Buscar

Embriologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Biomorfologia Glória Mamédio 
 
 
 
 
 
Primeira semana 
 
 O desenvolvimento humano se inicia com a 
fecundação, que é quando o ovócito se une ao 
espermatozoide formando o zigoto, que é altamente 
especializado e totipotente. 
Gametogênese 
 Conversão de células germinativas em gametas, 
ovócito e espermatozoide, a partir de células 
bipotentes. 
 Prepara as células para fecundação. 
 Cada célula sexual tem metade do número de 
cromossomos. 
 A maturação dos gametas é chamado de 
espermatogênese, no homem, e oogênese na 
mulher. 
 Para que ocorra a gametogênese é necessário que 
ocorra a meiose para redução do número de 
cromossomos e recombinação gênica. 
 Meiose: consiste em duas divisões meitóticas. 
 na primeira divisão, o número de cromossomos é 
dividido pela metade passando de 46 para 23. Ao 
final são formados cromossomos haploides com 2 
cromátides irmãs. 
 na segunda divisão cada cromátide irmã se 
separa no cromossomo, mantendo o número 
haploide no cromossomo. 
Garante a constância no número de cromossomos, 
permanecendo os 23, permite a distribuição aleatória dos 
cromossomos paternos e maternos e permite a 
recombinação do material genético pela mudança de 
parte dos cromossomos. 
 
A gametogênese anormal pode fazer com que os 
gametas fiquem com números diferentes de 
cromossomos, causando anormalidades cromossômicas 
numéricas como a síndrome de Down. 
 
 
 
 
 
 
 
Espermatogênese 
 É a sequência de eventos para transformação de 
espermatogônias em espermatozoides. Esse 
processo ocorre na puberdade após diversas divisões 
mitóticas que fazem as espermatogônias crescerem 
e modificarem. 
 As espermatogônias se transformam em 
espermatócitos primários. Esses sofrem uma divisão 
reducional (meiose 1) e viram espermatócitos 
secundários haploides, onde ocorre a segunda divisão 
meiótica e são formadas as espermátides haploides 
que gradualmente são transformadas em 4 
espermatozoides. 
 Quando a espermiogênese (transformação das 
espermátides em espermatozoides) é completado os 
espermatozoides entram na luz dos túbulos 
seminíferos. 
 A espermiogênese é as etapas de transformação 
das espermatídes em espermatozoides 
 (1): formação do acrosssoma 
 (2): condensação do núcleo 
 (3): formação do colo, porção média e da cauda 
 (4): perda de parte do citoplasma e dos 
corpúsculos residuais. 
 Dos túbulos seminíferos os espermatozoides são 
levados para o epidídimo para que eles amadureçam 
e depois vão para o ducto deferente e transportados 
para a uretra. 
 O espermatozoide é composto por 2 partes, a 
cabeça e a cauda. 
 A cabeça possui o núcleo e 2/3 dela é coberta pelo 
acrossoma, uma vesícula derivada do complexo de 
golgi, que possui enzimas que facilitam a penetração 
do espermatozoide. 
 A cauda permite a movimentação do 
espermatozoide, é onde fica todas as mitocôndrias da 
célula e é dividida em 3 partes: peça intermediária, 
peça principal e peça terminal. 
 na peça intermediária fica alojada as mitocôndrias. 
 As células de sertoli recobrem os tubos seminíferos 
e nutrem e protegem as células germinativas. 
 A espermatogênese é regulada pelo hormônio LH, 
que se liga as células de Leydig e estimula a 
Biomorfologia Glória Mamédio 
 
 
 
 
 
 
 
 
produção de testosterona, que se liga as células de 
Sertoli e promove a espermatogênese. 
 O FSH se liga as células de Sertoli que produzem o 
liquido seminíferos e a síntese de proteínas 
sinalizadoras receptoras de andrógenos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oogênese 
 Sequência de eventos para transformação das 
oogônias em oócitos maduros. Todas as oogônias são 
transformadas em oócitos primários antes do 
nascimento. 
Maturação pré-natal dos oócitos 
 As oogônias se proliferam por mitose e crescem e 
se tornam oócitos primários antes do nascimento. 
 Os oócitos primários são envoltos por células 
epiteliais, formando o folículo primário. 
 O oócito primário é envolvido por um material 
glicoproteico acelular e amorfo, a zona pelúcida. 
 Os oócitos primários iniciam a primeira divisão 
meiótica antes do nascimento, mas a prófase não é 
completada até a puberdade. 
 As células foliculares secretam uma substancia que é 
inibidora da maturação dos oócitos. 
Maturação pós-natal dos oócitos 
 Se inicia na puberdade quando um folículo 
amadurece na ovulação. 
A longa duração da primeira divisão meiótica pode ser a 
justificativa para os erros meióticos, como a não 
disjunção. E os oócitos primários são suscetíveis á fatores 
ambientais. 
 Quando o folículo matura o oócito cresce e antes da 
ovulação completa a primeira divisão meiótica 
gerando o oócito secundário e ao primeiro corpo 
polar. 
 O corpo polar é uma célula minúscula destinada a 
degeneração. 
 Na ovulação o núcleo do oócitos secundário sofre a 
segunda divisão meiótica que é interrompida na 
metáfase, se o oócito for fecundado pelo 
espermatozoide continua a segunda divisão e é 
gerado o oócito fecundado e o segundo corpo polar 
 Quando os dois corpos polares são expelidos a 
maturação do oócito está completa. 
 A oócito secundário não fecundado morre após 24h 
da ovulação. 
 A disponibilidade de oócitos para fecundação vai 
diminuindo ao longo da vida da mulher. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capacitação dos espermatozoides 
 É o processo de condicionamento do sistema genital 
feminino que possibilita condições favoráveis para 
fecundação. 
 Acontece principalmente na tuba uterina. 
 A camada de glicoproteínas e proteínas seminais que 
recobrem o acrossoma é removida e possibilita a 
reação acrossômica. 
 A reação acrossômica ocorre após a ligação com a 
zona pelúcida., que libera enzimas para liberação. 
 
 
 
 
 
 
 
Biomorfologia Glória Mamédio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fases da fecundação 
 Ocorre na ampola da tuba uterina. 
 
 
 
 
 
Fase 1; penetração na coroa radial 
 O acrossoma libera hialuronidases que dissolvem a 
coroa radiada e o espermatozoide adentra na zona 
pelúcida 
 
 
 
 
 
 
Fase 2: penetração á zona pelúcida e ao 
citoplasma do oócito 
 A zona pelúcida é uam camada de glicoproteína que 
envolve o oócito, essa zona facilita a ligção ao 
espermatozoide e garante que a reação acrossomica 
aconteça devido a proteína ligante ZP3. 
 Na ligação acrossomica o acrossoma libera enzimas 
acrosina que faz o espermatozoide entrar e ter 
contato com o citoplasma do oócito. 
 Quando o espermatozoide entra em contato com o 
oócito induz a liberação de enzimas lisossomais que 
alteram as propriedades da zona pelúcida, evitando 
que outros espematozoides entrem e inativando 
receptores de espermatozoides. 
Fase 3: fusão das membranas dos gametas e 
fecundação 
 Após o contato as membranas do oócito e do 
espermatozoide se fundem, e acebça e a cauda do 
espermatozoide entram no citoplasma do oócito. A 
membrana do espermatozoide não entra, fica na 
superfície do oócito. 
 Quando o espermatozoide entra a membrana do 
oócito e a zona pelúcida muda sua configuração 
evitando que outros espermatozoides entrem. 
 Assim que o espermatozoide entra o oócito 
completa a sua segunda divisão, liberando um 
corpúsculo e um oócito definitivo que é o ovulo. 
 Os cromossomos do ovolu ficam em um núcleo 
vesicular chamado de pró-núcleo feminino e o 
espermatozoide se move para chegar nele. 
 O núcleo do espermatozoide fica aumentado po 
formação de novas glicoproteínas, surgindo o pró-
núcleo masculino. 
 Cada pró-núcleo cresce e duplica o DNA. 
Após a duplicação ocorre a divisão mitótica e as 
cromátides irmãs se separam no fuso, quando se 
separam surge um sulco que divide o citoplasma e 
inicia a clivagem do zigoto. 
Na fertilização in-vitro o espermatozoide é injetado no 
citoplasma do oócito e após a fertilização de 1 ou mais 
embriões são transferidos para o útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clivagem do zigoto 
 É uma sequência de divisões mitóticas que acontecem 
com o zigoto fazendo aumentar o número de células. 
 As células são chamadas de blastômeros 
 Durante esse o processo o zigoto ainda está coberto 
pela zona pelúcida 
 Quando passam de 8 células eles começam a 
compactação, onde as células ficam ligadas umas as 
outras 
 Quando passam de 12 a 32 blastomeros é chamado de 
mórula 
 As células internas da mórula, chamadas de 
embrioblastos, são envoltas por uma camada de 
blastômeros chamada de trofoblasto 
 Os trofoblasto secretam uma proteína 
imunossupressora que é a base do teste de gravidez. 
 
Biomorfologia Glória Mamédio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Formação do blastocisto 
 Após a entrada da mórula no útero o líquido uterino 
passa pela zona pelúcida e preenche a cavidade 
blastocistica, separando os blastômeros em duas 
partes. 
 trofoblasto: células externas que dão origem 
a parte embrionária da placenta e tem função de 
nutrição 
 embrioblasto: pequeno grupo de blastômeros 
que dão origem ao embrião. 
 Nesse estagio o embrião é chamado de blastocisto 
 O embrioblasto vai para a cavidade blastoástica e o 
trofoblasto forma a parede do blastocisto. 
 Após dois dias flutuando no liquido uterino a zona 
pelúcida se degenera, possibilitando o crescimento do 
blastocisto e o mesmo fica sendo nutrido por 
secreções das glândulas uterinas 
 Após 6 dias o blastocisto se adere ao epitélio 
endometrial e o trofoblasto começa a se proliferar e 
se diferenciam em 2 camadas. 
 citotrofoblasto: a camada interna 
 sinciciotrofoblasto: a camada externa 
 Os processos digitiformes do sinciciotrofoblasto 
atravessa a camada epitelial do endométrio e alcança 
a camada conjuntiva 
 No final da primeira semana o blastocisto está 
parcialmente implantado na camada compacta do 
endométrio 
 O blastocisto retira seus nutrientes do tecido materno 
erodido 
 O sinciciotrofoblasto se expande próximo ao 
embrioblasto 
 O sinciciotrofoblasto secreta enzimas proteolíticas 
que erodem os tecidos maternos permitindo que o 
blastocisto se fixe ao endométrio. 
 Uma camada de células cuboides aparece na 
superfície do embrioblasto, chamada de hipoblasto. 
Os estágios iniciais de implantação são críticos que 
podem não ocorrer de forma correta por causa da 
produção inadequada de progesterona e estrogênio. Esse 
aborto precoce também pode ocorrer por anomalias 
cromossômicas. 
Pode ser diagnosticado distúrbios genéticos antes da 
implantação do oócito. Um os dois blastômeros são 
removidos para análise. Também é possível descobrir o 
sexo por esse processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Biomorfologia Glória Mamédio

Outros materiais