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Paper - PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPOS DE ENSINO À DISTÂNCIA

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPOS DE ENSINO À DISTÂNCIA 
– A MATEMÁTICA POR MEIO DE NOVAS TECNOLOGIAS NOS ANOS INICIAIS 
 
Autor: Fernanda Albuquerque Gil1 
Tutor externo: Valquiria de Lima Tavares2 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso de Licenciatura em Pedagogia – (PED4315/6) 
 Estágio Curricular Obrigatório II – Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
 
13/11/2021 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho configura-se na prática do estágio II realizado totalmente de maneira remota em que foi 
desenvolvido um produto virtual (Trilha Pedagógica) e cinco planos de aulas acerda das Práticas 
Pedagógicas na Educação Básica em Tempos de Ensino à Distância visando o ensino da matemática a alunos 
do 2º Ano do Ensino Fundamental dos Anos Inciais por intermédio da tecnologia. A intenção é promover um 
novo olhar na concepção educacional demonstrando as contribuições da educação on-line e como ela 
contribui na aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo e social dos alunos em todas as áreas do 
conhecimento. 
Diante deste cenário, este trabalho tem como objetivo geral propiciar no ensino da Matemática práticas 
pedagógicas em que se possa fazer uso da tecnologia favorecendo aos alunos uma aprendizagem matemática 
lúdica e envolvente no qual o conhecimento se torne mais rápido, fácil, interativo e acompanhado de um 
raciocínio – lógico, demonstrando que a busca de práticas inovadoras com o uso das novas tecnologias a 
serviço da disciplina de Matemática poderão contribuir de forma eficiente o ensino atual. Como também 
enfatizar a necessidade da formação continuada do professor, afim de torná-lo capaz de aplicar práticas 
pedagógicas e avaliativas eficazes, coerentes e justas. 
 
Palavras-chave: Educação à Distância, Tecnologia, Matemática 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho é uma apresentação da prática do Estágio Curricular Obrigatório II do Curso de 
Pedagogia que ocorreu totalmente de maneira remota. Sua elaboração foi desenvolvida dentro das orientações 
“Plano de Pandemia” estabelecida pela Uniasselvi, em que optei atuar na área de concentração Metodologias 
de Ensino, com as “Práticas Pedagógicas na Educação Básica em Tempos de Ensino à Distância.” com o 
desenvolvimento do produto virtual Trilha Pedagógica ligada ao tema. 
A sua elaboração foi com o intuito de ressaltar questões que são de suma importância como destacar a 
educação a distância como uma modalidade de ensino que vem ganhando espaço no mundo atual; de abordar 
sobre o uso da tecnologia associada a educação; apontar a importância do uso de recursos tecnológicos no 
processo de aprendizagem do ensino da matemática; enfatizar a importância da formação profissional do 
docente e sua capacitação para habilidade das práticas pedagógicas e reaver conceitos e criar novas 
metodologias de ensino afim de transmitir o conhecimento e despertar o interesse dos alunos. 
 
1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: fealbg72@gmail.com 
2 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo Tijucas - SC; E-mail: valquiriatavares2015@gmail.com 
Diante deste cenário, este trabalho tem como objetivo geral o de enfatizar a necessidade da formação 
continuada do professor, afim de torná-lo capaz de aplicar práticas pedagógicas. A metodologia utilizada foi 
a pesquisa bibliográfica, exploratória de caráter experimental. O trabalho está divido em três capítulos, sendo 
o primeiro com a fundamentação teórica, o segundo pela vivência do estágio e o terceiro pelas impressões do 
estágio. 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
Ao vivenciar as consequências da Pandemia em si, busquei trazer reflexões a cerca do novo cenário 
e metodologia de ensino a ser inserida. De modo que, nessa perspectiva o âmbito da educação aderiu a um 
novo conceito e uma nova visão em relação aos processos de ensino aprendizagem e práticas pedagógicas. 
Diante disso, pretendo abordar sobre as contribuições da educação on-line, e as suas contribuições e influência 
na aprendizagem de forma a facilitar o aprendizado e desenvolver o cognitivo dos alunos em todas as áreas 
do conhecimento. Neste sentido o trabalho se reporta a integração dos alunos com os meios tecnológicos 
visando desenvolver as habilidades de manuseio do computador e da internet, como ferramenta lúdica no 
processo de construção do conhecimento utilizando os recursos tecnológicos que estimulam o interesse e 
dinamizam a aprendizagem. 
Almejo também trazer em discussão a importância na aquisição de novas modalidades de ensino e as 
expectativas e desafios de usar a tecnologia como recurso pedagógico, dando ênfase a relação da internet e o 
professor, abordando também a importância da criação de metodologias voltadas para atividades on-line, 
considerando assim, a formação do professor como prioritária, afim de que o mesmo seja capacitado e tenha 
conhecimento e habilidades para utilizar a tecnologia em suas práticas pedagógicas. 
Como na atual circunstância ainda permanecemos com algumas restrições sociais e considerando que 
a distância ainda é uma alternativa para diminuir a disseminação do coronavírus no ambiente acadêmico e 
escolar, a realização do estágio decorreu de acordo com as orientações estabelecidas pela Uniasselvi – “Plano 
para o período de Pandemia” e de acordo com o Parecer nº 5/2020: 
A substituição da realização das atividades práticas dos estágios de forma presencial para não 
presencial, com o uso de meios e tecnologias digitais de informação e comunicação, podem estar 
associadas, inclusive, às atividades de extensão das instituições e dos cursos de licenciatura e formação 
de professores. (CNE, PARECER n 5, 2020, p.17) 
 
A prática do estágio foi totalmente virtual em que foi trabalhado na área de concentração as práticas 
pedagógicas na educação básica em tempos de ensino à distância. Para melhor entendimento e conhecimento 
sobre o tema, realizei pesquisas em diferentes fontes bibliográficas para prática do estágio, como: análise de 
conteúdos de produções científicas, artigos, resumos, vídeos, matérias informais de apoio afim de aplicar a 
metodologia escolhida de forma adequada através do conhecimento adquirido. 
O desenvolvimento do projeto, a confecção do produto virtual e a elaboração das atividades propostas 
foram todas voltadas a turma do 2º Ano do Ensino Fundamental da Escola de Ensino Fundamental Mercedes 
Júlia Adão, com o intuito de propiciar no ensino da Matemática práticas pedagógicas em que se possa fazer 
uso da tecnologia favorecendo aos alunos uma aprendizagem matemática lúdica e envolvente no qual o 
conhecimento se torna mais rápido, fácil, interativo e acompanhado de um raciocínio – lógico, demonstrando 
que a busca de práticas inovadoras com o uso das novas tecnologias a serviço da disciplina de Matemática 
poderão contribuir de forma eficiente o ensino atual. 
O século XX é referenciado pela criação de grandes inovações tecnológicas que revolucionaram 
todos os setores da sociedade humana. Nele surgiu as primeiras iniciativas à respeito da educação on-line no 
Brasil. Já no final do século e início do século XXI no âmbito da educação a transformação se deu com a 
utilização do computador e a internet que foram incorporados à sala de aula, possibilitando à docentes o 
desenvolvimento de competências inovadoras para suas a práticas pedagógicas. Para tanto, ao longo dos anos 
a educação precisou passar por inúmeras mudanças e isso ocorreu de forma gradativa. Tivemos momentos 
marcantes como a Reforma Ortográfica e a inserção da Educação à Distância que, diante de um Brasil que 
apresenta uma enorme diversidade de estágios de desenvolvimento e necessidades na área da educação, em 
suas diferentes regiões, fez com que essa a modalidade hoje tenha se tornado uma alternativa viável para a 
melhoria tanto qualitativa quanto quantitativa de ensino no país.Na década de 1920, a Educação à Distância no Brasil era aplicada através de cursos transmitidos por 
correspondências e pelas rádios, sequentemente nos anos 60 e 70 a transmissão passou a ser via emissoras de 
TV e atualmente o meio mais comum de comunicação é a internet. A EaD ganhou amparo como elemento da 
política educacional através da Lei n.º 9394, de dezembro de 1996. Na atual conjuntura a EaD abrange todos 
os níveis de ensino, sejam os cursos de nível superior, nível técnico, EJA expandindo-se temporariamente de 
forma inusitada até na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio sejam nas escolas públicas 
ou privadas. Assim, Moran (2002) e Moore e Kearsley (2008), em seus conceitos de EaD, ressaltam o uso da 
tecnologia como forma de fazer a intermediação entre o aluno e o professor. Para Moran, o EAD é “um 
sistema de ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas 
podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas 
também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e 
tecnologias semelhantes (Moran, 2002, p. 1).” O Plano Nacional de Educação, aprovado em janeiro de 2001 
e que foi exigência da LDB, aborda a educação a distância e as tecnologias educacionais; ele se refere a essa 
modalidade de ensino “como um meio auxiliar de indiscutível eficácia” para enfrentar “os déficits educativos 
e as desigualdades regionais”. 
Diante as medidas de enfrentamento do COVID-19 que viemos enfrentando e durante o período em 
que as aulas foram suspensas o MEC estabeleceu em caráter excepcional a substituição das disciplinas 
presenciais, em cursos regularmente autorizados, por atividades letivas que utilizem recursos educacionais 
digitais, tecnologias de informação e comunicação ou outros meios convencionais enquanto durar a pandemia 
(BRASIL, 2020). Tal modalidade de ensino, deixou de ser apenas utilizada para cursos técnicos e de ensino 
superior, ganhando força total. De modo que, nessa perspectiva o âmbito da educação aderiu a um novo 
conceito e uma nova visão em relação aos processos de ensino aprendizagem e práticas pedagógicas. Houve 
uma transformação na perspectiva de ensino, por parte das instituições públicas e privadas, gestores, docentes, 
pais e alunos da Educação Infantil, Educaçao Básica e Ensino Médio que tiveram que se adequar a essa 
modalidade de ensino até então usada somente por estudantes fora da escola regular. 
Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) não prevê a utilização da EaD 
na Educação Infantil (nem em casos emergenciais) e nem na Educação Básica, Anos Iniciais do Ensino 
Fundamental, porque esse método de ensino foi implantado devido a necessidade sanitária de suspender as 
atividades presenciais nas escolas durante o auge da pandemia. Mas, conforme resolução aprovada em outubro 
de 2020 pelo Conselho Nacional da Educação (CNE) decretou-se que para a retomada das aulas presenciais, 
as escolas deveriam adotar um novo modelo de ensino, com metodologias que preveem a combinação de aula 
presencial com aula remota.Ou seja, um modelo de educação que propõe que a aprendizagem deve acontecer 
tanto no espaço físico da sala de aula quanto em plataformas digitais de ensino.A medida valeu para 
instituições públicas e privadas de todos os níveis da educação. 
De modo que a retomada das aulas presenciais foi de forma híbrida, já uma nova modalidade 
implantada que traz consigo o reflexo das aulas online vividas no período de isolamento. 
 “A educação à distância será parte natural do futuro da escola e da universidade. Valerá ainda o uso 
do correio, mas parece definitivo que o meio eletrônico dominará a cena. Para se falar em educação 
à distância é mister superar o mero ensino e a mera ilustração. Talvez fosse o caso distinguir os 
momentos, sem dicotomia. Ensino à distância é uma proposta para socializar informação, 
transmitindo-a de maneira mais hábil possível. Educação à distância, por sua vez, exige aprender a 
aprender, elaboração e consequente avaliação...” (DEMO, 1994, p. 60). 
 
É através da educação que o homem reconstrói o conhecimento num processo dinâmico globalizado 
e constante, fundamentado no diálogo permanente, na problematização e na troca de experiências e saberes 
significativos. Pode-se afirmar que, diante das inovações tecnológicas e das crescentes exigêncas e dos 
inesperados desafios no contexto do mundo atual, é natural que as pessoas passem a ter um novo olhar crítico 
e diferenciado do mundo. 
 
“O momento requer uma nova forma de pensar e agir para lidar com a rapidez e a abrangência de 
informações e com o dinamismo do conhecimento. Evidencia-se uma nova organização de tempo e 
espaço e uma grande diversidade de situações que exigem um posicionamento critico e reflexivo do 
individuo para fazer suas escolhas e definir suas prioridades...” (PRADO, 2009, p.51) 
 
Portanto, utilizar as novas tecnologias de informação no processo de construção do conhecimento é 
uma ferramenta favorável e algo indispensável nos dias atuais. De acordo com Almeida (2000): 
A utilização das tecnologias no processo educativo proporciona novos ambientes de ensinar e aprender diferentes dos 
ambientes tradicionais, e as reais contribuições das tecnologias para a educação surgem à medida que são utilizadas como 
mediadoras para a construção do conhecimento. 
 
As novas tendências de um mundo globalizado é para democratizar o acesso às tecnologias, 
transformando o computador como mecanismo de integração entre professor e aluno possibilitando uma 
educação inovadora. O educador deve ter uma nova postura em relação aos meios tecnológicos disponíveis 
no seu ambiente de trabalho, uma vez que as exigências de um mundo contemporâneo estão cada vez maiores, 
e se modificando de forma acelerada. É indispensável na vida profissional do professor e de qualquer 
instituição educacional, estar aberto a mudanças. Os sistemas de ensino através da implementação das políticas 
educacionais influenciam o fazer pedagógico no que se refere as informações que se modificam desde questões 
economicas, culturais, da sociedade, inovadoras e tecnológicas, portanto, a educação deve progredir no mesmo 
rítmo e a escola não deve se excluir desta realidade e sim, apropriar-se dos avanços tecnológicos e incorporá-
los a prática educativa. 
 
Num mundo globalizado, que derruba barreiras de tempo e espaço, o acesso à tecnologia exige atitude 
crítica e inovadora, possibilitando o relacionamento com a sociedade como um todo. O desafio passa 
por criar e permitir uma nova ação docente na qual professor e alunos participam de um processo 
conjunto para aprender de forma criativa, dinâmica, encorajadora e que tenha como essência o 
diálogo e a descoberta. (BEHRENS, 2000, p. 77) 
 
O professor é peça fundamental no processo de aprendizagem, no qual a principal função deste é ser 
um criador de ambientes de aprendizagem e de valorização do educando. Vale salientar que as novas 
tecnologias surgiram como um apoio para a formação de um novo educador, porque por mais que pensemos 
em utilizar o vídeo, o computador ou mesmo o velho e bom quadro-negro, é na formação do professor que 
desenvolvemos a tecnologia educacional, preparando líderes, mediadores e estimuladores, mais do que 
detentores de determinados conhecimentos. 
 
“... por causa do processo de tecnologia e dos meios de comunicação, a sociedade está em transformação permanente, 
o que exige do verdadeiro educador atualização constante por meio de cursos, congressos, simpósios, muita leitura, enfim o 
educador deve ser um estudioso constante” (MARTINS, 2007, p. 149). 
 
Apoiada na educação, afim de expandir o conhecimento, atualmente a internet exerce papel 
fundamental na construção de atividades on-line como recurso de informação conhecimento e aprendizagem. 
A internetdinamiza as competências e habilidades dos professores e alunos, disponibilizando de recursos 
como acesso a bibliotecas on-line, livros educativos, filmes, acervos bibliográficos, gráficos, mapa etc. 
Aspectos que podem facilitar a criação de atividades educativas através de recursos e fontes disponíveis na 
internet. O uso da tecnologia na educação requer mudanças de paradigmas, portanto é imprecindível que haja 
planejamento, a organização dos conteúdos, a capacitação e a motivação dos professores, pois são ações 
necessárias nas concepções de aprendizagem em aulas presenciais ou remotas. É preciso dinâmica, técnica 
pedagógica, reflexão teórica, com uma ampla interação e cooperação dos alunos para a construção de 
atividades interdisciplinares. Entretanto, ao executar uma atividade educativa utilizando o recurso da internet, 
o professor tem que ter dinâmica, técnica pedagógica, reflexão teórica, com uma ampla interação e cooperação 
dos alunos para a construção de atividades interdisciplinares. Além disso, ele deve ser cauteloso e precisa 
estabelecer regras, planejar estruturas para as atividades, onde ele possa acompanhar o desenvolvimento do 
aluno nesse processo, auxiliando no uso do computador e da internet. Muitos educadores aderiram a inserção 
no mundo tecnológico, dispondo em suas aulas de ferramentas para interação como Zoom e até mesmo para 
gerenciamento e mediação do aprendizado com o Google Classroom. 
A Educação da Matemática tem o objetivo de transformar o ensino em um saber lógico por meio do 
exercício do raciocínio. Portanto, precisa oferecer uma aprendizagem centrada nas evoluções tecnológicas e 
na interdisciplinaridade, formando seres capazes e preparados para viver e agir nesse mundo cada vez mais 
complexo, onde as coisas evoluem e modificam rapidamente. Conforme a BNCC orienta a aprendizagem em 
Matemática está profundamente relacionada à compreensão dos significados dos objetos matemáticos, sem 
deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que os alunos 
estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os diferentes temas 
matemáticos. Desse modo, recursos didáticos como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, 
calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um papel essencial para a 
compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais precisam estar integrados a 
situações que levem à reflexão e à sistematização, para que se inicie um processo de formalização. De forma 
que, o uso das Novas Tecnologias no ensino da Matemática devem ser utilizadas como aliadas na construção 
de verdadeiros conhecimentos, preparando o cidadão do futuro para uma vida social e profissional plena 
através de um ambiente de aprendizagem virtual, possibilitando ao aluno de hoje, viajar no mundo virtual 
mesmo habitando uma sala fria e restrita a poucos seres humanos, mas cheia de computadores capazes de nos 
levar a qualquer lugar ou simplesmente falar com uma pessoa do outro lado do mundo. 
No entanto, a educação caminha em constante reformulação, em que a cada instante afloram novas 
ferramentas que auxiliem no processo de ensino e aprendizagem, assegurando que o processo permaneça 
continuo. Portanto, adentrar no mundo dos gêneros textuais virtuais é algo ainda muito novo, mas ao mesmo 
tempo inovador, pois a cada momento, a cada ano são desenvolvidas novas tecnologias, para facilitar nossas 
vidas, e aproximar o distante para aqueles que muitas vezes não podem alcançar. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
Embora não tenha tido a prática de um estágio presencial, trabalhar e pesquisar sobre o tema escolhido 
e o produto virtual confeccionado foram de grande valia para aquisição de novos conhecimentos. Busquei o 
aprofundamento acerca de teorias sobre a aprendizagem e a prática do tema tanto de forma presencial como 
não presencial. 
O estágio foi embasado em cima de pesquisas bibliográficas como produções científicas, artigos, 
resumos, vídeos, com intuito de aplicar na prática do estágio o conhecimento alcançado. 
Quanto as informações sobre a escola concedente para realização do estágio foram obtidas através do 
contato com a Diretora da escola a Professora Rósmeri Ribeiro que se mostrou muito prestativa 
disponibilizando do seu tempo para uma entrevista via whastapp. A docente durante a entrevista além de 
prestar informações do quadro geral da escola, como sua estrutura, quadro de funcionários, número de alunos, 
comentar sobre o PPP da escola, também relatou sua vivência e experiência como pedagoga. Narrando sua 
trajetória profissional, os desafios, as dificuldades encontradas no cotidiano, a sua visão da educação digital, 
a sua opinião do uso da tecnologia como ferramenta facilitadora nas práticas pedagógicas, a sua preocupação 
constante de buscar conhecimentos e aprendizagens desenvolvidas na prática educativa com atividades 
significativas e enriquecedoras voltadas ao processo de ensino-aprendizagem, enfim, um momento 
único de um educadora experiente. 
De modo que vivenciar esse segundo estágio obrigatório nessa nova modalidade de ensino à distância 
(EAD), está sendo cada vez mais enriquecedor como experiência e aprendizado para minha formação 
acadêmica. 
 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) 
 
Com base nas fontes bibliográficas estudadas sobre o tema abordado e a contribuição da Gestora da 
instituição concedente ao compartilhar os seus conhecimentos, vivências e experiências compreendi que a 
pandemia do coronavírus provocou diversas transformações em diferentes setores da sociedade em que 
comércios não-essenciais foram fechados e as aulas suspensas em todas as modalidades de ensino. 
Tal fato provocou uma nova visão e mentalidade por parte das instituições escolares ao aderir 
amplamente a Educação a Distância, tornando as aulas online como parte da rotina de milhares de estudantes 
brasileiros de modo que, a EAD que já existia passou a ter um crescimento constante no país, se tornando uma 
prática comum na educação básica, ensino superior e outras modalidades. 
Essa nova realidade levou docentes a aprender uma modalidade de ensino não presencial do qual não 
estavam acostumados e muito menos preparados. A tecnologia foi o álibi que surgiu como ferramenta 
auxiliadora nesse processo, em que docentes do mundo tiveram que se adaptar às aulas virtuais, estabelecendo 
comunicação em plataformas, redes sociais e aplicativos de comunicação escolar afim de garantir a 
continuidade da educação. 
Diante do exposto, ficou perceptível que a EAD foi apenas uma opção de ensino temporária para 
diminuir os impactos da suspensão das aulas, no entanto, não se imaginava que ela em tão pouco tempo fosse 
ganhar força e amplitude, e principalmente um novo olhar na concepção educacional. 
Além disso, ficou envidenciada a importância da tecnologia como facilitadora do conhecimento 
através dos recursos tecnológicos, proporcionando aos alunos o melhoramento do ensino e da aprendizagem. 
Como também entendeu-se que a sala de aula não é o único local onde ocorre a aprendizagem e que a 
comunicação pode haver mesmo em ambientes de aprendizagem diferenciados por formas variadas, em que 
se consegue também uma participação ativa dos alunos com relação ao aluno. 
Mas para tanto, a figura do docente é essencial, pois ele é o mediador do processo de aprendizagem 
ao apresentar os contéudos, explicar, acompanhar, interagir, compartilhar, motivar seus alunos e mediar as 
informações de forma positiva. Ficando concludente que a formação continuada do professor é algo 
primordial, não se tornando apenas uma mera aquisição de novas técnicas de aprendizagem ou receitas práticas 
pedagógicas, mas sim como uma prática educativa com qualidade em que o docente seja capaz de saber educar 
globalmente, com sentimentos, que forme cidadãos conscientese críticos, enfim que saiba trabalhar em grupo, 
que tenha iniciativa, saiba resolver conflitos, saiba comunicar-se e tenha habilidade emocional. 
Finalizo indagando que o estágio foi uma a oportunidade de aperfeiçoamento de saberes e 
aproximação com a futura prática do magistério, pois trouxe reflexões acerca das práticas pedagógicas na 
educação básica em tempos de ensino à distância, dos recursos tecnológicos possíveis de serem utilizados 
como novas metodologias de ensino, proporcionando um melhor entendimento acerca de como trabalhar a 
Matemática nos Anos Iniciais. Transformando essa disciplina tão malvista como algo prazeroso, desafiador e 
de melhor compreensão. 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Marilda A.; MASETTO, Marcos T. MORAN, José M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 
Campinas: Papirus, 2000 
 
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Acessado em 30/08/2021 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
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Slomski, Vilma Geni et al. TECNOLOGIAS E MEDIAÇÃO PEDAGOGICA NA EDUCAÇÃO 
SUPERIOR A DISTANCIA. JISTEM - Journal of Information Systems and Technology Management 
[online]. 2016, v. 13, n. 1 [Acessado 10 Novembro 2021] , pp. 131-150. Disponível em: 
<https://doi.org/10.4301/S1807-17752016000100007>. ISSN 1807-1775. https://doi.org/10.4301/S1807-
17752016000100007. 
SOBRAL, Adail. Internet na Escola. O que é, como se faz. Loiyola, São Paulo, 1999. 
 
Outras consultas: 
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ANEXO I

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