
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clínico atendido onde isso está muito bem exemplificado, tratando-se o paciente de uma
criança de 4 anos que sofreu desde os seus 18 meses toda espécie de agressão sexual e
apresentando ao procurar um tratamento todo um comportamento decorrente dos abusos
sofridos por um amigo de seu pai e com a conivência desse. Havia na busca da análise um
pedido de adequação dessa criança aospadrões exigidos pela escola e seu meio-ambiente.
A fala da mãe ao procurar a psicanalista trazia como característica:
"Todo mundo me diz que é preciso normalizá-lo para que ele seja como as outras crianças
que não têm problemas". Essa demanda de normalização referia-se tanto ao comportamento
quanto às realizações escolares de seu filho: "A professora dele me aconselhou a discutir
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função bem diferente do que tem para a especialidade médica, tanto no que entende a
respeito das doenças mentais, como na função diagnóstica propriamente dita, e ainda
naquilo que entenderá como prognóstico e terapêutica ou o objetivo e meta a cumprir.
 
Primeiramente torna-se então necessário, desmistificar o lugar do analista, retirando-o da
função do que se tem chamado de "normalização", ou ainda "normatização" do
comportamento manifesto do sujeito psíquico que procura o chamado tratamento
psicanalítico.
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clínico atendido onde isso está muito bem exemplificado, tratando-se o paciente de uma
criança de 4 anos que sofreu desde os seus 18 meses toda espécie de agressão sexual e
apresentando ao procurar um tratamento todo um comportamento decorrente dos abusos
sofridos por um amigo de seu pai e com a conivência desse. Havia na busca da análise um
pedido de adequação dessa criança aos padrões exigidos pela escola e seu meio-ambiente.
A fala da mãe ao procurar a psicanalista trazia como característica:
"Todo mundo me diz que é preciso normalizá-lo para que ele seja como as outras crianças
que não têm problemas". Essa demanda de normalização referia-se tanto ao comportamento
quanto às realizações escolares de seu filho: "A professora dele me aconselhou a discutir
com você um modo de corrigir a tendência de Nicolas à dislexia." (A)
Fica evidenciada a questão de qual será a função do psicanalista ao demarcar em um
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respeito das doenças mentais, como na função diagnóstica propriamente dita, e ainda
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Primeiramente torna-se então necessário, desmistificar o lugar do analista, retirando-o da
função do que se tem chamado de "normalização", ou ainda "normatização" do
comportamento manifesto do sujeito psíquico que procura o chamado tratamento
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criança de 4 anos que sofreu desde os seus 18 meses toda espécie de agressão sexual e
apresentando ao procurar um tratamento todo um comportamento decorrente dos abusos
sofridos por um amigo de seu pai e com a conivência desse. Havia na busca da análise um
pedido de adequação dessa criança aos padrões exigidos pela escola e seu meio-ambiente.
A fala da mãe ao procurar a psicanalista trazia como característica:
"Todo mundo me diz que é preciso normalizá-lo para que ele seja como as outras crianças
que não têm problemas". Essa demanda de normalização referia-se tanto ao comportamento
quanto às realizações escolares de seu filho: "A professora dele me aconselhou a discutir
com você um modo de corrigir a tendência de Nicolas à dislexia." (A)
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A psicopatologia em psicanálise RedePsi - Psicologia.pdf
Salvo no Dropbox • 8 de nov de 2018 14B43
http://www.redepsi.com.br/2008/01/09/a-psicopatologia-em-psican-lise/
http://www.redepsi.com.br/
http://www.redepsi.com.br/anuncie/
http://www.redepsi.com.br/category/cursos/
http://www.redepsi.com.br/category/eventos/
https://click.afiliados.uol.com.br/Clique?source=33&type=link&idtUrl=334807&idtLabel=87823&affRedir=https%3A%2F%2Fwww.portaleducacao.com.br%2FSaude%2FPsicologia%3Futm_source%3Duol%26utm_medium%3Dafiliados%26utm_campaign%3Dhomeportal
http://www.redepsi.com.br/category/noticias/
http://www.redepsi.com.br/category/artigos/
http://www.redepsi.com.br/colunistas/
http://www.redepsi.com.br/concursos/
http://www.redepsi.com.br/?p=65650
http://www.redepsi.com.br/category/aluguel-de-salas/
http://gestorpsi.com.br/
http://www.redepsi.com.br/author/denisedeschamps/
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Feliciano pretende interferir na autonomia
profissional dos psicólogos
1 DE MAIO DE 2013
"Como manter nosso papel de analistas ante uma sociedade que nos obriga a normalizar um
distúrbio que, entretanto, tem toda a razão de ser? Como fazer quando às vezes nos
encontramos na situação de sermos levados a atuar, talvez mesmo a agir na realidade, como
garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
entregue às atuações perversas dos ‘adultos'?"(A)
Essas são questões que, na atualidade, o uso de uma psicopatologia bastante inspirada na
proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e não sua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separado de sua inserção desde sempre em um
modelo social implicará em que se tente entender seu sofrimento desvinculado daquilo que o
que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensãoque levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
semelhança em sua dinâmica e economia.
Em Laplanche e Pontalis encontraremos a seguinte evolução:
 * 1915–Neuroses atuais — Psiconeuroses de transferência Narcísicas
 * 1924–Neuroses atuais –Neuroses — Neuroses narcísicas –Psicoses
 * Classificação Contemporânea — Afecções psicossomáticas–Neuroses– Psicoses
# Maníaco-depressiva
-> paranóia
-> esquizofrenia
Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
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Feliciano pretende interferir na autonomia
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1 DE MAIO DE 2013
"Como manter nosso papel de analistas ante uma sociedade que nos obriga a normalizar um
distúrbio que, entretanto, tem toda a razão de ser? Como fazer quando às vezes nos
encontramos na situação de sermos levados a atuar, talvez mesmo a agir na realidade, como
garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
entregue às atuações perversas dos ‘adultos'?"(A)
Essas são questões que, na atualidade, o uso de uma psicopatologia bastante inspirada na
proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e não sua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separado de sua inserção desde sempre em um
modelo social implicará em que se tente entender seu sofrimento desvinculado daquilo que o
que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensão que levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
semelhança em sua dinâmica e economia.
Em Laplanche e Pontalis encontraremos a seguinte evolução:
 * 1915–Neuroses atuais — Psiconeuroses de transferência Narcísicas
 * 1924–Neuroses atuais –Neuroses — Neuroses narcísicas –Psicoses
 * Classificação Contemporânea — Afecções psicossomáticas–Neuroses– Psicoses
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Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
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"Como manter nosso papel de analistas ante uma sociedade que nos obriga a normalizar um
distúrbio que, entretanto, tem toda a razão de ser? Como fazer quando às vezes nos
encontramos na situação de sermos levados a atuar, talvez mesmo a agir na realidade, como
garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
entregue às atuações perversas dos ‘adultos'?"(A)
Essas são questões que, na atualidade, o uso de uma psicopatologia bastante inspirada na
proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e não sua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separadode sua inserção desde sempre em um
modelo social implicará em que se tente entender seu sofrimento desvinculado daquilo que o
que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensão que levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
semelhança em sua dinâmica e economia.
Em Laplanche e Pontalis encontraremos a seguinte evolução:
 * 1915–Neuroses atuais — Psiconeuroses de transferência Narcísicas
 * 1924–Neuroses atuais –Neuroses — Neuroses narcísicas –Psicoses
 * Classificação Contemporânea — Afecções psicossomáticas–Neuroses– Psicoses
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distúrbio que, entretanto, tem toda a razão de ser? Como fazer quando às vezes nos
encontramos na situação de sermos levados a atuar, talvez mesmo a agir na realidade, como
garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
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Essas são questões que, na atualidade, o uso de uma psicopatologia bastante inspirada na
proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e não sua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separado de sua inserção desde sempre em um
modelo social implicará em que se tente entender seu sofrimento desvinculado daquilo que o
que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensão que levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
semelhança em sua dinâmica e economia.
Em Laplanche e Pontalis encontraremos a seguinte evolução:
 * 1915–Neuroses atuais — Psiconeuroses de transferência Narcísicas
 * 1924–Neuroses atuais –Neuroses — Neuroses narcísicas –Psicoses
 * Classificação Contemporânea — Afecções psicossomáticas–Neuroses– Psicoses
# Maníaco-depressiva
-> paranóia
-> esquizofrenia
Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
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1 DE MAIO DE 2013
"Como manter nosso papel de analistas ante uma sociedade que nos obriga a normalizar um
distúrbio que, entretanto, tem toda a razão de ser? Como fazer quando às vezes nos
encontramos na situação de sermos levados a atuar, talvez mesmo a agir na realidade, como
garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
entregue às atuações perversas dos ‘adultos'?"(A)
Essas são questões que, na atualidade, o uso de uma psicopatologia bastante inspirada na
proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e nãosua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separado de sua inserção desde sempre em um
modelo social implicará em que se tente entender seu sofrimento desvinculado daquilo que o
que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensão que levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
semelhança em sua dinâmica e economia.
Em Laplanche e Pontalis encontraremos a seguinte evolução:
 * 1915–Neuroses atuais — Psiconeuroses de transferência Narcísicas
 * 1924–Neuroses atuais –Neuroses — Neuroses narcísicas –Psicoses
 * Classificação Contemporânea — Afecções psicossomáticas–Neuroses– Psicoses
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encontramos na situação de sermos levados a atuar, talvez mesmo a agir na realidade, como
garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
entregue às atuações perversas dos ‘adultos'?"(A)
Essas são questões que, na atualidade, o uso de uma psicopatologia bastante inspirada na
proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e não sua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separado de sua inserção desde sempre em um
modelo social implicará em que se tente entender seu sofrimento desvinculado daquilo que o
que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensão que levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
semelhança em sua dinâmica e economia.
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 * 1915–Neuroses atuais — Psiconeuroses de transferência Narcísicas
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distúrbio que, entretanto, tem toda a razão de ser? Como fazer quando às vezes nos
encontramos na situação de sermos levados a atuar, talvez mesmo a agir na realidade, como
garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
entregue às atuações perversas dos ‘adultos'?"(A)
Essas são questõesque, na atualidade, o uso de uma psicopatologia bastante inspirada na
proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e não sua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separado de sua inserção desde sempre em um
modelo social implicará em que se tente entender seu sofrimento desvinculado daquilo que o
que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensão que levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
semelhança em sua dinâmica e economia.
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 * 1915–Neuroses atuais — Psiconeuroses de transferência Narcísicas
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garantir um papel que não é o nosso, tal como o de bancar o juiz como no caso de Nicolas?
Qual o valor de uma lei insuficiente, que não garante seu papel de proteção da criança
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proposta por Freud, vem trazendo frente à demanda da sociedade. E toda essa intervenção
se iniciará quando se pensa o social como alheio a formação do psiquismo e não ele
enquanto orientador de parâmetros para o acontecer do vínculo humano. A serviço de que
estaria patologizar o indivíduo e não sua relação com o mundo, vista e abordada de duas
origens, da do indivíduo para o mundo e da do mundo para com o indivíduo? Tratamos aqui
com o termo indivíduo, para nessa análise afastá-lo o máximo possível, do ser que trata a
psicanálise, sendo de maneira diferente, por ela denominado de 'sujeito psíquico'. O
resultado de se entender o vínculo humano separado de sua inserção desde sempre em um
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que o cerca pode promover em saúde ou doença psíquica. Dessa maneira surgirá uma
psicopatologia, cópia de uma leitura freudiana, mas que se afasta dela se adequando a um
modelo médico-normativo.
Freud ao dar início a toda a compreensão que levaria ao modelo de psicopatologia em
psicanálise, dispunha de pouquíssimos elementos para partir seus estudos. Algumas
observações feitas por Breuer e Charcot o levaram a voltar sua atenção quanto ao papel da
sexualidade na etiologia das doenças psíquicas. Teremos que ter também em conta, para
nossa compreensão, o quanto na verdade Freud tentará entender o sofrimento físico
existente nos sintomas conversivos, pela via da vida afetiva, pelos laços do paciente com as
pessoas com quem estabelece suas relações de amor e ódio.
Começando lá em Anna O., Freud evidenciará desde sempre a busca da compreensão dos
quadros por ele enunciados, advinda do entrelaçamento entre desejos proibidos(aqui
levando-se em conta o momento histórico e suas normas sociais) e sua colocação nos
vínculos do paciente, inicialmente muito relacionada à noção de trauma ou núcleo patógeno.
Desde cedo a criança é submetida a essas duas imperiosas vontades, de seus impulsos
internos e toda a adequação que devem sofrer para que possam encontrar a gratificação,
passando pelo teste de realidade, o nível simbólico e as proibições que se apresentam
primeiramente pelo superego dos pais e depois internalizadas no desenvolvimento de um
superego próprio que fará representar também todas as expectativas do mundo exterior.
Parece-nos então, praticamente inseparável, as linhas que se entrelaçam formando o quadro
neurótico, psicótico ou perverso assim como os traços de caráter.
O que há de mais fascinante na psicopatologia freudiana é justamente seu grau de aparente
simplicidade. Freud irá propor como existentes as neuroses de transferência (histerias: de
angústia (fobias) – de conversão, n. obsessiva), as neuroses narcísicas ou psicoses e as
perversões. Dentro de cada um desses agrupamentos encontraremos uma lista de suas
possibilidades, mas dentro dessa lista, partiremos sempre da visão que mantêm entre si uma
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Governador Alckmin veta psicólogos na rede
pública de ensino e Haddad aprova
psicopedagogos nas escolas municipais
2 DE MAIO DE 2013
Antidepressivos sem terapia não têm efeito,
aponta pesquisa
20 DE JANEIRO DE 2014
Saúde comemora: presidenta Dilma veta
parcialmente o Ato Médico.
11 DE JULHO DE 2013
Psicanálise não pode ser exercida como
profissão no Brasil
19 DE JANEIRO DE 2014
Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
proposto por Willen Cullen (médico escocês) em 1777. Após muitas variações de uso de
acordo com países diferentes, Freud encontrará em entre 1895 e 1900 "na cultura
psiquiátrica de língua alemã uma distinção relativamente segura do ponto de vista clínico
entre psicose e neurose" e ainda desde o início bastante diferenciada das duas, abordaria a
questão das perversões. Será Jung que introduzirá a expressão "neurose de transferência"
no sentido de oposição a "psicose".
A psicopatologia psicanalítica irá se desenvolver ao longo de todo séc. XX e apresentando
algumas variações de acordo com a escola ou linha de abordagem, mas todas elas de
alguma maneira seguindo as orientações de separação dos quadros de acordo como está
posto acima, já proposto desde as últimas conceituações elaboradas por S. Freud.
Hoje o debate gira em torno dos chamados quadros limítrofes e no entendimento da
existência de quadros na verdade mistos ou ainda como conceitua W. Ronald D. Fairbairn a
questão das estruturas subjacentes (vide artigo dessa coluna: A Melancolia – Um Olhar) que
será encontrada de alguma maneira nos autores que descrevem quadros com
comorbidades. Nesse aspecto, priorizando a leitura pelas relações objetais, é interessante
observarmos também um quadro proposto por Fairbairn:
"A natureza das relações de objeto características das quatro técnicas é a seguinte:
Técnica Objeto Aceito Objeto Rechaçado
Obsessiva Internalizado Internalizado
Paranóide Internalizado Externalizado
Histérica Externalizado Internalizado
Fóbica Externalizado Externalizado"
Estaria proposto como complementar a esse quadro, uma fase anterior de dependência
infantil correspondente aos núcleos esquizóides e depressivos.
Embora esse seja um esquema muito particular desse autor, nos parece que de maneira
esquemática, servirá para apoiar uma leitura mais abrangente em termos de psicopatologia
psicanalítica contemporânea com suas variações, se opondo às escolas que apresentam-na
com a leitura de estruturas fixas e muito bem delimitadas, com sintomatologia bem
estanques, mesmo que para essas escolas o diagnóstico não seja algo de extrema
importância e nem determinem o curso da análise.
Fato é que construir aquilo que podemos conceituar como "hipótese diagnóstica" em uma
abordagem psicanalítica jamais se constituirá como uma proposta de ter aquele sujeito
psíquico totalmente mapeado e decorrendo daí uma orientação ou um traçado caminho para
o seu processo analítico. No máximo, essa servirá para que o psicanalista possa estar
preparado para alguns pontos prováveis a se desenrolarem no curso da transferência. Ela
não pretende por sua existência, propor a forma "curativa" do sofrimento trazido para o divã.
Antes de tudo ela se constituirá como uma escuta não focada, uma neutralidade que evita
qualquer nível educativo (normatizador), e longe de ter como traçada, qualquer meta
terapêutica. Esses aspectos sem dúvida diferenciam "as psicanálises" de outras linhas da
"psicologia clínica".
Freud construiu uma noção de psicopatologia absolutamente própria à sua teoria, trazendo
na verdade pouquíssima semelhança com o que se tinha posto em sua época sobre tudo
que se entendia enquanto "doenças mentais" e ainda do que estaria em suas bases. Trouxe
um amplo e complexo entendimento em relação ao que fazia com que se originassem e
gerando uma compreensão sobre seu funcionamento, diferente de tudo até ali abordado
tanto pela medicina, quanto pela iniciante e insipiente psicologia de sua época.
"Freud não inventou somente um método de investigação da mente e de tratamento
psicológico por meio da palavra; ao fazê-lo, contribuiu também para mudar definitivamente a
maneira de os homens se pensarem e compreenderem o mundo, conferindo importância
central à dimensão simbólica e histórica de todo comportamento." (B)
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Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
proposto por Willen Cullen (médico escocês) em 1777. Após muitas variações de uso de
acordo com países diferentes, Freud encontrará em entre 1895 e 1900 "na cultura
psiquiátrica de língua alemã uma distinção relativamente segura do ponto de vista clínico
entre psicose e neurose" e ainda desde o início bastante diferenciada das duas, abordaria a
questão das perversões. Será Jung que introduzirá a expressão "neurose de transferência"
no sentido de oposição a "psicose".
A psicopatologia psicanalítica irá se desenvolver ao longo de todo séc. XX e apresentando
algumas variações de acordo com a escola ou linha de abordagem, mas todas elas de
alguma maneira seguindo as orientações de separação dos quadros de acordo como está
posto acima, já proposto desde as últimas conceituações elaboradas por S. Freud.
Hoje o debate gira em torno dos chamados quadros limítrofes e no entendimento da
existência de quadros na verdade mistos ou ainda como conceitua W. Ronald D. Fairbairn a
questão das estruturas subjacentes (vide artigo dessa coluna: A Melancolia – Um Olhar) que
será encontrada de alguma maneira nos autores que descrevem quadros com
comorbidades. Nesse aspecto, priorizando a leitura pelas relações objetais, é interessante
observarmos também um quadro proposto por Fairbairn:
"A natureza das relações de objeto características das quatro técnicas é a seguinte:
Técnica Objeto Aceito Objeto Rechaçado
Obsessiva Internalizado Internalizado
Paranóide Internalizado Externalizado
Histérica Externalizado Internalizado
Fóbica Externalizado Externalizado"
Estaria proposto como complementar a esse quadro, uma fase anterior de dependência
infantil correspondente aos núcleos esquizóides e depressivos.
Embora esse seja um esquema muito particular desse autor, nos parece que de maneira
esquemática, servirá para apoiar uma leitura mais abrangente em termos de psicopatologia
psicanalítica contemporânea com suas variações, se opondo às escolas que apresentam-na
com a leitura de estruturas fixas e muito bem delimitadas, com sintomatologia bem
estanques, mesmo que para essas escolas o diagnóstico não seja algo de extrema
importância e nem determinem o curso da análise.
Fato é que construir aquilo que podemos conceituar como "hipótese diagnóstica" em uma
abordagem psicanalítica jamais se constituirá como uma proposta de ter aquele sujeito
psíquico totalmente mapeado e decorrendo daí uma orientação ou um traçado caminho para
o seu processo analítico. No máximo, essa servirá para que o psicanalista possa estar
preparado para alguns pontos prováveis a se desenrolarem no curso da transferência. Ela
não pretende por sua existência, propor a forma "curativa" do sofrimento trazido para o divã.
Antes de tudo ela se constituirá como uma escuta não focada, uma neutralidade queevita
qualquer nível educativo (normatizador), e longe de ter como traçada, qualquer meta
terapêutica. Esses aspectos sem dúvida diferenciam "as psicanálises" de outras linhas da
"psicologia clínica".
Freud construiu uma noção de psicopatologia absolutamente própria à sua teoria, trazendo
na verdade pouquíssima semelhança com o que se tinha posto em sua época sobre tudo
que se entendia enquanto "doenças mentais" e ainda do que estaria em suas bases. Trouxe
um amplo e complexo entendimento em relação ao que fazia com que se originassem e
gerando uma compreensão sobre seu funcionamento, diferente de tudo até ali abordado
tanto pela medicina, quanto pela iniciante e insipiente psicologia de sua época.
"Freud não inventou somente um método de investigação da mente e de tratamento
psicológico por meio da palavra; ao fazê-lo, contribuiu também para mudar definitivamente a
maneira de os homens se pensarem e compreenderem o mundo, conferindo importância
central à dimensão simbólica e histórica de todo comportamento." (B)
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proposto por Willen Cullen (médico escocês) em 1777. Após muitas variações de uso de
acordo com países diferentes, Freud encontrará em entre 1895 e 1900 "na cultura
psiquiátrica de língua alemã uma distinção relativamente segura do ponto de vista clínico
entre psicose e neurose" e ainda desde o início bastante diferenciada das duas, abordaria a
questão das perversões. Será Jung que introduzirá a expressão "neurose de transferência"
no sentido de oposição a "psicose".
A psicopatologia psicanalítica irá se desenvolver ao longo de todo séc. XX e apresentando
algumas variações de acordo com a escola ou linha de abordagem, mas todas elas de
alguma maneira seguindo as orientações de separação dos quadros de acordo como está
posto acima, já proposto desde as últimas conceituações elaboradas por S. Freud.
Hoje o debate gira em torno dos chamados quadros limítrofes e no entendimento da
existência de quadros na verdade mistos ou ainda como conceitua W. Ronald D. Fairbairn a
questão das estruturas subjacentes (vide artigo dessa coluna: A Melancolia – Um Olhar) que
será encontrada de alguma maneira nos autores que descrevem quadros com
comorbidades. Nesse aspecto, priorizando a leitura pelas relações objetais, é interessante
observarmos também um quadro proposto por Fairbairn:
"A natureza das relações de objeto características das quatro técnicas é a seguinte:
Técnica Objeto Aceito Objeto Rechaçado
Obsessiva Internalizado Internalizado
Paranóide Internalizado Externalizado
Histérica Externalizado Internalizado
Fóbica Externalizado Externalizado"
Estaria proposto como complementar a esse quadro, uma fase anterior de dependência
infantil correspondente aos núcleos esquizóides e depressivos.
Embora esse seja um esquema muito particular desse autor, nos parece que de maneira
esquemática, servirá para apoiar uma leitura mais abrangente em termos de psicopatologia
psicanalítica contemporânea com suas variações, se opondo às escolas que apresentam-na
com a leitura de estruturas fixas e muito bem delimitadas, com sintomatologia bem
estanques, mesmo que para essas escolas o diagnóstico não seja algo de extrema
importância e nem determinem o curso da análise.
Fato é que construir aquilo que podemos conceituar como "hipótese diagnóstica" em uma
abordagem psicanalítica jamais se constituirá como uma proposta de ter aquele sujeito
psíquico totalmente mapeado e decorrendo daí uma orientação ou um traçado caminho para
o seu processo analítico. No máximo, essa servirá para que o psicanalista possa estar
preparado para alguns pontos prováveis a se desenrolarem no curso da transferência. Ela
não pretende por sua existência, propor a forma "curativa" do sofrimento trazido para o divã.
Antes de tudo ela se constituirá como uma escuta não focada, uma neutralidade que evita
qualquer nível educativo (normatizador), e longe de ter como traçada, qualquer meta
terapêutica. Esses aspectos sem dúvida diferenciam "as psicanálises" de outras linhas da
"psicologia clínica".
Freud construiu uma noção de psicopatologia absolutamente própria à sua teoria, trazendo
na verdade pouquíssima semelhança com o que se tinha posto em sua época sobre tudo
que se entendia enquanto "doenças mentais" e ainda do que estaria em suas bases. Trouxe
um amplo e complexo entendimento em relação ao que fazia com que se originassem e
gerando uma compreensão sobre seu funcionamento, diferente de tudo até ali abordado
tanto pela medicina, quanto pela iniciante e insipiente psicologia de sua época.
"Freud não inventou somente um método de investigação da mente e de tratamento
psicológico por meio da palavra; ao fazê-lo, contribuiu também para mudar definitivamente a
maneira de os homens se pensarem e compreenderem o mundo, conferindo importância
central à dimensão simbólica e histórica de todo comportamento." (B)
Governador Alckmin veta psicólogos na rede
pública de ensino e Haddad aprova
psicopedagogos nas escolas municipais
2 DE MAIO DE 2013
Antidepressivos sem terapia não têm efeito,
aponta pesquisa
20 DE JANEIRO DE 2014
Saúde comemora: presidenta Dilma veta
parcialmente o Ato Médico.
11 DE JULHO DE 2013
Psicanálise não pode ser exercida como
profissão no Brasil
19 DE JANEIRO DE 2014
Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
proposto por Willen Cullen (médico escocês) em 1777. Após muitas variações de uso de
acordo com países diferentes, Freud encontrará em entre 1895 e 1900 "na cultura
psiquiátrica de língua alemã uma distinção relativamente segura do ponto de vista clínico
entre psicose e neurose" e ainda desde o início bastante diferenciada das duas, abordaria a
questão das perversões. Será Jung que introduzirá a expressão "neurose de transferência"
no sentido de oposição a "psicose".
A psicopatologia psicanalítica irá se desenvolver ao longo de todo séc. XX e apresentando
algumas variações de acordo com a escola ou linha de abordagem, mas todas elas de
alguma maneira seguindo as orientações de separação dos quadros de acordo como está
posto acima, já proposto desde as últimas conceituações elaboradas por S. Freud.
Hoje o debate gira em torno dos chamados quadros limítrofes e no entendimento da
existência de quadros na verdade mistos ou ainda como conceitua W. Ronald D. Fairbairn a
questão das estruturas subjacentes (vide artigo dessa coluna: A Melancolia – Um Olhar) que
será encontrada de alguma maneira nos autores que descrevem quadros com
comorbidades. Nesse aspecto, priorizando a leitura pelas relações objetais, é interessante
observarmos também um quadro proposto por Fairbairn:
"A natureza das relações de objeto características das quatro técnicas é a seguinte:
Técnica Objeto Aceito Objeto Rechaçado
Obsessiva Internalizado Internalizado
Paranóide Internalizado Externalizado
Histérica Externalizado Internalizado
Fóbica Externalizado Externalizado"
Estaria proposto como complementar a esse quadro, uma fase anterior de dependência
infantil correspondente aos núcleos esquizóides e depressivos.
Embora esse seja um esquema muito particular desse autor, nos parece que de maneira
esquemática, servirá para apoiar uma leitura mais abrangente em termos de psicopatologia
psicanalítica contemporânea com suas variações, se opondo às escolas que apresentam-na
com a leitura de estruturas fixas e muito bem delimitadas, com sintomatologia bem
estanques, mesmo que para essas escolas o diagnóstico não seja algo de extrema
importância e nem determinem o curso da análise.
Fato é que construir aquilo que podemos conceituar como "hipótese diagnóstica"em uma
abordagem psicanalítica jamais se constituirá como uma proposta de ter aquele sujeito
psíquico totalmente mapeado e decorrendo daí uma orientação ou um traçado caminho para
o seu processo analítico. No máximo, essa servirá para que o psicanalista possa estar
preparado para alguns pontos prováveis a se desenrolarem no curso da transferência. Ela
não pretende por sua existência, propor a forma "curativa" do sofrimento trazido para o divã.
Antes de tudo ela se constituirá como uma escuta não focada, uma neutralidade que evita
qualquer nível educativo (normatizador), e longe de ter como traçada, qualquer meta
terapêutica. Esses aspectos sem dúvida diferenciam "as psicanálises" de outras linhas da
"psicologia clínica".
Freud construiu uma noção de psicopatologia absolutamente própria à sua teoria, trazendo
na verdade pouquíssima semelhança com o que se tinha posto em sua época sobre tudo
que se entendia enquanto "doenças mentais" e ainda do que estaria em suas bases. Trouxe
um amplo e complexo entendimento em relação ao que fazia com que se originassem e
gerando uma compreensão sobre seu funcionamento, diferente de tudo até ali abordado
tanto pela medicina, quanto pela iniciante e insipiente psicologia de sua época.
"Freud não inventou somente um método de investigação da mente e de tratamento
psicológico por meio da palavra; ao fazê-lo, contribuiu também para mudar definitivamente a
maneira de os homens se pensarem e compreenderem o mundo, conferindo importância
central à dimensão simbólica e histórica de todo comportamento." (B)
Governador Alckmin veta psicólogos na rede
pública de ensino e Haddad aprova
psicopedagogos nas escolas municipais
2 DE MAIO DE 2013
Antidepressivos sem terapia não têm efeito,
aponta pesquisa
20 DE JANEIRO DE 2014
Saúde comemora: presidenta Dilma veta
parcialmente o Ato Médico.
11 DE JULHO DE 2013
Psicanálise não pode ser exercida como
profissão no Brasil
19 DE JANEIRO DE 2014
Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
proposto por Willen Cullen (médico escocês) em 1777. Após muitas variações de uso de
acordo com países diferentes, Freud encontrará em entre 1895 e 1900 "na cultura
psiquiátrica de língua alemã uma distinção relativamente segura do ponto de vista clínico
entre psicose e neurose" e ainda desde o início bastante diferenciada das duas, abordaria a
questão das perversões. Será Jung que introduzirá a expressão "neurose de transferência"
no sentido de oposição a "psicose".
A psicopatologia psicanalítica irá se desenvolver ao longo de todo séc. XX e apresentando
algumas variações de acordo com a escola ou linha de abordagem, mas todas elas de
alguma maneira seguindo as orientações de separação dos quadros de acordo como está
posto acima, já proposto desde as últimas conceituações elaboradas por S. Freud.
Hoje o debate gira em torno dos chamados quadros limítrofes e no entendimento da
existência de quadros na verdade mistos ou ainda como conceitua W. Ronald D. Fairbairn a
questão das estruturas subjacentes (vide artigo dessa coluna: A Melancolia – Um Olhar) que
será encontrada de alguma maneira nos autores que descrevem quadros com
comorbidades. Nesse aspecto, priorizando a leitura pelas relações objetais, é interessante
observarmos também um quadro proposto por Fairbairn:
"A natureza das relações de objeto características das quatro técnicas é a seguinte:
Técnica Objeto Aceito Objeto Rechaçado
Obsessiva Internalizado Internalizado
Paranóide Internalizado Externalizado
Histérica Externalizado Internalizado
Fóbica Externalizado Externalizado"
Estaria proposto como complementar a esse quadro, uma fase anterior de dependência
infantil correspondente aos núcleos esquizóides e depressivos.
Embora esse seja um esquema muito particular desse autor, nos parece que de maneira
esquemática, servirá para apoiar uma leitura mais abrangente em termos de psicopatologia
psicanalítica contemporânea com suas variações, se opondo às escolas que apresentam-na
com a leitura de estruturas fixas e muito bem delimitadas, com sintomatologia bem
estanques, mesmo que para essas escolas o diagnóstico não seja algo de extrema
importância e nem determinem o curso da análise.
Fato é que construir aquilo que podemos conceituar como "hipótese diagnóstica" em uma
abordagem psicanalítica jamais se constituirá como uma proposta de ter aquele sujeito
psíquico totalmente mapeado e decorrendo daí uma orientação ou um traçado caminho para
o seu processo analítico. No máximo, essa servirá para que o psicanalista possa estar
preparado para alguns pontos prováveis a se desenrolarem no curso da transferência. Ela
não pretende por sua existência, propor a forma "curativa" do sofrimento trazido para o divã.
Antes de tudo ela se constituirá como uma escuta não focada, uma neutralidade que evita
qualquer nível educativo (normatizador), e longe de ter como traçada, qualquer meta
terapêutica. Esses aspectos sem dúvida diferenciam "as psicanálises" de outras linhas da
"psicologia clínica".
Freud construiu uma noção de psicopatologia absolutamente própria à sua teoria, trazendo
na verdade pouquíssima semelhança com o que se tinha posto em sua época sobre tudo
que se entendia enquanto "doenças mentais" e ainda do que estaria em suas bases. Trouxe
um amplo e complexo entendimento em relação ao que fazia com que se originassem e
gerando uma compreensão sobre seu funcionamento, diferente de tudo até ali abordado
tanto pela medicina, quanto pela iniciante e insipiente psicologia de sua época.
"Freud não inventou somente um método de investigação da mente e de tratamento
psicológico por meio da palavra; ao fazê-lo, contribuiu também para mudar definitivamente a
maneira de os homens se pensarem e compreenderem o mundo, conferindo importância
central à dimensão simbólica e histórica de todo comportamento." (B)
Governador Alckmin veta psicólogos na rede
pública de ensino e Haddad aprova
psicopedagogos nas escolas municipais
2 DE MAIO DE 2013
Antidepressivos sem terapia não têm efeito,
aponta pesquisa
20 DE JANEIRO DE 2014
Saúde comemora: presidenta Dilma veta
parcialmente o Ato Médico.
11 DE JULHO DE 2013
Psicanálise não pode ser exercida como
profissão no Brasil
19 DE JANEIRO DE 2014
Segundo ainda os autores do quadro acima descrito, o termo "neurose" parece ter sido
proposto por Willen Cullen (médico escocês) em 1777. Após muitas variações de uso de
acordo com países diferentes, Freud encontrará em entre 1895 e 1900 "na cultura
psiquiátrica de língua alemã uma distinção relativamente segura do ponto de vista clínico
entre psicose e neurose" e ainda desde o início bastante diferenciada das duas, abordaria a
questão das perversões. Será Jung que introduzirá a expressão "neurose de transferência"
no sentido de oposição a "psicose".
A psicopatologia psicanalítica irá se desenvolver ao longo de todo séc. XX e apresentando
algumas variações de acordo com a escola ou linha de abordagem, mas todas elas de
alguma maneira seguindo as orientações de separação dos quadros de acordo como está
posto acima, já proposto desde as últimas conceituações elaboradas por S. Freud.
Hoje o debate gira em torno dos chamados quadros limítrofes e no entendimento da
existência de quadros na verdade mistos ou ainda como conceitua W. Ronald D. Fairbairn a
questão das estruturas subjacentes (vide artigo dessa coluna: A Melancolia – Um Olhar) que
será encontrada de alguma maneira nos autores que descrevem quadros com
comorbidades. Nesse aspecto, priorizando a leitura pelas relações objetais, é interessante
observarmos também um quadro proposto por Fairbairn:
"A natureza das relações de objeto características das quatro técnicas é a seguinte:
Técnica Objeto Aceito Objeto Rechaçado
Obsessiva Internalizado Internalizado
Paranóide Internalizado Externalizado
Histérica Externalizado Internalizado
Fóbica Externalizado Externalizado"
Estaria proposto como complementar a esse quadro, uma fase anterior de dependência
infantil correspondente aos núcleos esquizóides e depressivos.
Embora esseseja um esquema muito particular desse autor, nos parece que de maneira
esquemática, servirá para apoiar uma leitura mais abrangente em termos de psicopatologia
psicanalítica contemporânea com suas variações, se opondo às escolas que apresentam-na
com a leitura de estruturas fixas e muito bem delimitadas, com sintomatologia bem
estanques, mesmo que para essas escolas o diagnóstico não seja algo de extrema
importância e nem determinem o curso da análise.
Fato é que construir aquilo que podemos conceituar como "hipótese diagnóstica" em uma
abordagem psicanalítica jamais se constituirá como uma proposta de ter aquele sujeito
psíquico totalmente mapeado e decorrendo daí uma orientação ou um traçado caminho para
o seu processo analítico. No máximo, essa servirá para que o psicanalista possa estar
preparado para alguns pontos prováveis a se desenrolarem no curso da transferência. Ela
não pretende por sua existência, propor a forma "curativa" do sofrimento trazido para o divã.
Antes de tudo ela se constituirá como uma escuta não focada, uma neutralidade que evita
qualquer nível educativo (normatizador), e longe de ter como traçada, qualquer meta
terapêutica. Esses aspectos sem dúvida diferenciam "as psicanálises" de outras linhas da
"psicologia clínica".
Freud construiu uma noção de psicopatologia absolutamente própria à sua teoria, trazendo
na verdade pouquíssima semelhança com o que se tinha posto em sua época sobre tudo
que se entendia enquanto "doenças mentais" e ainda do que estaria em suas bases. Trouxe
um amplo e complexo entendimento em relação ao que fazia com que se originassem e
gerando uma compreensão sobre seu funcionamento, diferente de tudo até ali abordado
tanto pela medicina, quanto pela iniciante e insipiente psicologia de sua época.
"Freud não inventou somente um método de investigação da mente e de tratamento
psicológico por meio da palavra; ao fazê-lo, contribuiu também para mudar definitivamente a
maneira de os homens se pensarem e compreenderem o mundo, conferindo importância
central à dimensão simbólica e histórica de todo comportamento." (B)
http://www.redepsi.com.br/2013/05/02/governador-alckmin-veta-psicologos-na-rede-publica-de-ensino-e-haddad-aprova-psicopedagogos-nas-escolas-municipais/
http://www.redepsi.com.br/2014/01/20/antidepressivos-sem-terapia-nao-tem-efeito-aponta-pesquisa/
http://www.redepsi.com.br/2013/07/11/saude-comemora-presidenta-dilma-veta-parcialmente-o-ato-medico/
http://www.redepsi.com.br/2014/01/19/psicanalise-nao-pode-ser-exercida-como-profissao-no-brasil/
https://click.afiliados.uol.com.br/Clique?source=33&type=link&idtUrl=334807&affRedir=https%3A%2F%2Fwww.portaleducacao.com.br%2Fportal-play
Em seu texto "Psicopatologia da Vida Cotidiana"(1901) nos brinda com fartos exemplos do
uso da psicanálise para o entendimento de atos falhos, lapsos, esquecimentos e chistes tão
presentes em nossa vida diária e que na verdade nos exibem a verdade do Inconsciente de
maneira bela e singela. Para além dos transtornos "ele", o Inconsciente, está aqui para
movimentar nossa existência propondo motivos e impulsos por nós desconhecidos (no que
pensamos que seja esse eu – consciência).
"O inconsciente é muito exatamente a hipótese de que a gente não sonha apenas quando
dorme." (J. Lacan, Une pratique de bavardage.) citado em (C)
Vejamos um exemplo:
"(9) Eis um exemplo de esquecimento de nome com outra motivação muito sutil, explicado
pelo próprio sujeito afetado:
"Quando eu fazia uma prova de filosofia como matéria complementar, o examinador
interrogou-me sobre a doutrina de Epicuro e, depois disso, perguntou se eu sabia quem a
havia retomado em séculos posteriores. Respondi com o nome de Pierre Gassendi, que eu
ouvira descreverem como discípulo de Epicuro dois dias antes, num café. Ante a pergunta
surpresa sobre como eu sabia disso, respondi atrevidamente que há muito me interessava
por Gassendi. A conseqüência foi um magna cum laude [com louvor] no diploma, porém,
infelizmente, também uma obstinada tendência posterior a esquecer o nome de Gassendi.
Creio que minha consciência pesada é culpada de minha impossibilidade de lembrar esse
nome, apesar de todos os meus esforços. É que, na verdade, também naquela ocasião eu
não deveria tê-lo sabido."(1)
Outros ótimos exemplos serão encontrados nos textos "Chistes e suas relações com o
Inconsciente"(1905) e "As sutilezas de um Ato Falho"(1935)
Como aprisionar toda a iniciativa "libertária" contida na psicopatologia proposta por Sigmund
em uma orientação quase asséptica de "cura" proposta por uma grande parte das pesquisas
atuais em transtornos mentais?
Como argumentaríamos com o fato de que: "A grande reviravolta que Freud operou em
relação à concepção psiquiátrica das psicoses foi a de enunciar que o delírio não é a psicose,
mas, ao contrário, a tentativa de cura da psicose"? (C)
Para entendermos o funcionamento dos quadros neuróticos poderíamos esquematizar da
seguinte maneira:
 * Conflito -> Neurose -> Bloqueio da descarga pulsional -> Represamento da
pulsão -> Ego não suporta -> Sintoma
Dentro dessa esquematização, reconhecemos que muito simples, onde delimitaríamos o
trabalho próprio daquilo que entenderemos como o "fazer psicanalítico"? A cura está na
retirada rápida dos sintomas ou na possibilidade de ouvi-los e encontrar-se com um ego
capaz de lidar, de outra maneira, com o conflito que originou todo o esquema que aponta
para o sintoma?
Certo é que, como apontam Laplanche e Pontalis, a psicopatologia em psicanálise continua e
parece sempre continuará evoluindo em seus conceitos de uma maneira ininterrupta e não
necessariamente em direção contínua. Talvez esteja na hora apenas de retomar os
parâmetros onde ela se assentou, lá onde nasceu, com a proposta de libertar e não de
acomodar, para isso sempre existiram os sintomas.
Bibliografia:
1 – “A Psicopatologia da Vida Cotidiana” vol. VI Obras Completas – S. Freud
Em seu texto "Psicopatologia da Vida Cotidiana"(1901) nos brinda com fartos exemplos do
uso da psicanálise para o entendimento de atos falhos, lapsos, esquecimentos e chistes tão
presentes em nossa vida diária e que na verdade nos exibem a verdade do Inconsciente de
maneira bela e singela. Para além dos transtornos "ele", o Inconsciente, está aqui para
movimentar nossa existência propondo motivos e impulsos por nós desconhecidos (no que
pensamos que seja esse eu – consciência).
"O inconsciente é muito exatamente a hipótese de que a gente não sonha apenas quando
dorme." (J. Lacan, Une pratique de bavardage.) citado em (C)
Vejamos um exemplo:
"(9) Eis um exemplo de esquecimento de nome com outra motivação muito sutil, explicado
pelo próprio sujeito afetado:
"Quando eu fazia uma prova de filosofia como matéria complementar, o examinador
interrogou-me sobre a doutrina de Epicuro e, depois disso, perguntou se eu sabia quem a
havia retomado em séculos posteriores. Respondi com o nome de Pierre Gassendi, que eu
ouvira descreverem como discípulo de Epicuro dois dias antes, num café. Ante a pergunta
surpresa sobre como eu sabia disso, respondi atrevidamente que há muito me interessava
por Gassendi. A conseqüência foi um magna cum laude [com louvor] no diploma, porém,
infelizmente, também uma obstinada tendência posterior a esquecer o nome de Gassendi.
Creio que minha consciência pesada é culpada de minha impossibilidade de lembrar esse
nome, apesar de todos os meus esforços. É que, na verdade, também naquela ocasião eu
não deveria tê-lo sabido."(1)
Outros ótimos exemplos serão encontrados nos textos "Chistes e suas relações com o
Inconsciente"(1905) e "As sutilezas de um Ato Falho"(1935)
Como aprisionar toda a iniciativa "libertária" contida na psicopatologia proposta por Sigmund
em uma orientação quase asséptica de "cura" proposta por uma grande parte das pesquisas
atuais em transtornos mentais?
Como argumentaríamos com o fato de que: "A grande reviravolta que Freud operou em
relação à concepção psiquiátrica das psicoses foi a de enunciar que o delírio não é a psicose,
mas, ao contrário, a tentativa

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