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ENSINO DE MATEMÁTICA E ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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ENSINO DE MATEMÁTICA E ALUNOS COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Denise Ferreira da Rocha Minhos.[footnoteRef:1] [1: Professora da Rede Pública de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul
Licenciada em Matemática. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Licenciada em Pedagogia. Universidade Luterana do Brasil
Especialista em Educação Matemática. Faculdades Integradas de Fátima do Sul
Especialista em Educação Especial: Atendimento às Necessidades Especiais. Faculdade Iguaçu
Especialista em Psicopedagogia Institucional. Instituto de Educação ATENEU – ISEAT
Especialista em Educação Infantil e Alfabetização e Letramento. Instituto de Educação ATENEU – ISEAT
Especialista em Gestão Escolar Integradora. Instituto de Educação ATENEU – ISEAT
Mestranda em Educação. Faculdade de Teologia e Ciências.
E-mail: de_niseminhos@hotmail.com] 
 
Resumo: O presente trabalho pesquisou o entendimento de docentes sobre o ensino de matemática aos alunos com deficiência intelectual. As aptidões matemáticas são importantes para adequar uma vida autônoma para as pessoas de um modo geral e não apenas as com deficiência intelectual ou outro tipo de deficiência. Ensinar matemática tem sido um desafio para diversos públicos. A coleta de dados aconteceu por meio da aplicação de um questionário a 10 professores de matemática que atuam na rede pública de ensino, no município de Itaporã/MS e a análise dos mesmos foi feita de forma qualitativa. Os dados obtidos apontam para a necessidade dos professores de terem mais suporte para trabalhar com esse público por meio de capacitação especifica. Os conflitos dessa carência foram referidos no receio à inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular, acesso e preparação de materiais para esses alunos para o ensino e aprendizagem de matemática.
Abstract: The presente work investigated the teachers’ understanding of teaching mathematics to students with intellectual disabilities. Mathematical skills are important for adapting na independente life for people in general and not just those with intellectual disabilities or other disabilities. Teaching mathematics has been a challenge for several audiences. Data collection took place through the application of a questionnaire to 10 mathematics teachers who work in the public school system, in the municipality of Itaporã / MS and their analysis was done in a qualitative way. The data obtained point to the need for teachers to have more support to work with this audience through specific training. The conflicts of this lack were mentioned in the fear of including students with intellectual disabilities in regular education, access and preparation of materials for these students for teaching and learning mathematics.
Palavras-chave: Ensino matemático. Deficiência intelectual. Ensino diferenciado.
Keywords: Mathematical teaching. Intellectual disability. Differentiated teaching.
Introdução
Conforme apontam alguns estudiosos da área da matemática, tais conteúdos são imprescindíveis para a vida autônoma na sociedade moderna, e mesmo assim, um número considerável da população do mundo todo tem sérias dificuldades com a aprendizagem matemática, e entre estes, estão os alunos com deficiência intelectual.
Ressaltando que a pessoa com deficiência intelectual, possui déficits de habilidades mentais que vão desde o raciocínio, passando pela resolução de problemas, de planejamento, incluindo o pensamento abstrato, o julgamento, a aprendizagem escolar, entre outros. 
Os déficits apontados anteriormente podem prejudicar a adaptação do indivíduo em relação a sua independência, autonomia pessoal e social em outros aspectos da vida.
Estes alunos com deficiência intelectual apresentam déficits importantes para o aprendizado de matemática, como habilidades de percepção, pensamento e raciocínio, memória, generalização, atenção e concentração e motivação. 
Apresentam também dificuldade referente à linguagem, pois, de acordo com Cornwell (1974), pessoas com déficits em linguagem expressiva, como as com deficiência intelectual, podem ainda ter dificuldades em lidar com símbolos numéricos e com o conceito de números.
De acordo com Rossit (2003), visando o ensino de habilidades matemáticas para alunos com deficiência intelectual em salas inclusivas, o professor deve identificar o repertório de entrada das habilidades matemáticas do aprendiz para que possa estabelecer comportamentos alvo a serem ensinados, por meio de procedimentos que incentivem a compreensão conceitual da matemática e da resolução de problemas. 
Há de se considerar que se as pessoas com deficiência intelectual forem motivadas adequadamente, elas podem atingir um nível considerável de aprendizagem matemática na escola primária. Tal aprendizagem é de suma importância, uma vez que entender conceitos elementares, como contagem, numeração e operações básicas são indispensáveis para realização de tarefas na vida diária, sendo assim, devem ser ensinadas como ferramentas para uma vida independente. 
Para Moreira (2011), é importante que os educadores busquem conhecimento e contribuam com uma prática ressignificada, desenvolvendo uma educação baseada nas diferenças e na superação de limites por meio de procedimentos que visem o ensino de todos. 
Para acontecer um ensino de matemática eficaz às pessoas com deficiência intelectual deve-se ir mais adiante dos métodos tradicionais que ressaltam apenas a leitura de problemas com a respectiva anotação, resolução de um cálculo específico e uso de explicações auditivo-visuais realizadas quase que somente com o uso da lousa.
Pode-se pontuar que as dificuldades referentes ao ensino da matemática à alunos com deficiência, é uma via de mão dupla, ou seja, tanto os alunos, quanto os professores sentem esta dificuldade, um em aprender e o outro ao ensinar. O que não deixa de ser um fato preocupante ao considerar a inclusão de pessoas com deficiência nas classes comuns da rede regular, assumida como um direito fundamental com embasamento legal tanto nacional como internacional, como a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), a Declaração Mundial Sobre Educação Para Todos (WCEFA, 1990) e a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). 
Segundo Carmo (2012), o ensino de habilidades matemáticas precisa contemplar pequenas unidades com passos simples que vão se tornando complexas gradualmente, de modo que todos os pré-requisitos de um conceito sejam ensinados. 
Levando em consideração a potencialidade de pessoas com deficiência intelectual para a aprendizagem de matemática, surgiram algumas questões que orientara esta pesquisa: Qual o ponto de vista que docentes têm sobre o ensino de matemática para pessoas com deficiência intelectual? Quais métodos de ensino apresentados pelos educadores para com tais alunos?
1. Objetivo 
Pesquisar o ponto de vista de docentes sobre o ensino de matemática para pessoas com deficiência intelectual bem como verificar os métodos de ensino apresentados pelos educadores.
2. Método 
Foi orientado pelos procedimentos metodológicos da pesquisa de cunho qualitativo (ANDRÉ; LÜDKE, 1986; ANDRÉ, 1995), tipo estudo de caso etnográfico, a qual abarca técnicas de observação, entrevistas e questionários.
Pesquisa de campo entre professores de matemática que atuam na rede pública de ensino da educação básica, na cidade de Itaporã, estado de Mato Grosso do Sul.
A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação do Questionário para Docentes (Anexo 1), durante o ano letivo de 2019.
Baseado em Silveira, Enumo e Rosa (2012), foram produzidas categorias sobre características e conteúdos presentes em seus artigos, para análise dos dados.
O questionário aplicado é baseado em Brito, Campos e Romanatto (2014), Chung e Tam (2005), e Carmo (2012).
3. Resultados 
A pesquisa contou com 10 questionários respondidos por professores de matemática identificados da seguinte forma: Professor 1, Professor 2, Professor 3, Professor 4, Professor 5, Professor 6, Professor 7, Professor 8, Professor 9 e Professor 10. 
Dos dez professores pesquisados,apenas um deles era do sexo masculino, com idades entre 29 e 55 anos. 
Dentre eles, todos disseram que já ministraram aula de matemática para pessoas com deficiência intelectual.
A maioria dos participantes, oito docentes, atuava no Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), três no Ensino Médio, dois no Ensino de Jovens e Adultos e apenas um na Educação Infantil. Vale ressaltar que alguns deles atuavam em mais de uma etapa da educação.
Ao serem questionados se já tiveram contato com um aluno com deficiência intelectual e em caso afirmativo como se sentiram quando se deparou pela primeira vez com ele, todos responderam positivamente e vale destacar a fala do Professore 2:
 Estes alunos não só aprendem, como tem muito a nos ensinar. É um trabalho árduo, pois, exige esforço, paciência, insistência, perseverança, entre outros, porque o resultado não aparece de imediato. O resultado é fruto de um investimento diário, que poderá ser colhido na maioria das vezes, a longo prazo e quando ele chega, é simplesmente inexplicável a satisfação em saber que você fez parte daquilo e que é resultado de seu esforço.
 Contrapondo esta fala, destacaremos a fala do Professor 3: “Minha primeira experiência foi assustadora, me vi diante de algo desconhecido, me senti pequeno perante a situação e despreparado para lidar com a mesma”. 
Observa-se um distanciamento gritante no nível destas duas respostas, em especial. As demais respostas, não apontaram nenhuma informação relevante que mereça ser destacada, a não ser o fato de que há docente que pouco sabe sobre as peculiaridades desta população ou seu aprendizado, indo ao encontro dos resultados de Spinazola et al. (2016). 
Há sim uma falta de conhecimentos sobre as deficiências e pode ser considerada uma dificuldade enfrentada na formação docente, considerando que para alguns professores, tais alunos precisariam apenas de atenção diferenciada para enfrentarem suas dificuldades de aprendizagem. 
Quando perguntados sobre o que sabem sobre alunos com deficiência intelectual e seu aprendizado, destaca-se a fala abaixo:
Os alunos com deficiência intelectual apresentam muita dificuldade para assimilar o que está sendo transmitido, e quando isso acontece, não é na mesma entonação que os demais. É um ritmo muito lento, uma aprendizagem diferente da dos outros alunos. O processo de evolução deles, se difere nitidamente dos alunos que não tem deficiência intelectual. Sem contar que muitas famílias também não aceitam que seu membro apresenta alguma deficiência o que acaba dificultando ainda mais o processo. (Professor 8).
Spinazola et al. (2016), mostrou que mesmo ainda demonstrando pouco conhecimento específico sobre a temática, é algo alentador, tendo em vista a falta de formação inicial ou continuada de docentes para trabalharem com alunos com deficiência intelectual. 
Ao serem questionados se tiveram formação inicial ou continuada para trabalhar com alunos com deficiência intelectual, qual a formação e se não, se tinham algum interesse em se especializar na área, quatro dos dez participantes responderam que sim e que fizeram pós-graduação em Educação Especial e os demais relataram que já participaram de algum evento relacionado ao tema, porém nada de relevante.
De acordo com Moreira (2011), é importante que os educadores busquem conhecimento a fim de contribuírem com uma prática ressignificada, desenvolvendo uma educação baseada nas diferenças e na superação de limites, já por outro lado, conforme Fernandes e Healy (2007), a inclusão exige mais do que leis, pois é necessário oferecer materiais, salas de recursos ou equipes especializadas que visitem as escolas e acompanhem o processo. 
A pouca formação inicial e continuada que foi encontrada dentre os participantes, aponta para a necessidade de repensar formas de preparar os professores durante o período da graduação para lidar com o público da Educação Especial em um contexto de inclusão, uma vez que os cursos de licenciatura oferecem pouquíssimo apoio para o futuro docente. Seguramente, novos esforços devem ser feitos para que a formação de professores se torne de fato uma realidade. 
Ao serem indagados sobre a inclusão desses alunos na sala de aula regular e quais estratégias utilizam para ensinar o aluno com deficiência intelectual, destacaremos o relato do Professor 10: 
Já que é um direito garantido por Lei específica, que se cumpra, porém, na verdade, o que está acontecendo é uma inclusão de fachada, pois há pouco preparo para lidar com estes indivíduos, falta formação adequada, falta boa vontade e disponibilidade por parte do sistema e os professores que levam a culpa de tudo pela falta de evolução destes alunos. Quando trabalhei com este tipo de público, o professor que o acompanhava que se virava, eu dava minha aula normal e ficava por conta deste professor individual atender ao aluno especial. E se não for assim, a gente não dá conta, pois as salas são superlotadas e temos que dar conta daquilo que nos foi proposto. É humanamente impossível, atender aos dois públicos satisfatoriamente. 
Embora a inclusão de pessoas com deficiência nos mais diversos ambientes da sociedade ser uma realidade no Brasil, e o direito à igualdade de oportunidades ser protegido pela Lei Nº 13.146 (BRASIL, 2015), foi possível perceber com base nas respostas obtidas que ainda existe professor que não é totalmente a favor da inclusão de alunos com deficiência intelectual em sala de aula regular e também não utilizam metodologia diferenciada para atender tais alunos.
Por outro lado, a maioria se mostrou favorável à inclusão desde que haja formação apropriada para todos os professores que receberão um aluno com deficiência, que haja sala de recursos, que haja o acompanhamento deste aluno por parte de outros profissionais capacitados.
Indo de encontro com Spinazola et al. (2016), é perceptível que o que está acontecendo com a maioria destes professores, pode ser reflexo da falta de formação docente para lidar com a Educação Especial e das más condições de trabalho às quais esses profissionais são submetidos, como uma alta carga horária, um alto número de alunos por sala de aula, baixo número de contratação permanente e baixos salários (CARISSIMI; TROJAN, 2011).
Para Carmo (2012), a maioria dos docentes, até pela falta de formação inicial ou continuada, parece ignorar totalmente as recomendações para o ensino de Matemática para crianças com deficiência intelectual, como ensinar uma matemática que sirva como ferramenta nas atividades cotidianas e para a solução de problemas, focando-se na compreensão de conceitos básicos, como contagem, numeração, adição, subtração, multiplicação e divisão. Muitas vezes, o professor, por ignorar as potencialidades de seus alunos com deficiência intelectual quanto ao uso do raciocínio matemático, não os auxiliam no processo de inclusão. 
Quando questionados se já tiveram a necessidade de fazer alguma adaptação curricular para realizar o ensino desses alunos, a que materiais didáticos tiveram acesso para ensinar alunos com deficiência intelectual e na ausência do acesso a materiais didáticos adaptado, o que utilizaram como material, a maioria respondeu negativamente a todas os questionamentos e daremos destaque ao relato do Professor 1:
Sempre gostei de estudar e esta é uma área que me identifico muito, sempre que possível estou me aperfeiçoamento, buscando novos conhecimentos. Apesar de eu me considerar razoavelmente preparado, meu último aluno especial, tinha uma professora de apoio muito competente, o que acaba facilitando meu trabalho, eu podia contar com ela e ficar despreocupado. Ela providenciava tudo o que fosse necessário para o aluno, não só na disciplina de matemática, mas em todas as demais. Já que certas especialidades dão o direito ao aluno em ser atendido individualmente, o ideal seria que todos tivessem um acompanhante capacitado adequadamente, só assim, teríamos resultados verdadeiramente satisfatórios na prática e não apenas nos relatórios que os professores de apoio precisam enviar periodicamente.Ao serem perguntados como ocorre a evolução do trabalho realizado com esses alunos, mais uma vez, a grande maioria respondeu que os alunos não tinham evolução no aprendizado, quando comparado aos alunos com desenvolvimento típico.
Conforme Kubo e Botomé (2005), a informação acima, permite supor que os professores que levaram em consideração que a aprendizagem deve ser feita em etapas menores, de acordo com as particularidades do aluno e de suas probabilidades de aprendizagem e que adaptar materiais de acordo com as necessidades do aluno gera sucesso e é possível de se fazer. 
Vale ressaltar o uso de materiais para o ensino de geometria para alunos com desenvolvimento típico, mostrando que é possível a integração de todos os alunos da turma em atividades em conjunto (COSTA; PICHARILLO; ELIAS, 2016). 
Finalmente, quando interrogados se tinham algo a acrescentar, observou-se que houve um consenso geral no sentido de demonstrarem preocupação com a própria formação, a formação dos demais professores, a urgência de terem acesso a material didático adequado para o público alvo e sobre a precisão de terem um profissional habilitado e capacitado junto deles em sala de aula para dar atenção mais individualizada aos alunos com deficiência intelectual, este sim, seria um dos pontos fundamentais para o tão sonhado sucesso. 
 4. Considerações Finais
Objetivando pesquisar o ponto de vista de docentes sobre o ensino de matemática para pessoas com deficiência intelectual e verificar os métodos de ensino apresentados pelos educadores, este trabalho contou com um levantamento por meio de um questionário estruturado o qual foram respondidos por dez professores para que só assim, houvesse a análise de dados. 
Com base no resultado da investigação, foi possível observar o ponto de vista dos professores sobre o ensino de matemática para pessoas com deficiência intelectual: apesar da maioria considerar que esse ensino em sala regular é possível, alguns pontos precisam ficar claros para que ocorra avanço na aprendizagem destes alunos. 
Foi possível averiguar a urgência de formação dos docentes de matemática para que possam trabalhar adequadamente com alunos com deficiência intelectual, pois a real situação está muito aquém do ideal.
Há muita escassez ao que se refere em adaptações de currículo e materiais para ensinar matemática aos alunos com deficiência intelectual. O que só será possível acontecer após o professor passar por uma formação adequada, só assim terá suporte para elaboração de atividades adaptadas, para inserir estes alunos no contexto escolar, permitindo melhor interação entre o aluno com deficiência intelectual, o professor e os demais alunos. E não apenas isso, o professor terá a perspectiva de avanço na aprendizagem de tais alunos. 
O ensino de matemática nunca foi e jamais será algo separado da aprendizagem do aluno, mesmo que inúmeras dificuldades com matemática sejam relatadas e quando o professor faz seu planejamento conforme os anseios do aluno, ele tem direto impacto sobre a aprendizagem. 
Vale ressaltar que além de toda a problemática que envolve o ensino aprendizagem, o trabalho e esforço do professor muitas vezes é ignorado pelos órgãos educacionais superiores. Há casos de péssimas condições de trabalho que alguns deles são expostos, como o grande número de alunos por sala ou a falta de suportes didáticos. 
Referências
ANDRÉ, Marli; LÜDKE, M. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo, EPU,1986.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988. 
_______. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm . Acesso em 15 jun. 2019. 
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WCEFA (World Conference on Education for All/Conferência Mundial de Educação para Todos). Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia, 1990.
Anexo 1: Questionário para Docentes 
Identificação pessoal 
Idade: 
Gênero: 
Cidade/ Estado: 
Tempo em que atua como docente de matemática: 
Você atua em: 
( ) Educação Infantil 
( ) Ensino Fundamental I 
( ) Ensino Fundamental II 
( ) Ensino Médio 
( ) Educação de Jovens e Adultos (EJA) 
1. Você já teve contato com um aluno com deficiência intelectual? 
( ) Sim ( ) Não 
Caso sim, como você se sentiu quando se deparou pela primeira vez com ele? 
2. O que você sabe sobre alunos com deficiência intelectual e seu aprendizado? 
3. Você teve formação inicial ou continuada para trabalhar com alunos com deficiência intelectual? 
( ) Sim ( ) Não 
Se sim, qual a formação? Se não, tem algum interesse em se especializar na área? 
4. Qual sua opinião sobre a inclusão desses alunos na sala de aula regular? 
5. Quais as estratégias que você utiliza para ensinar o aluno com deficiência intelectual? Pode falar um pouco sobre elas? 
6. Você teve necessidade de fazer alguma adaptação curricular para realizar o ensino desses alunos? 
( ) Sim ( ) Não 
Como ocorreu essa adaptação? 
7. A que materiais didáticos você tem acesso para ensinar alunos com deficiência intelectual? 
8. Na ausência do acesso a materiais didáticos adaptado,o que você utiliza como material?
 
9. Como ocorre a evolução do trabalho realizado com esses alunos? 
10. E, por fim, deixamos esse espaço livre para você, caso queira acrescentar algum comentário.

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