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Ixodídeos (Carrapatos) Acarinos conhecidos como carrapatos • Visíveis à olho nu – Todos os estágios • Hipostômio com dentes – Fixação • Ectoparasitos obrigatórios Morfologia: • Corpo: – Gnatossoma e idiossoma • Gnatossoma – Falsa cabeça ou capítulo • Armadura bucal consta de – Quelíceras, Palpos e Hipostômio. • Quelíceras (mandíbulas) – Lateralmente e sobre o hipostômio – Forma cilíndrica e alongada – Abrir incisão na pele • Palpos (maxilas) • Hipostômio – Orgão perfurante e de fixação • Um par de estigmas respiratórios laterais após o 3º ou 4º par de patas • Peritremas – placas que recobrem o estigma respiratório dos carrapatos Rhipicephalus (Boophilus) microplus: Morfologia: • Escudo – Cor castanho-avermelhado – Macho: cobre todo dorso – Fêmea: somente 1/3 do dorso • Extremidade posterior do macho – Apêndice caudal • Palpos – Curtos, espessos e angulosos • Peritremas / Estigmas – Arredondados ou Ovais Hospedeiros – bovinos e outros mamíferos silvestres. Localização – tegumento Ciclo evolutivo – Único hospedeiro • Realiza todas as mudas (21d) – Machos • Fixos sobre as fêmeas – Teleóginas (Fertilizadas e ingurgitadas) Desprendem-se hospedeiro para Oviposição (VIDA LIVRE) Depois de 2 a 7 dias, deslocando-se para trás iniciam a postura – 3000 a 4000 ovos » Aglutinados – Período de postura • 15 a 21 dias – Fêmea morre (quenógina) – Período de incubação 7 dias • Temperatura: 25-30⁰C • Umidade relativa do ar: 80% – Larvas (Hexápodes) recém eclodidas • Neo-larvas – Não tem poder infestante – Após 4-7 dias sobem pelas hastes dos capins • Larvas infestantes – Aguardam a passagem do hospedeiro. (VIDA PARASITÁRIA NOVAMENTE) Ovo Larva infestante Larva Metalarva Ninfa Metaninfa Neandro/ Neógina Gonandro/ Partenógina Fêmea teleógina. Importância econômica: Perdas diretas e indiretas, irritação da pele, anemia, perda de peso, desvalorização do couro , diminuição da produção, transmissão de doenças , custo p/ controle e eliminação. Quadro clínico e patogenia: • Animais parasitados – Inquietos não se alimentam devidamente = Emagrecimento e Baixa produção de carne e leite. • Anemia – perda de sangue( Fêmea absorve 0,5 a 2 mL/dia) • Bovino – Milhares de carrapatos = Perdas diárias elevadas. Diagnóstico: • Clínico: – Sinais – Presença de carrapatos • Laboratorial – Hemograma / Coleta dos carrapatos • Identificação Importância veterinária: • Parasitam vertebrados – Mamíferos • Transmissão – Vírus / Riquétsias / Bactérias / Protozoários Responsáveis por graves doenças • Hospedeiro de Doenças – Babesia bovis e Babesia bigemina • Babesiose bovina – Anaplasma marginale Anaplasmose bovina. Controle: Uso de carrapaticidas Raças resistentes Vacinas experimentais Banhos de imersão ou mergulho Pulverização ou aspersão (mecânica ou manual) / Aplicação dorsal (Tópico: Pour on) / Injetável Amblyomma cajannense (carrapato estrela) Hospedeiros favoritos na fase adulta são: equinos, bovinos e podendo parasitar também outros animais domésticos e também os silvestres (capivaras). Esta espécie pode atacar o ser humano nas estações secas e frias e em qualquer estágio de seu ciclo de vida. Ciclo: Exige três hospedeiros para completar seu ciclo de vida: 1) Larva faz o repasto no 1º hospedeiro, período que dura aproximadamente 5-7 dias e após vai para o solo novamente. 2) Após 25 dias, sofre ecdise e se transforma em Ninfa. 3) Dentro de um período que pode variar em até um ano, a ninfa procura um novo hospedeiro permanecendo neste por um período de 5 a 7 dias fazendo o repasto e após este período volta ao solo. 4) Dentro de 25 dias sofre nova ecdise gerando formas adultas jovens (fêmeas ou machos) 5) Dentro de 7 dias essas formas adultas jovens estarão aptas para iniciar o 3º estágio parasitário, podendo permanecer sem alimento durante um período de até 12 meses, até encontrarem um novo hospedeiro, onde sobem, copulam e a teleógina ingurgitada desce do animal para ovipostura, reiniciando o ciclo. Importância Veterinária e Saúde Pública • Vetor de doenças: Babesiose Equina, Theileria equi e Babesia caballi • Febre Maculosa: Rickettisia rickettsii Rhipicephalus sanguineus Hospedeiros - Caninos, Felinos e carnívoros silvestres Localização – Orelhas, face e membros anteriores As fêmeas ovipõem aproximadamente até 3000 ovos Morfologia Essa espécie é vulgarmente denominada de Carrapato vermelho do cão O escudo dorsal é de coloração castanha com margens esbranquiçadas Estigma respiratório em forma de vírgula no macho e pouco acentuado na fêmea Festões presentes Quadro Clínico e Patogenia É comum em cães Essa espécie causa irritação (DAPE) Espoliação sanguínea Anemia Transmissão de Doenças Importância Veterinária O Rhipicephalus sanguineus é transmissor de: • Babesiose canina: Babesia canis • Erliquiose canina: Ehrlichia canis • Anaplasmose canina: Anaplasma platys. Profilaxia Proceder a inspeção frequente nos animais para comprovar a presença de carrapatos na pele ou pelos Banhar o animal com carrapaticida adequado Administração oral ou aplicação de produtos carrapaticidas no animal Pulverizar o ambiente Observar a frequência da aplicação Controle Químico: - Existem no mercado produtos veterinários de diferentes grupos químicos; - As medidas de controle dependem da espécie de carrapato e da região onde se encontram; - É importante a descontaminação dos animais e do ambiente regularmente, para que haja eliminação das várias fases de vida do carrapato. Cães: Bravecto, simparic. Bovinos e equinos: Ivermectina.
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