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Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX PARECER JURÍDICO nº DC7ºp/1ªetapa/Casamento-Homoafetivo/2021 REQUERENTES: Linda e Rose. EMENTA: DIREITO DE FAMÍLIA. HABILITAÇÃO CASAMENTO HOMOAFETIVO. PRINCÍPIO DA IGUALDADE. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. CONSTITUIÇÃO FEDERAL. RELATÓRIO: As requerentes, Linda e Rose possuem um relacionamento de 10 anos, tendo este se iniciado desde meados de julho de 2007. Assim sendo, em 2015, as mesmas fizeram um pedido de habilitação para casamento perante o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais mais próximo de suas residências, apresentando, nessa ocasião, a documetação necessária. Contudo, considerando que as requerentes tiveram o pedido indeferido, por se tratar de assunto não normatizado, estas solicitaram um parecer jurídico acerca do tema, com o intuito de obter informações que demonstrem os seus direitos de constituir família. FUNDAMENTAÇÃO: O direito referente ao objeto do presente parecer vem, preliminarmente, garantido pelo Princípio Constitucional da Igualdade, visto que, segundo o mesmo, todos são iguais perante a lei, não podendo haver distinção de qualquer natureza. Destarte, a Carta Magna em seu artigo 5º proíbe todo tipo de discriminação, vedando ainda, qualquer forma de preconceito em relação a cor, credo, classe social, sexo e idade, de acordo com o artigo 3º, IV. Neste sentindo, a doutrina defende que: A relação homossexual não merece julgamento. É um fato da vida privada do cidadão, não é boa nem ruim, é como os demais relacionamentos. A questão primordial, sob o ponto de vista ético é que tratando- se de um fato da vida,e tendo relevância social, é de suma importância que o legislador tenha preocupação em regulamentar essa parceria civil registrada. A Constituição Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX não veda este tipo de relacionamento amoroso – sexual, e sim abomina qualquer tipo de discriminação. (CUNHA, 1999, p.95). Outrossim, verifica-se que todo ato de discriminação que se baseie na orientação sexual do indivíduo caracteriza afronta à Dignidade da Pessoa Humana, princípio matriz da CF/88. De modo analógo, no que tange aos direitos dos casais homosexuais, este princípio sofre forte desrespeito, já que os mesmos não têm os seus direitos reconhecidos como os dos casais heterosexuais. Isto posto, Maria Berenicie Dias aduz: Qualquer discriminação baseada na orientação sexual do indivíduo configura claro desrespeito à dignidade humana, a infringir o princípio maior imposto pela Constituição Federal, não se podendo subdimensionar a eficácia jurídica da eleição da dignidade humana como um dos fundamentos do estado democrático de direito. Infundados preconceitos não podem legitimar restrições de direitos servindo de fortalecimento a estigmas e causando sofrimento a muitos seres humanos. (DIAS, 2000, p.17). Nesta pespectiva, é notório que no presente caso concreto o Princípio da Liberdade também deve ser resguardado, sendo este fundamental no que diz respeito ao direito de família, dado que, o Código Civil proíbe a interferência de qualquer pessoa ou até mesmo do Estado na constituição familiar, garantindo o seu livre planejamento. Logo, faz-se célebre dizer que tal liberdade está relacionada à maneira de os indivíduos deliberarem acerca da organização, manutenção e demais questões que envolvem a entidade familiar. Dessa maneira, considerando os mencionados princípios, já julgou outros tribunais no seguinte sentido: CIVIL. PEDIDO DE HABILITAÇÃO PARA CASAMENTO HOMOAFETIVO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. APELO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. INSUBSISTÊNCIA. INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO E DAS LEIS À LUZ DOS JULGAMENTOS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (ADI 4722 E ADPF 132). DIREITO AO CASAMENTO HOMOAFETIVO COMO EXPRESSÃO DO PRINCÍPIO DA IGUALDADE (ART. 5º, CAPUT, DA CF) E COROLÁRIO DA DIGNIDADE HUMANA (ART. 1º, III, CF). ENTENDIMENTO CONFIRMADO NO STJ. PRECEDENTES DESTA CORTE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. "Se determinada situação é Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX possível ao extrato heterossexual da população brasileira, também o é à fração homossexual, assexual ou transexual, e todos os demais grupos representativos de minorias de qualquer natureza que são abraçados, em igualdade de condições, pelos mesmos direitos e se submetem, de igual forma, às restrições ou exigências da mesma lei, que deve, em homenagem ao princípio da igualdade, resguardar-se de quaisquer conteúdos discriminatórios" (STJ, REsp 1281093/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, Terceira Turma, j. 18/12/2012). 2. "[...] se é verdade que o casamento civil é a forma pela qual o Estado melhor protege a família, e sendo múltiplos os "arranjos" familiares reconhecidos pela Carta Magna, não há de ser negada essa via a nenhuma família que por ela optar, independentemente de orientação sexual dos partícipes, uma vez que as famílias constituídas por pares homoafetivos possuem os mesmos núcleos axiológicos daquelas constituídas por casais heteroafetivos, quais sejam, a dignidade das pessoas de seus membros e o afeto. [...] Os arts. 1.514, 1.521, 1.523, 1.535 e 1.565, todos do Código Civil de 2002, não vedam expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e não há como se enxergar uma vedação implícita ao casamento homoafetivo sem afronta a caros princípios constitucionais, como o da igualdade, o da não discriminação, o da dignidade da pessoa humana e os do pluralismo e livre planejamento familiar [...]" (REsp 1183378/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, j. 25/10/2011). (TJSC, Apelação Cível n. 0032889-07.2014.8.24.0023, da Capital, rel. Marcus Tulio Sartorato, Terceira Câmara de Direito Civil, j. 19-03- 2019). Sobreleva ressaltar que o Código Civil Brasileiro não prevê nenhum tipo de impedimento quanto à ocorrência do casamento entre casais homoafetivos, todavia, a problemática se encontra na lacuna legislativa, sendo sabido que não há nenhuma regulamentação específica sobre o assunto, havendo apenas entendimentos jurisprudênciais e doutrinários. Portanto, é perceptível que o casamento civil visa resguardar o vínculo amoroso existente entre o casal, o qual tem como objetivo a contituição de uma nova família. Sendo assim, constata-se que o propósito do casamento homoafetivo em nada se difere, tendo em vista que há, também, a união de duas pessoas que pretendem formar uma família baseada no amor e na ajuda mútua. Seguindo essa linha de raciocínio, destaca-se: Sobre o conceito de família, devem-se ressaltar as mudanças do conceito desta instituição que se deu nos últimos anos, principalmente com a Constitucionalização do Direito Civil, onde se pode destacar um direito civil constitucional, ou seja, vários institutos do direito civil se interpretam a luz da Constituição. Nesse sentido, a união homoafetiva, advém do direito a igualdade, isonomia. Pode-se observar cada vez menos a intervenção do estado na relação familiar, ou seja, o direito civil mínimo, consequência do movimento chamado de constitucionalização do direito civil, ainda sendo assim de uma visão patrimonialista, que teria uma tutela maior no “ter”, e hoje, tem- se uma maior tutela do “ser”, ou seja, a dignidade da pessoa humana, o respeito aos direitos fundamentais, onde se observa maior importância no afeto. (CHAVES DE FARIAS, 2010). Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX De maneira semelhante, faz-se válido salientar que no ano de 2011, foi apresentado o Projeto de Lei 612/2011 com intuito de modificar o Código Civil, objetivando, assim, que se reconheçaa união estável entre pessoas do mesmo sexo e a conversão da mesma em casamento. Desse modo, de acordo com o referido Projeto de Lei os textos do 1.723 e 1.726, ambos artigos do CC passariam a ter a seguinte redação: Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre duas pessoas, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida como objetivo de constituição de família. Art. 1.726. A união estável poderá converter-se em casamento, mediante requerimento formulado dos companheiros ao oficial do Registro Civil, no qual declarem que não têm impedimentos para casar e indiquem o regime de bens que passam a adotar, dispensada a celebração. Dito isso, observa-se que no ano 2017 houve a última tramitação do Projeto de Lei supracitado, sendo este aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) por dezessete votos favoráveis e um contra. Por conseguinte, a referida aprovação trouxe uma maior segurança jurídica para os casais homoafetivos que pretendem consolidar a relação por meio legal. Nessa lógica, é importante dizer que foi no ano de 2013, por meio da Resolução 175, publicada pelo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que o casamento homoafetivo passou a valer no Brasil. Conforme a resolução, da mesma forma que os casais heterossexuais têm direito ao casamento civil, os do mesmo sexo também possuem tal direito, além da conversão de união estável em civil. Cumpre ainda ressaltar, que esta resolução determina que tabeliães e juízes são categoricamente proibidos de se recusar a registrar qualquer união desse tipo. À vista disso, se caso a autoridade se negar a celebrar ou converter a união estável homoafetiva em casamento poderá sofrer um processo administrativo. Destarte, menciona-se que a negativa ao casamento homossexual não possui Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX justificativa plausível, considerando-se que não há fundamento lógico para a recusa da constituição de família por pessoas do mesmo sexo. Nessa acepção, a orientação sobre a matéria tem sido da seguinte forma: DIREITO DE FAMÍLIA. CASAMENTO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO (HOMOAFETIVO). INTERPRETAÇÃO DOS ARTS. 1.514, 1.521, 1.523, 1.535 e 1.565 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO EXPRESSA A QUE SE HABILITEM PARA O CASAMENTO PESSOAS DO MESMO SEXO. VEDAÇÃO IMPLÍCITA CONSTITUCIONALMENTE INACEITÁVEL. ORIENTAÇÃO PRINCIPIOLÓGICA CONFERIDA PELO STF NO JULGAMENTO DA ADPF N. 132/RJ E DA ADI N. 4.277/DF.1. Embora criado pela Constituição Federal como guardião do direito infraconstitucional, no estado atual em que se encontra a evolução do direito privado, vigorante a fase histórica da constitucionalização do direito civil, não é possível ao STJ analisar as celeumas que lhe aportam "de costas" para a Constituição Federal, sob pena de ser entregue ao jurisdicionado um direito desatualizado e sem lastro na Lei Maior. Vale dizer, o Superior Tribunal de Justiça, cumprindo sua missão de uniformizar o direito infraconstitucional, não pode conferir à lei uma interpretação que não seja constitucionalmente aceita. 2. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento conjunto da ADPF n.132/RJ e da ADI n. 4.277/DF, conferiu ao art. 1.723 do Código Civil de 2002 interpretação conforme à Constituição para dele excluir todo significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família. 3. Inaugura- se com a Constituição Federal de 1988 uma nova fase do direito de família e, consequentemente, do casamento, baseada na adoção de um explícito poliformismo familiar em que arranjos multifacetados são igualmente aptos a constituir esse núcleo doméstico chamado "família", recebendo todos eles a "especial proteção do Estado". Assim, é bem de ver que, em 1988, não houve uma recepção constitucional do conceito histórico de casamento, sempre considerado como via única para a constituição de família e, por vezes, um ambiente de subversão dos ora consagrados princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. Agora, a concepção constitucional do casamento - diferentemente do que ocorria com os diplomas superados - deve ser necessariamente plural, porque plurais também são as famílias e, ademais, não é ele, o casamento, o destinatário final da proteção do Estado, mas apenas o intermediário de um propósito maior, que é a proteção da pessoa humana em sua inalienável dignidade. 4. O pluralismo familiar engendrado pela Constituição - explicitamente reconhecido em precedentes tanto desta Corte quanto do STF - impede se pretenda afirmar que as famílias formadas por pares homoafetivos sejam menos dignas de proteção do Estado, se comparadas com aquelas apoiadas na tradição e formadas por casais heteroafetivos. 5. O que importa agora, sob a égide da Carta de 1988, é que essas famílias multiformes recebam efetivamente a "especial proteção do Estado", e é tão somente em razão desse desígnio de especial proteção que a lei deve facilitar a conversão da união estável em casamento, ciente o constituinte que, pelo casamento, o Estado melhor protege esse núcleo doméstico chamado família. 6. Com efeito, se é verdade que o casamento civil é a forma pela qual o Estado melhor protege a família, e sendo múltiplos os "arranjos" familiares reconhecidos pela Carta Magna, não há de ser negada essa via a nenhuma família que por ela optar, independentemente de orientação sexual dos partícipes, uma vez que as famílias constituídas por pares homoafetivos possuem os mesmos núcleos axiológicos daquelas constituídas por casais heteroafetivos, quais sejam, a dignidade das pessoas de seus membros e o afeto. 7. A igualdade e o Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX tratamento isonômico supõem o direito a ser diferente, o direito à auto-afirmação e a um projeto de vida independente de tradições e ortodoxias. Em uma palavra: o direito à igualdade somente se realiza com plenitude se é garantido o direito à diferença. Conclusão diversa também não se mostra consentânea com um ordenamento constitucional que prevê o princípio do livre planejamento familiar (§ 7º do art. 226). E é importante ressaltar, nesse ponto, que o planejamento familiar se faz presente tão logo haja a decisão de duas pessoas em se unir, com escopo de constituir família, e desde esse momento a Constituição lhes franqueia ampla liberdade de escolha pela forma em que se dará a união. 8. Os arts. 1.514, 1.521, 1.523, 1.535 e 1.565, todos do Código Civil de 2002, não vedam expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e não há como se enxergar uma vedação implícita ao casamento homoafetivo sem afronta a caros princípios constitucionais, como o da igualdade, o da não discriminação, o da dignidade da pessoa humana e os do pluralismo e livre planejamento familiar. 9. Não obstante a omissão legislativa sobre o tema, a maioria, mediante seus representantes eleitos, não poderia mesmo "democraticamente" decretar a perda de direitos civis da minoria pela qual eventualmente nutre alguma aversão. Nesse cenário, em regra é o Poder Judiciário - e não o Legislativo - que exerce um papel contramajoritário e protetivo de especialíssima importância, exatamente por não ser compromissado com as maiorias votantes, mas apenas com a lei e com a Constituição, sempre em vista a proteção dos direitos humanos fundamentais, sejam eles das minorias, sejam das maiorias. Dessa forma, ao contrário do que pensam os críticos, a democracia se fortalece, porquanto esta se reafirma como forma de governo, não das maiorias ocasionais, mas de todos. 10. Enquanto o Congresso Nacional, no caso brasileiro, não assume, explicitamente, sua coparticipação nesse processo constitucionalde defesa e proteção dos socialmente vulneráveis, não pode o Poder Judiciário demitir-se desse mister, sob pena de aceitação tácita de um Estado que somente é "democrático" formalmente, sem que tal predicativo resista a uma mínima investigação acerca da universalização dos direitos civis. 11. Recurso especial provido. BRASIL. STJ. REsp 1183378/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 25/10/2011, DJe 01/02/2012). Perante todo alegado, vislumbra-se destacar que o casamento não pode ser visto como algo divino ou atribuído apenas a uniões entre homens e mulheres, sendo direito dos casais homossexuais o reconhecimento do casamento deles diante ao Estado. Dessarte, os valores individuais não podem sevir como obstáculo ou tese jurídica para reprimir tal tipo de relacionamento, já que é possível concluir que o casamento homoafetivo possui as mesmas características do casamento heterossexual, quais sejam, publicidade, estabilidade e mútua assistência pautada no afeto e com o objetivo de constituir família. CONCLUSÃO: Pelo exposto, compreende-se que a habilitação de casamento de Linda e Rose não viola os preceitos e requisitos necessários para constituir familia por meio da união civil, indo de encontro com a doutrina e jurisprudência majoritária, razão pela qual, este Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX parecer demonstra-se favorável ao que foi solicitado pelas partes. É o parecer. Cidade..., data ... de ... de 2021 Betânia Auxiliadora de Lima Moreira, OAB/MG 000000, assinatura XXXXX Laísa Lima Souza, OAB/MG 000000, assinatura XXXXX Lima´s – Advocacia e Consultoria Jurídica Betânia Aux. Lima Moreira OAB-XXX.XXX Laísa Lima Souza OAB-XXX.XXX REFERÊNCIAS: LIMA, Ana Carolina Santos. Casamento homoafetivo. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/64395/casamento-homoafetivo/2>. Acesso em: 08 abr. 2021. COSTA, Rodrigo. Como funciona o casamento homoafetivo no Brasil?. Disponível em: <https://salariadvogados.com.br/casamento-homoafetivo9>. Acesso em: 08 abr. 2021. Jurisprudência Catarinense. Disponível em: <http://busca.tjsc.jus.br/jurisprudencia/#formulario_ancora>. Acesso em: 08 abr. 2021. SALLA, Kamila. Casamento Homoafetivo. Disponível em: <https://monografias.brasilescola.uol.com.br/direito/casamento- homoafetivo.htm>. Acesso em: 08 abr. 2021. http://busca.tjsc.jus.br/jurisprudencia/#formulario_ancora
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