aula 02

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Disciplina: Histologia e Embriologia
Aula 2: Aparelho reprodutor masculino e feminino
Apresentação
Nesta aula, analisaremos a relação dos principais componentes do sistema genital masculino e feminino e sua contribuição
para a reprodução humana. Em sequência, conheceremos como ocorre a espermatogênese e a ovogênese, que são os
processos para a formação dos gametas masculino e feminino respectivamente; enfatizaremos cada etapa, suas
características especí�cas, o papel desempenhado pelos hormônios e as principais diferenças entre o processo de
gamatogênese masculino e feminino.
Examinaremos a correlação entre o ciclo menstrual e o ciclo ovariano, compreendendo suas fases, características e
in�uência hormonal, bem como sua importância no ciclo reprodutivo. Além disso, conheceremos alguns métodos
contraceptivos, identi�cando suas formas básicas de atuação.
Bons estudos!
Objetivos
Descrever os principais aspectos relacionados aos componentes do sistema genital masculino e feminino e sua
contribuição para reprodução humana;
Identi�car os principais hormônios envolvidos na gametogênese humana;
Relacionar as etapas do ciclo menstrual e ovariana com ciclos reprodutivos.
 Principais componentes do sistema genital masculino | Fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-reprodutor-masculino <https://www.todamateria.com.br/sistema-reprodutor-
masculino>
Sistema genital masculino
O sistema genital masculino é composto por:
1
Testículos
2
Epidídimos
3
Sistema de ductos
4
Próstata
5
Glândula bulbouretral
6
Glândulas seminais
(ou vesículas seminais)
7
Escroto
8
Pênis
A imagem abaixo ilustra os principais componentes do sistema genital masculino:
https://www.todamateria.com.br/sistema-reprodutor-masculino
Vamos conhecer um pouco mais sobre os componentes do sistema genital masculino:
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Os testículos se desenvolvem retroperitonealmente na parede dorsal da cavidade abdominal e, durante o desenvolvimento
fetal, eles são conduzidos e alojados no escroto.
O testículo é um órgão par, ovoide, que �ca suspenso e dentro do escroto (bolsa músculo-cutânea). O escroto auxilia a deixar
em temperatura dos testículos mais baixa que a temperatura corporal, desempenho um papel fundamental.
O testículo é o órgão responsável pela produção dos gametas masculinos e também se relaciona com produção hormonal.
 Fonte: //ehvet-unicentro.blogspot.com/2012/05/gametogenese.html <//ehvet-unicentro.blogspot.com/2012/05/gametogenese.html>
Testículo 
http://ehvet-unicentro.blogspot.com/2012/05/gametogenese.html
Localizado na face posterior do testículo, o epidídimo, pode ser dividido em três partes: cabeça, corpo e cauda. Ele apresenta
circunvoluções compactadas do ducto do epidídimo e também é envolto pela túnica vaginal.
É de extrema importância para o processo de maturação e armazenamento dos espermatozoides.
É válido lembrar que a porção da cauda desse epidídimo é contínua com o ducto deferente, que é responsável por conduzir
os espermatozoides para o ducto ejaculatório.
 Fonte: https://mmegias.webs.uvigo.es/2-organos-a/guiada_o_a_07re-masculino.php <https://mmegias.webs.uvigo.es/2-organos-a/guiada_o_a_07re-masculino.php>
Epidídimo 
https://mmegias.webs.uvigo.es/2-organos-a/guiada_o_a_07re-masculino.php
São glândulas encontradas em pares, em formato alongado e situadas entre o fundo da bexiga urinária e o reto.
Responsáveis por secretar um líquido alcalino e espesso que se mistura aos espermatozoides ao entrar nos ductos
ejaculatórios. Contém frutose, prostaglandinas e proteínas, constituindo aproximadamente 60% do volume do líquido
seminal.
Glândulas seminais 
É a maior glândula acessória do sistema genital masculino, é ímpar e sua secreção também compõe o líquido seminal,
leitoso e alcalino.
É provável que essa alcalinidade, auxilie a neutralizar o ambiente ácido encontrado, em especial na vagina, caso contrário
poderia destruir os espermatozoides. Além disso, pode também se relacionar ao aumento da motilidade nos
espermatozoides.
É comum que após a meia-idade ocorra seu aumento de maneira benigna, chamado de hipertro�a da próstata, mas esse
aumento pode gerar algumas intercorrências, tais como a obstrução da uretra.
Outra condição que recebe atenção se relaciona ao câncer de próstata que, em casos mais avançados, pode ocasionar na
sua remoção associada com as glândulas seminais, ductos ejaculatórios e até mesmo as partes terminais dos ductos
deferentes.
Próstata 
Essas pequenas glândulas se situam póstero-laterais à parte membranácea da uretra. Sua secreção se assemelha a muco e
entra na uretra durante a excitação sexual.
 Fonte: //microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-reprodutor-masculino.html <//microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-reprodutor-masculino.html>
Glândulas bulbouretrais 
http://microscopinho.blogspot.com/2011/08/sistema-reprodutor-masculino.html
Considerado o órgão copulador masculino, é composto por tecido erétil, formado por dois corpos cavernosos e um corpo
esponjoso.
No corpo cavernoso anteriormente ocorre uma dilatação, denominada de glande, que apresenta um orifício em seu ápice,
chamado de óstio externo da uretra, onde se encontra o terminal da uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o
centro do corpo esponjoso.
A uretra masculina é comum ao seu sistema genital e ao seu sistema urinário. Pode conduzir urina da bexiga para o exterior
ou fornecer uma saída para o sêmen.
Trajeto percorrido pelo espermatozoide no sistema genital masculino.
 Fonte: Adaptado de: https://hmsportugal.wordpress.com/2012/04/13/vasectomia/ <https://hmsportugal.wordpress.com/2012/04/13/vasectomia/>
Pênis 
Saiba mais
Leia o texto “Componentes do sistema genital masculino <galeria/aula2/docs/Componentes.pdf> ” para saber mais sobre o
testículo e o epidídimo.
https://hmsportugal.wordpress.com/2012/04/13/vasectomia/
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/galeria/aula2/docs/Componentes.pdf
Atividade
1 - O sistema genital masculino apresenta diversos componentes que desempenham funções especí�cas. Assinale a opção que
relaciona de maneira adequada a estrutura e sua respectiva função:
a) Célula de Sertoli: produção de testosterona; glândula bulbouretral: região de produção de espermatozoides; ducto deferente:
armazenamento de espermatozoides.
b) Glândulas seminais: produção de líquido seminal; epidídimo: região de produção dos espermatozoides; testículos: região de
armazenamento dos espermatozoides.
c) Células intersticiais: produção de testosterona; próstata: produz líquido alcalino que forma o sêmen; túbulos seminíferos: região de
produção de espermatozoides.
d) Ducto deferente: local em que os espermatozoides são conduzidos para o exterior do sistema genital masculino; epidídimo: local de
produção dos espermatozoides; próstata: secretam um líquido viscoso rico em frutose, que compõe o sêmen.
Sistema genital feminino
Assim como no sistema genital masculino, o feminino também está relacionado com a produção dos gametas. Mas é importante
lembrar que além dessa função, é nele que ocorre a fecundação e ele também é responsável por oferecer condições favoráveis
para o desenvolvimento do novo ser humano até seu nascimento. Esse sistema é divido em:
 Fonte: https://blogdoenem.com.br/biologia-
sistema-genital-feminino/
<https://blogdoenem.com.br/biologia-sistema-
genital-feminino/>
Órgãos externos
Abrangem: glândulas vestibulares, bulbo do vestíbulo, clitóris, lábios menores, lábios maiores e monte púbico, sendo
estes os constituintes do pudendo feminino (vulva).
 Fonte: https://blogdoenem.com.br/biologia-
sistema-genital-feminino/
<https://blogdoenem.com.br/biologia-sistema-
genital-feminino/>
Órgãos internos
Compreendem: vagina, útero, tubas uterinas e ovário.
Atenção
As glândulas mamárias também são consideradas como parte do sistema genital feminino.
A seguir, vamos conhecer os principais componentes do sistema genital feminino:
https://blogdoenem.com.br/biologia-sistema-genital-feminino/https://blogdoenem.com.br/biologia-sistema-genital-feminino/
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Apresenta-se como um tubo musculomembranáceo, que se estende do cérvix do útero até o vestíbulo da vagina, sendo
considerado o órgão copulador da mulher.
Em seu tecido de revestimento encontra-se depósitos de glicogênio, cujos produtos resultantes de sua quebra contribuem
para níveis baixos de pH nos líquidos vaginais, que parecem exercer uma função bacteriostática.
Vagina 
 Fonte: https://www.vix.com/pt/bdm/saude/vulva-e-vagina-nao-sao-a-mesma-coisa-voce-sabe-a-diferenca-entre-elas <https://www.vix.com/pt/bdm/saude/vulva-e-vagina-nao-
sao-a-mesma-coisa-voce-sabe-a-diferenca-entre-elas>
https://www.vix.com/pt/bdm/saude/vulva-e-vagina-nao-sao-a-mesma-coisa-voce-sabe-a-diferenca-entre-elas
É um órgão muscular oco, ímpar, situado entre a bexiga urinária e o reto.
Pode ser dividido em: 
• Corpo do útero: Forma os dois terços superiores (abrange istmo e fundo); 
• Fundo do útero: Extremidade superior do corpo do útero, acima da implantação das tubas uterinas; 
• Istmo: Apresenta-se como uma espécie de estrangulamento do corpo do útero, acima do cérvix; 
• Colo do útero (cérvix): Parte inferior estreita e cilíndrica.
Útero 
 Fonte: Adaptado de https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-genital/sistema-genital-feminino/utero/
<https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-genital/sistema-genital-feminino/utero/>
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-genital/sistema-genital-feminino/utero/
São pares e projetam-se lateralmente sob a forma de tubos horizontais. 
 
Podem ser divididas em quatro partes: 
• Parte uterina: Representa a porção intramural, que se abre através do óstio uterino na cavidade do útero; 
• Istmo: Porção menos calibrosa, de parede espessa, situada junto ao útero; 
• Ampola: Parte mais larga e longa, local onde geralmente ocorre a fecundação; 
• Infundíbulo: É a extremidade distal que se abre na cavidade periotoneal, que apresenta aspecto irregular similar a franjas,
denominadas fímbrias. A fímbria de maior destaque é chamada de fímbria ovárica.
 Fonte: Aula de anatomia <https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-genital/sistema-genital-feminino/tubas-uterinas/>
Tubas uterinas 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-genital/sistema-genital-feminino/tubas-uterinas/
É um órgão par, situado próximo à tuba uterina. Pode ser dividido em córtex do ovário, onde é possível observar os folículos
ovarianos em diferentes estágios de maturação e medula, que ocupa a região central.
No ovário, encontram-se os gametas femininos e também a produção de dois importantes hormônios: estrogênio e
progesterona.
A imagem representa o ovário, com a região de córtex e medula.
 Fonte: https://fertilidade.org/content/os-ovarios <https://fertilidade.org/content/os-ovarios>
Ovários 
Saiba mais
Leia o texto “Principais componentes do sistema genital feminino <galeria/aula2/docs/Principais.pdf> ” para saber mais sobre a
vagina, o útero e as tubas uterinas.
Gametogênese
Qual seria a relação entre o sistema genital masculino e feminino para a
contribuição da reprodução humana?
Principalmente a formação dos gametas.
https://fertilidade.org/content/os-ovarios
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/galeria/aula2/docs/Principais.pdf
 Óvulo e esperma | Fonte: Phonlamai Photo / Shutterstock
Como já sabemos onde são produzidos, vamos estudar como são formados os gametas e perceber as particularidades da
gametogênese masculina e feminina, enfatizando o processo para a redução do número de cromossomos das células.
Para que ocorra a redução do número de cromossomos dessas células, elas precisam
passar por uma divisão celular chamada meiose.
Trata-se de um tipo de divisão especial que ocorre somente nas células germinativas da nossa espécie, pois são diploides (2n=46
cromossomos). Essa divisão pode ser desmembrada em duas fases:
Primeira divisão meiótica ou
reducional
Como o próprio nome sugere, é capaz de reduzir à metade o
número de cromossomos. Esse fato pode ocorrer pelo
pareamento dos cromossomos homólogos na fase de prófase
I, que se separam na fase da anáfase I, em que cada um se
descola para cada polo dessas futuras novas células. Nessa
fase, também ocorre o crossing-over, que é importante para a
variabilidade genética.
 
 
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
Segunda divisão meiótica ou
equacional
Nesse processo, os cromossomos das duas células-�lhas
formadas após a meiose I (n=23 cromossomos) são mantidos,
pois os cromossomos se alinham individualmente na fase de
prófase II, e separam suas cromátides em direção aos polos
dessas novas células na anáfase II. Isso resulta na formação
de quatro células-�lhas, geneticamente diferentes e haploides.
 
 
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
 Fonte:
https://www.infoescola.com/citologia/meiose/
Vejamos alguns conceitos importantes sobre as células germinativas masculina e feminina.
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É o processo de transformação de suas células germinativas (espermatogônias), resultando na formação do gameta
masculino: o espermatozoide. Veja algumas características desse processo: 
• A espermatogênese consiste em sucessivas divisões mitóticas nas espermatogônias, que são células diploides. 
• Essas células crescem e sofrem mudanças graduais, se transformando em espermatócitos primários, que também são
diploides. 
• Em seguida, cada espermatócito primário sofre a primeira divisão meiótica, gerando duas novas células ao �nal desse
processo, que apresentam a metade do número de cromossomos, chamadas de espermatócito secundário. 
• Na sequência, eles sofrem uma segunda divisão meiótica gerando quatro novas células ao �nal desse processo, que se
mantêm haploides, as espermátides. 
• Essas células não sofrem mais divisão celular, mas passam por profundas mudanças que culminam na transformação em
espermatozoide maduro, por meio de um processo de diferenciação chamado espermiogênese .
A imagem a seguir ilustra a espermatogênese:
Espermatogênese 
1
 Fonte: Adaptado de https://biologianet.uol.com.br/anatomia-fisiologia-animal/espermatogenese.htm <https://biologianet.uol.com.br/anatomia-fisiologia-
animal/espermatogenese.htm>
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/aula2.html
https://biologianet.uol.com.br/anatomia-fisiologia-animal/espermatogenese.htm
É o processo de transformação da célula germinativa feminina (ovogônia) em um óvulo maduro. Pode ser conhecido
também como oogênese.
Diferente do que acontece com os homens, a mulher tem o início desse processo durante seu período pré-natal, mas só será
concluído após a puberdade. Desse modo, no momento do nascimento, a mulher apresenta aproximadamente dois milhões
de ovócitos primários, mas apenas cerca de 40 mil sobrevivem até a puberdade.
Durante o período pré-natal, as ovogônias, células germinativas diploides encontradas no ovário, sofrem sucessivas
divisões mitóticas, aumentando assim, sua quantidade. Após essa fase, essas células crescem, tornando-se os ovócitos
primários.
Após sua formação, as células pertencentes ao estroma ovariano constituem uma camada simples de células que cercam
os ovócitos primários, e são chamadas de folículo primordial. Observe a imagem abaixo:
 Folículo primordial | Fonte: https://sites.google.com/site/embriologia99am/home/tercer-capitulo <https://sites.google.com/site/embriologia99am/home/tercer-capitulo>
Ovogênese 
https://sites.google.com/site/embriologia99am/home/tercer-capitulo
Saiba mais
Para saber mais sobre esse assunto, leia o texto “Espermatogênese e Ovogênese <galeria/aula2/docs/Espermatogenese.pdf>”.
Atividade
2 - Em nossa espécie, para a produção dos gametas, é necessário que as células germinativas passem pelo processo de divisão
celular meiótica, gerando células haploides e geneticamente diferentes. Existem algumas particularidades para essa
gametogênese e, ao �nal da espermatogênese e da ovogênese, serão formados respectivamente:
a) Um ovócito e quatro espermatozoides.
b) Quatro ovócitos e um espermatozoide.
c) Um ovócito e um espermatozoide.
d) Quatro ovócitos e quatro espermatozoides.
e) Dois ovócitos e dois espermatozoides.
Ciclo reprodutivo da mulher
Acabamos de ver que a formação do gameta feminino apresenta diversas peculiaridades. Percebemos ainda, que nenhum
ovócito primário se forma depois do nascimento dessa mulher.
Mas, se a mulher não produz mais ovócitos, como ela irá produzir seus gametas?
A produção ocorre por outro processo complexo, responsável basicamente pelo ciclo reprodutivo da mulher. Ele acontece
mensalmente, com a maturação completa de um ovócito, que será liberado para uma possível fecundação: o ciclo menstrual.
O ciclo mentrual tem uma profunda relação com o ciclo ovariano, pois os folículos, onde estão localizados os ovócitos, também
sofrem modi�cações.
O ciclo reprodutivo será regido por quatro hormônios básicos:
A imagem abaixo ilustra a interação dos hormônios hipo�sários e hormônios ovarianos:
http://estacio.webaula.com.br/cursos/go0063/galeria/aula2/docs/Espermatogenese.pdf
 Adaptado de: https://accessmedicina.mhmedical.com/Content.aspx?bookid=1511&Sectionid=98641414 <https://accessmedicina.mhmedical.com/Content.aspx?
bookid=1511&Sectionid=98641414>
https://accessmedicina.mhmedical.com/Content.aspx?bookid=1511&Sectionid=98641414
Ciclo ovariano
Os hormônios LH e HFS atuam de forma cíclica no ovário para o desenvolvimento de folículos, ovulação e formação do corpo
lúteo. Vamos conhecê-los.
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Inicialmente, ocorre sem qualquer internação hormonal, mas quando chega à puberdade, a maturação desse folículo
acontece mediante a presença do HFS, que atua sobre as células foliculares, cujas células da granulosa ali presentes são
estimuladas a produzir pequenas quantidades de estrogênio. Além disso, forma-se uma cavidade repleta de líquido,
denominada antro, contendo o líquido folicular, que transforma essa estrutura em um folículo secundário.
Sob múltiplas in�uências hormonais, o folículo continua seu processo de crescimento e realiza pressão contra a parede do
ovário, formando uma pequena saliência nessa região. Nesse momento passa a ser chamado de folículo maduro, ou
folículo de Graaf.
Desenvolvimento folicular 
 Fonte: //recli.elsevier.es/pt/impacto-dos-agentes-antineoplasicos-sobre/articulo/S1413208715000539/ <//recli.elsevier.es/pt/impacto-dos-agentes-antineoplasicos-
sobre/articulo/S1413208715000539/>
http://recli.elsevier.es/pt/impacto-dos-agentes-antineoplasicos-sobre/articulo/S1413208715000539/
Um pouco antes da ovulação, por volta do 14º dia, ocorre a formação do ovócito secundário sob a in�uência do HL, que, ao
atingir seu pico de concentração, auxilia na liberação desse ovócito secundário do ovário para a tuba uterina.
Ovulação 
 Fonte: //mamysonhadora.blogspot.com/2016/06/controle-de-ovulacao-ultrassom-seriada.html <//mamysonhadora.blogspot.com/2016/06/controle-de-ovulacao-ultrassom-
seriada.html>
http://mamysonhadora.blogspot.com/2016/06/controle-de-ovulacao-ultrassom-seriada.html
Após a ovulação, as paredes do folículo, formadas por células remanescentes sob a in�uência do LH, transforma-se no
corpo lúteo, responsável por secretar progesterona.
Quando ocorre a fecundação, esse corpo lúteo passa a secretar grandes quantidades desse hormônio. Mas, caso a
fecundação não ocorra, o corpo lúteo se degenera, transformando-se em um tecido cicatricial, chamado de corpo albicans.
Corpo Lúteo 
 Fonte: //jdflfisioterapia.blogspot.com/2013/09/sistema-genital-feminino_10.html <//jdflfisioterapia.blogspot.com/2013/09/sistema-genital-feminino_10.html>
Ciclo menstrual
Além de mudanças no ovário, também ocorrem alterações mensais no útero, sob a in�uência hormonal, em especial, dos
hormônios ovarianos que se relacionam com o aumento da espessura ou desprendimento da camada funcional do endométrio.
A imagem abaixo ilustra a interação hormonal para o ciclo menstrual:
http://jdflfisioterapia.blogspot.com/2013/09/sistema-genital-feminino_10.html
 Fonte: //www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=81035618225090612455241022782
<//www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=81035618225090612455241022782>
Vejamos as fases do ciclo menstrual:
http://www.universiaenem.com.br/sistema/faces/pagina/publica/conteudo/texto-html.xhtml?redirect=81035618225090612455241022782
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Baseada em um ciclo regular com 28 dias. É iniciada no primeiro dia de sangramento. Esse sangramento ocorre por causa
da descamação do tecido endometrial, que dura, em média, quatro dias.
A fase menstrual é associada à redução dos níveis de estrogênio e progesterona por não ter ocorrido fecundação.
Ao mesmo tempo, ocorre o aumento da secreção do HFS para estimular o crescimento de outros folículos ovarianos.
Fase menstrual 
 Fonte: https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/ <https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/>
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/
Tem duração média de nove dias. É possível observar que com o crescimento dos folículos, aumenta a quantidade de
estrogênio. Esse aumento auxilia o aumento da espessura do endométrio, que apresenta glândulas aumentadas e
alongamento das artérias. A ovulação, sob in�uência hormonal, ocorre por volta do 14º dia do ciclo.
Fase proliferativa 
 Fonte: https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/ <https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/>
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/
Apresenta duração média de 13 dias. Após a ovulação, o corpo lúteo (ou corpo amarelo) secreta progesterona, que auxilia o
epitélio glandular a secretar um material rico em glicogênio, e ajuda no espessamento do endométrio, cujas glândulas se
tornam amplas, tortuosas e saculares e as artérias cada vez mais enrodilhadas.
Caso não haja fecundação, esse corpo lúteo se degenera, reduzindo o estímulo hormonal, que, consequentemente, gera
alterações vasculares, causando isquemia do tecido epitelial e descamação do mesmo. Desse modo, o ciclo menstrual é
reiniciado.
Fase secretória 
 Fonte: https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/ <https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/>
Saiba mais
Os métodos contraceptivos orais são projetados para o impedimento da ovulação; provocam alterações nas características físico-
químicas do endométrio e do muco cervical e, para isso, fazem uso de hormônios sintéticos, isolados ou associados, tais como
estrogênio e progesterona.
Desse modo, a quantidade de hormônio contida em cada pílula, faz com que o sistema reprodutor feminino seja enganado, para
que não haja necessidade de produzir mais hormônios, sinalizando para sua suspensão. Como consequência dessa sinalização,
não haverá produção e secreção de determinados hormônios, entre eles, o LH, que impede a liberação do ovócito.
Mas, e se houver a fecundação? Estudaremos isso na próxima aula.
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/fases-do-ciclo-menstrual/
Atividade
3 - O ciclo reprodutor feminino depende da participação e interação de hormônios hipotalâmicos, hipo�sários e ovarianos. No
momento em que ocorre o sangramento na fase menstrual, qual hormônio hipo�sário estará associado ao início de um ciclo
reprodutor feminino?
a) Estrogênio
b) Progesterona
c) Inibina
d) Luteinizantee) Folículo estimulante
Notas
Espermiogênese 1
A espermiogênese é o processo pelo qual a espermátide se transforma em um espermatozoide maduro. Podemos encontrar
diversas mudanças durante essa etapa, como: redução gradual na quantidade citoplasmática dessa célula, acompanhado por
condensação do material cromossômico; além disso, o acrossomo é originado através da condensação do aparelho de Golgi na
região apical do núcleo, onde encontramos algumas enzimas fundamentais para o processo de fecundação. Outra mudança é a
formação de um �agelo, a partir da região do centríolo, acompanhado pelo agrupamento das mitocôndrias em torno da porção
proximal desse �agelo.Referências
CARVALHO, H. F.; RECCO-PIMENTEL, S. M. A Célula. 2.ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2007.
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2001.
DUMM, C. G. Embriologia Humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia básica. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
PORTO, F. Histologia e Embriologia. 1.ed. Rio de Janeiro: SESES, 2015.
SADLER, T. W. Langman Embriologia médica. 12.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
WOLPERT, L. Princípios de Biologia do Desenvolvimento. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
Próxima aula
O que ocorre desde a pré-fertilização até a fecundação;
Processos após a formação do zigoto até a nidação;
Principais eventos após a implantação do embrião até a terceira semana do desenvolvimento humano.
Explore mais
Acesse o site “Oncoguia <//www.oncoguia.org.br/cancer-home/cancer-de-prostata/33/149> ” para conhecer um pouco mais
sobre o câncer de próstata.
Leia o manual técnico de assistência em planejamento familiar <//bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf>
do Ministério da Saúde.
Leia o artigo “8 doenças que causam a infertilidade feminina <https://www.ibrra.com.br/causas-infertilidade-feminina/> ”.
http://www.oncoguia.org.br/cancer-home/cancer-de-prostata/33/149
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf
https://www.ibrra.com.br/causas-infertilidade-feminina/