Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO 
ESTADO DO RIO DE 
JANEIRO 
 
 
Nome: Jéssica de Aguiar da Silva 
Matrícula: 19216080232 Polo: Rio Bonito 
 
EJA 
 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
Coordenação: Prof.ª Juliana Prata 
 
 
AD1 – 2021.1 
 
Questão 1 (valor: 2,5 pontos) Descreva qual a importância do Manifesto dos 
Pioneiros, de 1932, para o debate sobre o direito à educação para todos os 
brasileiros? 
 
O Manifesto dos Pioneiros foi a primeira grande 
manifestação dos educadores a favor da modificação da estrutura 
educacional do Brasil. Pregava a laicidade e a gratuidade do ensino 
como solução para problemas sociais. Foi significativo para a EJA, pois 
essa forte mobilização deu à Educação de Jovens e Adultos um avanço 
conceitual e ao governo um aumento das responsabilidades p ara com 
essa clientela. Uma de suas maiores contribuições é a defesa de um 
ensino de acesso democratizado e da necessidade de um conhecimento 
cientifico e politico para o desenvolvimento da educação, além de criar a 
Universidade do Distrito Federal; o Centro Educacional Carneiro Ribeiro 
e foi um dos mentores da UnB (Universidade de Brasília). 
 
 
Questão 2 (valor: 2,5 pontos) No início da década de 1960, surgiu uma série de 
movimentos populares de alfabetização. Nesse contexto, o governo brasileiro criou 
o Programa Nacional de Alfabetização – PNA. Quais eram os objetivos do PNA? 
Quem foi o educador responsável pela sua organização? E como terminou o 
programa? 
O Plano Nacional de Educação foi uma tentativa do Ministério da Educação e Cultura de 
coordenar os movimentos de educação de base e/ou alfabetização de adultos e 
adolescentes presentes em todo o país, seu objetivo era mobilizar a participação, a 
cooperação e os serviços de agremiações estudantis, sindicatos profissionais, 
sociedades de bairro, instituições religiosas, organizações da sociedade civil, 
organizações militares, associações patronais, o magistério e vários outros 
setores. Paulo Freire, em 1964, foi nomeado para exercer a coordenação do 
programa. Os trabalhos chegaram apenas até a fase de organização e 
implantação dos círculos de cultura, os cursos mal tinham sido implantados 
quando o plano nacional de educação foi extinto, pela repressão. 
 
 
Questão 3 (valor: 5,0 pontos) O fichamento bibliográfico é o resumo, resenha 
crítica ou comentada das ideias principais abordadas por determinada obra. 
Escreva um fichamento do texto “A Trajetória Histórica da EJA no Brasil e suas 
Perspectivas na Atualidade”(Miranda et al, 2016). (Texto presente na 
plataforma) 
 
 
MIRANDA,Leila Conceição de Paula;SOUZA,Leonardo Tavares de;PEREIRA, 
Isabella Rodrigues Diamantino. A Trajetória Histórica da EJA no Brasil e 
suas perspectivas na atualidade.In: Seminário de Iniciação Científica. Eventos do 
IFNMG, Montes Claros, 2016. Anais. 
 
A TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA EJA NO BRASIL E SUAS PERSPECTIVAS 
NA ATUALIDADE 
Resumo: 
O trabalho escolhido para fichamento pretende mostrar,a partir do período colonial,alguns 
fatos que marcaram a história da EJA no Brasil. Seu objetivo é investigar,pela revisão 
de uma literatura cientifica, a trajetória da EJA no Brasil e também apresentar as 
perspectivas atuais para a modalidade.Da trajetória propõe mostra como se iniciou a EJA 
no Brasil e descrever seu histórico até os dias atuais. A metodologia escolhida é a 
revisão da literatura. A realização do estudo permitiu a seguinte afirmação: “a EJA, ainda 
hoje,não é vista como uma política pública fundamental para a erradicação do 
analfabetismo no Brasil” (SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 5., 2016, Montes 
Claros, p.1) 
 
Introdução: 
“A Educação de Jovens e Adultos (EJA) se faz notável no Brasil desde a época de sua 
colonização com os Jesuítas que se dedicavam a alfabetizar (catequizar) tanto crianças 
indígenas como índios adultos em uma intensa ação cultural e educacional,a fim de 
propagar a fé católica juntamente com o trabalho educativo. Entretanto,com a chegada da 
família real e consequente expulsão dos Jesuítas no século XVIII, a educação de adultos 
entra em falência. Em 1934, o governo cria o Plano Nacional de Educação que 
estabeleceu como dever do Estado o ensino primário integral, gratuito, de frequência 
obrigatória e extensiva para adultos como direito constitucional. Em 1945 surgiram 
muitas críticas aos adultos analfabetos. 
Entretanto a luta com garra e dedicação por uma educação de qualidade para todos,fez 
com que a educação de adultos ganhasse destaque na sociedade. Nesta época cria-se o 
Serviço Nacional da Educação de Adultos (SNEA) voltado ao ensino Supletivo; surge a 
1ª Campanha Nacional de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA); o 1º Congresso 
Nacional de Educação de Adultos e, posteriormente, em 1949, o Seminário Interamericano 
de Educação de Adultos. Nosanos 50 é realizada a Campanha Nacional de Erradicação 
do Analfabetismo (CNEA) e na década d1960 o Movimento da Educação de Base 
(MEB). Em 1967, o governo militar cria o Movimento Brasileiro de Alfabetização 
(MOBRAL). Na década de 70 destaca-se no país o ensino supletivo, criado em 1971 
pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 5 .692/71). Nos anos 80 foi 
possível implantar a Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos (Fundação 
Educar). Somente em 1996, surge a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
(LDB) (nº. 9.394/96). Em 2003 o Governo Federal criou a Secretaria Extraordinária de 
Erradicação do Analfabetismo. Já em 2007 o Ministério da Educação (MEC) aprova a 
criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). A educação de 
jovens e adultos (EJA) no Brasil é marcada pela descontinuidade e por tênues 
política públicas, insuficientes para dar conta da demanda potencial e do cumprimento do 
direito, nos termos estabelecidos pela Constituição Federal de 1988. Essas políticas são, 
muitas vezes, resultantes de iniciativas individuais ou de grupos isolados especialmente no 
âmbito da alfabetização, que se somam às iniciativas do Estado.(BRASIL, 1996). Até 
então, o que se viu foi a criação de programas, em curto prazo,que não garantem que os 
alunos deem continuidade aos estudos.” (SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 5., 
2016, Montes Claros, p. 1 e 2). 
 
Métodos: 
“Foram feitos estudos bibliográficos de artigos científicos encontrados nas bases de 
dados Lilacs, Scielo, e Google acadêmico, organizando-os em ordem cronológica de 
acontecimentos e interpretando-os de acordo os objetivos da investigação proposta.” 
(SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 5., 2016, Montes Claros, p. 3). 
 
Conclusões: 
“A criação de uma política pública educacional que atenda aos anseios dos 
sujeitos da EJA necessita de investimentos reais que favoreçam a continuidade da 
oferta de estudos e a permanência do aluno na escola. Com isso a EJA, 
possivelmente,deixará de ser vista como uma condição de política pública compensatória 
através de campanha e programas de caráter emergenciais, sendo considerada 
então como uma real necessidade educacional para aqueles que querem uma nova 
oportunidade no âmbito do ensino.” (SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 5.,2016, 
Montes Claros, p.3). 
 
Referências 
BRASIL. Lei nº.5.692,de 11 de Agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o 
ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 
ago. 1971.