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Interpretando leucograma

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 O hemograma é colhido em uma 
veia de médio calibre (feito no 
tubo de tampa roxa). 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMATOPOESE 
 Esse processo culmina na 
formação de células maduras, 
como os eritrócitos. 
 É o processo de renovação 
celular do sangue por meio de 
processos mitóticos, pois estas 
células possuem vida muito curta. 
 A produção das células é 
controlada pelos seguintes 
fatores de crescimento: 
- Eritropoietina: hormônio 
produzido no rim, controla a 
produção dos glóbulos 
vermelhos. 
- Fator de crescimento dos 
granulócitos: regula a produção 
de glóbulos brancos e é 
produzido por algumas células 
envolvidas na defesa contra 
infecções. 
- Trombopoietina: uma 
glicoproteína produzida pelo 
fígado e rim e que estimula a 
produção de plaquetas. 
 Células-tronco mieloides: 
originam as hemácias (glóbulos 
vermelhos ou eritrócitos), as 
plaquetas (ou trombócitos) e os 
leucócitos (glóbulos brancos), tais 
como neutrófilos, basófilos, 
eosinófilos e monócitos. 
 Células-tronco linfoides dão 
origem aos linfócitos B e T. 
 
 
 
 
 
GRANULOCITOPOIESE 
 Granulócitos: eosinófilos, basófilos, 
mastócitos e neutrófilos. 
 Monócitos se maturam na medula 
óssea, circula pelo sangue periférico 
e depois migra para os tecidos 
(dando origem aos macrófagos; só 
vão quando ocorre alguma lesão. 
 Relação no sangue periférico: 
basófilos, eosinófilos, monócitos, 
linfócitos e neutrófilos (ordem de 
quantidade). 
VALORES DE REFERÊNCIA 
 Dependem do contador 
automatizado. 
 Os valores do paciente devem ser 
analisados especialmente num 
contexto temporal. 
 Os níveis de leucócitos podem variar 
a depender da hora da coleta. 
- Coleta em jejum pode diminuir até 
15% dos leucócitos. 
- Estresse físico pode aumentar a 
contagem de leucócitos. 
 Do ponto de vista prático, a 
leucocitose e a leucopenia em si não 
são achados que podem causar 
complicações ao paciente. 
 Devemos sempre atentar para o 
diferencial da contagem dos 
leucócitos para definir a gravidade 
do achado a depender da citose ou 
citopenia. 
 Os valores usados na literatura: 
 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
 Os neutrófilos é o resultado da 
soma dos segmentados e 
bastonetes. 
 Cabe lembrar que os valores 
foram baseados no resultado de 
exames de pessoas caucasianas. 
NEUTRÓFILOS 
 Valores que será considerado 
limite inferior será 1500/mm³. 
 Neutropenia: os cuidados devem 
seguir de acordo com os 
números. 
 
 
 
 
 Neutrofilia: acima de 1700/mm³. 
- Pode ser secundaria à alguns 
fatores: 
 Aumento da produção. 
 Aumento da liberação. 
 Desmarginalização (o sangue 
do tecido vai para o sangue 
periférico). 
 Diminuição da entrada em 
tecidos. 
 Encarceramento esplênico. 
 A neutrofilia também pode ser 
classificada em dois tipos: 
- Congênita (deficiente de CD11 
e CD18): diminui a capacidade 
dos neutrófilos de entrar nos 
tecidos. 
- Adquirida: doenças clonais e 
secundárias (inflamação, 
infecções). 
 Já as neutropenias pode ser 
classificada em dois tipos: 
- Congênitas: falha na produção 
- Adquiridas: ataque à produção 
medular (drogas citotóxicas, 
deficiência de B12), infecções 
graves, hemofagocitose, 
doenças autoimunes, 
hiperesplenismo, doenças raras 
(neutropenia cíclica), falências 
medulares. 
 
LINFÓCITOS 
 No sangue periférico, cerca de 75% é 
de linfócitos T (50% CD4 e 25% CD8). 
 Várias condições podem estar 
associadas tanto à linfopenia e à 
linfocitose. 
 Linfopenia: abaixo de 1000/mm³. 
- Redução da produção: 
imunodeficiência congênitas e 
desnutrição (proteínas, zinco). 
- Aumento da destruição. 
- Redistribuição 
- Sem causa definida: LH, DRC, 
infecções graves. 
 Linfocitose: acima de 5000/mm³. 
- Clonais 
- Secundarias a infecções. 
- Tabagismo 
- Estresse 
- Esplenectomia 
- Hipertireoidismo, doença de 
addison. 
EOSINÓFILOS 
 Células que estão associadas à 
resposta a parasitas e IgE. 
 Eosinofilia: valores mantidos acima 
de 500/mm³. 
-Doenças alérgicas. 
- Drogas. 
- Infecções parasitarias. 
- Doenças cutâneas autoimunes. 
- Leucemias hipereosinofílicas. 
- Linfoma de Hodgkin. 
 Eosinopenia: valores mantidos 
abaixo de 20/mm³. 
- Infecções graves com neutrofilia. 
- Uso crônico de corticoides. 
- Uso de epinefrina. 
- Leishmaniose visceral. 
BASÓFILOS 
 Podem estar ausentes na contagem 
automatizada. 
 Leucemia mieloide crônica. 
 Basofília: quando há aumento de 
mais de 200/mm³ no sangue 
periférico. 
- Estados alérgicos. 
- Doença inflamatórias. 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus 
- Doenças endócrinas (DM, 
estrógenos, hipotireoidismo). 
- Infecções (principalmente 
infecções virais). 
MONÓCITOS 
 Monocitopenia: valores abaixo 
de 100/mm³. 
- Falências medulares. 
- HIV. 
- LLC. 
- Leucemia de células pilosas. 
- Corticosterapia crônica. 
- Uso de interferon-alfa. 
- Choque térmico. 
 Monocitose: valores acima de 
1000/mm³. Pode ser de dois tipos: 
- Clonal (LMMC, LMA, 
monocitoides, histocidoses). 
- Secundárias (gestação, 
infecções crônicas, uso de 
fatores de estimulo, sarcoidose, 
esplenectomia) 
CÉLULAS ANÔMALAS 
 Blastos/plasmócitos. 
 Células neoplásicas. 
 Células parasitarias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que irá alterar no leucograma de 
uma infecção bacteriana para uma 
viral? 
As infecções virais podem aumentar 
mais linfócitos e pode causar linfopenia, 
já a bacteriana pode causar maior 
aumento dos neutrófilos. Não dá para 
diferenciar essas duas infecções por 
meio do leucograma. 
 
 
Desvio à esquerda 
Como os bastonetes costumam estar à 
esquerda da lista, o aumento do seu 
número é chamado de desvio à 
esquerda, sinalizando que há um 
aumento na produção de apenas 
neutrófilos jovens. 
 
Fernanda Nascimento / S3 - Unichristus

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