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19
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
PEDAGOGIA
ANDREIA MARQUES DE PINA SILVEIRA - R.A: 1703860
FRANCISCO TADEU DA COSTA - R.A: 1704470
ROSARI PEDROSO DE CAMARGO - R.A: 1706335
O uso de ferramentas tecnológicas nas práticas pedagógicas na educação pública no município de Praia Grande: análise dos anos de 2010 à 2019
Mongaguá - SP
2020
ANDREIA MARQUES DE PINA SILVEIRA - R.A: 1703860
FRANCISCO TADEU DA COSTA - R.A: 1704470
ROSARI PEDROSO DE CAMARGO - R.A: 1706335
O uso de ferramentas tecnológicas nas práticas pedagógicas na educação pública no município de Praia Grande: análise dos anos de 2010 à 2019
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP).
	
Mongaguá - SP
2020
ANDREIA MARQUES DE PINA SILVEIRA - R.A: 1703860
FRANCISCO TADEU DA COSTA - R.A: 1704470
ROSARI PEDROSO DE CAMARGO - R.A: 1706335
O uso de ferramentas tecnológicas nas práticas pedagógicas na educação pública no município de Praia Grande: análise dos anos de 2010 à 2019
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Pedagogia.
Aprovado em: ________________
Conceito: ______________
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
			Professor (a)
 Universidade Virtual do Estado de São Paulo
____________________________________________________
			Professor (a)
 Universidade Virtual do Estado de São Paulo
RESUMO (em construção)
PALAVRAS-CHAVE: 
	
ABSTRACT (em construção)
KEYWORDS: 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................	6
2.PROBLEMAS NA APRENDIZAGEM E A UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NAS ESCOLAS..............................................................................	9
3.O USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO PÚBLICO MUNICÍPAL DE PRAIA GRANDE E SUAS CONTRIBUIÇÕES......................................................................................................	14
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................	.18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................	.19
1. INTRODUÇÃO
Este artigo originou-se no curso de Pedagogia, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Através de estudos e pesquisas, os estudantes buscaram levantar dados condizentes com a realidade na área da Educação, onde existe uma deficiência no ensino-aprendizagem. Neste sentido optou-se pela abordagem da utilização de ferramentas tecnológicas nas práticas pedagógicas escolares e pela investigação sobre a contribuição do uso da tecnologia em tal processo, utilizando o município de Praia Grande como referência de estudos no período de 2010 à 2019.
A dificuldade de aprendizagem está relacionada às falhas no processo da aprendizagem que ocasionam o não aproveitamento escolar e muitas vezes apresentam problemas de comportamento e transtornos emocionais.
Acredita-se que através do uso da tecnologia no ambiente escolar as relações ficam mais dinâmicas, mais participativas, a interação entre os próprios alunos fica mais enriquecida.
Neste contexto, quando bem aplicadas, as ferramentas tecnológicas podem auxiliar na aprendizagem e nas práticas de convívio social na escola, facilitando o acesso à informação e à educação, tornando as aulas mais dinâmicas, interativas, favorecendo o trabalho coletivo, visando despertar o interesse dos alunos, estimular a criatividade e a capacidade reflexiva dos mesmos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394 de 1996 respalda o uso de ferramentas tecnológicas ao definir no art. 32, que o objetivo do ensino fundamental é a formação básica do cidadão, mediante, entre outros aspectos, "a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade".
Algumas ferramentas tecnológicas que vem se tornando realidade nas escolas são: netbook, notebook, lousa digital, mesa digital, computadores, entre outros. 
Diante da dificuldade de aprendizagem dos alunos nos tempos modernos, quais ferramentas pedagógicas tecnológicas podem ser adotadas para manter o interesse e a motivação dos alunos nas salas de aulas, favorecendo a absorção dos conhecimentos e a eficácia no processo ensino-aprendizagem? 
A justificativa para esta pesquisa baseia-se na dificuldade de aprendizagem dos alunos da rede pública no município de Praia Grande, podendo estar relacionada a uma série de fatores, como falta de interesse, desmotivação, falta de foco, indisciplina, etc. Para tanto utilizamos um período temporal de dez anos (2010 à 2019) para embasar nossos estudos.
Buscou-se encontrar, através do uso das ferramentas tecnológicas como prática pedagógica, uma alternativa para solucionar a dificuldade de​​ aprendizagem do aluno, tendo em vista que geralmente o aluno com dificuldades tende a isolar-se e a ser visto muitas vezes como desinteressado ou indisciplinado.
Esta pesquisa pretende levar o leitor a uma reflexão sobre a importância de adotar práticas pedagógicas que motivem os alunos a participarem mais nas aulas de forma positiva e enriquecedora, para que possam melhorar a qualidade do ensino público e aumentar o índice de aprendizagem dos alunos.
Pretende-se trazer a luz aos leitores e profissionais da educação, algumas estratégias didáticas pedagógicas, neste caso, as ferramentas tecnológicas que possam manter o interesse e a motivação dos alunos e assim favorecer a absorção de conhecimentos e a eficácia no ensino-aprendizagem, aumentando a qualidade do ensino público, e quem sabe servir de exemplo para outros municípios, expandindo ainda mais as fronteiras da educação pública e até mesmo privada.
Este artigo tem como objetivo geral analisar o uso das ferramentas tecnológicas utilizadas como prática pedagógica no município de Praia Grande no período de 2010 à 2019, visando manter o foco, o interesse e a motivação dos alunos. 
Já o objetivo específico visa verificar se as ferramentas tecnológicas adotadas como práticas pedagógicas, favorecem a absorção de conhecimentos e a eficácia no ensino-aprendizagem dos alunos, gerando resultados positivos na qualidade do ensino público.
Outro objetivo específico é identificar algumas ferramentas tecnológicas disponíveis e acessíveis no contexto educacional, entre elas, netbook, notebook, lousa digital, mesa digital, computadores, entre outros e observar como esses recursos são disponibilizados e utilizados nas escolas da rede pública do município.
A pesquisa foi realizada no município de Praia Grande, através da Secretaria de Educação, que atende mais de 52 mil alunos e possuí cerca de 77 unidades escolares, entre educação infantil, fundamental I, fundamental II, EJA, entre outros serviços.
Acreditou-se que as ferramentas tecnológicas podem favorecer a aprendizagem escolar, afinal hoje em dia o mundo está cada vez mais conectado e a tecnologia é algo cada vez mais comum na vida das pessoas, a pesquisa sobre tal tema foi realizada no período de 2010 até 2019. 
Buscou-se levantar informações sobre as possíveis causas que podem atrapalhar o aprendizado dos alunos, entre elas, a falta de foco e a falta de atenção e motivação na aula, bem como se o uso de ferramentas tecnologias poderiam auxiliar as práticas pedagógicas para melhorara aprendizagem dos alunos. 
As principais fontes utilizadas na revisão da literatura foram à coleta de dados através de relatórios, Leis, revistas acadêmicas, livros, sites, Scielo, além de depoimentos, matérias e informações no site oficial do município - www.praiagrande.sp.gov.br.Para tanto, realizou-se pesquisa qualitativa.
Pretende-se aumentar os conhecimentos sobre tal tema e compartilhar os resultados com profissionaisda área de educação, como professores, diretores, coordenadores, estudantes de pedagogia, que também visam expandir seus horizontes na busca permanente por práticas pedagógicas que motivem os alunos a participar efetivamente das aulas, favorecendo a aprendizagem dos mesmos e aumentando a qualidade do ensino.
O objetivo principal desta pesquisa é analisar as ferramentas pedagógicas tecnológicas aplicadas em sala de aula pela educação municipal do município de Praia Grande no período 2010-2019, buscando mapear quais ferramentas foram interessantes no processo ensino-aprendizagem dos alunos.
O presente artigo foi divido em quatro capítulos, sendo o primeiro introdutório, no capítulo 2 discorreu-se sobre os problemas na aprendizagem dos alunos nas escolas públicas municipais de Praia Grande, já no capítulo 3 apontou-se a contribuição de ferramentas tecnológicas nas práticas pedagógicas no ensino público municipal de Praia Grande, e para finalizar no capítulo 4 apresentou-se as considerações finais.
2. PROBLEMAS NA APRENDIZAGEM E A UTILLIZAÇÃO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NAS ESCOLAS 
Considera-se que o compromisso de possibilitar a aprendizagem dos alunos não se efetiva na ação isolada de cada professor em sua área de atuação, mas se dá de forma integrada, através de uma Gestão Pública Educacional focada em oferecer uma aprendizagem realmente efetiva, não só demonstrada em índices, como também na satisfação da sociedade, na motivação dos alunos, na excelência de profissionais treinados e dedicados ao serviço público.
Portanto, professores, coordenadores e diretores são responsáveis, coletivamente, pela implementação de ações, de metodologias que favoreçam a aprendizagem dos indivíduos em um contexto de diversidade. A superação das dificuldades de cada aluno não se dará com ações individualizadas de cada professor, mas de forma coletiva e planejada.
Os problemas de aprendizagem podem surgir por diversos fatores. Um desses fatores é a dinâmica de ensino que a escola ou o professor utiliza, outro fator preponderante é a falta de motivação dos estudantes na sala de aula e ainda fatores externos sociais e familiares.
 As dificuldades de aprendizagem dos alunos podem ser detectadas quando o professor observa dificuldades na fala, na compreensão, na escrita como aponta Antunes:
As dificuldades passam a ser percebidas em crianças que não tem um bom rendimento escolar em uma ou mais áreas, demonstrando problemas na expressão oral, compreensão oral, expressão escrita com ortografia apropriada, desenvoltura básica de leitura, compreensão da leitura, cálculo matemático (ANTUNES, 2008, p. 32).
Já Garcia, considera que a dificuldade na aprendizagem:
é um problema que está relacionado a uma série de fatores e podem se manifestar de diversas formas como: transtornos, dificuldades significativas na compreensão e uso da escuta, na forma de falar, ler, escrever, raciocinar e desenvolver habilidades matemática (GARCÍA, 1998, p. 31).
Também existem alguns fatores que devem ser observados, como a estrutura familiar, como bem define Fernández:
Dificuldades sobre aprendizagem nada mais são que “fraturas” no percurso do processo de aprendizagem. Tendo quatro fatores: o organismo, o corpo, a inteligência e o desejo. Problemas de aprendizagem é consequência da anulação das capacidades de aprender e um bloqueio das possibilidades de assimilação do aluno. Podem estar associados à fatores individuais e relativos à estrutura familiar que o indivíduo faz parte (FERNANDEZ, 1990, p. 48). 
A dificuldade de aprendizagem está em muito relacionada às falhas no processo da aprendizagem que ocasionam o não aproveitamento escolar. Quando o educando não consegue aprender, começa a desmotivar-se, perdendo o interesse pela unidade escolar, e muitas vezes apresentam problemas de comportamento e transtornos emocionais.
	As tecnologias estão cada vez mais presentes em nossas vidas, sendo assim também inseridos na escola e os professores precisam estar atentos e acompanhar essa nova tendência. A tecnologia vem permitindo cada vez mais uma maior interatividade e acesso à informação dentro e fora da sala de aula. Tablets, lousas digitais, aplicativos escolares, agenda escolar digital, redes sociais, sites educativos, entre outros, já fazem parte da realidade de muitas escolas.
	Através do uso da tecnologia no ambiente escolar as relações ficam mais dinâmicas, mais participativas, a interação entre os próprios alunos fica mais enriquecida.
	De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais
os sistemas tecnológicos, na sociedade contemporânea, fazem parte do mundo produtivo e da prática social de todos os cidadãos, exercendo um poder de onipresença, uma vez que criam formas de organização e transformação de processos e procedimentos. (PCN, 2000, p.11-12).
Devido a globalização o mundo entrou na era da interatividade, esta mais interligado e a dispõe rapidamente de uma ampla gama de informações, o que tem afetado diretamente a vida em sociedade, modificando os costumes, a forma de comunicação, os relacionamentos, a cultura, e vários outros aspectos, inclusive a educação.
Segundo Nunes,
o entendimento de que as novas tecnologias podem criar novos espaços de conhecimento, novos modelos de atividades, dinâmicas diferenciadas, aulas em espaços distintos dos tradicionais, conteúdos trabalhados de forma eficaz, são aspectos a serem considerados pelos professores. O ensino conduzido dessa forma apresenta-se muito mais interessante tanto para o aluno, que aprende, como para o professor que ensina e sente-se motivado a pensar formas diferenciadas de trabalhar os conteúdos e atividades, tornando a aprendizagem mais significativa. Eis uma oportunidade nova de aprendizagem para os alunos que, desmotivados e acostumados com práticas tradicionais, não mais se interessam pelo que a escola oferece (NUNES, 2009, p. 31)
Nesse contexto, quando bem aplicadas, as ferramentas tecnológicas podem auxiliar na aprendizagem e nas práticas de convívio social na escola, facilitando o acesso à informação e à educação, tornando as aulas mais dinâmicas, interativas, favorecendo o trabalho coletivo, visando despertar o interesse dos alunos, estimular a criatividade e a capacidade reflexiva dos mesmos.
O uso das tecnologias pelos alunos no ambiente escolar é necessário, porém demanda planejamento e um propósito bem estabelecido, é preciso que se reflita sobre o modo como elas poderão ser introduzidas no currículo escolar e na prática pedagógica a fim de produzir frutos positivos no que tange a aprendizagem. 
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394 de 1996 respalda o uso de ferramentas tecnológicas ao definir no art. 32, que o objetivo do ensino fundamental é a formação básica do cidadão, mediante, entre outros aspectos, "a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade".
Uma ferramenta tecnológica interessante que consta no Guia de Tecnologias Educacionais 2011/2012, é a mesa educacional alfabeto, que segundo descrição constante no guia publicado pelo MEC:
é uma tecnologia educacional que oferece possibilidades para uma prática pedagógica inovadora e inclusiva que integra atividades interativas multimídia e de realidade aumentada, elementos de hardware como o módulo eletrônico de processamento, materiais manipuláveis – blocos e marcadores (tags) – e as sugestões de encaminhamento – volumes de orientações didáticas desenvolvidas para oferecer subsídios ao trabalho pedagógico do professor com essa tecnologia.
Todos esses recursos foram especialmente planejados e desenvolvidos para apoiar o processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa, desde a etapa inicial de aquisição da língua até sua consolidação, isto é, oferece atividades para o processo de alfabetização e letramento que podem ser trabalhadas com alunos de diferentes níveis de ensino.Todo esse trabalho tem por finalidade atender as especificidades de cada grupo, assim como permitir o trabalho interdisciplinare com os temas transversais, o que possibilita a aprendizagem significativa (MEC, 2011, p. 68).
Outra ferramenta que vem se tornando realidade em algumas escolas é a lousa digital, também conhecida como lousa interativa e que permite a realização de diversas atividades. 
Os jogos virtuais também são recursos interessantes que podem ser incorporados às aulas, e são uma opção bastante atraente, pois capturam a atenção das crianças, propondo desafios que as fazem desenvolver certas habilidades para superá-los. Os jogos virtuais podem proporcionar muitos benefícios à educação, como indica Cossetin:
Os jogos virtuais podem ser utilizados para ensinar e aprender de forma lúdica e, simultaneamente, inclusiva. Isso implica pensarmos na sua utilização em contraste às metodologias tradicionais quando elas falham ao homogeneizar os alunos, e como uma ferramenta capaz de levar os alunos a superar desafios em relação à própria aprendizagem.
Além disso, os jogos virtuais e outras ferramentas tecnológicas exigem habilidades como o raciocínio lógico, instigam a curiosidade e podem servir como forma de contextualizar o conhecimento, potencializando o interesse em aprender. Isso significa que estimulam habilidades necessárias para a aprendizagem formal em quaisquer níveis de educação (COSSETIN, 2018, p.1).
Os jogos podem favorecer a formação do aluno e o desenvolvimento das capacidades cognitivas, afetivas e sociais, propiciando assim momentos de descontração e lazer, que são importantes nas diferentes etapas da vida.
As novas tecnologias devem ser utilizadas em benefício dos alunos, principalmente dos que têm dificuldade em aprender, pois através da inserção dos recursos que geralmente fazem parte do contexto social da criança, é possível modificar a forma de ensinar, despertando seu interesse e fazendo com que ela se sinta mais motivada a aprender, melhorando sua autoestima e transformando-a em protagonista no processo de ensino-aprendizagem, além de favorecer o relacionamento com as outras crianças.
	Diante de tantas inovações é necessário investir na formação do professor, para que ele esteja apto a exercitar sua criatividade, fazer bom uso dos recursos disponíveis na escola e adaptar sua didática à perspectiva educacional demandada pela nova sociedade globalizada. 
Diante do exposto, percebe-se que a tecnologia é apenas um dos elementos que compõem uma educação de qualidade e por si só não basta, além de ter escolas equipadas, é necessário, principalmente, ter professores motivados e capacitados para trabalhar com os recursos tecnológicos de forma consciente, visando despertar o interesse e a criatividade dos alunos, criar um ambiente que estimule o protagonismo e facilite a construção do saber.
3. O USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NO ENSINO PÚBLICO MUNICIPAL DE PRAIA GRANDE E SUAS CONTRIBUIÇÕES (EM DESENVOLVIMENTO)
As novas tecnologias devem ser utilizadas em benefício dos alunos, principalmente dos que têm dificuldade em aprender, pois através da inserção dos recursos que geralmente fazem parte do contexto social da criança, é possível modificar a forma de ensinar, despertando seu interesse e fazendo com que ela se sinta mais motivada a aprender, melhorando sua autoestima e transformando-a em protagonista no processo de ensino-aprendizagem, além de favorecer o relacionamento com as outras crianças.
Para Ferreira
Essas novas tecnologias trouxeram grande impacto sobre a Educação, criando novas formas de aprendizado, disseminação do conhecimento e especialmente, novas relações entre professor e aluno. Existe hoje grande preocupação com a melhoria da escola, expressa, sobretudo, nos resultados de aprendizagem dos seus alunos. Está informado é um dos fatores primordiais nesse contexto. Assim sendo, as escolas não podem permanecer alheias ao processo de desenvolvimento tecnológico ou à nova realidade, sob pena de perder-se em meio a todo este processo de reestruturação educacional (FERREIRA, 2014, p. 15).
	Toda essa evolução tem feito com que o papel do professor também seja repensado, pois se antes ele ensinava o aluno a utilizar a tecnologia, hoje ele se utiliza dela para ensinar, deixando de ser apenas a figura que possui o conhecimento e o transmite, para ser o profissional da aprendizagem, capaz de orientar e incentivar o aluno a construir seu próprio conhecimento, de forma colaborativa, utilizando a tecnologia para tornar o processo de aprendizagem mais dinâmico e interativo e contribuindo para que o aluno desenvolva um pensamento crítico.
Face a tantas inovações é necessário investir na formação do professor, para que ele esteja apto a exercitar sua criatividade, fazer bom uso dos recursos disponíveis na escola e adaptar sua didática à perspectiva educacional demandada pela nova sociedade globalizada. 
Para Nunes
O professor precisa ter uma abertura constante e permanente de aprendizagem. Com esta postura, os equipamentos tecnológicos não serão vistos como máquinas dispostas a substituir o trabalho docente, mas serão entendidos como recursos auxiliares no processo do ensino-aprendizagem, ampliando o campo de atuação dos professores. Porém, para que esta postura aconteça é preciso formar professores que tenham suporte para usar as TIC criticamente (computador, redes, software educativo, vídeo, TV, rádio e outros) (NUNES, 2009, p.42).
Diante do exposto, percebe-se que a tecnologia é apenas um dos elementos que compõem uma educação de qualidade e por si só não basta, além de ter escolas equipadas, é necessário, principalmente, ter professores motivados e capacitados para trabalhar com os recursos tecnológicos de forma consciente, visando despertar o interesse e a criatividade dos alunos, criar um ambiente que estimule o protagonismo e facilite a construção do saber.
Para que o processo de ensino-aprendizagem da linguagem escrita seja satisfatório é necessário que o professor esteja atento e busque sempre soluções didáticas que auxiliem nesta aquisição, mediando e refletindo sobre suas ações e pensando formas diferentes de ensinar que contemplem a diversidade e particularidades de seus alunos. 
Colello enfatiza que
o papel do professor é justamente o de organizar situações didáticas, propor tarefas e prever modos de interação em um contexto que possa contemplar tanto a imprevisibilidade nas dinâmicas dos grupos como a singularidade dos processos de cada aluno. Ao contemplar as diversidades e propor desafios, o trabalho do professor, em vez de se configurar como mera transferência do conhecimento, passa a se constituir como um espaço de problematizações e descobertas. Nele, os alunos são convidados a refletir, considerar outros pontos de vista, rever conhecimentos prévios, testar hipóteses, aprender e ampliar suas esferas de circulação (COLELLO, 2017, p. 41).
Atualmente o munícipio de Praia Grande, através da Secretaria de Educação, atende mais de 52 mil alunos e possuí cerca de 77 unidades escolares, entre educação infantil, fundamental I, fundamental II, EJA, além de atender a população com outros equipamentos como bibliotecas públicas, Porto do Saber, Porto do Aprendiz, Super-Escola, entre outros serviços.
Ao longo dos últimos anos, a estratégia da Cidade é investir cada vez mais na área da Educação. Destaque para utilização de modernos equipamentos tecnológicos utilizados por alunos e professores, como lousas digitais, mesas interativas, notebboks, tablets, laboratórios de informática, entre outros. 
As mesas interativas são aparelhos utilizados pelas crianças das turmas de Educação Infantil I e de Educação Infantil II, e no atendimento educacional especializado como complemento ao conteúdo pedagógico aplicado em sala de aula. A mesa interativa de forma digital, interativa e multidisciplinar, auxilia a desenvolver as habilidades cognitivas e de coordenação motora. 
Os jogos e aplicativos da mesa interativa são fundamentados nas diretrizes curriculares do MEC, tanto para a educação infantil quanto para os anos iniciais. Além dos assuntos específicos, os aplicativos desenvolvemo raciocínio lógico, a memorização, a atenção e paciência, a criatividade, a resolução de problemas, as linguagens de expressão e a coordenação motora, deixando os alunos mais curiosos, observadores, concentrados e comprometidos.
As lousas digitais, instaladas em todas as salas do Ensino Fundamental I, também estão presentes na Educação Infantil. Com isso, todas as salas de aula da rede municipal de ensino de Praia Grande contam com o recurso tecnológico que eleva a qualidade da educação, ao tornar as aulas mais atrativas e dinâmicas.
Cada classe conta com kit composto por uma lousa interativa sensível ao toque (touchscreen), um projetor de imagens e um computador interligado à lousa, possibilitando ao professor criar e apresentar sua aula através dos equipamentos.
Além disso, todas as escolas municipais possuem laboratório de informática, onde os alunos fazem pesquisas, trabalhos e aprendem por meio de jogos pedagógicos virtuais. As unidades de Educação Infantil também contam com sala de informática, equipadas com a Mesa Educacional, onde as crianças fazem atividades pedagógicas em forma de brincadeira.
O município de Praia Grande investe em tais equipamentos tecnológicos, pois acredita que o uso deles desperta o interesse dos alunos pelas aulas, auxiliando na assimilação dos conceitos ensinados, levando em consideração que a criança de hoje já nasce rodeada pela tecnologia digital, por isso aliar o conteúdo das aulas a esse recurso tão moderno torna o ensino muito mais interessante e prazeroso.
O equipamento tecnológico também facilita a rotina dos professores, que receberam capacitação para utiliza-lo. Eles podem utilizar facilmente recursos como vídeos, músicas, gráficos, imagens e jogos didáticos virtuais em suas aulas, relacionando os conteúdos a serem ensinados com essas atividades. É através desse acesso tecnológico que o professor prepara melhor sua aula e o aluno consegue entender melhor o que é transmitido em sala de aula.
 	A lousa digital é uma ferramenta muito dinâmica, permite ao professor exibir slides, vídeos e outros recursos na lousa, além de gravar toda a aula. As lições e explanações gravadas ainda podem ser enviadas, por arquivo, aos alunos, para estudarem em casa. Ganha-se em qualidade e tempo. Tem agradado bastante aos alunos, rendido bons frutos para os professores e é nítida a satisfação dos pais com o desenvolvimento obtido por seus filhos.
	Importante frisar que os professores são treinados através de cursos e palestras para saber lidar com essas novas ferramentas, seus usos, acessos, e as múltiplas formas de utilização, tal capacitação se faz necessária para o bom desenvolvimento das atividades e da interação com os alunos.
	Notou-se que a utilização de ferramentas tecnológicas em sala de aula possibilitaram a melhoria no rendimento do aluno, pois ele demonstrou mais interesse pelo conteúdo e, com isso, apresentou melhores notas, e os resultados obtidos no Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) de 2017, foram positivos, reforçando que o sistema de ensino na rede municipal de Praia Grande está no caminho certo. 
De acordo com os dados apresentados pelo IBEB 2017, Praia Grande conseguiu atingir crescimento na qualidade do ensino ao atingir as seguintes notas: 
· 6,4 - Anos Iniciais do Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano, inclusive superando a meta de 5,9 estabelecida pelo Ministério da Educação e ficando acima da nota média nacional;
· 5,4 – Anos Finais do Ensino Fundamental – 6° ao 9° ano, apresentando o melhor desempenho na região metropolitana da Baixada Santista e também ficando acima da nota média nacional.
	 É necessário enfatizar que os equipamentos não bastam, por isso o professor e a equipe escolar foram estimulados a discutir ações que aproximassem os alunos deste espaço virtual, para que nele encontrassem respostas para suas dúvidas, elaborassem pesquisas e explorassem este universo multimídia positivamente.
	O resultado foi tão significativo que Praia Grande se tornou referência para outros municípios colherem informações e servindo de modelo para gestão de seus municípios também.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS (EM DESENVOLVIMENTO)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ANTUNES, Celso. Professores e professauros: reflexões sobre a aula e as práticas pedagógicas diversas. 2,ed. Petrópolis, RJ. Vozes, 2008;
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf>. Acesso em: 26 ago. 2020;
BRASIL. Guia de Tecnologias Educacionais 2011/12/COGETEC._Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2011. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=9909-guias-9tecnologias-2011-12&Itemid=30192> . Acesso em: 15 ago. 2020;
COLELLO, Sílvia de Mattos Gasparian. Compreender bem para ensinar melhor. Neuroeducação, São Paulo, Segmento, n. 9, 2017. Disponível em: <https://docs.wixstatic.com/ugd/2fea7f_676ece43f6d94b7f8347d505a2d3c447.pdf> .Acesso em: 26 OUT. 2020;
COSSETIN, Eliane Fátima Mariotti. Jogos virtuais como estratégia de aprendizagem e inclusão. 2018. Disponível em < http://diversa.org.br/artigos/jogos-virtuais-como-estrategia-de-aprendizagem-e-inclusao> Acesso em: 6 nov. 2020;
FERNÁNDEZ, Alícia.  A inteligência aprisionada; abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família.   Porto Alegre: Artes Médicas, 1990;
FERREIRA, Maria José Morais Abrantes. Novas tecnologias na sala de aula. Monografia do Curso de Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares. Universidade Estadual da Paraíba, Pró-Reitoria de Ensino Médio, Técnico e Educação à Distância, Departamento da PROEAD, Sousa, PB, 2014;
FIGUEIREDO, Anelice Maria Banhara; LAMAIZON, Mariza de Lurdes; BANHARA, Aline Fátima. Uso pedagógico das lousas digitais na educação básica. Disponível em <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2015/17470_7531.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2020;
GARCIA, Joe. Indisciplina na Escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. 1999. Disponível em: <http://www.ipardes.pr.gov.br/ojs/index.php/revistaparanaense/article/view/275/229>. Acesso em: 26 ago. 2020;
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. IDEB 2017. Disponível em: http://ideb.inep.gov.br/resultado/. Acesso em: 06 NOV. 2020;
LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. SP : Atlas, 1992;
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisasocial: Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes. 1993;
NUNES, Milena de Jesus. O professor e as novas tecnologias: pontuando dificuldades e apontando contribuições. 2009. Disponível em <http://www.uneb.br/salvador/dedc/files/2011/05/Monografia-MILENA-DE-JESUS-NUNES.pdf>. Acesso em: 12 ago. 2020;
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. PCN. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acesso em: 06 NOV. 2020;
PRAIA GRANDE. Prefeitura. Secretaria de Educação. Website oficial. Disponível em: http://www.praiagrande.sp.gov.br/. Acesso em 12 ago. 2020;
SILVEIRA, Andreia Marques de Pina; ET AL. Dificuldade de aprendizagem: O uso de ferramentas tecnológicas nas práticas pedagógicas. Relatório Técnico-Científico Licenciatura em Pedagogia.Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Mongaguá, 2018;
SILVEIRA, Andreia Marques de Pina. A utilização da tecnologia como estratégia da gestão da educação pública no município de Praia Grande.Artigo-Científico, Pós-Graduação em Gestão da Educação Pública. Universidade Federal de São Paulo, 2019.

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