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Resenha Depressão clínica, crítica e ética

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COSER, Orlando. Depressão: clínica, crítica e ética. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003.
Available from SciELO Books.
Resenhado por: Jéssica Letícia Munhóz
Faculdade Sant’Ana
Inicialmente, conforme o enunciado o texto “Depressão, clínica, crítica e ética” ressalta o assunto de depressão vista pelo lado clínico e uma de suas fontes que é a melancolia.
Orlando Coser nesse texto vem pesquisando os estudos de Freud e criticando as diferentes teorias e conceitos já estudados as quais segundo o autor dependem da forma com que leram os textos freudianos, influenciada não só por questões práticas que cada um buscou resolver, como também por detalhes filosóficos, epistemológicos e históricos. Para Orlando essa crítica acerca através da questão levantada sobre como boa parte dos pacientes, apesar do sofrimento de que padecem, conseguem chegar a um analista, mas não a uma análise, a qual levanta a questão: por quê?
A experiência do autor nesse assunto contribui e muito para o entendimento e discussão sobre o assunto. Orlando Alberto Coser Filho é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (1976), Mestrado em Psiquiatria e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986) e Doutorado em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1994). Atualmente faz estágio de Pós-Doutorado e é Professor colaborador no Programa de Pós-graduação em Saúde da Criança e da Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz. Revisor de periódico da Revista Brasileira de Educação Médica. Tem experiência clínica em Psiquiatria e Psicanálise, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicanálise, Saúde Mental, Depressão, Formação médica, Epistemologia do conhecimento clínico e ainda desenvolve atividades de pesquisa na Unidade de Pesquisa Clínica do IFF/Fiocruz.
Com ênfase no capítulo quatro o autor irá tratar da melancolia e depressão na psicanalise. Nesse capitulo o autor irá levantar outras duas questões que serão respondidas acerca dos estudos de Freud, Karl Abraham e Melanie Klein e também alguns conceitos tirados de estudos feitos por Jacques Lacan. Que elementos conceituais, clínicos e metodológicos a psicanálise inaugura no campo de estudos sobre a depressão? Como os conceitos que organizam o referencial psicanalítico podem aqui ajudar? São as questões tratadas p r Orlando.
O capítulo começa com a comparação entre a teoria freudiana e a psicanálise. Segundo o autor os grupos que Freud estabelece para pensar a clínica são os mesmos que a psiquiatria o que pode permitir um interessante contraponto. A psicanálise contribui com a clínica clássica. Mas como Freud é inovador até mesmo dentro do campo psiquiátrico, traz para este diversas contribuições, por exemplo, estabelecendo novos elementos conceituais e novas maneiras de formular e entender em que consistem as categorias nosológicas da psiquiatria, incluindo novos jogos de linguagem. Assim, rompendo com a tradição e com o que a aparelhagem mental da época pensava acerca dos fenômenos psicopatológicos. Freud, participa ativamente de todos os debates que contribuíram para definir o perfil da clínica contemporânea. É, portanto, chamativo que não exista na nosologia freudiana a categoria depressão. No entanto, Freud fala em melancolia. O autor diz que Freud usa o termo melancolia quando quer se referir ao que “agora em geral se descreve como estados de depressão”.
Para Orlando Coser m geral se descreve como estados de
depressão”

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