Introd Governança Corporativa

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Governança      Corporativa
Prof. Paulo Oliveira
Introdução 
GC oportunidade de evolução na gestão de empresas.
Mercado atual: competitivo e globalizado.
Só compete nesse jogo quem se adapta às regras.
GC nas empresas é a chave-mestra para o sucesso, para o reconhecimento e logenvidade de qualquer negócio.
Importante: boas práticas de gestão que faz a diferença e contribui para bons resultados.
Organizações com dimensões comparáveis a muitas nações espalhadas pelo mundo.
AFinal, o  mercado está de olho nisso: nas condutas, decisões e s relações dessas 
instituições com os seus públicos de interesse?
Quem se destaca em boas práticas de governança corporativa tem valor maior ?
Quais são elas (boas práticas) ?
O que é preciso para praticas a liderança corporativa?
Que relação governança comportativa possui com o compliance nas empresas ?
Onde e como implementar a governança corporativa?
Governança Corporativa
É um processo que determina como a empresa é administrada, o que reflete na sua cultura, políticas e regulamento interno.
Visa à excelencia em gestão e em estratégia empresarial.
Em sintese: forma com que as empresas são dirigidas e controladas.
Existe transparência na organização que você trabalha ?
Como tem sido a comunicação com o advento da COVID=19 da organização e seus colaboradores ?
Como a empresa vem enfrentando os impactos da crise economica, sanitária e como ela estará pós pandemia ? 
(   ) mais forte
(  ) igual
(    ) mais fraca
(    ) deixara de exisir 
A essência da governança está na transparência, havendo clareza quanto aos seus atos tanto para o público interno quanto externo.
Esse é um dos valores mais importantes de uma instituição atualmente.
GC tem relação direta com o modo como uma empresa compete no mercado.
Mercado, mundo dos negócios, o jogo é duro, mas é na bola, "fair play" (jogo limpo).
Gestores e lideres precisam dominar as boas práticas de governança e cada colaborador tem sua importancia para fazer o processo dar certo.
A GC é um compromisso da organização, e como tal, depende do esforço coletivo, não se trata de uma iniciativa pessoal ou limitada ao âmbito individual. 
Por que seguir as boas práticas de governança corporativa?
Adotar a GC no negócio não é administrar conforme a maré.
Não é certeza que uma determina forma de gestão com sucesso também garantia dos mesmos resultados dos demais.
Mas, na prática, as ações de governança corporativa tem potencial para tansformar os principios em atitudes que facilitam acesso ao capital e contribuem apra a logenvidade das empresas.
Vantagens da gestão com a aplicação de boas práticas de governança corporativa
Maior visibilidade de mercado.
Prevenção de problemas, erros e fraudes.
Facilidade na captação de recursos.
Redução do custo do capital
Melhor desempenho operacional.
Controle do abuso de poder.
Evita o conflito de interesses.
Impede o uso de informação privilegiada por poucos interessados.
As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade”.
A governança corporativa trata dos interesses dos acionistas em relação aos seus relacionamentos com os conselhos de administração e com a direção executiva das corporações, mas ela pode atingir outras partes interessadas, tanto internas, representadas por empregados e terceirizados, quanto externas, na figura de credores, fornecedores, clientes, consumidores, governo, sociedade e meio ambiente, ambas com interesses nas ações e nos resultados das empresas (Silva, 2016, p. 90)
Conceitos
Conjunto de mecanismos que busca garantir a proteção de interesses dos investidores, do mercado, da sociedade e dos demais stakeholders que se relacionam com a empresa.
As relações vão além dos proprietários e gestores, mas abarca todas as demais partes interessadas
Conceitos
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), governança corporativa é um sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os acionistas e os cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. 
Conceito: o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital (Comissão de Valores Mobiilários)
Conceitos
“o conjunto de práticas administrativas para otimizar o desempenho das empresas – com seus negócios, produtos e serviços – ao proteger, de maneira equitativa, todas as partes interessadas, facilitando o acesso às informações básicas da empresa e melhorando o modelo de gestão”. (Oliveira, Djalma de P. R. de - Governança Corporativa na Prática – 2ª edição. Ed. Atlas, 2011).
Governança Corporativa corresponde aos processos, costumes, políticas, leis e instituições para uma gestão administrativa de uma organização, incluindo as relações entre os envolvidos e os objetivos para os quais a corporação é governada.
No atual mundo em que vivemos, onde podemos encontrar empresas com dimensões que são comparáveis às muitas nações espalhadas pelo globo, além de uma participação maior das partes interessadas no que tange ao sistema de tomada de decisões destas empresas, a governança corporativa surge, então, como um dos principais pontos de aperfeiçoamento da nova dinâmica empresarial que será necessária para o século XXI.
No contexto econômico atual, é de grande importância que se conheçam as mudanças que estão ocorrendo tanto na economia quanto na estrutura e organização das empresas, pois é por meio dos mecanismos de atuação das empresas que se fundamenta toda sua existência dentro de um mercado. 
Motivações 
 Há a necessidade de entendermos as motivações que estão conduzindo às empresas à esta nova realidade. 
Ocorreram várias razões simultâneas para o despertar e para os avanços da governança corporativa nas últimas décadas. 
As transformações pelas quais passaram as economias de todo o mundo estão entre elas. 
A governança nasceu no mundo ocidental, são fortes os seus vínculos com as transformações pelas quais passou o sistema capitalista. 
Fatores históricos que levaram a evolução do capitalismo e sua participação no cenário atual.
Sanção calvinista.
Doutrina liberal.
Revolução industrial.
Desenvolvimento tecnológico.
Ascensão do capital como fator de produção.
Sistema da sociedade anônima 
O crash de 1929-1933
Conflitos de Agência
São diversas as hipóteses (acionistas, gestores, majoritários, minoritários), dispersão do capital, separação entre propriedade e a gestão. 
Grandes corporações desenvolveram-se de duas forças empreendedoras, diferenciáveis em suas origem (financiamento interno e externo)
- Internos: empreendedores talentosos que construíram seus próprios negócios.
Externo: captação de recursos com investimento de terceiros.
Os conflitos de agência no mundo dos negócios dificilmente serão evitados, a um, não existe contrato completo, a dois, a inexistência do agente perfeito.
Os conflitos entre o proprietário e seus agentes ocorre devido a própria alteração no mundo moderno e na própria estrutura societárias das empresas, antes concentrada em uma pessoa ou pequeno grupo e hoje pulverizada. 
A gestão também foi alterada, o proprietário era o gerente e principal executivo.
Hoje uma parcela das sociedades há uma separação entre o proprietário e o principal executivo.
Essa separação deveu-se à complexidade que ocorrem nas empresas, cuja gestão passou a ser executada por profissionais especialistas.
Quando o principal-proprietário é o único ou em número reduzido, o conflito de agência ocorre entre o majoritário que concentra o poder de decisão e o minoritário.
Quando o controle é difuso ou disperso, quando o maior acionista não decide sozinho, nesse caso o conflito ocorre entre vários acionistas e os agentes ou diretores. Nesse caso deve ter um alinhamento de metas e objetivos ente ele (agente) e os proprietários,pois esse agente pode tomar decisões em benefício próprio.
 “em organizações empresariais, a busca pela maximização da utilidade pessoal pode levar um indivíduo a tomar decisões prejudiciais a terceiros, principalmente a investidores que confiaram a essa pessoa poder de tomada de decisões em seu interesse.(...) Silveira (2010).
 A literatura já identificou diversas formas pelas quais os executivos em conflitos com os proprietários podem depreciar o patrimônio dos investidores, com destaque para:
Realização de gastos desnecessários.
Criação de barreiras para sua substituição.
Empreendimento de projetos de investimentos que aumentam os benefícios pessoais ou reduzem o risco dos executivos.
Estabelecimento de remuneração abusiva para si próprios.
Esforço pessoal insuficiente à gestão da companhia. (“Seleção de pessoas desqualificadas para posições gerenciais”).
Teoria da Agência
Visa analisar os conflitos e custos resultantes da separação entre a propriedade e o controle de capital.
Conflitos de Agência e as reações para a 
Governança Corporativa
a própria criação de uma governança nas empresas;
b) criação de institutos legais e marcos regulatórios protecionistas;
c) formação de Conselhos de Administração dentro das organizações.
d) formação de Conselho Fiscal, destaque para as auditorias internas e externas.
Princípios da Governança Corporativa
Transparência
Equidade
Prestação de Contas
Responsabilidade Corporativa
Transparência
Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização.
Transparência entre todos os envolvidos, decisões e objetivos devem ser claros.
Transparência gera solidez, segurança.
É fator de reputação.
EQUIDADE
Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
É olhar com justiça, não é tratar todos igualmente mas sim olhar a necessidade de cada um e tratar com isonomia.
PRESTAÇÃO DE CONTAS (ACCOUNTABILITY)
Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis. 
Transparencia de contas e responsabilidade pelos atos e omissões.
Responsabilidade Corporativa
Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc) no curto, médio e longo prazos."