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Aterosclerose e aneurisma

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Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
 
 
Aterosclerose e Aneurisma 
àArteriosclerose (endurecimento das artérias): 
 1. Aterosclerose 
 2. Arterioloesclerose 
 3. Calcificação da média de Monckeberg 
à Veias 
 - Varizes 
 - Tromboflebite 
 - Flebotrombose
 
A aterosclerose é a principal causa de morte no mundo e no Brasil. Corresponde a uma inflamação crônica 
dos vasos sanguíneos (artérias médio e grande calibre). A Aterosclerose acomete principalmente a camada íntima 
das artérias, podendo afetar secundariamente a média. Além disso, as principais consequências são o Infarto do 
miocárdio e o AVC isquêmico (A placa aterosclerótica, além de 
obstruir o fluxo sanguíneo, podem romper-se, levando a uma 
trombose). 
Uma placa ateromatosa consiste em uma lesão elevada 
com centro mole, amarelo e grumoso de lipídios (principalmente 
colesterol e ésteres do colesterol), coberta por uma capsula 
fibrosa branca 
Locais com bifurcação são locais de preferência (maior 
probabilidade) p/ que aconteçam deposições de placas 
ateroscleróticas. Isso se justifica pois em locais de bifurcação ou 
com presença de obstáculos há uma alteração do fluxo 
hemodinâmico. Normalmente o fluxo é laminar, de modo que 
no seu centro há mais elementos figurados e a parte mais líquida 
passa mais próxima da parede do vaso. Porém, quando a região, 
por exemplo, possui uma bifurcação, esse fluxo vai deixar de ser 
laminar e passar a ser turbulento. Logo, os elementos figurados, 
que anteriormente estavam mais ao centro do fluxo, passam a se 
chocar com o endotélio, de modo que esse endotélio pode se 
desprender, bem como sofrer algum tipo de estresse mecânico. 
è Processo crônico; 
 
 
 
è Fatores de predisposição; 
è Lesão no interior da artéria causada pelas mudanças no fluxo sanguíneo; 
è Gradativo acúmulo de lipoproteínas e céls. do sistema imunológico; 
è Formação da placa ateromatosa, contendo massa amorfa recoberta por capa fibrosa; 
è Possíveis complicações da placa ateromatosa: Formação de trombos // calcificação. 
Regiões com disfunção ou lesão endotelial ficam mais permeáveis, logo, tanto moléculas, quanto céls. passam 
com muito mais facilidade entre uma fenda do endotélio e outra. Considerando que na região em questão há um 
quadro de hiperlipidemia (grande quantidade de LDL no sangue, bem como de outras lipoproteínas)à LDL’s 
PROCESSO FISIOPATOLÓGICO DA ATEROSCLEROSE 
Figura 1 - Locais com bifurcação com maior probabilidade de 
deposição de placas ateroscleróticas 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
começam a entrar embaixo da camada íntima, além de células de defesa recrutadas que vão em busca de fagocitar 
essa lipoproteína. 
O LDL ao passar por essa fenda endotelial pode se tornar modificado (oxidado), ou seja, quando ele entra em 
contato com ERO’s (espécies reativas de oxigênio) ou radicais livres ele se modifica. Essa modificação não é 
benéfica, pois estando oxidado, macrófagos ao realizar a fagocitação não vão conseguir realizar a digestão completa, 
de modo que parte do material desses LDL’s modificados ficam acumuladasà Céls. espumosas. A cél. muscular 
lisa - intima – também começa a fagocitar esse LDL, porém também não conseguem degradar todo LDL quando 
modificadoà Acúmulo de lipídeos. 
EM SUMA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outra classificação do processo fisiopatológico 
(classificado em tipos): 
Lesão inicial (tipo i) 
Estria lipídica (tipo ii) 
Placa pré-ateromatosa ou lesão intermediária (tipo iii) 
Placa ateromatosa (tipo iv) 
Placa fibroateromatosa (tipo v) 
Placa complicada (tipo vi) 
 
 
As grandes artérias elásticas, médias e grandes 
artérias musculares são os vasos mais comumente 
afetados por ateroscleroseà É mais provável que a aterosclerose apresente sinais e sintomas relacionados com a 
isquemia no coração, cérebro, rins e membros inferiores. Clinicamente o IAM, AVC, aneurismas da aorta e doença 
vascular periférica são os mais comuns. 
A expansão do ateroma pode apresentar consequências sobre o fluxo sanguíneo resultando em um estenose. 
• Em repouso os pacientes afetados apresenta perfusão cardíaca adequada 
• Sob esforço mínimo: Demanda excede a oferta há dor no peito (devido à isquemia cardíaca - angina estável). 
A hipoperfusão arterial crônica resultante da aterosclerose em vários leitos vasculares inclui isquemia intestinais, 
morte cardíaca súbita, DCI crônica, encefalopatia isquêmica e claudicação intermitente (sensação dolorosa na perna 
devido a isquemia). 
 
ALTERAÇÕES AGUDAS DA PLACA ATEROMATOSA: 
Pode ocorrer erosão ou ruptura da placa e isso pode desencadear um quadro de trombose e evoluir para obstrução 
vascular parcial ou total, e evoluir para infarto tecidual. As alterações da placa se dividem em três categorias: 
Ø Ruptura/fissura (os constituintes da placa altamente trombogênicos são expostos) 
Ø Erosão/ulceração (há exposição do sangue a membrana basal subendotelial trombogênica) 
Disfunção do 
endotélio 
Instalação de um 
processo inflamatórioà 
céls. espumosas 
Agregação de céls 
espumosas = estria 
lipídica 
Formação da placa 
ateromatosa 
Placa 
fibroateromatosa 
Figura 2 - Evolução tecidual da placa ateroscleróticas e consequências clínicas 
Kellyane Zambom – Medicina UFMS - T6 
Ø Hemorragia no interior do ateroma (expande o seu volume) 
 
 
 
 
O Aneurisma é uma dilatação anormal localizada em um vaso sanguíneo ou do coração; pode ser congênito ou 
adquirido. Os aneurismas verdadeiros acometem as três camadas da artéria (íntima, média e adventista) ou uma 
parede frágil do coração. Já os aneurismas falsos, também chamados de pseudoaneurisma são um defeito na parede 
vascular que resulta na formação de um hematoma extravascular com comunicação para o espaço intravascular, 
também denominado de hematoma. 
Além disso, os aneurismas podem ser classificados também pela sua forma: 
 
• Os aneurismas saculares são bolsas esféricas (envolvendo 
apenas uma parte da parede do vaso), variando de 5 a 20cm de 
diâmetro - frequentemente contem trombos. 
• Já os aneurismas fusiformes se caracterizam por dilatações 
circunferenciais de até 20cm de diâmetro; eles envolvem mais 
comumente o arco aórtico, aorta abdominal e as artérias 
ilíacas. 
 
Os aneurismas se formam quando a estrutura ou função do tecido é comprometida por qualquer um dos seguintes 
fatores: Síntese inadequada ou anormal de tecido conjuntivo, degradação excessiva do tecido conjuntivo, perda das 
células musculares lisas ou alteração fenotípica na síntese das células musculares lisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEURISMA X DISSECÇÃO AÓRTICA 
A dissecção aórtica é quando o sangue separa os planos 
laminares da média, formando um canal cheio de sangue 
dentro da parede aórtica, de modo que há dois tipos de 
classificações clinicas para essa dissecção, sendo elas: 
• Classificação de DeBakey: 
I. Quando ocorre na parte ascendente e descendente; 
II. Somente na ascendente; 
III. Somente na descendente 
• Classificação de Stanford: tem como base onde está a 
ruptura 
A. Ruptura na parte ascendente; 
B. Ruptura na parte descendente). 
 
 
 
***Dentre os aneurisma cerebrais, existem os rotos (aqueles que não sofreram ruptura) e os não rotos (já 
sofreu ruptura). 
ANEURISMA 
Figura 3 - Tipos de aneurisma 
Figura 4 - Diferença entre os tipos de aneurismas e a dissecção vascular 
Figura 5 - Classificações clínicas da dissecção aórtica

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