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UNIP - ED TEORIA PSICANALÍTICA DA PERSONALIDADE - MODULO 1

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TEORIA PSICANALÍTICA 
MÓDULO 1
O nascimento da Psicanálise e a constituição de seu objeto de estudo.
A insuficiência do modelo médico no tratamento da histeria.
Os primórdios da psicanálise – do trauma à fantasia, da hipnose à associação livre e da catarse à elaboração
psíquica.
 Bibligrafia:
BRENNER, C. Duas hipóteses fundamentais. In: Noções Básicas de Psicanálise. Rio de Janeiro: Ed. Imago, 1975.
FREUD, S. História do Movimento Psicanalítico (1914). In: Obras Completas de S. Freud. (volume XIV) Rio de Janeiro:
Imago Editora Ltda, 1969.
______. Cinco Lições de Psicanálise: Primeira Lição (1912). In: Obras Completas de S. Freud (volume XI), Rio de
Janeiro: Imago Editora Ltda.GAY, P. Freud, uma vida para nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
QUINODOZ, J. M. Ler Freud: guia de leitura da obra de S. Freud. Porto Alegre: Artmed, 2007.
ROUDINESCO, E.; PLON, M. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1998.
______. A sociedade depressiva. In: Por que a psicanálise? São Paulo: Jorge Zahar Editor, 2000.
A Psicanálise constitui-se como um método de investigação dos processos inconscientes e foi criada no final
do século XIX por Sigmund Freud. A construção, história e percurso desta teoria se mantêm ligada à vida de
Freud, já que foi este neurologista austríaco o responsável por sua invenção e desenvolvimento (QUINODOZ,
2007).
Sua origem é decorrente de um momento histórico e social em que as circunstâncias permitiram o surgimento
de uma teoria e de uma prática que tentasse abarcar os aspectos especificamente psicológicos de
determinados fenômenos, dada a insuficiência de outras tentativas para explicá-los, ou seja, os fenômenos
da conversão histérica representavam um desafio à ciência, já que a medicina não conseguia explicar sua
origem, sendo de extrema importância compreender e tratar os fenômenos psicopatológicos. 
E, se estamos aqui fazendo uma constante ligação entre fenômenos históricos, sociais, culturais e
psicológicos, há que se tomar como ponto pacífico o fato de a histeria, ou mesmo qualquer afecção, não ser
considerada como um suposto mau funcionamento de um organismo, tomado isoladamente (é justamente de
uma perspectiva organicista que se pretende distanciar-se). As oposições ou divergências entre um mundo
interno (objeto de estudo da Psicanálise) e um externo não se restringem a buscar um argumento que
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justifique e comprove a supremacia de um sobre o outro, como em certas disputas estéreis sobre o que
determinaria a vida humana: o dado objetivo ou o subjetivo.
O que se propõe aqui para pensar a questão da constituição de um conhecimento (investigação e
tratamento) que tem como objeto o mundo interno será talvez algo mais próximo de uma constante reflexão,
dado que no que diz respeito à condição humana o objeto, ao ser apreendido pela percepção, é transformado
em realidade vivida subjetivamente e seria necessário elucidar que processos e elementos psíquicos estão
em jogo nesta transformação. O que se coloca como ponto de partida para as investigações psicanalíticas é
a ausência de uma compreensão dos aspectos especificamente psíquicos que permeiam a relação
sujeito/objeto (ROUDINESCO, 2000).
A histeria faz parte de um grupo de acepções que estão diretamente ligadas ao nascimento da Psicanálise,
pois a investigação e o tratamento deste tipo de neurose, a partir de uma compreensão dos fatores psíquicos,
foi o ponto de partida de Freud na construção de um arcabouço teórico que permitisse escutar as histéricas
para além dos sintomas que tanto alarde causavam. Pela escuta das histéricas, Freud criou a psicanálise e
desenvolveu a teoria que a sustenta, por meio de uma prática clínica que vai delineando seu método
terapêutico e, assim, define sua ética.
Ao pensar a questão do mundo interno estamos às voltas com o problema da dicotomia sujeito/objeto, que é
tema ainda de discussões em diversas disciplinas, desde o século XVI com Descartes. 
A perspectiva científica que pretende colocar seus objetos de estudo como tendo uma realidade em si
mesmos, constituídos como objetos da natureza, pensará o sujeito como aquele que é dotado de uma
consciência e de uma razão que lhe conferem o poder de dominar e controlar (consciente e racionalmente) a
Natureza e seus objetos e inclusive a si mesmo.
No entanto, como explicar quando este sujeito mostra falhas, justamente, nesta capacidade de dominar e
controlar a realidade externa e a si mesmo? E mais: o que fazer quando os recursos científicos disponíveis
(físico-químicos e anátomo-patológicos) não conseguem nem oferecer uma explicação, nem uma ação
condizente com os problemas surgidos da relação de um dado sujeito com o mundo externo?
Será a partir de uma preocupação com os conflitos e sofrimentos que adquiriram uma conotação patológica
que surgirá a Psicanálise, enquanto uma terapêutica e uma teorização capazes de oferecer uma nova visão
sobre o homem, seu psiquismo e suas relações com o mundo externo.
A Psicanálise se colocará como um campo de conhecimento dedicado exclusivamente aos fenômenos
psíquicos (o que não exclui as relações deste com o mundo externo), asseverando sempre a importância de
se buscar uma explicação para aquelas manifestações propriamente humanas – comportamentos, afetos e
pensamentos – que pareciam contradizer certa noção de homem como ser racional, capaz de dominar a si
mesmo e ao mundo única e exclusivamente através da consciência (ROUDINESCO, 2000).
É deste confronto entre uma concepção de homem dono e senhor de si mesmo e o que a experiência clínica
com as histéricas mostrava sobre a fragilidade da condição humana, que tem origem o primeiro dos alicerces
da teoria psicanalítica: o conceito de inconsciente.
Com isto, Freud lança uma das primeiras polêmicas que a Psicanálise terá com o mundo científico e
filosófico, pois aquilo sobre o que se julgava ter domínio, os próprios pensamentos, idéias e comportamentos
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e que serviam como instrumento para controlar o incontrolável – os afetos, afinal de contas, estaria
determinado pelo inconsciente, por algo fora do controle consciente.
Assim o psíquico não coincide, para a Psicanálise, com o consciente; a vida mental ou o mundo interno
ganham uma nova acepção e uma nova dimensão, que exigiu uma teorização e abordagem dos fenômenos
psicológicos específicas.
As idéias de Freud, desenvolvidas entre final do século 19 e início do século 20 marcaram o pensamento
contemporâneo.
EXERCÍCIO
O trecho abaixo foi retirado do livro “Por que a Psicanálise?” de Elisabeth Roudinesco (2000): 
“Os cientistas sempre consideraram a psicanálise uma hermenêutica. Longe de
construir um modelo do comportamento humano, a doutrina freudiana seria, a
acreditarmos neles, apenas um sistema de interpretação literária dos afetos e dos
desejos. Conviria, portanto, quer excluí-la do campo da ciência, junto com as
outras disciplinas que não dependem da experimentação, quer repensar a
organização de todos esses campos (antropologia, sociologia, história, lingüística,
etc.) em função de uma “ciência cognitiva”, a única capaz de fazê-los entrar na
categoria de “ciência verdadeira” (ROUDINESCO, 2000; P. 113)
Podemos dizer que a psicanálise:
A. É uma especialidade da medicina, uma vez que surgiu como tratamento alternativo para a cura da
histeria.
B. É uma especialidade da psicologia, uma vez que surgiu como uma das técnicas possíveis de
psicoterapia na área da psicologia clínica.
C. É uma teoria e uma prática sem caráter científico, uma vezque seus pressupostos não são
comprováveis por pesquisas.
4. É uma teoria e uma prática que só poderá ser confiável quando seus pressupostos forem
comprovados por pesquisas que incluam um número significativo de sujeitos.
5. É uma teoria construída a partir da experiência clínica e, ao mesmo tempo, uma prática de
investigação e uma terapêutica, que encontra também um lugar como um saber que pode ser útil na
leitura do social. 
Resposta E.
A Psicanálise é a primeira teoria sobre o psiquismo que se originou diretamente da prática clínica, fazendo
coincidir investigação e tratamento. Foi com a descoberta da linguagem como instrumento primordial para a
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abordagem dos conflitos psíquicos e seus sintomas que dá à Psicanálise mais este caráter inovador na
compreensão dos fenômenos psíquicos: ao oferecer a possibilidade de dar palavras ao afeto e, com isto,
propondo que os sintomas poderiam ser substituídos por outras saídas, a Psicanálise propicia o surgimento
de um novo objeto e campo de atuação para a Psicologia: o mundo interno e o trato com sofrimento
psicológico, a partir de uma perspectiva estritamente psicológica sem intermediação de quaisquer recursos
objetivos, contando explicitamente com as interações psíquicas humanas (GAY, 1989).
 Isto ocorre a partir de 1882 quando Freud estimulado pelo trabalho de Breuer interessa-se pela sugestão e
hipnose no tratamento da sintomatologia atribuída à histeria. Joseph Breuer teve um papel fundamental no
nascimento da psicanálise e forneceu a Freud a técnica que este utilizaria em sua clientela. Contudo, o
espírito investigativo de Freud, fez com que logo se afastasse desta técnica, bem como do método catártico,
substituindo-as pela técnica de associação livre.
Os “Estudos sobre a histeria” (1895) é o resultado de 10 anos de trabalhos clínicos desenvolvidos de Freud e
Breuer; neste trabalho os autores fazem descrição detalhada do tratamento de cinco pacientes. Com esta
publicação encerra-se colaboração entre estes autores, em que o fator precipitante para o encerramento da
parceria foi a discordância de Breuer em relação a Freud, já que este último insistia na importância de fatores
sexuais na etiologia da histeria (QUINODOZ, 2007). 
O que contribuiu, em grande parte para que a Psicanálise pudesse ser compreendida como um instrumento
que pode explicar fenômenos psicológicos ditos normais foi o trabalho de análise dos sonhos. É com a
“Interpretação dos sonhos”, publicada em 1900, que Freud com a sua Psicanálise pode pensar em chamar a
atenção de pessoas interessadas não mais só em tratar neuroses, mas de todos que tivessem algum
interesse na alma humana, agora vista sob uma perspectiva dos fenômenos psíquicos enquanto um campo
aberto à investigação científica. Nesta obra Freud promove uma grande ruptura na forma de abordar e
compreender o homem, pois a ciência apenas se preocupava com o homem em sua dimensão consciente. O
próprio Freud refere o conceito de inconsciente e a formulação de que “o homem não é senhor em sua
própria morada” equiparando-a às quebras paradigmáticas decorrentes da mudança do teocentrismo ao
heliocentrismo e ao choque da teoria evolucionista darwiniana.
Um conceito central e seu correlato no campo da prática clínica - a transferência - junto com o conceito
psicanalítico que articula num só termo o psíquico e o somático - a pulsão - formam as bases do pensamento
freudiano que se construiu ao longo de quarenta anos de produção e sempre reconhecendo a necessidade
de constantes revisões e ampliações. Podemos dizer que Freud descortinou um horizonte a partir do qual
puderam surgir outras teorias psicológicas que, em diferentes graus, procuraram rever, ampliar e mesmo
modificar radicalmente (a ponto de não mais poderem ser designadas como psicanálise) os pressupostos
teóricos e as técnicas que deles podem surgir. Os oponentes ou dissidentes da Psicanálise podem ser
agrupados como aqueles que romperam formalmente com um ou mais dos alicerces da Psicanálise
(inconsciente, transferência e pulsão), no entanto buscavam e ainda buscam confirmar a existência de um
mundo interno, passível de investigação e intervenção.
Como podemos depreender de nossas afirmações, ao tomarmos o enfoque teórico psicanalítico
enveredamos à investigação do fenômeno psicológico em profundidade, indo além das explicações físico-
químicas ou anátomo-patológicas para os fenômenos psíquicos, pelo reconhecimento de uma dimensão
específica - a de mundo interno – desconhecido do próprio homem e não idêntica a si mesmo, em constante
interação com o mundo externo, de forma que sujeito e objeto não mais se constituem isolados, mas
suplementares. 
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EXERCÍCIO
Anna O. era uma jovem de 21 anos, com altos dotes intelectuais, manifestou no curso de sua doença, que
durou mais de dois anos, uma série de perturbações físicas e psíquicas mais ou menos graves, entre eles:-
paralisia espástica de ambas as extremidades do lado direito; perturbações dos movimentos oculares e
várias alterações da visão; tosse nervosa intensa; repugnância pelos alimentos e impossibilidade de beber
durante várias semanas; redução da faculdade de expressão verbal, que chegou a impedi-la de falar ou
entender a língua materna; e estados de “absence” (ausência), estados confusionais, delírios e alteração total
da personalidade.
O quadro histérico de Anna O. (Breuer, 1895) abriu caminhos para uma nova compreensão da histeria, pois
por meio de seu quadro observou-se que:- 
I. O quadro mórbido encontrado em Anna O. revelava que os órgãos vitais internos (coração, rins etc.)
tinham um funcionamento anormal, conseguindo ser detectados em exames objetivos.
II. A sintomatologia apresentada por Anna O. não mantinha correspondência a qualquer anormalidade
orgânica, mas relacionava-se aos violentos abalos emocionais que vivera.
III. Breuer observa que depois de relatar certo número de fantasias a paciente experimentara sentimentos
de alívio e se reconduzia à vida normal.
IV. A hipnose e o método catártico impediram Breuer de melhorar sua compreensão a cerca do quadro de
Anna O.
V. O saber médico torna-se fundamental na compreensão e estudo das lesões cerebrais orgânicas, mas
diante da histeria o médico não sabe o que fazer, pois seu método objetivo, assentado em bases
biológicas, carece de recursos para compreender e tratar tais quadros.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA 
A. São corretas as afirmações I, II e IV.
B. São corretas as afirmações I, II, III e IV.
C. São corretas as afirmações II, III e V.
D. São corretas as afirmações II, III e IV.
E. São corretas as afirmações I, II, III e V.
Resposta C.
Apesar de sua evolução, a psicanálise tinha em sua construção e desenvolvimento uma tendência
transgressora, que comportava em sua natureza uma inevitável e sofrida oposição, já que feria os
preconceitos da humanidade civilizada em alguns pontos especificamente sensíveis. (FREUD, 1924)
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Em termos geográficos, a Psicanálise expandiu seus domínios e isto não se faz sem que, ao mesmo tempo
em que produza modificações na concepção de homem, de relações e de tratamento para males psíquicos
nos lugares onde é (ou parece ser) aceita, também “sofre” modificações, pois é um conhecimento
dependente das possibilidades que cada cultura oferece em termos de assimilação de uma teoria que toca
num dos pontos nevrálgicos da imagem “ilibada” que a humanidade pretende terde si mesma: a sexualidade.
Este ponto de apoio da teoria psicanalítica é tanto mal compreendido quanto rejeitado. 
Mal compreendido porque se toma o termo sexual como sinônimo de genital, dando importância e ênfase ao
aspecto puramente biológico, como se para o homem a sexualidade estivesse presa à anatomia, sendo que
esta é justamente a subversão fundamental da Psicanálise: o sexual é redefinido como uma disposição
psíquica propriamente humana, desligada de seu fundamento biológico ou anatômico. E, para pensar esta
nova concepção de sexualidade, e de toda atividade humana a ela ligada, são construídos conceitos e
teorias que irão representar esta realidade: a pulsão, a libido, o apoio e a bissexualidade.
Freud não inventou uma terminologia particular para distinguir os dois grandes campos da sexualidade: a
determinação anatômica, por um lado, e a representação social ou subjetiva, por outro. Não obstante, por sua
nova concepção, ele mostrou que a sexualidade tanto era uma representação ou uma construção mental,
quanto o lugar de uma diferença anatômica. Em conseqüência disso, sua doutrina transformou totalmente a
visão que a sociedade ocidental tinha da sexualidade e da história da sexualidade em geral. (ROUDINESCO,
1998).
A rejeição tanto produziu movimentos dissidentes dentro da Psicanálise (Adler, Jung), quanto produziu uma
infinidade de leituras distorcidas pelos preconceitos que tentavam minimizar a importância do conceito-chave
– o inconsciente, supervalorizando o ego em função de seu papel de mediador entre o mundo externo e o
interno, em detrimento das outras regiões do psiquismo (id e superego). É uma leitura da teoria psicanalítica
que se mantém fiel às necessidades do homem de controle dos próprios conflitos, buscando meios de
adaptá-lo à realidade externa. O mais curioso é buscar isto numa teoria que tem como objetivo expresso a
confrontação do sujeito (do inconsciente) com seu desejo, com sua falta, com a necessidade imposta a cada
um de resolver a interdição do incesto, tema representado na conceituação do complexo de Édipo.
Se, num primeiro momento, o inconsciente surge como uma abertura para as ciências psicológicas,
encabeçada pela Psicanálise, a partir das décadas de 30-40 do século XX, com sua expansão geográfica,
principalmente para os Estados Unidos, este mesmo conceito passará a ser um divisor de águas entre a
Psicanálise e as Psicologias da Consciência. Estas, mobilizadas pela necessidade de fortalecer o “pobre” ego
diante das exigências do mundo externo e do mundo interno, colocando como meta do tratamento a busca
de uma relação harmônica, não conflituosa com o meio, do qual o terapeuta/analista seria a figura exemplar,
criaram um novo campo de conhecimento, com novas teorias sobre o mundo interno, já não mais vinculado à
idéia de inconsciente, com novas técnicas, agora mais atentos ao trabalho com os afetos, com a
comunicação não-verbal, através de uma prática clínica em que a relação dual, interpessoal (não mais
transferencial) entre paciente e terapeuta seria o norte do trabalho, o terapeuta buscando sempre uma
aliança com o lado saudável do paciente para ajudá-lo a integrar-se psíquica e socialmente. 
Lembrando que, se para a Psicanálise o psíquico só ganha consistência de mundo interno a partir da noção
de inconsciente, que mantém relação com as três instâncias – id, ego e superego – em maior ou menor grau;
para as Psicologias da Consciência o importante será como a pessoa, identificada ao seu ego, centro de
sua personalidade, já destituído de qualquer conotação inconsciente, enfrentará a luta pelo controle e
dissolução de seus conflitos. A Psicanálise também espera que o ego possa ser um aliado na luta contra a
neurose, no entanto isto não estaria a serviço de uma adaptação ao contexto social, só porque este coloca a
“doença mental” como um desvio que não coincide com seus desígnios. A idéia principal é recolocar a noção
de doença mental no âmago da condição humana e não fora dela, buscando responder antes quem é este
que sofre e adoece, e esperando que a noção de mundo interno, que não precisa ser psicanalítica, possa
oferecer um espaço de liberdade para o homem na sua relação com o mundo externo. 
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6 of 17 02/03/2022 14:06
EXERCÍCIO
Freud ao dissertar sobre a História do Movimento Psicanalítico comenta:- 
“Considerava minhas descobertas contribuições normais à ciência e esperava que
fossem recebidas com esse mesmo espírito. Mas o silêncio provocado pelas
minhas comunicações, o vazio que se formou em torno de mim, as insinuações
que me foram dirigidas, pouco a pouco me fizeram compreender que as
afirmações sobre o papel da sexualidade na etiologia das neuroses não podem
contar com o mesmo tipo de tratamento dado ao comum das comunicações.
Compreendi que daquele momento em diante eu passara a fazer parte do
grupo daqueles que “perturbaram o sono do mundo”, como diz Hebbel e que
não poderia contar com objetividade e tolerância.” (FREUD, 1914; p.31)
A frase destacada em negrito, representa que: 
 A. O autor ficou isolado por muito tempo, e as reações às suas descobertas estavam permeadas por
pré-conceitos. 
B. Os opositores do autor ergueram severas resistências internas ao contato com as ideias
apresentadas. 
C. O autor tem consciência da força de suas palavras, leva em consideração a opinião externa,
adequando-se ao meio no qual se encontrava. 
D. O autor estaria sendo punido por ousar contradizer aquilo que, até então, era inquestionável. 
E. O autor sempre foi apoiado por ousar contradizer aquilo que, até então, era inquestionável.
Resposta C.
A hipnose teve grande importância no início da psicanálise, pois pelo uso da hipnose Breuer favorecia a
revivência de algumas cenas que estavam esquecidas pelo paciente, esta revivência provoca a "ab-reação",
que consistia numa descarga afetiva emocional (reações com expressão de grande comoção, choro, lágrimas
e sentimentos intensos) e desta forma inaugura o método catártico ou catarse.
Para condução do método catártico Breuer supõe a ideia da ocorrência de um evento de grande força e
impacto emocional, não manifesto em ações ou comportamentos verbais, que por fim eclodiria no trauma
psíquico, este trauma desencadeia o mal psíquico (sintoma), originando-se da emoção reprimida, presente no
inconsciente, sem o conhecimento consciente do sujeito sobre o evento traumático e, para lembrá-lo, conduz-
se o paciente à hipnose.
Anna O. a famosa paciente de Breuer denominou este método de trabalho como chimney sweeping ("limpeza
de chaminé") ou talking cure ("cura pela fala"). Resumidamente, método catártico ou catarse é o processo em
que o paciente em estado hipnótico, fala tudo que lhe vem à mente e obtém grande alívio emocional.
A hipnose desperta o interesse de Freud por meio de um relato de Breuer, mas é com Charcot que busca
melhorar seu aprendizado. Sua incredulidade com os métodos científicos o impulsionaram ao emprego da
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hipnose com suas pacientes histéricas, considerando a hipótese da sedução sexual. Pelo fato de ser um mau
hipnotizador resolveu experimentar que a mesma liberdade em associar ideias, obtidas pela hipnose
acontecesse com os pacientes despertos. A paciente Elizabeth Von R. foi a paciente que solicitou a Freud a
liberdade para associar livremente, sem pressão, permitindo-lhe compreender que as barreiras contra o
recordar provinham de forças mais profundas.
Freud no início da construção da psicanálise concebe a ocorrência do trauma sexual real acontecendo nos
primórdios da infância, como uma forma de abuso sexual e que semantinha reprimido no inconsciente. Aos
poucos o autor vai se convencendo de que havia distorções importantes no relato de suas histéricas, que
seriam decorrentes de suas “fantasias inconscientes”. Desta forma, na medida em que a “teoria do trauma”
não dava conta de explicar a complexidade do sofrimento neurótico, Freud envereda para a teoria inicial da
sedução e da importância das fantasias na produção do adoecimento psíquico.
O questionamento de Freud às dificuldades decorrentes da hipnose e método catártico faz entrar em cena a
elaboração psíquica. Elaboração psíquica consiste no trabalho de integração das experiências vividas,
independente de sua origem (excitações somáticas, estímulos externos ou informações, aspectos do mundo
mental). O trabalho de elaboração possibilita a transformação da energia livre em energia ligada, abrindo
caminho para o processo secundário e, consequentemente, o adiamento da descarga da tensão. Se o evento
traumático supera a capacidade de assimilação e integração deste à mente, o processo de elaboração
possibilita a “compreensão” interna que integra à vida do sujeito, contribuindo para integrar o que antes se
mantinha dissociado, fora da consciência. 
Exercício 1:
A parceria entre Freud e Breuer contribuiu muito para os estudos da histeria e para a posterior criação
da psicanálise, mesmo tendo havido divergências entre os autores. 
Em relação ao pensamento/prática desses autores pode-se afirmar que
I Breuer sugestionava a paciente durante a hipnose para inibir a ocorrência de catarse.
II Freud considerava o sintoma histérico como recurso “anormal” de redução do excesso de excitação
na tentativa do organismo de restabelecer o equilíbrio da tensão emocional, ainda que tal processo não
fosse conhecido pela consciência.
III Breuer considerava o “estado hipnoide” como o agente que predispõe à produção da histeria,
independentemente do acontecimento.
IV Freud considerava como agente desencadeador o valor emocional e afetivo do acontecimento.
Está incorreto somente o afirmado em
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A)
II.
B)
III.
C)
IV. 
D)
I. 
E)
I, III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Desde o início da psicanálise, Freud teve por hipótese que a sexualidade estava diretamente envolvida
nos adoecimentos histéricos. Posteriormente constatou que as crianças não são assexuadas e que a
sexualidade infantil cumpre papel decisivo na construção da personalidade normal (ou anormal) do
sujeito. 
Em relação à teoria freudiana da sexualidade é possível afirmar que
A)
Freud considerava que a primeira fase do desenvolvimento sexual infantil não envolve um objeto, mas
sim, partes do próprio corpo, caracterizando um processo de autoerotismo.
B)
a sexualidade infantil, que se manifesta desde os primeiros dias de vida do bebê, tem a mesma
finalidade de sua manifestação nos adultos: visa acima de tudo a procriação.
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9 of 17 02/03/2022 14:06
C)
Freud teve por hipótese que a diferenciação entre os sexos acontece nos primeiros anos da infância,
período durante o qual a criança tem uma disposição heterossexual.
D)
a satisfação sexual infantil advém das múltiplas zonas erógenas do corpo e no processo de escolha
objetal infantil a criança toma a si mesma como primeiro objeto de amor.
E)
a sexualidade infantil se expressa nas vivências e experiências da sexualidade com características de
pureza. Por isso, características perverso-polimorfas não são próprias da vida sexual infantil.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 3:
Quando Freud referiu a psicanálise como a terceira grande ferida narcísica sofrida pelo saber ocidental
por produzir um descentramento da razão e da consciência, nos convidou a refletir sobre o lugar da
psicanálise como saber fascinante, transgressor e revolucionário, cuja teoria e prática romperam com a
psiquiatria, a neurologia e a psicologia do século XIX.
Com base na afirmação acima, podemos considerar como essência da psicanálise o fato de ela ser 
A)
um método de investigação que consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das
palavras, das ações, das produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios) dos sujeitos.
B)
um método psicoterápico baseado na investigação de fenômenos psíquicos inconscientes que,
demandam constatação, mensuração e categorização, independentemente da singularidade de cada
sujeito.
C)
um método de pesquisa que visa obter conhecimento por meio da prática e da avaliação estatística dos
casos surgidos na clínica.
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D)
resultante de uma prática clínica que buscava o significado consciente das palavras, das ações, das
produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios) dos sujeitos.
E)
constituir-se como um conjunto de procedimentos utilizado para a investigação de processos mentais,
que necessitam ser mensurados e categorizados num padrão universal.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 4:
Joana tem apresentado frequentes acessos de raiva, descontrolando-se com frequência, a ponto de, no
ambiente de trabalho ter sido orientada por sua supervisora a buscar auxílio psicológico. Muito
contrariada, mas para não perder o emprego, ligou para um analista e falou de sua necessidade de ser
atendida. O horário foi agendado e sua primeira fala foi sobre sua urgência de melhorar e se estabilizar,
não pretendendo, no entanto, permanecer por muito tempo em tratamento.
O relato descreve uma pessoa que não parece disposta a perseguir os objetivos de uma análise porque
uma análise tem por objetivo principal
A)
regular o humor instável característico da neurose ou da psicose, trazendo equilíbrio emocional ao
paciente. 
B)
livrar o paciente de seus conflitos psíquicos para adequá-lo às demandas a que está sujeito.
C)
tornar o paciente mais feliz e adaptado às demandas sociais contemporâneas, ajudando-o a
compreender a dinâmica psicológica das pessoas. 
D)
fazer com que o paciente diferencie melhor fantasia de realidade para não cair em ilusões propiciadoras
de sofrimento, o que exige do analista o mapeamento do discurso do paciente para ajudá-lo a
diferenciar entre fato e fantasia.
E)
escutar e observar como o paciente se coloca na relação transferencial, viabilizando, por meio da
interpretação, a reestruturação de sua economia psíquica. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 5:
Em seus textos Freud geralmente dialoga com o leitor:
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“O leitor é visto como um adversário com quem se trava uma luta e Freud avança como se quisesse
arrancar fora suas convicções e encontrar nele algum espaço para as ideias que está lançando.” ...
“O confronto com o outro vai sendo articulado dentro da fala, e parece reproduzir, ao lado das
resistências dos ouvintes, a resistência de um objeto de estudo que escapa a uma descrição e precisa
sempre ser explicado a partir de um novo material.”
CARONE, A. M. A lucidez imperfeita: ensaio sobre Freud como escritor. 157f.Tese (Doutorado em Filosofia).
Departamento de Filosofia e Metodologia das Ciências, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos: UFSCar. 2008.
De acordo com essas citações, pode-se afirmar que
I Freud descreve o mais objetivamente possível os seus objetos de estudo.
II Freud conta com a subjetividade de seus interlocutores, seus desejos e resistências para que
compreendam seu objeto de estudo
III o objeto de estudo da psicanálise não é diretamente observável. A mesma luta travada pelo paciente
para conhecer seu inconsciente, tem de ser travada pelo pesquisador, a quem o objeto sempre escapa,
e pelo leitor que resiste ao conhecimento psicanalítico.
IV a obra de Freud é meramente literária e artística, pois visa produzir efeitos no interlocutor e não
descrever um objeto de estudo científico.
Está correto somente o afirmado em
A)
I, II e III.
B)
II, III e IV.
C)
I e III.
D)
II e IV.
E)
II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 6:
Leia atentamente o excerto abaixo, parte da Introdução de Freud em seus textos metapsicológicos.
Não é raro ouvirmos a exigência de que a ciência deve ser edificada sobre conceitos fundamentais
claros e bem definidos. Na realidade, nenhuma ciência começa com tais definições, nem as mais
exatas. O verdadeiro início da atividade científica está na descrição de fenômenos, que depois são
agrupados, ordenados e relacionados entre si. Já na descrição é inevitável que apliquemos ao material
certas ideias abstratas, tomadas daqui e dali, certamente não só da nova experiência. Ainda mais
indispensáveis são essas ideias – os futuros conceitos fundamentais da ciência – na elaboração
posterior da matéria. Primeiro elas têm de comportar certo grau de indeterminação; é impossível falar
de uma clara delimitação de seu conteúdo. Enquanto se acham neste estado, entramos em acordo
quanto ao seu significado, remetendo continuamente ao material de que parecem extraídas, mas que
na verdade lhes é subordinado. Portanto, a rigor, elas possuem o caráter de convenções, embora a
questão seja que de fato não são escolhidas arbitrariamente, mas determinadas por meio de
significativas relações com o material empírico – relações que acreditamos adivinhar, ainda antes que
possamos reconhecer e demonstrar. Apenas depois de uma exploração mais radical desse âmbito de
fenômenos podemos apreender seus conceitos científicos fundamentais de maneira mais nítida e
modificá-los progressivamente, tornando-os utilizáveis em larga medida e ao mesmo tempo livres de
contradição. Então pode ser o momento de encerrá-los em definições. Mas o progresso do
conhecimento também não tolera definições rígidas ... Um conceito básico convencional,
provisoriamente ainda um tanto obscuro, mas que não podemos dispensar na psicologia, é o instinto
[Trieb]. (FREUD, 1915; p. 163)
FREUD, S. Os instintos e seus destinos. In FREUD, S. Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros
textos (1914-1916). Tradução Paulo César de Souza, São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Tendo em vista a citação acima, pode-se dizer que para Freud
A)
a ciência não tem qualquer valor, o que confirma a vertente romântica e anticientífica de sua obra.
B)
a teoria é uma generalização do conhecimento adquirido pela observação do material empírico,
comprovado em uma experimentação. Freud tem a mesma concepção de ciência que têm os
positivistas.
C)
a fundamentação teórica de uma ciência nunca está ausente durante a observação do material
empírico. Mas não deve ser rígida, para poder permanecer sempre próxima do material empírico e
poder assinalar as significativas relações estabelecidas no objeto observado.
D)
na medida em que a teoria antecipa o material empírico, ela opera como um dogma que determina a
leitura do cientista. Assim, a ciência está baseada na crença irracional e dogmática.
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E)
a teoria é uma convenção, uma interpretação, que cria fatos e material empírico. Freud concorda com
Nietzsche quando este pensador diz que não existem fatos, mas apenas interpretações.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 7:
Com o abandono da técnica hipnótica, Freud acabou descobrindo que mesmo em estado consciente o
paciente pode acessar material psíquico do próprio inconsciente por outras vias. 
Podemos afirmar que
A)
a associação livre, surgida como um dos métodos de investigação da psicanálise, acha-se diretamente
relacionada a conteúdos conscientes, cujo processo é orientado somente pela consciência.
B)
os processos de deslocamento e condensação que atuam na formação dos sonhos contribuem
diretamente para o caráter incompreensível e muitas vezes absurdo com que o sonho se apresenta.
C)
o sonho também foi considerado por Freud como caminho legítimo de acesso ao inconsciente. Ao
interpretarmos um sonho, devemos nos ater a seu conteúdo manifesto. 
D)
pela regra da associação livre, o paciente deve fazer um esforço consciente de percepção, orientando-
se apenas para as ideias que lhe pareçam importantes.
E)
chamamos de atos falhos aquelas pequenas falhas comuns, às quais não costumamos dar importância,
mas que, se analisadas com mais cautela durante o processo analítico, expressam questões que,
embora conscientes, estavam esquecidas, não sendo, pois, necessariamente inconscientes.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 8:
As descobertas de Breuer a partir de seu trabalho com Anna O. influenciaram significativamente as
posteriores postulações de Freud. Apesar da complexidade adquirida pela teoria freudiana desde o
método catártico, alguns pontos de influência foram fundamentais para a criação do método
psicanalítico. 
Diz respeito a tais pontos de influência
I a ideia de que a fala e a escuta têm papel fundamental no processo analítico.
II o uso da hipnose como principal técnica da psicanálise.
III a ideia de que o paciente se encontra alienado daquilo que o faz sofrer. 
IV a ideia de que a análise é uma forma moderna de confessionário, por meio da qual o paciente busca
aliviar suas culpas.
V a ideia de que a fala é uma via importante para a elaboração psíquica.
Está correto somente o afirmado em
A)
I, III e V.
B)
I.
C)
II.
D)
III e V.
E)
I, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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