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Sistema genital masculino Conjunto de órgãos que formam e emitem o esperma ou sêmen e introduzem o esperma ou sêmen no sistema genital feminino Sistema genital masculino + sistema genital feminino + sistema tegumentar = aparelho da reprodução ou aparelho reprodutor ou aparelho genital Os órgãos podem estar classificados em: -Órgãos genitais masculinos externos: testículos, epidídimo, funículo espermático, ducto deferente, glândula seminal, próstata, glândula bulbouretral -Órgãos genitais masculinos internos: pênis, uretra masculina, escroto Testículos: é a gonada masculina bilateral onde ocorre produção de testosterona (celulas intersticiais) e produção dos gametas masculinos (espermatozoides) nos túbulos seminíferos Desenvolve-se na região renal e migra para alojar-se no escroto: Aos três meses de vida se encontra na posição ilíaca; aos 6-8 meses de via intra-uterina na posição inguinal e no recém-nascido está na posição escrotal A não descida para a posição escrotal é chamada de criptorquidismo A não correção do criptorquidismo em tempo hábil pode levar a incapacidade de gerar, infertilidade, incapacidade de ter relações sexuais e risco aumentado de desenvolver neoplasias testiculares Más posições dos testículos: Hidrocele: Aumento de líquido nos testiculos que flui da cavidade abdominal. Se não tratado pode haver um aumento exarcebado Varicocele: malformação dos vasos testiculares, havendo exteriorização das veias Há incômodo e dor, podendo ocorrer infertilidade É realizada uma cirurgia vascular para correção desses vasos Manobra de Valsalva: fazer força para aumentar a pressão abdominal, facilitando a visibilidade e palpação das veias dilatadas Torção testicular: O cordão espermático faz um movimento rotatório, ocorrendo um estrangulamento da circulação sanguínea, podendo haver hemorragia no interior do testículo – a parte externa fica bem inflamada, aumentando de volume, temperatura e vermelhidão A correção é feita pelo desenrolamento manual desse testículo Os testículos apresentam corpo de aspecto ovoide, ligeiramente achatado e um lado para outro e com aproximadamente 4 cm de comprimento Apresenta anatomicamente: polos superior e inferior, faces lateral e medial, margens anterior e posterior Túnica albugínea: fibrosa e resistente Túnica vaginal: saco seroso fino (lâminas visceral e parietal – mais externa) Epidídimo: órgão alongado, em forma de virgula ou de letra C; apresenta 5 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 0,5 cm de espessura; com 3 gramas O epidídimo divide-se anatomicamente em: cabeça do epidídimo (parte superior), corpo do epidídimo (parte média) e cauda do epidídimo (parte inferior) Os espermatozoides são conduzidos da rede do testículo até o início do ducto do epidídimo através de 12 a 14 túbulos, os dúctulos eferentes (0,6 mm de diâmetro) Funículo espermático: consiste em ducto deferente, seus vasos e nervos; vasos e nervos dos testículos; epidídimo e músculo cremaster. O funículo espermático é recoberto por prolongamentos da parede anterolateral abdominal Ducto deferente: tubo fibromuscular que dá continuação da cauda do epidídimo, apresenta 30 cm de comprimento e conduz os espermatozoides até o ducto ejaculatório O ducto deferente se divide em partes escrotal, funicular (revestida pelo funículo espermático), inguinal e pélvica (quando chega no final da próstata) Canal inguinal: aparecimento de hérnias inguinais quando o ligamento inguinal se afrouxa devido a compressão no funículo O ducto deferente se alonga para formar a ampola do ducto deferente, une-se ao ducto da glândula seminal para formar o ducto ejaculatório Secção cirúrgica na parte inguinal do funículo espermático: onde ocorre a vasectomia Vista lateral: Visão posterior da bexiga: Vasectomia: retirada de uma parte do ducto deferente – método mais antigo Hoje é feita uma incisão mais central, puxando os dois ductos: Ducto ejaculatório: união da ampola do ducto deferente com o ducto da glândula seminal; lança os espermatozoides na uretra prostática Glândula seminal: forma ovoide, enovelado em um corpo alongado e lobulado. É um tubo contorcido de 10-15 cm de comprimento; secreta um líquido viscoso e alcalino, auxiliando na mobilidade e viabilidade do espermatozoide. O ducto excretor continua-se com o ducto ejaculatório Cistos na glândula seminal ou vasos rompidos no local podem fazer com que o sêmen fique com sangue – hematospermia O ducto ejaculatório é um canal curto bilateral, representa a porção fina das vias espermáticas, sendo continuação do colo da glândula seminal; termina na parte prostática da uretra e apresenta 2,5 cm de comprimento. O ducto ejaculatório desemboca na uretra através do óstio do ducto ejaculatório Próstata: órgão ímpar, mediano, volumoso, glândula e alcalino. Secreta um líquido fino de coloração esbranquiçada que ajuda na motilidade e liquefação e mantém o ambiente alcalino. Situa-se abaixo do colo da bexiga e secreta o suco prostático, de importância para o esperma A próstata é envolvida pela capsula prostática, fibrosa, fina e forte e possui base da próstata (posição superior) e ápice da próstata (posição inferior e anterior) A próstata apresenta as faces: anterior, posterior e ínfero-lateral Possui lobos e lóbulos: lobo direito da próstata, lobo esquerdo da próstata e lobo médio da próstata Os lobos direito e esquerdo dividem-se em quatro lóbulos cada Entre os lobos direito e esquerdo = istmo da próstata Exame de toque: Compressão na parede do reto, a próstata deve estar gelatinosa Hipertrofia prostática benigna: pode estar relacionada com o aumento de testosterona Provoca ardência ao urinar e possui menor volume de urina No início procura-se tratar com medicamento Câncer de próstata: dores na região lombar, febre, infecção generalizada, o tumor pode acometer outros órgãos. A próstata deve ser retirada Glândulas bulbouretrais: Pequena glândula, uma de cada lado ao nível da parte membranácea da uretra Desemboca no lúmen da parte esponjosa da uretra Secretam uma substância mucoide que lubrifica e neutraliza o pH da urina Desemboca através do ducto da glândula bulbouretral Órgãos genitais masculinos externos Pênis: órgão copulador masculino fixado na região anterior do períneo; órgão ímpar e mediano no qual se distinguem: raiz do pênis (ramos direito e esquerdo e bulbo do pênis), corpo do pênis e glande do pênis A face superior do pênis é o dorso e as faces laterais são convexas A face inferior é a face uretral, onde situa-se o corpo esponjoso do pênis A porção dorsal é formada pelos corpos cavernosos do pênis: câmaras de pressão que fazem a rigidez da ereção O corpo esponjoso situa-se entre os corpos cavernosos Na ejaculação, o sêmen pressiona a uretra e impede a passagem de urina Corpo esponjoso do pênis e corpos cavernosos do pênis são recobertos pela túnica albugínea, que é espessa e fibrosa – é devido a ela que o sangue consegue entrar dentro da cavidade sem extravasamento para o outro meio Processos inflamatórios da túnica albugínea: podem levar à instalação de placas fibróticas (Doença de Peyronie), diminuição da elasticidade da túnica, ereções dolorosas, grandes dificuldades para a realização do ato sexual, o pênis se curva na direção da fibrose, quando em ereção Instalação de placas fibrosas – moléstia: A porção proximal do corpo esponjoso é recoberta pelo músculo bulboesponjoso Os corpos cavernosos são recobertos pelo músculo isquiocavernoso A porção distal do corpo esponjoso dilata-se e forma a glande do pênis A glande do pênis apresenta, anatomicamente, coroa, septo e colo Pênis flácido do adulto: 10 cm de comprimento em média e 9 cm de circunferência Pênis ereto do adulto: de 12 a 16 cm em média e 12 cm de circunferência O pênis é envolvido pela pele, pela tela subcutânea do pênis (ligamento fundiforme do pênis) e pela fáscia do pênis (ligamento suspensor do pênis) A pele que recobre o pênis é o prepúcio:ela é pigmentada, fina e desprovida de pelos na porção distal -Prega cutânea, retrátil, com dois folhetos, no colo da glande: prepúcio do pênis que recobre a glande -Prega sagital, na linha mediana ventral e posterior ao óstio externo da uretra forma: frênulo do prepúcio A superfície interna do prepúcio contém: glândulas sebáceas modificadas (glândulas prepuciais) e esmegma (secreção das glândulas + células descamadas) O acúmulo de esmegma no recesso do colo da glande pode provocar balanopostites, podendo ocorrer uma gangrena Fimose: estreitamento da extremidade do prepúcio que impede sua retração sobre a glande do pênis. Pode ser congênita ou adquirida por cicatrização da pele após infecção ou traumatismo local Parafimose: ocorre quando o estreitamento do prepúcio é insuficiente para interferir com a micção, porém suficientemente apertado para se fixar atrás da glande do pênis após uma ereção Cirurgia de fimose e parafimose: Casos de malformações: -Agenesia peniana: não ocorre a formação do pênis -Anomalia genética com formação de dois pênis Em ambos os casos há hipospádia, em que o individuo urina por baixo da bolsa escrotal. Além disso, esses casos podem ser de hermafroditismo Priapismo: ereção peniana dolorosa, período superior a duas horas sem levar à ejaculação, insuficiência de drenagem do sangue que enche os corpos cavernosos Sucção do sague aprisionado nos corpos cavernosos Medicamentos que provocam a contração dos vasos Procedimento cirúrgico Fratura de túnica albugínea do corpo cavernoso Tipos de prótese peniana: Escroto: saco cutâneo, dividido em bolsas direita e esquerda, aloja os testículos O escroto contém testículos, epidídimo e o início do funículo espermático Estratigraficamente possui: pele do escroto, túnica dartos (tela subcutânea do escroto) e septo do escroto (que separa as bolsas testiculares) – rafe do escroto (correspondência externa do septo escrotal) No adulto, o escroto possui 6 cm de diâmetro vertical, 5 cm de diâmetro transversal máximo e 4 cm de diâmetro sagital máximo Assimetria testicular = anisorquidia – quando os testículos estão muito assimétricos Ausência testicular = anorquidia
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