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ALINE FURTADO SANTOS – RA: 2998628 BRUNA DA SILVA SILVEIRA – RA: 2992639 MARLIETE DA TRINDADE RIBEIRO – RA: 2542197 NAYARA DE LIMA MAGALHÃES – RA: 1973357 RENATA SANTOS DAMASCENO – RA: 2164919 SIRLANDIA DA SILVA MAIA – RA: 3033397 DOCENTE: MARCO AURELIO GATTAMORTA ESTUDO DE CASO INTERACAO CLINICO-PATOLOGICA SÂO PAULO – SP 2020 Esclerose Múltipla A esclerose múltipla é uma doença desmielinizante pois trata-se de uma inflamação que agride a bainha de mielina do nosso sistema nervoso central, que é responsável pela transmissão do impulso nervoso entre os nossos neurônios. Os sintomas característicos da doença são os que afetam especificamente o sistema nervoso central como sinais e sintomas de fraqueza, espasticidade, atividade aumentada dos reflexos, extensão do hálux, clônus uni ou bilateral, alterações sensitivas como parestesias, “formigamento” ou “adormecimento”, podem estar acompanhadas de hipoestesia superficial e profunda em um ou mais membros, também pode ocorrer distúrbios visuais como diminuição da acuidade visual, diplopia, conhecidos como embaçamento visual, na esclerose múltipla também ocorre comprometimento esfincteriano que apresenta-se sob a forma de incontinência ou retenção urinária e fecal, além da alteração esfincteriana, observa-se também, disfunção sexual. Também ocorre comprometimentos cerebelares que podem ser divididas em alterações do equilíbrio e da coordenação, conhecidas como sinais maiores. Estudos comprovam que a maior taxa de faixa etária afetados na esclerose múltipla são de jovens entre 20 e 50 anos, e também que os negros e mulheres são mais suscetíveis a apresentarem a doença. O tratamento é realizado com corticosteroides e imussupressores. E existem alguns cuidados a serem tomados para esse determinado paciente como: Administração de medicamentos e Coleta de exames; ➔ Determinar os níveis de aptidão muscular; ➔ Orientar quanto à nutrição adequada. Acompanhamento com fisioterapeuta; ➔ Orientar a importância e necessidade de exercícios físicos, proporcionando uma melhora no sistema cardiovascular, respiratório e mental (liberação de neurotransmissores como: serotonina e endorfina). ➔ Estimular a memória pela repetição do último pensamento que o paciente expressou, conforme apropriado; ➔ Monitorar a resposta do paciente a terapia medicamentosa. Parkinson Parkinson apresenta-se como uma doença neurodegenerativa, em que a progressão da doença é muito variável e desigual para cada paciente. A doença é caracterizada pela perda de células da parte compacta da substância cinza do cérebro e medula espinhal. Os sintomas são caracterizados por tremores, rigidez e bradicinesia. A faixa etária mais afetada de pacientes são entre 60 á 79 anos, atingindo mais homens do que mulheres e pessoas de cor parda. Por ser uma doença degenerativa o paciente perde o controle de seus comandos e equilíbrio, apresentando dificuldades para atividades simples de se fazer, por isso necessita de um acompanhamento fisioterapêutico, nutricional e fonoaudiólogo adequado. Existem também tratamentos medicamentosos contra a doença de Parkison dopaminérgicos, que agem diretamente no sistema nervoso, procurando diminuir os sintomas da doença. Alzheimer Caracterizado como uma doença neurodegenerativa, a doença de Alzheimer é uma das doenças neurológicas mais comuns entre idosos da faixa etária de após 65 anos adiante, as mulheres tem mais facilidade para desenvolver a doença, talvez pelo tempo de vida ser maior do que dos homens. Os sintomas do Alzheimer caracteriza-se principalmente pela perda da memória da pessoa, e como é o principal sintoma, também é o principal sinal para o início da doença, com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo. A doença de Alzheimer representa 60% dos problemas de demência, sendo a que mais atinge pessoas no mundo. O tratamento para o Alzheimer é feito para controlar os sintomas e retardar o agravamento da degeneração cerebral provocada pela doença e inclui o uso de remédios, como Donepezila, Rivastigmina ou Memantina, por exemplo. Tabela apresentando relação das doenças Esclerose Múltipla Doença de Parkinson Doença de Alzheimer Envolvimento do Sistema Imunológico A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica autoimune que agride bainha de mielina, proteína fundamental na transmissão de impulso nervoso, comprometendo a função do sistema nervoso. A doença de Parkinson pode ser autoimune, sendo assim o sistema imunológico investe contra as células do cérebro do paciente. A doença de Parkinson ataca e deteriora progressivamente o cérebro do paciente, causando tremores e dificultando os movimentos. Certas células de defesa do organismo diminuem suprimento de arginina no cérebro, desencadeando a doença. A doença de Alzheimer pode ter suas causas ligadas a uma anomalia no sistema imunológico, que originalmente tem a função de proteger o organismo de invasores externos. Envolvimento do Processo do envelhecimento Não se mostra fator de contribuição para a desencadeamento da doença. O processo de envelhecimento é um efeito biológico comum no ciclo de vida de todos os seres vivos e de forma alguma deve ser considerado como enfermidade. Atualmente, pode-se considerar como fatores mais importantes as causas multifatoriais, sendo assim, combina-se a Existem diversas comprovações sobre o fator de envelhecimento deixar o organismo mais passível de várias doenças. Dados epidemiológicos expõem com clareza e veracidade que as pessoas mais velhas estão mais expostas à doença de Alzheimer. predisposição genética com a presença de fatores tóxicos ambientais com a associação do processo de envelhecimento com associação direta a DP, causando perda neural progressiva com o avanço da idade. Faixa Etária e Sexo É mais comum em mulheres, 30% de negros entre os doentes, levando-se em consideração a faixa etária com ocorrência em jovens adultos, entre 20 e 50 anos idades. Os pacientes com DP são, principalmente, indivíduos do sexo masculino, pardos, com idade entre 60 e 79 anos. A idade é o principal fator de risco para o desenvolvimento de demência da Doença de Alzheimer (DA). Após os 65 anos, o risco de desenvolver a doença dobra a cada cinco anos. As mulheres parecem ter risco maior para o desenvolvimento da doença, mas talvez isso aconteça pelo fato de elas viverem mais do que os homens. Incidência Acomete cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo, nos países com latitude ao norte e ao sul prevalência de 50 a 200 casos/100.000 habitantes nesses países. No Brasil nos municípios de São Paulo e Santos taxas de 15 casos/ 100.000 habitantes Aumenta com a idade variando de 17,4/100.000 indivíduos entre 50 e 59 anos, a 1/100.000 para aqueles nas idades de 70 a 79 anos. A doença de Alzheimer representa 60% dos problemas de demência, sendo a que mais atinge pessoas no mundo. Na atualidade, 35,6 milhões de pessoas sofrem da doença de Alzheimer e a estimativa é que esse número cresça em torno de 45% até 2030, atingindo cerca de 65,7 milhões de pessoas. Influência Genética Nos estudos genéticos evidenciaram haplótipos DR e DQ que podem conferir predição a doença, assim como um efeito protetor ressaltando a complexibilidade do traço genético envolvido, os haplótipos mais comuns são Dw2, Dw12, Dw21, Dw22 Parentes de grau tem duas vezes mais chances de desenvolver a doença, a maioria da causa da DP tem causa indefinida, em 1949 MJO-NESdescreveu casos ocorridos na mesma família propondo que a doença teria um traço autossômico dominante com 60% de penetração, O fato de se ter um parente próximo com Doença de Alzheimer não significa a existência de uma ligação genética. As pessoas que têm fatores genéticos de risco apresentam apenas um ligeiro aumento do risco de desenvolver a doença, em comparação à média da restante população. associados a doença. A esclerose múltipla não pode ser explicada apenas por determinantes hereditários. A complexidade do fenótipo reflete fatores ambientais ainda não- estabelecidos. apenas poucos genes foram identificados com a causa de DP familiar. No entanto, isso não significa que a doença de Alzheimer seja hereditária. Influência Ambiental A existência de grupos étnicos resistentes a doença contribuiu para evidenciar a importância dos fatores genéticos. No entanto, a suscetibilidade a esclerose múltipla não pode ser apenas explicada por determinantes hereditários. A complexidade do fenótipo reflete fatores ambientais ainda não- estabelecidos. A principal hipótese para causa de DP é a que o indivíduo com predisposição genética, ao ser exposto a agentes tóxicos do meio ambiente teria condições necessárias para o desenvolvimento, a maioria dos casos não tem causas definidas sendo assim diagnosticada como DP idiopática. Acredita-se que influenciem o risco de desenvolvimento desta doença tanto fatores genéticos, como fatores ambientais, e estilo de vida do indivíduo. No entanto não existe nenhum estudo conclusivo de fatores ambientais como agente causador da DA. Sintomas e Desenvolvimento da Doença Sintomas iniciais da doença: alterações piramidais, sensitivas e cerebelares definidas como sinais maiores e manifestações visuais e esfincterianas ditas como sinais menores, sinais menos comum distonia, disartria e ataxia, dores paroxísticas. Sintomas motores, Bradicinesia, Tremor Postural e/ou de repouso, Rigidez Plástica, Distúrbios Posturais, Sensitivos, Sensoriais, Mentais e Autonômicos. O desenvolvimento da doença está associado a etiopatogenia e a participação de toxinas do meio ambiente sobre este sistema. O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo. Entre os principais sinais e sintomas do Alzheimer estão: - Falta de memória para acontecimentos recentes; - Repetição da mesma pergunta várias vezes; - Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; - Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas; - Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; - Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais; - Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
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