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Prévia do material em texto

TEXTO: SAÚDE PÚBLICA: POR ONDE COMEÇAR O TRATAMENTO?
Meu município, Remígio, está localizado no brejo paraibano. É uma cidadezinha interiorana calma e considerada uma cidade-polo, tendo em vista sua ótima localização, que dá acesso a vários outros municípios. Entretanto, um grave problema maltrata os remigenses há mais de 10 anos: a falta de um hospital público. Os “vários” pequenos postos de atendimento da família (PSF) só nos servem para vacinação e receitas de remédios; em casos mais graves, somos obrigados a nos humilharmos em hospitais das cidades circunvizinhas.
O caos da saúde pública do nosso país parece-nos até muito normal. Vemos qualquer notícia de pessoas morrendo em corredores dos hospitais públicos ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios. Desde que o Brasil é Brasil que as pessoas sofrem com esse problema. O que falta é uma tonelada de vergonha na cara, interesse, comprometimento e planejamento daqueles que são responsáveis por administrar o dinheiro público dos nossos impostos. A corrupção e o péssimo eleitorado brasileiro são em quem nós devemos pôr a culpa.
A culpa disso na maior parte sabemos que é nossa, mesmo. O povo deve ter o político que merece. Nós eleitores ainda estamos anos luzes de distância de saber escolher os candidatos dignos e honestos para nos representarmos. Na maioria das vezes, vê-se tanto eleitores quanto candidatos em busca de interesses particulares e não no bem comum. Os políticos fazem uma “promessinha” de emprego para um aqui; uma “carguinha” de tijolos para outro ali; pagam umas contas de água e luz para outro acolá; e esses mesmos beneficiados de um dia, sofrem por décadas afins, pois a politicagem é hereditária.
Enfim, discutir problemas públicos não tem como fugir de política. Segundo nossa Constituição Federal saúde é um direito que deve ser garantido para a população. O problema é que faltou concordar isso com as pessoas que escolhemos como responsáveis. O Brasil precisa de gente honesta. O povo precisa de uma (re) educação eleitoral. Quem mais sofre com isso é meu município, meu Brasil.
(Texto de Jean Rodrigues. Disponível em: http://professorjeanrodrigues.blogspot.com/2014/06/atividade-sobre-o-genero-artigo-de.html Acesso em 07 set. 2020).
Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fprojetoacademico.com.br%2Ftemas-para-tcc-saude-publica%2F&psig=AOvVaw17WACflMDnV6tQn3glXCA6&ust=1613863656649000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKiDqeaM9-4CFQAAAAAdAAAAABAD
Entendendo o texto
1.   Agora responda:
A qual gênero textual pertence o texto que você acabou de ler?
   ( X ) Artigo de opinião      (    ) Comentário       (    ) Meme
2.   Para que serve um texto como esse?
a.   (    ) Contar uma história; 
b.   ( x ) Tratar de um assunto polêmico por meio de tese e argumentos;
c.   (    ) Vender um produto;
d.   (    ) Ensinar uma receita;
e.   (    ) Nenhuma das alternativas anteriores.
3.   Qual o tema tratado nesse texto e qual é a tese (opinião) defendida pelo autor?
   O tema é saúde pública e a tese defendida pelo autor é a que o sistema público de saúde é caótico e isso é um problema político.
4.   Pensando no tema abordado no texto, que outro título você daria a ele?
      Resposta pessoal do aluno.
5.   Segundo o autor, de quem é a culpa pelo descaso com a saúde no Brasil e por quê?
       Segundo ele a culpa é nossa, do povo, por não sabermos escolher bons representantes políticos.
6.   Qual é a solução apontada pelo autor para resolver o problema tratado no texto e em qual parágrafo ela aparece?
        Segundo o autor, o Brasil precisa de gente honesta e o povo precisa de uma reeducação eleitoral. Aparece no último parágrafo do texto.
 
SAÚDE PÚBLICA: POR ONDE COMEÇAR O TRATAMENTO?
Meu município, Remígio, está localizado no brejo paraibano. É uma cidadezinha interiorana calma e considerada uma cidade-pólo, tendo em vista sua ótima localização, que dá acesso a vários outros municípios. Entretanto, um grave problema maltrata os remigenses há mais de 10 anos: a falta de um hospital público. Os “vários” pequenos postos de atendimento da família (PSF) só nos servem para vacinação e receitas de remédios; em casos mais graves, somos obrigados a nos humilharmos em hospitais das cidades circunvizinhas.
O caos da saúde pública do nosso país parece-nos até muito normal. Vemos qualquer notícia de pessoas morrendo em corredores dos hospitais públicos ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios. Desde que o Brasil é Brasil que as pessoas sofrem com esse problema. Dinheiro para investir nisso nós sabemos que há. Os estádios que estão sendo construídos para a Copa de 2014 comprovam isso. O que falta é uma tonelada de vergonha na cara, interesse, comprometimento e planejamento daqueles que são responsáveis por administrar o dinheiro público dos nossos impostos. A corrupção e o péssimo eleitorado brasileiro são em quem nós devemos por a culpa.
Minha cidade apesar de muito conhecida no estado por ser uma cidade-pólo, por suas festas de vaquejadas e emancipação política, sofre com essa crueldade. Há anos que esse município não sabe o que é ter um filho originalmente nascido na sua terra. Quantos idosos e crianças já adoeceram nas madrugadas e foram obrigados a negociar com a sorte, pedindo um pouco mais de calma enquanto chegassem a algum hospital em Campina Grande (36 km - 40 minutos de viagem)? Porém, em épocas de campanha política a saúde pública é um dos projetos mais prometidos pelos atônitos candidatos. O interessante é que o tempo que faz que não nasce uma criança em Remígio é o mesmo em que o povo vive iludido numa esperança utópica da nossa situação mudar.
A culpa disso na maior parte sabemos que é nossa mesmo. O povo deve ter o político que merece. Nós eleitores ainda estamos anos luzes de distância de saber escolher os candidatos dignos e honestos para nos representarmos. Na maioria das vezes, vê-se tanto eleitores quanto candidatos em busca de interesses particulares e não no bem comum. Os políticos fazem uma “promessinha” de emprego para um aqui; uma “carradinha” de tijolos para outro ali; pagam umas contas de água e luz para outro acolá; e esses mesmos beneficiados de um dia, sofrem por décadas afins, pois a politicagem é hereditária.
Enfim, discutir problemas públicos não tem como fugir de política. Segundo nossa Constituição Federal saúde é um direito que deve ser garantido para a população. O problema é que faltou concordar isso com as pessoas que escolhemos como responsáveis. O Brasil precisa de gente honesta. O povo precisa de uma (re) educação eleitoral. Quem mais sofre com isso é meu município, meu Brasil.
ATIVIDADE EM SALA
1. Sobre o texto acima, responda:
a) Que gênero textual é esse que acabamos de ler?
b) Para que serve um texto como esse?
c) Onde encontramos textos assim?
d) Qual o tema tratado nesse texto?
e) Você achou esse título subjetivo ou objetivo?
f) Que outro título você daria a esse texto?
g) Como o autor fez a introdução do seu texto?
h) Qual é a opinião do autor sobre esse tema?
i) Por que ele diz que dinheiro para investir na saúde há?
j) Quais são os dois problemas da má saúde pública no Brasil apontado pelo autor no fim do segundo parágrafo?
k) O autor cita um exemplo que acontece na cidade dele. Que exemplo é este? Devemos citar exemplos em artigos de opinião? Por que?
l) De quem é a culpa pelo descaso com a saúde no Brasil?
m) O que, na maioria das vezes, tanto eleitores quanto candidatos em buscam em época de eleições?
n) Qual a estratégia usada pelo autor para concluir seu texto?
2- Do ponto de vista da temática, pode inferir que o objetivo da charge acima é:
a) Mostrar que os hospitais públicos consomem muitos papéis por dia.
b) Discutir a diferença entre o sistema público de saúde e os particulares.
c) Incentivar as pessoas, com problemas de saúde, a doarem materiais para os hospitais públicos.
d) Informar sobre a ausência de papel nos hospitais públicos.
e) Criticar o sistema públicode saúde.
3- Coloque V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as proposições relativas ao contexto da charge:
( ) A charge não condiz com o contexto social atual de nosso país, uma vez que evidencia problemas no sistema público de saúde. 
( ) O enunciado “O hospital está sem papel” evidencia um dos casos de imoralidade da saúde pública do Brasil.
( ) O efeito humorístico da charge é realçado pela expressão “Vou escrever a receita na sua mão” e a imagem como um todo.
A sequência correta é:
 a) F V V
 b) F F F
 c) V V V
 d) V F V
 e) F F V
Leia o texto:
Basquete à meia noite
 Os americanos decidiram usar a bola na guerra contra a violência juvenil. Batizada de “Basquete à Meia-Noite”, a experiência é uma das responsáveis por inesperada informação transmitida pelo Ministério da Justiça. Pela primeira vez, em 10 anos, a criminalidade juvenil interrompeu sua veloz curva ascendente e caiu 5%. Os especialistas atribuem parte da explicação da queda a uma série de projetos educacionais lançados nos bairros contaminados pela violência. Entre eles, o basquete noturno. O basquete é apenas uma isca. Para atrair as gangues, são feitos campeonatos pela madrugada, acompanhados por animadas torcidas – justamente o horário em que eles costumam se esmurrar, esfaquear ou disparar tiros. Mas, para participar do campeonato, o jogador deve se submeter a programas de treinamento profissional e aprender com psicólogos como resolver conflitos civilizadamente.
 Por ter algumas das melhores faculdades do mundo e, ao mesmo tempo, ser cenário de guerras de gangues, Nova York virou um laboratório educacional contra a violência. Eles apostam na idéia de que a violência é um comportamento que se aprende; logo, cabe aos educadores inverter esse aprendizado por meio de artes, esportes, salas de aula ou treinamento profissional.
(Gilberto Dimenstein, Aprendiz do futuro, Ática, p.77, Série Discussão Aberta)
4 - Considere as afirmações em torno do tema e do plano de organização do texto:
I- O título deste texto é bem subjetivo, pois faz o leitor acreditar que o texto irá discorrer apenas sobre basquete, mas na leitura o leitor se surpreende.
II- A ideia central deste texto é o combate a violência juvenil na cidade de Nova Iorque, por meio de educação esportiva.
III- No segundo parágrafo do texto, tem-se a conclusão do mesmo, em que o autor retoma a ideia principal do texto para encerrá-lo. 
Estão corretas as afirmações:
a) I e III.
b) II e III.
c) Todas.
d) nenhuma.
e) I apenas.
5- NÃO é característica do artigo de opinião:
a) Linguagem culta.
b) Título subjetivo.
c) Utilização de argumentos.
d) O autor não se posiciona criticamente.
e) Reflete sobre temas atuais.
6- NÃO faz parte da estruturação de um artigo de opinião:
a) Contextualização do tema abordado.
b) Deixar claro a posição defendida do autor.
c) Utilizar argumentos de autoridade.
d) Na conclusão, apontar uma sugestão.
e) Utilizar exemplos, dados estatísticos sem apresentar a fonte de onde foram retirados.
GABARITO OFICIAL:
1.
a) É um artigo de opinião
b) Para defender uma opinião acerca de um tema polêmico e atual.
c) Encontramos em jornais impressos, revistas, internet.
d) Esse texto trata sobre o caos na saúde publica brasileira.
e) É objetivo, pois já revela para o autor o tema do texto.
f) Resposta pessoal.
g) Ele inicia o texto apresentando para o leitor o lugar onde vive e como é a saúde pública de lá. Essa estratégia serve para contextualizar o problema a ser discutido no texto.
h) A ideia defendida é que o comodismo das pessoas contribui com os problemas na saúde pública.
i) Porque houve grandes investimentos de dinheiro público para a Copa de 2014.
j) São a corrupção e nós eleitores do Brasil.
k) Ele cita o fato de fazer tempo que não nasce uma criança no seu município. Citar Exemplos é uma estratégia argumentativa que ilustra, reforça nossas opiniões.
l) A culpa é nossa, eleitores. 
m) Ambos procuram sempre benefícios próprios.
n) Ele reafirma, com outras palavras, a opinião defendida ao longo do texto.
2. LETRA “E”
3. F V V, LETRA “A”.
4. C
5. D
6. E
O LIVRO MÁGICO
Agamenon Oliveira Negrão
Prof. Maurício Araújo
Há muito tempo, numa época em que as letras ainda falavam, existia um livro mágico carregado de surpresas e aventuras. Nele, todas as letras viviam felizes, porque aguardavam a grande assembléia. Consoantes e vogais se reuniam anualmente para formar novas palavras. Era uma alegria sem tamanho! Afinal, todas as palavras que existem hoje vieram daqueles encontros dentro do livro mágico.  
Chegou o grande dia esperado por todas, o dia em que elas ganhariam novas combinações e formariam novas palavras para a nossa língua. Todas estavam ansiosas, menos a letra W que se considerava desnecessária, pois pouco era usada.
Mas para formar novas palavras, as letras precisavam dar uma volta ao redor do mundo, a fim de realizar descobertas e fazer novas amizades. E assim foi feito. Quando chegou a hora de retornar para o livro mágico, todas estavam felizes, pois haviam concretizado seus desejos e feito novas amizades. Inúmeras palavras foram criadas naquele dia. Entretanto, uma delas sentiu a falta do W, ele não havia retornado.
Então as letras resolveram fazer uma busca pelo mundo, foram em todos os lugares onde acreditavam que o W poderia estar. Foram ao Brasil, ao Chile, à Espanha, e nada. Finalmente, já no fim do dia, a letra T o encontrou numa pequena ilha, muito triste, no Tawian. O T foi logo perguntando:
__ Por que você não foi com a gente de volta para o livro mágico?
Enfaticamente a letra W respondeu:
__ Sou desnecessário, pois sou pouco usado, as palavras não gostam de me utilizar, e quando me usam, é somente para substituir a letra U ou a letra V.
__ Você é importante – retrucou o T, o alfabeto só se torna completo com as 26 letras, sem você, estaríamos truncados e tristes. Volte conosco, precisamos de você!
A letra W pensou muito no que a letra T havia dito. Resolveu então voltar para o livro mágico e jurou diante de todo o alfabeto que algum dia encontraria uma palavra importante que fosse conhecida por todos os seres humanos.
Negrão, Agamenon Oliveira, Junho de 2018/Escola João Moreira Barroso/
Adaptação de Maurício Araújo/São Gonçalo do Amarante-CE
1ª) A finalidade do texto é
a) informar.
b) descrever.
c) convencer.
d) entreter.
2ª) O texto
a) conta a história das letras que se reuniam para discutir sobre o livro mágico.
b) narra as aventuras dos livros mágicos e de suas letras cheias de surpresas.
c) conta a história empolgante de um livro mágico que pertencia ao mundo das letras.
d) narra a história de um livro mágico e de uma letra que vivia triste.
3ª) Pode-se deduzir que a letra W
a) chamava a atenção das palavras.
b) se considerava importante.
c) era importante no livro mágico.
d) estava animado com a assembleia.
4ª) No trecho: “que existem hoje...”, o pronome destacado se refere
a) às palavras.
b) às letras.
c) aos encontros.
d) às consoantes e vogais.
5ª) O conflito central do enredo é desencadeado
a) pela assembleia que acontecia anualmente.
b) pelo sentimento de inferioridade da letra W.
c) pela busca feita pelas letras ao redor do mundo.
d) pelo juramento feito pela letra W diante do alfabeto.
6ª) Há uma opinião em
a) “Chegou o grande dia esperado por todas...”
b) “Consoantes e vogais se reuniam anualmente para formar novas palavras.”
c) “... o alfabeto só se torna completo com as 26 letras, sem você, estaríamos truncados e tristes.”
d) “A letra W pensou muito no que a letra T havia dito. Resolveu então voltar para o livro mágico...”
7ª) No trecho: “Consoantes e vogais se reuniam anualmente para formar novas palavras.”, o termo grifado introduz
a) uma finalidade.
b) uma consequência.
c) uma concessão.
d) uma causa.
8ª) No trecho: “Inúmeras palavras foram criadas naquele dia. Entretanto,uma delas sentiu a falta do W, ele não havia retornado.”, a palavra grifada foi usada para introduzir
a) uma explicação.
b) uma conclusão.
c) uma oposição.
d) uma adição.
9ª) Assinale a opção em que o trecho do texto apresenta uma causa em relação ao fato anterior mencionado.
a) “... porque aguardavam a grande assembléia.”
b) “...pois pouco era usada.”
c) “...pois haviam concretizado seus desejos e feito novas amizades.”
d) “...que fosse conhecida por todos os seres humanos.”
10ª) No trecho: “...estaríamos truncados e tristes.”, a palavra “truncados” pode ser substituída, sem alterar o sentido original do texto, por
a) magoados.
b) incompletos.
c) perfeitos.
d) inacabados.
11ª) Entende-se com a leitura do texto que
a) as letras viviam felizes sempre, porque o livro continuamente trazia novas aventuras e surpresas.
b) todas as letras ficavam ansiosas e felizes com a chegada do dia da grande assembleia.
c) a letra T foi encontrada numa pequena ilha, muito triste.
d) as novas amizades e as descobertas ao redor mundo eram fundamentais para formar novas palavras.
12ª) O desfecho do texto gira em torno de
a) uma aventura.
b) uma promessa.
c) um pacto.
d) uma descoberta.
GABARITO
1D / 2D / 3C / 4A / 5B / 6C / 7A / 8C / 9A / 10B / 11D / 12B
1.       Observe a imagem abaixo retirada do Facebook e responda as perguntas a seguir:
a)Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial?
b)Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para que o personagem fale dessa forma?
c)Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê?
d)Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê?
e)Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto?
2.       Leia o texto abaixo e responda as questões sugeridas:
	A LEI PROTEGE TEMER DE INVESTIGAÇÃO POR ATOS FORA DO MANDATO?
Apesar de aparecer em dois pedidos de inquérito enviados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Michel Temer não entrou, pelo menos por ora, na lista de políticos investigados sob o escrutínio da mais alta corte do país.
A razão para isso, segundo o próprio Janot, é que Temer possui uma espécie de “imunidade temporária” determinada pela Constituição para quem ocupa o cargo de Presidente da República.
(Disponível em: http://www.msn.com)
a)   Que gênero textual é esse acima?
b)   Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto?
c)   Por que foi usado essa modalidade de linguagem e não outra?
3.    Leia a letra da música abaixo e responda o que se pede:
	Malandramente,
A menina inocente
Se envolveu com a gente
Só pra poder curtir
Malandramente,
Fez cara de carente
Envolvida com a tropa
Começou a seduzir
Malandramente,
Meteu o pé pra casa
Diz que a mãe tá ligando
Nós se vê por aí
a)Qual o significado da expressão “Só pra poder curtir”?
b)Que sentido a palavra “malandramente” dá a história contada na música?
c)Que variedade linguística está presente nesta música?
d)Qual o significado da expressão “Nós se vê por aí”, ou seja, onde se refere a palavra “aí” nesta música?
e)Retire desta música palavras ou expressão consideradas gírias?
4. Que variedade linguística (culta ou coloquial) podemos ou devemos usar nas seguintes situações sociais:
a)   Falando sobre política num canal de televisão
b)   Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo.
c)   Numa pequena mensagem de celular para o seu patrão de português.
d)   Numa carta de reclamação para o presidente.
e)   Numa conversa na praça entre amigos.
f)    Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente.
g)   Uma mensagem de Whatsapp para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão.
h)   Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje.
i)     Um artigo de opinião solicitado pelo professor de português.
j)    Na redação do ENEM.
5.    Leia o texto retirado do Facebook de uma adolescente e responda as perguntas:
a)A linguagem deste texto é considerada culta ou coloquial?
b)Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita?
c)Essa escrita pode ser usada nos trabalhos escolares? Por quê?
d)Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto?
e)Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua.
f)Qual a intenção das pessoas ao usarem esse tipo de escrita nas redes sociais?
6. Observe a imagem acima para responder as questões:
a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê?
b)Como deveria ter sido escrita este anúncio?
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio?
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê?
7. Observe a imagem acima para responder as questões por escrito:
a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê?
b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial?
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio?
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê?
e)Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta.
8. Observe a imagem ao lado para responder as questões por escrito:
a)O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê?
b)Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial?
c)Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio?
d)A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê?
e)Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta.
QUESTÕES OBJETIVAS
9. Leia o texto abaixo:
	Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra 
de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. 
O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou
funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá
em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de
Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna.
São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado))
Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido
a)  à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade
b)   à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
c)   ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
d)   à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo
e)   ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
10. Observe a charge abaixo e MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA:
A linguagem da tirinha revela:
a) Pelo tipo de linguagem usada pelo Chico Bento, eles não conseguem se comunicar.
b) Evidenciamos um uso culto da linguagem, visto que eles personagens são estudante e professora.
c) Expressões como “pruquê”, “num”, "arguma” devem ser banidos da língua em qualquer situação.
d) A fala de Chico Bento faz o uso coloquial da linguagem, motivado por diversos fatores (regional, escolaridade, idade, financeiro e etc).
e) Não há nenhum tipo de problema com a linguagem usada por Chico Bento, podendo ser utilizada também em trabalhos escolares, requerimentos...
11.  Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta:  
	“Iscute o que to dizeno,
Seu  dotor, seu coroné:
De fome tão padeceno
Meus fio e minha muiér.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefas pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dexe deserdado
Daquilo que Deus me deu”.
(Patativa do Assaré)
Esse falante, pelos elementos explícitos e implícitos no poema, é identificável como:
a)  Escolarizado proveniente de uma metrópole.
b)  Sertanejo de uma área rural.
c)  Idoso que habita uma comunidade urbana.
d)  Escolarizado que habita uma comunidade no interior do país.
e)  Estrangeiroque imigrou para uma comunidade do sul do país.
12.  Leia a música abaixo e marque a única alternativa correta:
	Esmola
Uma esmola pelo amor de Deus
Uma esmola, meu, por caridade
Uma esmola pro ceguinho, pro menino
Em toda esquina tem  gente só pedindo.
Uma escola pro desempregado
Uma esmola pro preto, pobre, doente
Uma esmola pro que resta do Brasil
Pro mendigo, pro indigente (...)
(Samuel Rosa/Chico Amaral)
A música registra um pedido de esmola, em que o eu - lírico utiliza uma linguagem:
a) Pouco compreensiva, já que contém vários erros de gramática.
b) Coloquial, crítica, compreensiva, comunicável.
c) Imprópria para os poemas da literatura brasileira.
d) Crítica, porém não-coloquial.
e) Descuidada e cheia de repetições.
13. Analise as proposições com relação à música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e responda corretamente:
	“Quando oiei a terr’ ardeno
Na fogueira d’san João
Eu preguntei a Deus do céu ai
Pro que tamanha judiação (...)”
(  )Este trecho, em uma análise linguística, está correto, pois, apesar dos desvios da norma culta, o trecho não apresenta dificuldades para a compreensão.
(  )Por se tratar de expressões regionais este trecho não pode ser considerado como erro gramatical.
(  )A música regional tem grande aceitação, principalmente, na região do compositor, mas, podemos dizer que as falhas linguísticas prejudicam a aceitação da música Asa Branca.
A sequência correta é:
a) VFF   
b) VVV 
c) FFF
d) FVF 
e) VVF
14. Com relação ao texto retirado de um SMS, assinale a alternativa correta:
              
	Vc viu como ele xegô em kza hj? Tôdu lascadu. blz!
a)Não pode ser considerado um texto, visto que não cumpre sua função comunicativa.
b)Por ter palavras abreviadas em excesso está totalmente contrariando as regras da gramática, logo não é um texto.
c)Esse tipo de escrita é valorizado em qualquer meio de comunicação formal.
d)Mesmo por se tratar de linguagem abreviada, cumpre sua função comunicativa, mas só deve ser utilizada situações informais como internet, celular etc.
15. Observe a imagem retirada do Facebook abaixo e marque V ou F nos parênteses:
(  ) Pela linguagem utilizadas pelos falantes eles não conseguem se comunicar.
( ) Os fatores regional, escolar e social influenciam o modo de falar dos personagens acima.
(  ) Esse modo de falar é totalmente inaceitável em qualquer situação, porque é linguagem matuta.
(  ) Mesmo sendo linguagem matuta cumpre sua função comunicativa.
(  )Não devemos ter preconceitos com exemplos de língua como essa acima, pois há diversos motivos que explicam esse modo de falar.
16. Assinale a opção que  identifica  a  variação  linguística presente nos textos abaixo.
	Assaltante Nordestino
 –Ei, bichin…Isso é um assalto… Arriba os braços e num  se bula nem faça muganga… Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim  se não  enfio  a  peixeira  no  teu  bucho  e  boto  teu  fato  pra fora! Perdão, meu PadimCiço, mas é que eu to com uma fome da moléstia…
Assaltante Baiano
 – Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não… (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai
passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa).   Vou deixar teus
documentos na encruzilhada…
Assaltante Paulista
 –Orra, meu…  Isso  é  um  assalto, meu…  Alevanta  os  braços, meu… Passa a grana logo, meu… Mais rápido, meu, que eu ainda  preciso  pegar  a  bilheteria  aberta  pra  comprar  o
ingresso  do  jogo  do  Corinthians,  meu…  Pó,  se  manda, meu…
a)   fator padrão
b)   fator pessoal
c)   fator escolar
d)   fator regional
e)   fator humorístico
17. Leia o texto abaixo e julgue as afirmações em VERDADEIRAS ou FALSAS:
	E AÍ, DOIDERA, CADÊ A PARADA LÁ?!
(  ) As gírias são expressões que marcam a língua coloquial, ou seja, é uma variante mais espontânea, utilizada nas relações informais entre os falantes.
(  ) O emprego intensivo de gírias entre os falantes faz com que essa variedade linguística se propague rapidamente.
(  ) O autor do texto expõe sobre um processo linguístico que sofre influência de inúmeros fatores entre eles: a relação entre falantes e ouvintes.
( ) “doidera” e “parada”  são expressões resultantes de variação linguística, empregadas entre falantes, marcadas por uma época e o grupo social de que fazem parte.
18. Assinale a alternativa que contém uma informação FALSA em  relação ao fenômeno da variação linguística.
a) A variação linguística consiste num uso diferente da língua, num outro modo de expressão aceitável em determinados contextos.
b) A variedade linguística usada num texto deve estar adequada à situação de comunicação vivenciada, ao assunto abordado, aos participantes da interação.
c) As variedades  que  se  diferenciam  da  variedade  considerada  padrão devem ser vistas como imperfeitas, incorretas e inadequadas.
d) As línguas  são  heterogêneas  e  variáveis  e,  por  isso,  os  falantes apresentam  variações  na  sua  forma  de  expressão,  provenientes  de diferentes fatores.
19. São várias as diferenças linguísticas das diversas regiões e das diferentes camadas sociais do Brasil. Todas, porém, fazem parte de nossa realidade e são compreensíveis por seus falantes. Como exemplo disso, podem-se verificar as variantes linguísticas para  as  palavras  “tangerina” e  “mandioca”. Considerando essas informações acerca das variações linguísticas da língua portuguesa, assinale a ÚNICA opção CORRETA.
a) As palavras tangerina, mexerica e laranja-cravo são sinônimas, assim como mandioca e macaxeira.
b) São corretas apenas as formas “mandioca” e “tangerina”, uma vez que são palavras mais bem aceitas na língua culta e laranja-cravo é errado falar.
c) O uso da palavra macaxeira não é correto, pois  faz  parte da língua indígena do nordeste do País.
d) quando um  falante usa o termo macaxeira, em vez de  mandioca,  demonstra  pertencer  a  uma  classe social baixa.
e) Os brasileiros falam o Português mais corretamente na região Sul do que na região Nordeste. 
20. (ENEM 2009) A escrita é uma das formas de expressão que as pessoas utilizam para comunicar algo e tem varias finalidades: informar, entreter, convencer, divulgar, descrever. Assim, o conhecimento acerca das variedades linguísticas sociais, regionais e de registro torna-se necessário para que se use a língua nas mais diversas situações comunicativas.
Considerando as informações acima, imagine que você esta a procura de um emprego e encontrou duas empresas que precisam de novos funcionários. Uma delas exige uma carta de solicitação de emprego. Ao redigi-la, você
a) fará uso da linguagem metafórica.
b) apresentar elementos não verbais.
c) utilizar do registro informal.
d) evidenciar da norma padrão.
e) fará uso de gírias.
21. A partir da leitura do poema Pronominais e o seu contexto de criação, podemos considerar CORRETAMENTE que:
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972)
a) Oswald de Andrade tinha intenção de criar uma nova forma de falar no Brasil.
b) o primeiro verso de Pronominais segue a forma falada no cotidiano das pessoas cultas, que frequentaram a escola e que são da classe alta.
c) no poema percebemos claramente vemos a importância da gramática normativa para o poeta.
d) a comparação entre o primeiro e o último verso exemplifica de forma clara uma das muitas diferenças existentes entre a língua que a gramática normativa considera correta e a língua efetivamente falada pela maioria das pessoas.
e) o poema demostra que não há diferenças entre as classes sociais e que todos falamos da mesma maneira, seja negro, branco ou mulato, mas o importante é seguir a gramática brasileira.
22. Observe o quadro abaixo:
	VOSSA MERCÊ
VOSMICÊMERCÊ
VOCÊ
ÔCÊ
CÊ
VC
C
(J. R)
Você é um pronome pessoal de tratamento. Refere-se à segunda pessoa do discurso, mas, por ser pronome de tratamento, é empregado na terceira pessoa (como "ele" ou "ela"). Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência vossa mercê, que se transformou sucessivamente em tantas outras variações. Sobre a variação desse pronome de tratamento analise as afirmações a seguir:
  I. Esse pronome sofreu uma variação através do tempo, a qual os linguistas  a chamam de variação diacrônica.
II. Esse tipo de fenômeno é raro na língua portuguesa. Dificilmente uma palavra ou expressão sofre influência do tempo como aconteceu com esse pronome.
III. A forma “você” é a representante da língua culta atual. Já as variações “vc” e “c”, típicas das redes sociais, não deveriam ser aceitas pelos brasileiros, tendo em vista empobrecer nossa língua.
IV. Fenômenos como esse provam que as línguas não são estáticas, mas sim sofrem variações provocadas por diversos fatores externos (tempo, geografia, escolar, social, etc).  
Marque a alternativa que apresenta, apenas, a(s) correta(s).
a) I e IV
b) I, III e IV
c) I e II
d) I, II e IV
e) IV apenas 
23. (ENEM 2014)
	Óia eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo para xaxar
Vou mostrar pr’esses cabras
Que eu ainda dou no couro
Isso é um desaforo
Que eu não posso levar
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo mostrando
Como se deve xaxar
Vem cá morena linda
Vestida de chita
Você é a mais bonita
Desse meu lugar
Vai, chama Maria, chama Luzia
Vai, chama Zabé, chama Raque
Diz que eu tou aqui com alegria
BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento).
A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma característica do falar popular regional é:
a)   “Isso é um desaforo”.
b)   “Diz que eu tou aqui com alegria”.
c)   “Vou mostrar pr’esses cabras”.
d)   “Vai, chama Maria, chama Luzia”.
e)   “Vem cá morena linda, vestida de chita”.
24. (ENEM 2014)
	Só há  uma  saída para a escola se ela quiser ser  mais bem-sucedida: aceitar a  mudança da  língua como um fato. Isso deve significar que a  escola deve aceitar qualquer forma de  língua em  suas  atividades escritas? Não deve mais  corrigir?  Não!
Há  outra dimensão a ser  considerada:  de fato, no  mundo real da escrita,  não existe  apenas  um português correto,  que  valeria para todas  as  ocasiões: o estilo dos  contratos não  é  o  mesmo dos  manuais de  instrução; o dos  juízes do  Supremo não  é  o  mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos  jornais  não  é  o mesmo dos dos cadernos de  cultura dos  mesmos  jornais. Ou  do de  seus  colunistas.
(POSSENTI,  S.  Gramática  na cabeça. Língua  Portuguesa,  ano 5, n. 67,  maio 2011 – adaptado).
Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber
a)   descartar  as  marcas de informalidade do texto.
b)   reservar o  emprego da  norma  padrão aos textos de  circulação ampla.
c)   moldar  a  norma  padrão do português pela   linguagem do discurso jornalístico.
d)   adequar as  formas  da língua a diferentes tipos de  texto e contexto.
e)   desprezar as formas  da língua  previstas pelas  gramáticas e  manuais divulgados  pela escola.
25. (ENEM 2006)
	Aula de português
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
Professor Carlos Gois, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
O português são dois; o outro, mistério.
(Carlos Drummond de Andrade. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.)
Explorando a função emotiva da linguagem, o poeta expressa o contraste entre marcas de variação de usos da linguagem em
a)   situações formais e informais.
b)   diferentes regiões do país.
c)   escolas literárias distintas.
d)   textos técnicos e poéticos.
e)   diferentes épocas.
26. (ENEM 2006)
	No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou: devia haver engano. (…) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não.
(Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.)
No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence a variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho:
a)   “Não se conformou: devia haver engano” (ℓ.1).
b)   “e Fabiano perdeu os estribos” (ℓ.3).
c)   “Passar a vida inteira assim no toco” (ℓ.4).
d)   “entregando o que era dele de mão beijada!” (ℓ.4-5).
e)   “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” (ℓ.11).
27. (ENEM 2005)
Leia com atenção o texto:
	[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas. (Não é uma delícia?). (Ruy Castro. Viaje Bem. Ano VIII, no 3, 78.)
O texto destaca a diferença entre o português do Brasil e o de Portugal quanto
a)   ao vocabulário.
b)   à derivação.
c)   à pronúncia.
d)   gênero
e)   à sintaxe.
28. (ENEM 2007)
As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema:
	“(….)
Que importa que uns falem mole descansado
Que os cariocas arranhem os erres na garganta
Que os capixabas e paroaras escancarem as vogais?
Que tem se os quinhentos réis meridional
Vira cinco tostões do Rio pro Norte?
Junto formamos este assombro de misérias e grandezas,
Brasil, nome de vegetal! (….)”
(Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980.)
O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito
a)   étnico e religioso.
b)   linguístico e econômico.
c)   racial e folclórico.
d)   histórico e geográfico.
e)   literário e popular.
Texto para as questões 29 e 30:
29. O texto acima exemplifica um pouco da variação linguística da região nordeste do Brasil. Pelo que se apresenta no texto, há uma variação quanto ao aspecto
a)   sintática
b)   morfossintático
c)   semântico
d)   vocabulário
e)   estilístico
30. Considerando-se a variedade linguística reproduzida no texto da questão anterior, é correto afirmar:
a)O termo “estribado”, por exemplo, reflete formalidade, portanto pode ser usado em requerimentos, cartas oficiais, redações escolares.
b)Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro cumprem sua função comunicativa quando utilizadas nos contextos adequados.
c)Todas as variantes nordestinas mostradas no quadro são consideradas erradas do ponto de vista gramatical.
d)Esse quadro exemplifica o quanto a língua de uma nação é homogênea.
e)As variantes nordestinas desfavorecem as formas da língua previstas pelas gramáticas e manuais divulgados pela escola.
GABARITO OFICIAL
1.
a)    Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial? Linguagem coloquial
b)    Observando bem a imagem, digapelo menos dois motivos que contribuem para que o personagem fale dessa forma? Fator regional e fator escolar, por exemplo.
c)     Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê? Sim, porque reconhecemos pela som familiar e aproximado com a forma adequada segundo as gramáticas.
d)    Essa linguagem usada por ele é considerada “correta” ou “errada”? Por quê? Ela é considerada ADEQUADA de acordo com o contexto social, geográfico, escolar, etário, etc do falante.
e)    Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto?
       Indica um pensamento incompleto. 
2. 
a)   Que gênero textual é esse acima? Notícia
b)   Que variedade linguística foi usada para escrever esse texto? Formal/culta
c)   Por que foi usado essa modalidade de linguagem e não outra? Porque esse gênero exige essa modalidade de linguagem. 
 3. 
a)    Qual o significado da expressão “Só pra poder curtir”? Aproveitar, divertir-se
b)    Que sentido a palavra “malandramente” dá a história contada na música? É a forma/maneira esperta como a sujeita agiu.
c)    Que variedade linguística está presente nesta música? Linguagem coloquial
d)    Qual o significado da expressão “Nós se vê por aí”, ou seja, onde se refere a palavra “aí” nesta música? Refere-se a qualquer lugar.
e)    Retire desta música palavras ou expressão consideradas gírias? “Meteu o pé”, “Nós se vê”
4. 
a)      Falando sobre política num canal de televisão. culta
b)      Numa pequena mensagem de celular para um amigo próximo. Coloquial
c)       Numa pequena mensagem de celular para o seu patrão de português. Culta
d)      Numa carta de reclamação para o presidente. Culta
e)      Numa conversa na praça entre amigos. Coloquial
f)        Um debate numa conferência nacional sobre meio ambiente. Culta
g)      Uma mensagem de Whatsapp para irmã explicando que você foi à padaria comprar pão. Coloquial
h)      Um bilhete para a diretora da sua escola explicando o porquê da sua falta de hoje. Culta
i)        Um artigo de opinião solicitado pelo professor de português. Culta
j)        Na redação do ENEM. Culta 
5. 
a)    A linguagem deste texto é considerada culta ou coloquial? Coloquial
b)    Por que o autor desta mensagem escreveu para o colega usando essa escrita? Pelo grau de intimidade com o interlocutor.
c)    Essa escrita pode ser usada nos trabalhos escolares? Por quê? Não, porque a escola requer a linguagem culta.
d)    Essa escrita atrapalhou o seu entendimento do texto? Não,
e)    Reescreva essa mesma mensagem usando a norma culta da língua.
“Olá, tudo bem? Estou com saudades de vocês. / Olá! Também estou com saudades de você. O que você está fazendo agora? Estou estudando para a avaliação. O que você vai fazer hoje?/ Depois do meu trabalho, irei para casa jogar vídeo game com um colega!”
f)     Qual a intenção das pessoas ao usarem esse tipo de escrita nas redes sociais? Tornar o diálogo mais rápido ou o mais próximo possível de uma conversa presencial
6.
a)    O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a linguagem coloquial, devido alguns desvios ortográficos.
b)    Como deveria ter sido escrita este anúncio? “Oficina Mecânica”
c)    Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? O fator escolar.
d)    A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um gênero que requer um mínimo da linguagem formal.  
7. 
a)    O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a linguagem coloquial, devido alguns desvios ortográficos.
b)    Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? Deveria ter sido na culta
c)    Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? O fator escolar
d)    A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um gênero que requer um mínimo da linguagem formal.  
e)    Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. “Seja bem-vindo a nosso bar! Experimente a nosso tira-gosto da casa: linguiça na brasa”
8.  
a)    O anúncio acima segue a norma culta da língua? Por quê? Segue a língua coloquial
b)    Como deveria ter sido escrita este anúncio (língua culta ou coloquial? Na linguagem culta
c)    Qual fator você acha que contribui para que o sujeito que escrevesse inadequadamente este anúncio? O fator escolar
d)    A situação permite que este anúncio seja escrito assim? Por quê? Não, pois se trata de um anúncio.
e)    Reescreva esta mesma propaganda seguindo a língua culta. “Tapioca feita na hora! Quem ainda não adquiriu a sua, peça agora” 
9 -   D
10 - D
11-  B
12 - B
13 - E
14 - D
15 - F - V - F - V - V
16 - D
17 - V - V - V - V 
18 - C
19- A
20 - D
21 - D  
22 - A
23 - B
24 - D
25 - A
26 - A
27 - A 
28 - B
29 - D
30 - B

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